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Apostila-Fundamentos-da-Língua-Inglesa

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DA LÍNGUA INGLESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS – SP 
 
SUMÁRIO 
1 A APRENDIZAGEM DA GRAMÁTICA NO CONTEXTO ...................................... 1 
1.1 Porque devemos ensinar gramática no contexto ........................................... 4 
1.2 Como ensinar gramática no contexto ............................................................. 7 
2 ESTRUTURAS E ASPECTOS BÁSICOS DA LÍNGUA INGLESA ...................... 12 
3 OS PRONOMES – THE PRONOUNS ............................................................... 22 
3.1 Pronomes Pessoais (Personal Pronouns).................................................... 22 
3.2 Possessive pronouns ................................................................................... 24 
3.3 Pronomes Reflexivos (The Reflexive Pronouns) .......................................... 25 
3.4 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative 
Adjectives) .............................................................................................................. 29 
3.5 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative 
Adjectives) .............................................................................................................. 32 
3.6 Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns and Adjectives) ........................ 34 
3.7 Pronomes Relativos (Relative Pronouns) .................................................... 39 
3.8 Os Interrogativos (Pronomes e Advérbios) Question Words (Pronouns and 
Adverbs) ................................................................................................................. 42 
3.9 Elementos para evitar a repetição - One/Ones ............................................ 44 
4 ARTICLES .......................................................................................................... 49 
4.1 O que são artigos? ....................................................................................... 49 
5 ARTIGOS INDEFINIDOS DO INGLÊS: COMO E QUANDO UTILIZAR ............. 53 
5.1 Para quê complicar se podemos simplificar? ............................................... 54 
5.2 Uso do artigo indefinido antes de adjetivo em inglês ................................... 55 
6 VERB TENSES ................................................................................................... 55 
6.1 Os verbos fundamentais .............................................................................. 55 
7 FORMAS DE SUBSTANTIVO E ADJETIVO ...................................................... 61 
7.1 Adjectives: Forms ......................................................................................... 62 
 
7.2 Identificando adjetivos .................................................................................. 63 
8 PREPOSIÇÃO (Prepositions) ............................................................................. 67 
8.1 Significados das preposições ....................................................................... 67 
8.2 Regras e exemplos ...................................................................................... 67 
8.3 Preposições de lugar ................................................................................... 73 
9 SEMÂNTICA ....................................................................................................... 80 
9.1 O que a semântica estuda? ......................................................................... 81 
9.2 Semântica no campo da linguística .............................................................. 86 
10 FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM INSTRUMENTAL .................................. 86 
11 A LEITURA ...................................................................................................... 89 
12 OS NÍVEIS DE LEITURA ................................................................................ 90 
13 TÉCNICAS DE ENSINO DE ESCRITA, LEITURA E CONVERSAÇÃO: 
APRENDENDO MANEIRAS DE ENSINAR ............................................................... 91 
13.1 Tornando o aprendizado de inglês divertido ................................................ 94 
13.2 Dicas ............................................................................................................ 96 
14 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 97 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1 A APRENDIZAGEM DA GRAMÁTICA NO CONTEXTO 1 
A instrução de gramática não deve ser ignorada. Sobre o ensino da gramática, 
Krahnke (1985, p.598) sugere que “muito o esforço gasto argumentando contra o 
ensino da gramática pode ser melhor gasto em convencer os verdadeiros crentes na 
gramática instrução de que a gramática tem um papel recém-definido, mas útil, de 
desempenhar no ensino de línguas e de mostrar-lhes” (TERRELL, 1991, p. 54). 
Para uma melhor melhoria da linguagem, a gramática desempenha um papel 
crucial. Para ser um usuário de linguagem eficaz, os alunos devem estudar gramática 
porque as habilidades gramaticais ajudarão os alunos a organizar palavras e 
mensagens e torná-las significativas. Saber mais sobre gramática permitirá que os 
alunos construam frases melhores em apresentações de fala e escrita. Um bom 
conhecimento de gramática ajuda os alunos a fazer sentenças claro o suficiente para 
entender. O uso inadequado da gramática não transmitirá mensagens 
significativas. Tabbert enfatiza a importância da gramática simplesmente como: “É 
frequentemente apontado que os estudantes confundem mentira e leigos, não 
escolhem quem e quem corretamente, digamos inferir em vez de implicar, assuntos e 
verbos incompatíveis, misturar a referência de pronome, usar o dobro negativos, etc., 
e que esses erros evidenciam sua necessidade de estudar gramática ”(TABBERT, 
1984, p. 39). 
Para estabelecer uma comunicação eficaz, os alunos precisam de habilidades 
gramaticais; portanto, sem gramática, a fala fica sem significado. Gramática é um 
aspecto essencial para se comunicar de forma eficaz. Além disso, a gramática 
simplesmente está criando performances organizadas de leitura e escrita. John 
Warriner, apoiando esta ideia (TABBERTM 1984, p. 8) escreve: " A principal utilidade 
da gramática é que ela fornece uma forma conveniente e, de fato, como o inglês é 
ensinado hoje em dia, é quase indispensável o conjunto de termos para usar e falar 
sobre Linguagem” (TABBERT, 1984, p. 40). " 
A gramática dará aos alunos a competência de combinar palavras para formar 
frases. Para criar totalmente frases desenvolvidas, o conhecimento gramatical é 
indispensável. Com pouca compreensão de como a linguagem funciona, os alunos 
não podem desenvolver suas habilidades de linguagem. “Assim como há motoristas 
 
1 Extraído na integra: < http://www.academypublication.com/issues/past/tpls/vol03/01/18.pdf> 
 
2 
 
cuidadosos e eficazes que não sabem o que faz um carro correr, então há aqueles 
que, através da prática e da observação hábil, tornaram-se escritores satisfatórios, até 
mesmo eficazes, muito pouca compreensão da mecânica da linguagem. Mas segue-
se que quanto mais você sabe sobre a forma e função das partes que compõem a 
unidade maior, a sentença, o melhor equipado você é para reconhecer e para construir 
frases bem formadas” (EMERY et al, 1978, p. 1). 
 A instrução de gramática ocupa um lugar importante na aprendizagem de 
línguas estrangeiras. É necessário notar que as habilidades gramaticais farão uma 
grande contribuição para a competência linguística. ―O estudo da estrutura e história 
da linguagem, incluindo a gramática inglesa é um ativo valioso para uma educação 
liberal e uma parte importante do programa de inglês. Deveria, no entanto, ser 
ensinado por si só, não como um substituto para composição, e não com a pretensão 
de que é ensinado apenas para melhorara escrita” (NCTE - Commission on 
Composition, 1974, no. 12). 
Ensinar a gramática é mostrar como a linguagem funciona. O ensino preciso 
da gramática orienta os alunos a usar a linguagem corretamente. Azar destaca a 
importância de ensinar gramática como: “Um aspecto importante da gramática ensino 
é que ajuda os alunos a descobrir a natureza da linguagem, ou seja, que a linguagem 
consiste em padrões previsíveis que faça o que dizemos, leia, ouça e escreva 
inteligível. Sem gramática, teríamos apenas palavras ou sons individuais, imagens e 
expressões corporais para comunicar significado. A gramática é a tecelagem que cria 
o tecido” (AZAR, 2007). 
Para estabelecer sentenças precisas, o conhecimento gramatical é essencial. 
Em outra ideia sobre por que ensinar gramática é Ellis escreve: “O ensino de 
gramática envolve qualquer técnica instrucional que chama a atenção dos aprendizes 
para forma gramatical específica de tal forma que os ajude a entendê-la de forma 
metafórica e / ou processá-la na compreensão e / ou produção para que possam 
internalizá-la ” (ELLIS, 2006, p. 84). 
A aquisição da linguagem sem gramática será confusa. Os alunos não 
conseguirão usar a linguagem corretamente sem habilidades gramaticais. ― As 
pessoas agora concordam que a gramática é importante demais para ser ignorada, e 
que sem um bom conhecimento de gramática, o desenvolvimento da linguagem dos 
alunos será severamente restringido” (RICHARDS; RENANDYA, 2002, p. 145). 
 
3 
 
Richards e Renandya apontam duas boas razões para ensinar gramática 
(2002, p.152): 
a) Compreensibilidade: Saber como construir e usar certas estruturas torna 
possível comunicar tipos comuns de significado com sucesso. Sem essas 
estruturas, é difícil fazer frases compreensíveis. Devemos, portanto, tentar 
identificar essas estruturas e ensiná-las bem. 
b) Aceitabilidade: em alguns contextos sociais, sérios desvios das normas dos 
falantes nativos podem dificultar a integração e excite preconceito - uma 
pessoa que fala "mal" não pode ser levada a sério, ou pode ser considerada 
ignorante ou estúpida. 
Os estudantes podem, portanto, querer ou precisar de um nível mais alto de 
correção gramatical do que o necessário para compreensibilidade. 
A gramática de ensino ajudará os alunos a entender a natureza da linguagem. 
Azar anota os benefícios da gramática ensino como: “Um dos principais benefícios do 
GBT (ensino baseado em gramática) é que ele ajuda os alunos a compreensão de 
conceitos gramaticais: conceitos como subordinação e coordenação; conceitos de 
expressar tempo relações através do uso de formas verbais; conceitos de 
substantivos e adjetivos, assuntos e verbos, cláusulas e frases. 
Os alunos podem entender conceitos de gramática com terminologia 
simplificada, com um mínimo de metalinguagem e análise gramatical, e mesmo sem 
definição de termos-chave como substantivo ou verbo” (AZAR, 2007). 
Com um bom conhecimento da gramática, a relação entre os conceitos 
gramaticais fica clara. Estar ciente desse relacionamento facilita a compreensão da 
linguagem. 
As habilidades gramaticais permitirão que os aprendizes estejam cientes de 
partes de uma linguagem, como verbos e substantivos. Os alunos vão entender e usar 
melhor os conceitos gramaticais se estudarem gramática. Mulroy afirma a importância 
da gramática ensino como: ― Sentencias sempre têm e sempre consistirão em 
cláusulas com sujeitos e predicados e de palavras que cair em classes razoavelmente 
bem descritas como verbos, substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, 
preposições, conjunções e interjeições. Indivíduos que entendem esses conceitos têm 
uma vantagem distinta sobre os outros onde o uso de a linguagem está envolto - e 
isso significa em todos os lugares” (2003, p.118). 
 
4 
 
A instrução gramatical fornece aos alunos uma melhoria melhor. O 
conhecimento gramatical aumentará os alunos compreensão da linguagem. Azar, a 
partir de suas experiências, escreve que “observei que os alunos da minha aula de 
redação quem tinha experimentado a instrução gramatical tinha uma vantagem sobre 
aqueles estudantes que não tinham. Alunos com um bom Aterramento na gramática 
necessária apenas para ser lembrado de que, por exemplo, eles estavam tentando 
dizer "eu estava realmente entediado" não "eu era realmente entediante. "Aqueles 
sem essa base na gramática precisavam de muito mais tempo de ensino para 
entender, apenas como um exemplo, a diferença entre adjetivos –ing e –ed (Azar, 
2007) 
1.1 Porque devemos ensinar gramática no contexto 
“Através das várias linguagens e subsistemas da gramática, talvez a 
abordagem tradicional mais amplamente praticada A instrução gramatical tem sido 
retratada como os três Ps presentes, praticam, produzem” (LARSEN-FEEMAN, 2009, 
p. 523). 
Long e Doughty, criticando o modelo dos três Ps, afirmam que a abordagem 
tradicional tem algumas desvantagens. – Uma das críticas mais incisivas dessa 
abordagem são que os alunos não aplicam seus conhecimentos de gramática quando 
estão comunicando. Os alunos conhecem a gramática - pelo menos, eles conhecem 
as regras explicitamente - mas eles não conseguem aplicá-las comunicação. Este 
problema foi discutido por outros como o problema da “não-interface”, em que não há 
aparente conexão entre o conhecimento explícito das regras e o controle implícito do 
sistema, e o “problema de aprendizado” a partir da observação de que a gramática 
não é aprendida de maneira linear e atomística ”(LONG; DOUGHTY, 2009, p.523). 
Nesta abordagem, os alunos são incapazes de usar as regras gramaticais na 
fala. Eles não entendem como a gramática regras funcionam em uma frase. Aprender 
gramática no contexto permitirá que os alunos vejam como as regras podem ser 
usadas em frases. 
Idioma é sensível ao contexto. Isto significa que, na ausência de contexto, é 
muito difícil recuperar a intenção significado de uma única palavra ou frase” 
(THORNBYURY, 1999, p.69). 
 
5 
 
A principal tarefa do professor ao ensinar gramática é mostrar aos alunos o que 
a linguagem significa e como ela é usada; e também mostrar a eles qual é a forma 
gramatical da nova língua e como ela é dita e escrita" (HARMER, 1991, p. 56). 
Ensinar a gramática no contexto dará aos alunos uma oportunidade de 
entender como a linguagem funciona e isso melhorará suas habilidades de 
comunicação. "Os alunos precisam ter uma ideia de como a nova língua é usada pelos 
falantes nativos e a melhor maneira de fazer isso é apresentar a linguagem no 
contexto" (HARMER, 1991, p.57). 
Precisão na aquisição de linguagem desempenha um papel importante para 
entender o desempenho de fala e escrita. “Contexto fornece uma compreensão mais 
precisa de como usar a gramática e fornece precisão na linguagem estudada tanto 
em termos orais quanto habilidades escritas” (WAJNRYB, 1990, p. 6). 
A apresentação da gramática em sentenças isoladas não permitirá que os 
alunos vejam como as estruturas gramaticais funcionam em sentenças. “Ao lidar com 
unidades de informação relacionadas, em vez de bits isolados, torna-se possível um 
processamento mais eficiente” (McLAUGHLIN; ROSSMAN; MCLEOD, 1983, p.138). 
A instrução baseada em contexto sempre foi útil para os alunos. “Os alunos 
precisam aprender a linguagem em contextos lógicos, seja por meio de contribuições 
autênticas da duração do discurso ou por meio de materiais de aprendizado de 
idiomas que estimulem a entrada autêntica usando sentenças que seguem 
sequências lógicas” (HADLEY, 2003, p.152). 
Brown explica as vantagens do ensino baseado em contexto como: 
Uma única sentença raramente pode ser totalmente analisada sem considerar 
seu contexto. Nós usamos a linguagem em trechos de discurso. Encadernamos 
muitas frases em unidades coesivas, de modo que as sentenças tenham inter-
relações ... 
Tanto a produção quanto a compreensão da linguagem são um fator em nossa 
capacidade de perceber e processartrechos de discurso, para formular 
representações de significados não apenas de uma única sentença, mas de referentes 
em ambas as sentenças e frases seguintes” (BROWN, 1980, p. 189). 
Em outra crítica ao ensino de gramática através de sentenças isoladas, Nunan 
escreve que “em livros didáticos, a gramática é muitas vezes apresentada fora de 
contexto. Os alunos recebem sentenças isoladas, que devem internalizar através de 
 
6 
 
exercícios, envolvendo repetição, manipulação e transformação gramatical. Estes 
exercícios são projetados para proporcionar aos alunos um domínio formal e 
declarativo, mas a menos que eles ofereçam oportunidades para os alunos 
explorarem estruturas gramaticais no contexto, eles fazem a tarefa de desenvolver 
habilidades procedimentais, sendo capazes de usar a linguagem para comunicação - 
mais difícil do que precisa ser, porque é negado aos alunos a oportunidade de ver a 
sistemática relações que existem entre forma, significado e uso”(NUNAN, 1998, 
p.102). 
Na instrução de gramática, o objetivo não é ensinar regras gramaticais, mas 
ensine como aplicá-las em habilidades linguísticas. 
O que muitos podem não perceber é que, com a ausência de estágio 
transformacional, estamos treinando alunos de ELL para se tornarem gramáticos que 
podem se destacar em diagramar e analisar a linguagem, mas não aplicar esse 
conhecimento ao uso comunicativo” (FRODESEN, 2001; LEKI,1992). 
“Os alunos precisam de orientação para traduzir e transferir o conhecimento 
tradicional da gramática para o uso funcional” (HILLOCKS, 1986). A menos que os 
alunos saibam como aplicar conceitos gramaticais em habilidades de linguagem, o 
conhecimento da gramática não será útil. 
“Aprendemos que a gramática não deve ser ensinada isoladamente do 
conteúdo. Mas então, nem deve ser conteúdo ensinado sem levar em conta a língua 
envolvida. Uma integração cuidadosamente planejada de linguagem e conteúdo, no 
entanto, mantém promessa considerável” (SWAIN; LAPKIN, 1989, p. 153). 
Weaver salienta que o ensino de gramática em isolamento não será útil para 
os alunos e concluiu que (2001, p.18) “ensinar a gramática tradicional isoladamente 
não é um ato muito prático”. 
Thornbury acrescenta que “se os alunos conseguirem entender a gramática, 
precisarão ser expostos a ela contextos de uso e, no mínimo, isso significa em textos” 
(THORNBURY, 1999, p.72). 
“Ensinar a gramática no contexto fornece uma estrutura significativa que se 
conecta à realidade no idioma alvo” (ANDERSON, 2005). 
Nunan enfatizando a vantagem de ensinar gramática no contexto escreve: 
“Uma abordagem através da qual os alunos podem aprender como formar estruturas 
corretamente e também como usá-las para comunicar o significado. Se os alunos são 
 
7 
 
Não é dada oportunidade para explorar a gramática no contexto, será difícil para eles 
ver como e por que formas alternativas existem para expressar diferentes significados 
comunicativos” (NUNA, 1998, p.103). 
 Muitos pesquisadores enfatizam o fato de que os alunos precisam 
experimentar convenções gramaticais em vários contextos para controlá-los e usá-los 
corretamente” (ANDERSON, 2005). 
O ensino baseado no contexto ajudará os alunos a entender como as estruturas 
gramaticais funcionam no contexto que dará lhes uma oportunidade de desenvolver 
sua compreensão das regras gramaticais. 
Byrd (1998) afirma que quando a gramática é estudada como surgindo do 
contexto, então uma variedade de formas emerge como essenciais para a expressão 
de significados particulares em contextos discursivos particulares. 
Não é só que tipos diferentes de verbos estão relacionados entre si, mas que, 
em determinados tipos de discurso, a ideia de relacionamento deve ser expandida 
para incluir o vínculo entre verbos, substantivos, advérbios, ordem textual e até 
vocabulário específico” (BYRD, 2005, p. 546). 
1.2 Como ensinar gramática no contexto 
“Em uma comunicação genuína além da sala de aula, a gramática e o contexto 
são frequentemente tão intimamente relacionados que escolhas gramaticais 
apropriadas só podem ser feitas com referência ao contexto e propósito da 
comunicação” (NUNAN, 1998, p.102). 
“Algumas vantagens desse método são que os alunos são expostos à língua-
alvo em um ambiente autêntico ou não-autêntico, eles veem ou ouvem a língua-alvo 
antes de ter que se concentrar nela” (RIDDELL, 2003, p.46). 
Usar diálogos é uma maneira eficaz de ensinar gramática. “O uso de diálogos 
no ensino de gramática é útil porque o uso de diálogos geralmente corresponde às 
expectativas dos alunos de como a linguagem é usada no mundo real: as pessoas 
usam a linguagem principalmente para conversar umas com as outras” 
(THORNBURY, 1999, p.76). 
 
 
 
8 
 
Primeira amostra de aula 
Na primeira amostra de aula, Scott Thornbury usa um diálogo roteirizado para 
ensinar o presente simples para iniciantes: Na lição, o professor escolheu o seguinte 
diálogo gravado de um livro didático para usar como veículo para introduzir o presente 
simples com advérbios de frequência, sempre) para um grupo de iniciantes (1999, 
p.73). 
Joe: What do you do on weekends? 
David: well, that depends. During the school year, I usually have to study on 
Saturdays. 
J: And how about on Sundays? 
D: Well, we always have lunch together, you know, the whole family. Then after 
lunch, I sometimes go to the park and meet my friends. 
J: Oh? What do you do there? 
D: We play soccer, take a walk, or just talk. After that, I go out. I usually go to 
the movies. 
J: How often do you go out of the city? 
D: About once a month. My uncle has a small farm in the mountains, so I 
sometimes drive up there. 
J: That sounds nice. Do you go alone? 
D: No, my mom, my two sisters and some of our friends usually go too. 
J: But why do you go? 
D: A lot of things: green trees, clean air, and no people. 
J: Oh, just like LA! 
D: Ha! That‘s a good joke. 
(adapted from How to Teach Grammar, Scott Thornbury) 
 
Thornbury explica os passos como: 
 No primeiro passo, a professora diz à turma que vai fazer uma conversa 
entre dois amigos. Ela pede que os alunos fechem seus livros, escutem 
a primeira parte da conversa e respondam a esta pergunta: Do que estão 
falando? (What are they talking about): last weekend, next weekend, or 
every weekend? 
 
9 
 
 No segundo passo, uma vez que ela estabeleceu que a conversa é sobre 
todo fim de semana, ela pede aos alunos que ouçam toda a conversa e 
coloquem essas palavras na ordem em que as ouvem: movies, drive, 
soccer, go out, study, lunch, park, walk. (filmes, dirigir, futebol, sair, 
estudar, almoçar estacione, ande). 
 Na terceira etapa, ela pergunta aos alunos se eles podem dizer-lhe quais 
das atividades da lista David faz aos sábados, aos domingos e uma vez 
por mês. 
 No quarto passo, o professor pede aos alunos que escutem a seguinte 
palavra e os combinem com as palavras da lista no quadro: usually, 
always, sometimes. (geralmente, sempre, às vezes). 
Por exemplo: 
usually study 
always have lunch 
sometimes go to the park 
 No quinto passo, a professora pede que os alunos concentrem sua 
atenção em duas ou três frases e digam exatamente o que o palestrante 
diz. 
Por exemplo: 
We always have lunch together 
I sometimes go to the park. 
 No sexto passo, o professor chama a atenção dos alunos para a forma 
da estrutura, sublinhando os verbos e explicando que o presente simples 
é usado para atividades rotineiras. 
 Na sétima etapa, ela pede aos alunos que escrevam mais duas ou três 
frases sobre David, usando o padrão de frase acima, ou seja, assunto + 
advérbio + verbo + ... 
 Na oitava etapa, os alunos ouvem a conversa novamente e verificam 
suas respostas para o Passo 7, e na etapa final ela convida os alunos a 
 
10 
 
escrever quatro ou cinco frases originais sobre si mesmos usando o 
padrão que ela destacou no passo 6 (THORNBURY, 1999,p. 73-74). 
 
O que é importante neste exercício é escolher um texto com uma alta 
frequência de instâncias do item de gramática segmentado. Isso ajudará os alunos a 
perceber o novo item e poderá levá-los a elaborar as regras por indução” 
(THORNBURY, 1999, p. 75). 
Por meio de conversas, a gramática pode ser instruída facilmente e facilitará a 
aprendizagem das regras pelo aprendiz. Ensinamento comunicativo e ensino de 
gramática não são mutuamente exclusivos. Elas se encaixam de mãos dadas” (AZAR, 
2006, p.3). 
 
Segunda amostra de aula 
Na segunda aula de amostra, David Riddell ensina dois tempos ingleses em 
um contexto: 
Bertrand is French and he lives and works in the north of France. His English is 
very good because he studies it at school and uses it in his job. A few months ago, he 
went to San Francisco for the first time to visit some friends he met in France a few 
years ago. He stayed for a week and in that time Bertrand and his friends had a very 
busy time – they visited Fisherman‘s Wharf, rode the cable cars, saw the sea lions by 
Pier 39, ate in a different restaurant every day, walked up the steep hills, and did lots 
of shopping in the fantastic department stores. And, of course, they took lots of 
photographs. At dinner one evening Bertrand and his friends- Marie, Myrianne and 
Norbert- were having dinner when the fire alarm sounded, but the waiters didn‘t seem 
to be worried, they just carried on working. Everyone around them carried on eating. 
They thought it was so weird, everyone carrying on with their meals even though the 
fire alarm was sounding. Bertrand and his friends decided to get out quickly, but just 
as they went out of the door they saw a sign by the entrance warning customers that 
there was going to be a fire alarm test that evening and they should ignore it. Bertrand 
and his friends quietly sat back down again to continue their meal feeling a bit 
embarrassed (adapted from Teaching English as a Foreign Language, David Riddell). 
 
 
 
11 
 
Riddell explica os passos como: 
 
 No primeiro passo, o professor pergunta à classe se alguém já esteve / 
gostaria de ir a São Francisco. Se alguém tiver, eles podem dizer aos 
outros sobre isso. Se ninguém tem, então eles podem dizer o que eles 
imaginam como São Francisco. Alternativamente, o professor mostra 
fotos de São Francisco para que a turma fale sobre isso. 
 Na segunda etapa, os professores dizem aos alunos que eles vão ler 
sobre Bertrand que visitou São Francisco. 
Eles leem o texto e respondem as perguntas: 
Why did Bertrand visit San Francisco? 
How many people was he with? 
Why did they stop eating? 
Did they finish their meal later? 
 Na terceira etapa, o professor destaca a sentença do texto They were 
having dinner when the alarm sounded. 
 Na quarta etapa, o professor pede aos alunos que encontrem outros 
exemplos do passado progressivo e do passado simples no texto, que 
os sublinhem e discutam o uso desses tempos em pares ou em 
pequenos grupos. 
 Na quinta etapa, o professor faz os seguintes pontos. Neste exemplo do 
texto, estamos usando duas formas verbais - o passado progressivo 
(contínuo) e o passado simples. 
O progressivo é ter e o simples é soado. Na sentença, eles começaram 
a jantar antes do alarme de incêndio soar, e podem ou não ter 
continuado depois. Assim, o simples interrompe o progressivo. 
 No sexto passo, o professor pede aos alunos que escrevam frases 
usando esses dois tempos (2003, p.43-44). 
 
12 
 
Por meio do contexto, os alunos verão melhor o uso de padrões gramaticais, e 
o contexto os ajudará a entender como usar formas e estruturas gramaticais. No 
contexto a seguir, dois tempos ingleses são apresentados. 
 
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(Adapted from Teaching English as a Foreign Language, David Riddell) 
 
Usando este texto, present perfect and perfect progressive tenses. O professor 
destaca as frases perfeitas no texto e seguindo os passos dados acima, esses dois 
tempos podem ser apresentados aos alunos de inglês. Uma vantagem de aprender 
gramática no contexto, os alunos verão como as estruturas funcionam em sentenças 
e como as sentenças são relacionadas umas às outras. Este texto ajudará os alunos 
a identificar as diferenças entre esses dois tempos e os alunos terão idéias sobre o 
significado desses termos e como eles são usados. 
 
2 ESTRUTURAS E ASPECTOS BÁSICOS DA LÍNGUA INGLESA 
A estrutura da língua 
Em nossa língua materna, nós adquirimos uma estrutura gramatical na medida 
em que crescemos e aprendemos a nos comunicar. Assim, o processo de aquisição 
da linguagem materna implica, necessariamente, no processo de aquisição da 
 
13 
 
estrutura básica de nosso idioma. Ou seja, falantes nativos de língua portuguesa 
nunca fazem enunciados do tipo: 
É bonita de casa Alice a. 
Sabemos que a ordem natural dos enunciados em nosso idioma é: 
Sujeito – verbo – objeto 
Muito embora a língua portuguesa nos ofereça uma inúmera variedade de 
posicionar o sujeito, o predicado, por contar com preposições e conjunções que 
garantem a função gramatical dos elementos do enunciado, há uma ordem lógica que 
é implícita à língua e que o falante nativo jamais subverte, sob pena de tornar-se 
incompreensível. 
Muito bem, na língua inglesa não há formas diferentes para sujeitos e objetos, 
necessariamente, mas esses elementos são determinados por sua posição no 
enunciado, o que torna a ordem dos elementos nos enunciados muito mais recorrente 
que em português. 
Como regra geral, em inglês, temos também a seguinte ordem: 
Sujeito – verbo(s) – objeto 
 
Assim, podemos ver enunciados simples tais como os expressos no exemplo: 
 
 
 
É bem fácil identificar sujeito, verbo e objeto no enunciado acima, não é 
mesmo? Mas também existem enunciados mais complexos que podem dificultar um 
pouco a nossa compreensão. 
Observe o exemplo 2: 
 
 
 
14 
 
Para o anunciado do exemplo 2, podemos elaborar o seguinte quadro: 
 
 
 
O que complica a compreensão desse enunciado? O fato de ele conter objeto 
direto, objeto indireto e ainda complementos adverbiais de lugar e de tempo. Esse tipo 
de enunciado também não é muito fácil de analisar em português, não é mesmo? Mas 
os seus conhecimentos gramaticais de sua língua materna podem ser bem úteis na 
leitura de textos em língua estrangeira, pois podem ajudá-lo a compreender as 
relações que as palavras estabelecem entre si nos enunciados. Perceba que o nome 
de algumas funções gramaticais é muito parecida com a nomenclatura da língua 
portuguesa. 
O estudo da ordem das palavras é importante, porque há muitas formas 
diferentes de organizar as palavras em uma sentença. No entanto, há sempre uma 
correspondência, de língua para língua, na organização desses arranjos. Algumas 
línguas têm uma organização mais restrita, outras permitem uma maior elasticidade 
nessa ordem, mas a maioria das línguas ocidentais usa uma ordem que implica na 
relação entre os verbos e seus acompanhantes: sujeito e objeto. Inglês A08 Assim, 
há, teoricamente, seis possibilidades básicas de organização das palavras no 
enunciado: 
 
 
 
15 
 
A maioria das linguagens humanas segue as ordens SVO ou SOV, muito 
poucas utilizama ordem VSO. Os demais arranjos são muito raros. O mais difícil para 
quem está estudando uma língua estrangeira, é conseguir identificar os elementos do 
enunciado, o verbo, o sujeito e o objeto. Assim, treinar essa identificação pode 
contribuir muito com a compreensão dos textos. Quando superamos o problema da 
identificação dos elementos do enunciado, começamos a observar que diferentes 
ordens de enunciados podem surgir a partir de diferentes contextos. Por exemplo, no 
Francês, a ordem SVO é muito comum quando os sujeitos são substantivos, mas 
quando eles passam a ser pronomes a ordem mais comum é a SOV. Em Alemão é 
comum a presença do verbo no meio de orações principais, mas no final de orações 
subordinadas. Assim, cada língua varia na ordem mais comum das relações entre as 
palavras de um contexto ou outro. Então, observe os enunciados apresentados no 
exemplo a seguir. 
 
 
 
A ordem é a mesma daquelas que você já identificou nos enunciados expostos 
em exemplos anteriores, não é mesmo? O sujeito é seguido pelo verbo que é seguido 
pelo objeto. Mas, em inglês, não podemos modificar essa ordem sob pena de 
perdermos o sentido da oração. Observe os enunciados do exemplo 4: 
 
 
 
 
16 
 
A ordem alterada no primeiro enunciado do exemplo 4 muda completamente a 
função gramatical dos dois elementos, já não é mais “John” o sujeito, ele agora é o 
objeto do verbo, portanto, ele não mais vê, e sim, é visto pelo cachorro. Esse tipo de 
alteração de sentido também ocorre e é comum em língua portuguesa. Mas observe 
o segundo enunciado. A ordem alterada transforma-o em um enunciado esdrúxulo, ou 
seja, incorreto do ponto de vista semântico, uma revista não lê e o “Sr. Monk” não tem 
ligação com o restante do enunciado. 
Por esses exemplos podemos concluir que a ordem das palavras na oração, 
em língua inglesa, é rígida, porque nos indica se uma determinada palavra exerce a 
função de sujeito ou de objeto. Mas também podemos utilizar o conhecimento sobre 
a ordem das palavras para reconhecer se um enunciado é uma declaração ou se uma 
questão. Observe o exemplo a seguir: 
 
 
 
Você percebe a diferença? No primeiro enunciado, uma oração declarativa, vê-
se a ordem normal da língua, ou seja, S + V + O. No segundo enunciado, o verbo 
passou a figurar antes do sujeito, o que indica que já não estamos diante de uma 
declaração, mas diante de uma interrogação. O ponto de interrogação ao final da 
oração funciona apenas como uma ênfase. 
 
Diferentes tipos de oração 
Em qualquer idioma você sabe que uma sentença é um grupo de palavras 
expressando um sentido completo. Essas sentenças podem ser nominais ou verbais. 
Nesse caso, elas apresentam um sujeito, um verbo e um predicado, que pode ser 
nominal, quando há um verbo de ligação cujo predicado apenas caracteriza o sujeito. 
Ou pode ser um predicado verbal, quando o predicado é formado a partir de um verbo 
 
17 
 
transitivo (que pede complemento) ou intransitivo (que não pede complemento). Os 
verbos se caracterizam por indicar uma ação ou um estado. 
 
 
 
O verbo da oração apresentada no exemplo 6 é intransitivo, não necessita de 
complemento. O sujeito, determinado pelo artigo definido singular “the”, é “bell”. A 
oração é declarativa e o verbo está na terceira pessoa do singular do presente. Mas, 
no exemplo a seguir, quem é o sujeito, qual é o verbo? 
 
 
 
Na oração apresentada no exemplo 7, o sujeito também é apresentado por um 
substantivo acompanhado pelo artigo “The boy”. “Calm” é uma palavra cognata que 
caracteriza o sujeito, portanto, o verbo, que está na terceira pessoa do singular do 
presente é “is”, um verbo que apenas liga um caracterizador ao sujeito da oração. 
As duas orações, nos dois últimos exemplos dados, estão na ordem direta. As 
orações declarativas podem ser organizadas, como você já observou, na ordem 
Sujeito – Verbo – Objeto, a ordem direta e mais comum na maioria das línguas 
ocidentais. Mas você observou, nesta aula e na aula anterior, como a ordem das 
palavras pode modificar a intenção comunicativa dos enunciados. Agora, que tal você 
observar como se estruturam os diferentes tipos de enunciado? 
Há quatro tipos de sentenças: 
 Declarativas (declarative), 
 Imperativas (imperative), 
 Interrogativas (interrogative) 
 Exclamativas (exclamatory). 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sentenças declarativas, imperativas ou interrogativas podem ser tidas como 
exclamativas também se vierem acompanhadas por um ponto de exclamação. 
 
 
 
 
19 
 
Interrogações e Negativas 
Você também viu que há várias possibilidades de organização das sentenças. 
Mas vamos nos fixar, neste momento, à organização de interrogativas e negativas, 
que apresentam elementos caracterizadores bastante fáceis de serem observados. 
 
Orações interrogativas 
A forma mais comum de organização das orações interrogativas se faz através 
da organização das palavras na frase. As orações interrogativas podem ter o objetivo 
de pedir informação, de confirmar ou de negar uma determinada afirmação. Elas 
podem começar com wh questions ou podem ser formadas com o verbo auxiliar 
do/does/can/ would/should. Elas podem, também, depender da simples troca de 
posição do verbo na oração. Nesse caso, o verbo, que normalmente viria após o 
sujeito, passa a iniciar a oração, antecedendo o sujeito. Observe o exemplo: 
 
 
 
Existem quatro tipos de interrogativas: 
 Yes/no questions, 
 Alternative interrogatives, 
 Wh questions 
 Tag questions. 
 
Yes/no questions: São questões que são formuladas para receber apenas as 
repostas Yes ou No, por isso o nome. 
 
 
 
20 
 
Observe que a primeira sentença do exemplo 14 inicia com o uso do auxiliar 
do. A segunda, no entanto, foi feita apenas com a troca da posição do verbo. 
 
Alternative interrogatives: Esse tipo de questão permite mais de uma 
possibilidade de resposta, não só Yes ou No. 
 
 
 
Aqui você tem o uso de um auxiliar (should) na primeira sentença e na segunda 
o uso do auxiliar do. No entanto, ambas as questões possibilitam mais de uma 
resposta. A primeira oferece duas alternativas (telephone ou email) a segunda três 
alternativas (cake, bread ou cookies). 
 
Wh questions: Esse tipo de pergunta é sempre feito a partir de uma palavra 
que inicia com wh. São elas: 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Tag questions: São questões formuladas, geralmente, ao final de uma 
sentença declarativa e, em geral, pedem confirmação ou negação da informação que 
vem sendo apresentada. 
 
 
 
Observe um aspecto interessante das sentenças interrogativas. Existem as 
questões diretas e as indiretas. As diretas normalmente invertem a ordem normal do 
verbo, colocando-o antes do sujeito, como você já viu. As orações interrogativas 
indiretas normalmente não invertem a ordem normal da oração e também não utilizam 
o ponto de interrogação ao final da oração. 
 
 
 
Orações negativas 
A ordem das palavras em sentenças negativas é a mesma que nas sentenças 
afirmativas. Com uma única diferença, as negativas são geralmente acompanhadas 
por um verbo auxiliar e um advérbio de negação de acordo com a seguinte tabela: 
 
 
 
É muito comum, também, o uso contraído da negativa. Nesse caso, você 
sempre verá um apóstrofo (‘) substituindo as letras retiradas: 
 
22 
 
 
 
No exemplo 19, o termo won’t seria a forma contraída de will not. 
 
3 OS PRONOMES – THE PRONOUNS 2 
Pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um substantivo 
ou um outro pronome, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou 
mesmo situando-o no espaço e no tempo. 
Os pronomes nos ajudam a evitar repetições desnecessárias na fala e na 
escrita. São divididos em: 
3.1 Pronomes Pessoais (Personal Pronouns) 
Os Pronomes Pessoais referem-se a alguma pessoa, lugar ou objeto específico 
e são subdivididos em: 
 Pronomes Pessoais do Caso Reto (Sujeito)- Subject Pronouns 
 Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo (Objeto) - Object Pronouns. 
 
Caso Reto (Sujeito) 
Subject Pronoun 
Caso Oblíquo (Objeto) 
Object Pronoun 
I (eu) me (me, mim) 
you (tu, você) you (lhe, o, a, te, ti, a você) 
he (ele) him (lhe, o, a ele) 
she (ela) her (lhe, a, a ela) 
it (ele, ela [neutro]) it (lhe, o, a) 
we (nós) us (nos) 
you (vocês, vós) you (vos, lhes, a vocês) 
they (eles, elas) them (lhes, os, as) 
 
2 Extraído na íntegra: https://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/pronomes1.php 
 
23 
 
Os Pronomes Pessoais do Caso Reto desempenham papel de sujeito (subject) 
da oração: 
Rachel and I go to the park every day. 
 (Eu e Raquel vamos ao parque todos os dias.) 
 
She is Brazilian. 
(Ela é Brasileira.) 
 
Os Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo desempenham as seguintes funções: 
 
a) Objeto direto ou indireto: 
Alfred loves her. 
(Alfredo a ama.) 
 
b) Objeto de preposição: 
We talked to him last night. 
(Nós falamos com ele ontem à noite.) 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
 É indispensável que se saiba claramente a diferença 
entre sujeito e objeto. 
 
We saw him at the bookstore. (Nós o vimos na livraria) 
(s.) (o.) 
He saw us at the bookstore. (Ele nos viu na livraria.) 
(s.) (o.) 
 
I gave you a flower. (Eu lhe dei uma flor.) 
(s.) (o.) 
 
You sent me a letter. (Você me mandou uma carta.) 
(s.) (o.) 
 
24 
 
 You é Pronome Reto (sujeito/subject pronoun) e também Pronome 
Oblíquo (objeto/object pronoun). 
You are a beautiful woman. (Você é uma mulher bonita.) 
(s.) 
He gave some flowers to you. (Ele deu flores a você.) 
(o.) 
 
 Em Inglês não há omissão do sujeito como pode ocorrer em Português, 
salvo em raríssimas exceções e em linguagem muito informal. No caso 
de sujeito inexistente, oculto ou indeterminado, devemos 
empregar it, we ou they. 
 
It is easy to play basketball. (É fácil jogar basquete.) 
We speak Italian in Italy. (Falamos Italiano na Itália.) 
It started to rain. (Começou a chover.) 
 
 
 
We will go to the beach in the summer. (Iremos para a praia no verão.) 
They always think I am wrong. (Sempre acham que eu estou errado.) 
3.2 Possessive pronouns 
Os pronomes possessivos no inglês são usados para indicar que algo pertence 
a alguém. O “mine”, corresponde ao “I” e significa meu ou minha. Veja os outros a 
seguir: 
 
25 
 
Mine —– I [(o)meu, (a)minha) 
Yours — You [(o) teu, (a) tua, (o) seu, (a) sua] 
His –—— He [(o)/(a) dele] 
Hers –—— She [(o)/(a) dela] 
Its –—— It [(o)/(a) dele, (o)/(a) dela (neutro)] 
Ours –— We [(o) nosso, (a) nossa] 
Yours –– You [(o) vosso, (a) vossa, (o) seu, (a) sua] 
Theirs –— They (o)/(a) deles, (o)/(a) delas (neutro)] 
 
Exemplos: 
 This book is ours. 
(Este livro é nosso). 
 These cars are mine. 
(Estes carros são meus). 
 
Observação: 
 Os pronomes em inglês não possuem plural, como no português, que é “meu” 
no singular e “meus” quando mais de uma coisa me pertence. Sendo assim, o “mine” 
e todos os outros possessive pronouns servem tanto para o plural quanto para o 
singular. 
3.3 Pronomes Reflexivos (The Reflexive Pronouns) 
Os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) são usados para indicar que a 
ação reflexiva recai sobre o próprio sujeito. 
Nesse caso, o pronome vem logo após o verbo e concorda com o sujeito. Estes 
pronomes se caracterizam pelas terminações self (no singular) e selves (no plural). 
Para cada Pronome Pessoal (Personal Pronoun) existe um Pronome Reflexivo 
(Reflexive Pronoun). Na tabela abaixo estão indicados os Pronomes Pessoais 
(Personal Pronouns) e os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) aos quais eles 
se referem. 
 
 
26 
 
Pronome Pessoal 
Personal Pronouns 
Pronome Reflexivo 
Reflexive Pronoun 
I (eu) myself (a mim mesmo, -me) 
you (tu, você) yourself [a ti, a você mesmo(a), -te,-se] 
he (ele) himself (a si, a ele mesmo, -se) 
she (ela) herself (a si, a ela mesma, -se) 
it [ele, ela (neutro)] itself [a si mesmo(a), -se] 
we (nós) ourselves [a nós mesmos(as), -nos] 
you (vocês, vós) yourselves (a vós, a vocês mesmos(as), -vos,-se) 
they (eles, elas) themselves (a si, a eles mesmos, a elas mesmas, -se) 
 
Para entender melhor os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) observem 
o que acontece com a ação do verbo nesta frase: 
The girl cut the watermelon with a knife. 
(A menina cortou a melancia com uma faca.) 
- Quem cortou? a menina (the girl) 
- O que foi cortado? a melancia (the watermelon) 
Nesse exemplo, a ação do verbo recai sobre o objeto, que é a melancia. 
 
Observe, agora, esta outra frase: 
The girl cut herself with a knife. 
(A garota cortou-se com uma faca.) 
- Quem cortou? a garota (the girl) 
- O que foi cortado? a garota (the girl) 
 
Nesse exemplo, a ação do verbo recai sobre o próprio sujeito que a praticou. 
 
 
 
Observe outros exemplos onde a ação do verbo recai sobre o próprio sujeito 
que a pratica e concorda com ele. 
 
27 
 
He hurt himself last week. 
(Ele se machucou na semana passada.) 
 
Jane killed herself. 
(Jane se matou.) 
 
Take care of yourself! 
(Cuide-se!) 
 
Observações: 
1- O Pronome Reflexivo (Reflexive Pronoun), em Inglês, também é empregado 
para dar ênfase à pessoa que pratica a ação: 
 
Jorge wrote the letter himself. 
(O próprio Jorge escreveu a carta.) 
 
I will do my homework myself. 
(Eu própria/mesma farei minha lição de casa.) 
 
They raised the children themselves. 
(Eles próprios criaram os filhos.) 
 
 
2- Os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) podem ser precedidos pela 
preposiçãoby. Nesse caso, os reflexivos (reflexives) têm o sentido 
de sozinho(a), sozinhos(as) (alone). Algumas vezes, a palavra all é 
colocada antes de by, servindo então como enfatizante. 
Observe os exemplos abaixo: 
 
She was waiting for her husband by herself. 
(Ela estava esperando sozinha pelo seu marido.) 
 
She was waiting for her husband (all) by herself. 
 
28 
 
[Ela estava esperando (completamente) sozinha pelo seu marido.] 
 
Did you go to the park by yourself? 
(Você foi ao parque sozinho?) 
 
Sometimes Richard prefers to be by himself. 
(Às vezes Ricardo prefere ficar/estar sozinho.) 
 
She likes making everything by herself. 
(Ela gosta de fazer tudo sozinha.) 
 
3- Existem outros tipos de Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) que são 
chamados de Reflexivos Recíprocos: each other/one other. 
Observe a diferença entre os Pronomes 
Reflexivos ourselves, yourselves e themselves e os Reflexivos Recíprocos: 
 
Julia and I looked at ourselves in the mirror. 
(Julia e eu olhamos para nós mesmas no espelho.) 
 
Julia and I looked each other and started to laugh. 
[Julia e eu olhamos uma para a outra (nos olhamos) e começamos a rir.] 
 
Our mother thinks that we should be more careful to each other. 
(Nossa mãe acha que deveríamos ser mais cuidosos um com o outro.) 
 
Make sure you and Julia don't hurt yourselves! 
(Cuidem-se para que você e Julia não se machuquem!) 
Julia and I enjoyed very much ourselves during the party. 
(Julia e eu nos divertimos muito durante a festa.) 
 
Julia and I don't see one other every day. 
(Julia e eu não nos vemos / não vemos uma a outra todos os dias.) 
 
29 
 
3.4 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative 
Adjectives) 
Os Demonstrative Pronouns servem para apontar, indicar e mostrar alguma 
coisa, lugar, pessoa ou objeto. 
Esses pronomes podem atuar como adjetivos, antes do substantivo, ou como 
pronomes substantivos. 
Observe mais detalhadamente os Pronomes Demonstrativos (Demonstrative 
Pronouns) listados abaixo: 
 
 THIS - ESTE, ESTA, ISTO 
This is my pencil. (demonstrative pronoun) 
(Este é o meu lápis.) (pronome demonstrativo substantivo) 
This pencil is red. (demonstrative adjective) 
(Este lápis é vermelho.) (pronome demonstrativo adjetivo) THESE - ESTES, ESTAS 
These are your copybooks. (demonstrative pronoun) 
(Estes são os teus cadernos.) (pronome demonstrativo substantivo) 
These copybooks are new. (demonstrative adjective) 
(Estes cadernos são novos.) (pronome demonstrativo adjetivo) 
 
 THAT - AQUELE, AQUELA, AQUILO, ESSE, ESSA, ISSO 
That is my house. (demonstrative pronoun) 
(Aquela é a minha casa.) (pronome demonstrativo substantivo) 
That house is new. (demonstrative adjective) 
(Aquela casa é nova.) (pronome demonstrativo adjetivo) 
 
 THOSE - AQUELES, AQUELAS, ESSES, ESSAS 
Those are German cars. (demonstrative pronoun) 
 
30 
 
(Aqueles são carros alemães.) (pronome demonstrativo substantivo) 
Those cars are expensive. (demonstrative adjective) 
(Aqueles carros são caros.) (pronome demonstrativo adjetivo) 
 
Os Adjetivos, em Inglês, não possuem gênero e número. Os 
Demonstrativos, com função de adjetivo, são os únicos que concordam em 
número com o substantivo que acompanham. 
 
Por exemplo: 
Those clothes are expensive. 
(Aquelas roupas são caras.) 
 
No exemplo acima, escrito em Inglês, nota-se que apenas o Pronome 
Demonstrativo those é que concorda em número com o substantivo que 
acompanha, no caso clothes. Pois o adjetivo expensive permanece no singular, já 
que os adjetivos não possuem gênero nem número em Inglês. 
Os Demonstrativos também podem ser usados: 
 
 Na hora de apresentar alguma pessoa: 
Rita, this is my sister, Luciana. 
(Rita, esta é a minha irmã, Luciana.) 
 
These are my sisters, Luciana and Carolina. 
(Estas são as minhas irmãs, Luciana e Carolina.) 
 
 Ao falar ao telefone: 
Hello. This is Vera speaking. Can I talk to Rodrigo? 
(Alô. É a Vera quem está falando. Posso falar com o Rodrigo? 
 
Is that you, Rodrigo? 
(É você, Rodrigo?) 
 
 
31 
 
IMPORTANTE: 
Muitos brasileiros, ao falar em Inglês, caem no erro de usar seguidamente o 
Pronome Demonstrativo (Demonstrative Pronoun) this, quando deveriam usar that. 
Lembre-se de que os pronomes this/these devem ser usados somente quando a 
pessoa ou a coisa a que se referem está muito próxima de quem fala. 
Nos demais casos, dê total preferência para o uso 
de that/those (principalmente ao that), pois nunca é demais insistir que, além 
de aquele, aquela e aquilo, este pronome demonstrativo significa, 
também, esse, essa e isso. 
Veja os exemplos abaixo: 
What is that? 
(O que é isso?) 
That is the book I want. 
(Esse é o livro que eu quero.) 
That is it! 
(É isso aí!) 
 
Who told you that? 
(Quem lhe disse isso?) 
 
That is not the newspaper I wanted. 
(Esse não é o jornal que eu queria.) 
 
That is so terrific! 
(Isso é tão impressionante!) 
 
Don't forget that! 
(Não se esqueça disso!) 
 
 
 
32 
 
3.5 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative 
Adjectives) 
Observações: 
 
1- Já vimos que this significa este, esta e isto, porém na expressão, isto é, 
o isto é traduzido por that e não por this (that is = isto é). 
 
2- Na Língua Portuguesa, as expressões este um, aquele um são incorretas, 
porém, na Língua Inglesa, expressões como this one, these ones, that 
one, those ones são corretas e muito usadas com o sentido 
de aquele(s), aquela(s), aquilo, este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), i
sso. 
Veja os exemplos abaixo. 
 
This book is mine, that one is yours. 
[Este livro é meu, aquele é (o) seu.] 
 
I don't want these apples; I prefer to take those ones. 
[Eu não quero estas maçãs, prefiro levar aquelas (maçãs).] 
 
Don't sit on that couch, this one is more comfortable. 
[Não sente naquele sofá, este (aqui) é mais confortável.] 
 
Those shirts are mine, these ones are yours. 
(Aquelas camisas são minhas, estas são suas.) 
 
VEJA OUTROS DEMONSTRATIVOS: 
 SUCH - TAL, TAIS, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS, ISSO, TÃO 
We can have animals such as cat and dog in our house. 
(Nós podemos ter animais tais como gato e cachorro em nossa casa.) 
 
 
33 
 
I don't want to hear such songs. 
[Eu não quero escutar tais (essas) músicas.] 
 
I have never seen such beautiful flowers. 
(Eu nunca vi flores tão bonitas.) 
 
Rita is such a beautiful woman. 
(Rita é uma mulher tão bonita.) 
 
Observação: 
Quando depois de such vier um substantivo no singular, qualificado ou não, 
ele deve ser seguido de um artigo indefinido (a, an). Por isso falamos: 
Rita is such a beautiful woman. (subst. sing.) 
 
Já no exemplo: 
I have never seen such beautiful flowers, não é necessário o artigo indefinido, 
pois flowers está no plural. 
 
 THE ONE, THE ONES - O, A, OS, AS, O QUE, OS QUE, A QUE, AS QUE 
That was a good play, but the one I saw last weekend was better. 
(Essa peça teatral foi boa, mas a que eu vi no fim de semana passado era 
melhor.) 
Are these pineapples imported from Brazil? The ones I bought last week were 
delicious. 
(Estes abacaxis são importados do Brasil? Os que eu comprei na semama 
passada estavam deliciosos.) 
 
 THE FORMER... THE LATTER - O PRIMEIRO... O SEGUNDO 
Princess Diana had two children: William and Harry. The former was born on 
June 21, 1982, the latter on September 15, 1984. 
(A princesa Daiana teve dois filhos: William e Harry. O primeiro nasceu em 21 
 
34 
 
de Junho de 1982, o segundo em 15 de Setembro de 1984.) 
3.6 Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns and Adjectives) 
Os Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns) podem ser substantivos 
(indefinite pronouns), quando os substituem, ou adjetivos (indefinite adjectives), 
quando qualificam os substantivos. 
Os Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns) existentes na Língua Inglesa 
são os seguintes: 
 
 SOME - ALGUM, ALGO, ALGUNS, ALGUMA, ALGUMAS, UM, UNS, UMA, 
UMAS, UM POUCO DE 
Some e seus compostos são usados em frases afirmativas. Some também 
pode ser usado em frases interrogativas quando se trata de um oferecimento ou 
pedido ou quando se espera uma resposta positiva. Este pronome pode ser um 
pronome adjetivo (indefinite adjective) ou um pronome substantivo (indefinite 
pronoun). 
She was hot and I gave her some water. 
(Ela estava com calor e eu lhe dei um pouco de água.) 
 
I prefer to forget some things that happened in the past. 
(Prefiro esquecer algumas coisas que aconteceram no passado.) 
 
Some exercises are difficult to do. 
 (Alguns exercícios são difíceis de fazer.) 
Would you like some tea? 
(Você gostaria de um pouco de chá?) 
 
 SOMEBODY/SOMEONE – ALGUÉM 
Somebody/Someone is knocking the door. 
(Alguém está batendo na porta.) 
 
 
35 
 
 SOMETHING - ALGUMA COISA, ALGO 
There is something under the bed. 
(Há/Tem alguma coisa embaixo da cama.) 
I gave her something to drink. 
(Eu dei a ela algo para beber.) 
 
 SOMEWHERE - EM ALGUM LUGAR 
I saw your keys somewhere. 
(Eu vi suas chaves em algum lugar.) 
My book should be somewhere in this classroom. 
(Meu livro deve estar em algum lugar nesta sala de aula.) 
 
 SOMEHOW - DE ALGUMA MANEIRA, DE ALGUM JEITO 
I must get a job, somehow I will get what I want! 
(Eu preciso de emprego. De alguma maneira conseguirei o que quero!) 
 
 ANY - ALGUM, ALGUNS, ALGUMA, ALGUMAS, NENHUM, NENHUMA, UM, 
UNS, UMA, UMAS, QUALQUER 
Any é usado em frases interrogativas e negativas. 
Nas frases afirmativas, any é usado quando: aparecer após a palavra if; 
significar qualquer; houver palavra de sentido negativo na frase 
como seldom, never, rarely, without, etc. Este pronome, assim como some, pode 
ser um pronome adjetivo (indefinite adjective) ou um pronome substantivo (indefinite 
pronoun). 
Do you have any talent for dance? 
(Você tem algum talento para a dança?) 
 
 
 
 
36 
 
He didn't have any chance. 
(Ele não tinha chance alguma.) 
 
If you have any doubt, ask me. 
(Se você tiver qualquer / alguma dúvida, pergunte-me.) 
 
I don't have any money on me today. 
(Não tenho dinheiro algum comigo hoje.) 
 
Take any book you need. 
(Pegue qualquerlivro que precisar.) 
 
She rarely has any free weekend. 
(Raramente ela tem algum fim de semana livre.) 
 
 ANYBODY / ANYONE - ALGUÉM, QUALQUER UM, NINGUÉM 
There isn't anybody upstairs. 
(Não há ninguém lá em cima.) 
Is there anybody home? 
(Há alguém em casa?) 
 
 ANYTHING - ALGUMA COISA, QUALQUER COISA, NADA 
I am hungry because I didn't eat anythingthis morning. 
(Estou com fome porque não comi coisa alguma / nada hoje de manhã.) 
There isn't anything to do in this city. 
(Não há coisa alguma / nada para fazer nesta cidade.) 
He may buy anything he wants. 
(Ele pode comprar qualquer coisa que quiser.) 
 
 
 
37 
 
 ANYWHERE - EM ALGUM LUGAR, EM QUALQUER LUGAR 
Did you see him anywhere? 
(Você o viu em algum lugar?) 
Your shoes must be anywhere. 
(Seus sapatos podem estar em qualquer lugar.) 
 
 ANYWAY - DE ALGUMA MANEIRA, DE QUALQUER JEITO 
Please, don't tell me what I have to do, anyway, I will only do what I want. 
(Por favor, não me diga o que tenho que fazer, de qualquer maneira, farei 
apenas o que quero.) 
I will buy the house anyway. 
(De qualquer jeito, comprarei a casa.) 
 
 NO (PRONOME ADJETIVO) - NENHUM, NENHUMA 
I have no money in my wallet. 
(Não tenho dinheiro nenhum na minha carteira.) 
 
 NONE (PRONOME SUBSTANTIVO) - NENHUM, NENHUMA 
- Do you have any poetry book? 
- No, I have none. 
- Você tem algum livro de poesia? 
- Não, não tenho nenhum. 
 
 NOBODY / NO ONE - NINGUÉM 
Nobody/No one knows what our secret is. 
(Ninguém sabe qual é o nosso segredo.) 
Nobody/No one knows him. 
(Ninguém o conhece.) 
 
38 
 
 NOTHING - NADA 
I have nothing to say. 
(Não tenho nada a dizer.) 
There was nothing in the fridge. 
(Não havia nada na geladeira.) 
 
 NOWHERE - NENHUM LUGAR 
She is nowhere in this park. 
(Ela não está em lugar nenhum deste parque.) 
 
Observações: 
A Língua Inglesa não admite dupla negativa nas orações, coisa muito comum 
e, às vezes, obrigatória em nosso idioma. Enquanto, em Português, falamos: 
Não tenho nada a dizer. 
 
na Língua Inglesa se diz: 
 
I have nothing to say. 
ou ainda, em Inglês, pode-se dizer: 
 
There isn't anything to do in this city. 
 
o que, literalmente, significa: 
 
Não há coisa alguma para fazer nesta cidade. 
 
Deste modo, concluímos que, na língua Inglesa, há duas maneiras de elaborar 
orações com pronomes indefinidos, evitando a dupla negativa: 
I don't have any money on me today. 
(Não tenho dinheiro nenhum comigo hoje.) 
ou 
 
39 
 
I have no money on me today. 
(Não tenho dinheiro nenhum comigo hoje.) 
3.7 Pronomes Relativos (Relative Pronouns) 
Os pronomes relativos podem exercer a função de sujeito ou objeto do verbo 
principal. 
Lembre-se de que quando o pronome relativo for seguido por um verbo, ele 
exerce função de sujeito. Caso o pronome relativo for seguido por um substantivo ou 
pronome, ele exerce função de objeto. 
 Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de 
sujeito do verbo, usa-se who ou that. 
The boy who / that arrived is blond. 
(O menino que chegou é loiro.) 
 
 Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de 
objeto do verbo, usa-se who, whom, that ou pode-se omitir (-) o pronome 
relativo. Contudo, essa omissão só pode ocorrer quando o relativo exercer 
função de objeto. Lembre-se de que na linguagem informal pode-se 
empregar who em vez de whom. 
The girl who / whom / that / (-) I saw in the beach was beautiful. 
(A menina que vi na praia era bonita.) 
 
 Quando o antecedente for coisa ou animal e o pronome relativo exercer a 
função de sujeito do verbo, usa-se which ou that. 
The cat that / which is in the garden belongs to my sister. 
(O gato que está no jardim pertence à minha irmã.) 
 
The brown guitar that / which was on the table is mine. 
 (O violão marrom que estava em cima da mesa é meu.) 
 
 
40 
 
Observação: 
O pronome who também pode referir-se a animais (mas apenas animais que 
tenham nomes ou são conhecidos, como Lassie, por exemplo). 
 
 Quando o antecedente for coisa ou animal e o pronome relativo exercer a 
função de objeto, usa-se which, that ou pode-se omitir (-) o pronome relativo. 
 
The brown guitar which / that / (-) he was playing belongs to me. 
(O violão marrom que ele estava tocando pertence a mim.) 
The cat which / that / (-) I saw in the garden was mewing. 
(O gato que eu vi no jardim estava miando.) 
 
LEMBRE-SE: Quando o pronome relativo for seguido por um verbo, ele exerce função 
de sujeito. Caso o pronome relativo seja seguido por um substantivo, artigo, pronome ou 
outra classe de palavra, ele exerce função de objeto. 
 
USA-SE APENAS O PRONOME THAT: 
 
a) Quando houver dois antecedentes (pessoa e animal ou pessoa e coisa): 
I know the singers and the songs that she mentioned. 
 (pessoa) (coisa) 
(Conheço os cantores e as músicas que ela mencionou.) 
 
b) Após adjetivos no superlativo, first e last: 
She is the sweetest woman that I have ever met. 
 (superlativo) 
(Ela é a mulher mais dócil que já conheci.) 
 
The last time that I saw him was in May. 
(A última vez que o vi foi em Maio.) 
The first thing that you have to do is call the police. 
(A primeira coisa que você tem que fazer é ligar para a polícia.) 
 
 
 
41 
 
c) Após all, only, everything, none, some, any, no e seus compostos. 
She ate something that we never saw. 
(Ela comeu algo que nós nunca vimos.) 
 
LEMBRE-SE: Os pronomes relativos só podem ser omitidos quando funcionam como objeto, 
nunca quando exercem função de sujeito. 
 
 O pronome relativo whose (cujo, cuja, cujos, cujas) estabelece uma relação de 
posse e é usado com qualquer antecedente. Esse pronome é sempre seguido 
por um substantivo e nunca pode ser omitido. 
The cat whose owner is my sister was in the garden. 
(O gato cuja dona é minha irmã estava no jardim.) 
 
 O pronome relativo where (onde, em que, no que, no qual, na qual, nos quais, 
nas quais) é usado para se referir a lugar ou lugares. 
The place where I live is far from here. 
(O lugar onde moro é / fica longe daqui.) 
 
 O pronome relativo when (quando, em que, no qual, na qual, nos quais, nas 
quais) é usado referindo-se a dia(s), mês, meses, ano(s), etc. 
I will always remember the day when we met each other. 
(Sempre me lembrarei do dia em que nos conhecemos.) 
We will get married when you get a job. 
(Nós iremos casar quando você conseguir um emprego.) 
 
 What (o que) pode ser usado como pronome relativo e pode exercer função 
de sujeito ou objeto. 
I don't know what happened yesterday. 
(Não sei o que aconteceu ontem.) 
What is this? 
(O que é isto?) 
 
42 
 
3.8 Os Interrogativos (Pronomes e Advérbios) Question Words (Pronouns 
and Adverbs) 
Os Interrogativos (Question Words) são usados para se obter informações 
específicas. As perguntas elaboradas com eles são chamadas wh-questions, pois 
todos os interrogativos, com exceção apenas de how (como), começam com as 
letras wh. 
Na maior parte dos casos, os Interrogativos (Question Words) são colocados 
antes de verbos auxiliares ou modais. 
 
WHO WHICH WHY 
WHOM WHAT WHEN 
WHOSE WHERE WHEN 
 
Vamos estudar cada um dos Interrogativos (Question Words). 
 
 WHO - QUEM (FUNÇÃO: SUJEITO) 
Who is that tall man? 
(Quem é aquele homem alto?) 
 
Who told you these lies? 
(Quem lhe contou estas mentiras?) 
 
 WHOM - QUEM (FUNÇÃO: OBJETO) 
With whom did you go to the park? 
 (Com quem você foi ao parque?) 
Whom did you meet at the beach? 
(Quem você encontrou na praia?) 
To whom were you speaking last night? 
(Com quem você estava falando ontem à noite?) 
 
 WHOSE - DE QUEM 
Whose is that dog? (ou Whose that dog is?) 
(De quem é aquele cachorro?) 
 
43 
 
Whose is this pen? (ou Whose this pen is?) 
(De quem é esta caneta?) 
 
 WHICH - QUAL, QUAIS 
Which of thosegirls is your girlfriend? 
(Qual daquelas meninas é a sua namorada?) 
Which are the best libraries of this city? 
(Quais são as melhores livrarias desta cidade?) 
Which t-shirt do you prefer: the yellow one or the blue one? 
(Qual camiseta você prefere: a amarela ou a azul?) 
 
 WHAT - O QUE, QUE 
What time is our flight? 
(Que horas é o nosso voo?) 
What were you doing in the bank? 
(O que você estava fazendo no banco?) 
What do you want to drink? 
(O que você quer tomar?) 
 
 WHERE - ONDE 
Where do you live? 
(Onde você mora?) 
Where does your mother work? 
(Onde sua mãe trabalha?) 
Where are we having dinner tonight? 
(Onde iremos jantar esta noite?) 
 
 WHY - POR QUE 
Why were you crying? 
(Por que você estava chorando?) 
 
44 
 
Why are you late? 
(Por que você está atrasado?) 
Why didn't she talk to him? 
(Por que ela não falou com ele?) 
 
 WHEN - QUANDO 
When they got married? 
(Quando eles casaram?) 
 
When did you finish the college? 
(Quando você terminou a faculdade?) 
 
When will she return to her town? 
(Quando ela voltará para sua cidade?) 
3.9 Elementos para evitar a repetição - One/Ones 
Estes elementos são usados para evitar a repetição de um substantivo já 
mencionado. Geralmente são precedidos por um determinante: a, an, another, the, 
this, that. Veja os exemplos abaixo: 
These chocolates are delicious. Would you like a chocolate? 
(Estes chocolates são deliciosos. Você gostaraia de um chocolate?) 
 
Usando os elementos para evitar a repetição, a frase acima é escrita da 
seguinte maneira: 
These chocolates are delicious. Would you like one? 
 
 ONE (singular) 
Which pair of glasses do you want? 
This one (= glass). 
Qual óculos você quer? 
Quero este (= óculos). 
 
45 
 
In which drugstore did you buy these remedies? 
The one in front of my house. 
 
Em qual farmácia você comprou estes remédios? 
Naquela (farmácia) que se localiza em frente à minha casa. 
 
I found this book. Is the one you lost? 
Encontrei este livro. É o (livro) que você perdeu? 
 
I didn't like the black boot, I prefered the brown one. 
Não gostei da bota preta, preferi a (bota) marrom. 
 
This plate is dirty. Can I have a clean one? 
Este prato está sujo. Posso pegar um (prato) limpo? 
 
 ONES (plural) 
Which flowers do you want: the red ones or the white ones? 
Quais flores você quer: as (flores) vermelhas ou as (flores) brancas? 
 
Which shoes are yours? 
The blue ones. 
 
Quais são os seus sapatos? 
Os (sapatos) azuis. 
 
Don't buy these strawberries. Buy the other ones. 
Não compre estes morangos. Compre aqueles outros. 
 
These trains go to London. Those ones go to Liverpool. 
Estes trens vão para Londres. Aqueles (trens) vão para Liverpool. 
 
 
 
 
46 
 
 A ... ONE 
O artigo indefinido a é usado quando a palavra substitutiva (one ou ones) for 
acompanhada de adjetivo. Caso a palavra substitutiva não esteja acompanhada de 
adjetivo, o artigo indefinido a não deve ser usado. 
She wants a dog. She would like a small one with brown hair. 
She wants a dog. She would like one with brown hair. 
(NOT ... a one with a brown hair.) 
 
Ela quer um cachorro. Gostaria de um (cachorro) pequeno com pêlo marrom. 
Ela quer um cachorro. Gostaria de um (cachorro) com pêlo marrom. 
 
 WHICH (ONE), THIS (ONE), ... 
Após which, this, that, another, either, neither e superlativos a palavra 
substitutiva (one ou ones) pode ser omitida. 
Mas lembre-se, ela deve estar posicionada imediatamente após estas 
expressões para que possa ocorrer a omissão. 
Which (one) would you prefer? 
We should see another (one). 
 
This (one) looks great. 
 
Either (one) will talk to me. 
My daughter is the slimmest (one). 
 
 UNCOUNTABLE NOUNS - SUBSTANTIVOS INCONTÁVEIS 
Não se usa a palavra substitutiva (one ou ones) para referir-se a 
substantivos incontáveis. Veja: 
If you like tea I'll give you some (tea). (NOT ... some one) 
 
 
 
47 
 
 ONE / ONES 
Não são usados caso estejam posicionados imediatamente depois 
de: pronomes possessivos adjetivos e substantivos, número e some, several, a 
fewe both. 
Take your book and pass me mine. (NOT ... pass me my one) 
(Pegue o seu livro e me passe o meu.) 
Are there any oranges? Yes, Cristina bought some yesterday. (NOT ... Cristina 
bought some ones yesterday.) 
[Há laranjas? Sim, Cristina comprou algumas (laranjas) ontem.] 
 
I would like to see both. (NOT ... both ones) 
(Eu gostaria de ver os dois/ambos.) 
 
How many pants did she buy? She bought four. (NOT ... four ones.) 
[Quantas calças ela comprou? Ela comprou quatro (calças).] 
 
Atenção: 
ONE/ONES SÃO USADOS APÓS PRONOMES POSSESSIVOS ADJETIVOS 
E SUBSTANTIVOS, NÚMEROS E SOME, SEVERAL, A FEW E BOTH, CASO 
HOUVER ADJETIVO. 
Observe os exemplos abaixo: 
 
Which shirt are you going to wear? 
I'm going to wear my new one. (NOT ... my new.) 
 (adj.) 
 
Qual camisa você vai usar? 
Vou usar a minha (camisa) nova. 
 
Are there any oranges? 
Yes, Cristina bought some sweet ones yesterday. 
 (adj.) 
 
48 
 
(NOT ... some sweet yesterday.) 
[Há laranjas? Sim, Cristina comprou algumas (laranjas) doces ontem.] 
 
 NOUN MODIFIERS (SUBSTANTIVOS MODIFICADORES / SUBSTANTIVO 
AUXILIAR) 
Em Inglês, podemos colocar dois substantivos juntos. O primeiro substantivo é 
chamado de substantivo adjunto auxiliar e é usado como adjetivo para 
modificar/qualificar o segundo substantivo. O primeiro substantivo quase sempre se 
encontra no singular, pois segue a regra dos adjetivos que diz que, em Inglês, 
permanecem no singular. Com isto, é importante lembrar que geralmente não se usa 
ONE/ONES após substantivos modificadores. 
Veja alguns exemplos de noun modifiers: 
Do you prefer coffee cups or tea cups? (NOT ... tea ones.) 
(Você prefere xícaras de café ou xícaras de chá?) 
 
I've lost my wrist watch. 
(Perdi meu relógio de pulso.) 
 
I bought a table lamp yesterday. 
(Comprei uma lâmpada de mesa ontem.) 
 
David takes the school bus to school. 
(David pega o ônibus escolar para a escola.) 
 
I have to buy some baby clothes to my child. 
(Tenho que comprar algumas roupas de bebê para meu filho.) 
 
 THAT OF 
Geralmente, ONE/ONES não são usados após substantivos que se encontram 
no Caso Possessivo. Omite-se a palavra substitutiva ou se faz a construção com that 
of/those of. Esta construção é bastante formal. 
Exemplo: 
https://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/adjetivos.php
https://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/substantivo17.php
 
49 
 
A Mathematics's class is easier than a Chemistry's class. (NOT ... than a 
Chemistry's one.) 
(Aula de Matemática é mais fácil do que aula de Química.) 
 
A Mathematics's class is easier than that of a Chemistry. 
(Aula de Matemática é mais fácil do que aula de Química.) 
 
4 ARTICLES3 
Hey you, what’s up? Há quem diga que os artigos em inglês são bem fáceis, 
pois basta colocar the, a ou an antes dos substantivos. Parece até um sonho, mas 
quando lembramos que toda construção gramatical possui várias regras, o pesadelo 
começa. Afinal, o que realmente são os artigos? Para que servem? Quais são os 
tipos? Quando usá-los e quando não usá-los? 
4.1 O que são artigos? 
Os artigos, assim como no português, são aquelas palavrinhas que vem antes 
do substantivo com o objetivo de indicar se a pessoa está falando de uma coisa, 
pessoa, animal em específico ou não. Analise: 
Ele é um cara legal. [existem vários caras legais, ele é apenas mais um.] 
Ele é o cara legal que te falei. [existem vários caras legais, mas este aqui é um 
em especial que havia falado para você.] 
Esse “um” é um artigo indefinido e o “o” é um artigo definido. Seus equivalentes 
no inglês são: 
a / an – artigo indefinido 
the – artigo definido 
Não se preocupe, você não terá que desvendá-los sozinho. Explicarei cada 
um abaixo.3 Extraído na íntegra: < https://www.englishexperts.com.br/artigos-em-ingles/> 
https://www.englishexperts.com.br/os-substantivos-em-ingles/
https://www.englishexperts.com.br/forum/gramatica-do-ingles-guia-rapido-de-consulta-t7151.html
 
50 
 
Artigos indefinidos: A / An 
Os artigos indefinidos, como o próprio nome já diz, são utilizados com a função 
de dar uma ideia de indefinição para o substantivo, ou seja, que aquilo que foi dito 
(seja pessoa, coisa, animal, objeto) não é específico e sim algo comum e 
generalizado. 
That’s such a cute dog! 
[Aquele é um cachorro tão fofo!] 
 
I would like to have an apple for dessert. 
[Eu queria uma maçã de sobremesa.] 
 
He’s a student. 
[Ele é um estudante.] 
 
Is there an elevator in this building? 
[Existe um elevador neste prédio?] 
 
A e An são artigos no singular. Podem ser traduzidos como um ou uma, mas 
fique atento, não quer dizer que um significa um e o outro significa uma, ambos 
podem ter os dois significados. A diferença entre a/an não está na tradução e sim na 
forma que são utilizados nas frases. 
Utilizamos o artigo a antes de substantivos que se iniciam com sons de 
consoante: 
a car [um carro] 
a city [uma cidade] 
a pen [uma caneta] 
a teacher [uma professora] 
 
Importante: Lembre-se que são os sons, pois haverá substantivos escritos 
com vogais, mas que possuem sons de consoante: 
A university [uma universidade] – a letra u tem som de you, portanto o som não 
é de vogal e sim da consoante y. 
 
51 
 
A one man’s land [uma terra de um homem] – a palavra one tem som de won, 
portanto o som não é de vogal e sim da consoante w. 
Utilizamos o artigo an antes de substantivos que se iniciam com sons de 
vogal: 
an apple [uma maçã] 
an elephant [um elefante] 
an elevator [um elevador] 
an octopus [um polvo] 
 
Importante: novamente, lembre-se que são os sons, pois haverá substantivos 
escritos com consoantes, mas que possuem sons de vogais: 
 
I’ll be there an hour before the meeting. 
[Eu estarei lá uma hora antes da reunião.] 
a palavra tem a letra h muda, então o som é de our, que é de vogal e não de 
consoante. 
 
Artigo definido: The 
Ao contrário dos artigos indefinidos, os artigos definidos são utilizados com a 
função de dar uma ideia de definição para o substantivo, ou seja, que aquilo que foi 
dito (seja pessoa, coisa, animal, objeto) é específico e não algo comum e 
generalizado. 
This is the cute dog I told you the other day. 
[Este é o cachorro fofo que te falei outro dia.] 
 
I would like to have the apple for dessert. 
[Eu gostaria de comer a maçã de sobremesa.] 
 
He’s the student of St. Mary School. 
[Ele é o estudante da St. Mary School.] 
 
I’ll take the elevator. 
[Eu pegarei o elevador.] 
 
52 
 
The é um artigo no plural e no singular, que pode ser traduzido como o, a, os, 
as. Utilizamos o the em várias situações: 
1. Quando já falamos de um assunto anteriormente ou desejamos delimitar 
um assunto. 
2. Quando falamos de algo que é único, seja em todo o mundo ou em uma 
situação restrita. 
3. Quando utilizamos um substantivo no singular, mas desejamos referir a 
toda uma categoria, grupo ou espécie. 
4. Quando falamos de países que possuem as palavras republic, kingdom, 
states, ou que são países no plural. 
5. Quando falamos de referências geográficas, como rios, oceanos, mares, 
florestas e montanhas. 
6. Quando falamos de nomes de jornais, obras de arte, prédios ou pontos 
de referências. 
7. Quando indicamos posse com o uso da preposição of. 
8. Quando queremos nos referir a uma família inteira (geralmente por seu 
sobrenome). 
 
Exemplos: 
I went to the dentist. 
[Eu fui ao dentista.] 
 
The Sun is the biggest star. 
[O Sol é a maior estrela.] 
 
The Brazilian are very happy. 
 [Os brasileiros são muito felizes.] 
My favorite country is the United States. 
[Meu país favorito são os Estados Unidos.] 
 
The Amazon is the most famous river of Brazil. 
[O Amazonas é o rio mais famoso do Brasil.] 
 
 
53 
 
The New York Times is the oldest newspaper in New York. 
[O New York Times é o jornal mais antigo em Nova Iorque.] 
 
That’s the notebook of my father. 
[Aquele é o caderno do meu pai.] 
 
The Simpsons are so funny! 
[Os Simpsons são muito divertidos!] 
Quando não utilizamos os artigos? 
Há algumas situações em que o uso dos artigos é desnecessário: 
1. Quando falamos de nomes próprios. 
2. Quando falamos de substantivos incontáveis. 
3. Quando falamos de datas comemorativas. 
 
Exemplos: 
Brenda is very cool. 
[A Brenda é muito legal.] 
 
Water is very important for hydration. 
[A água é muito importante para a hidratação.] 
 
Christmas is my favorite holiday. 
[O Natal é meu feriado favorito.] 
 
5 ARTIGOS INDEFINIDOS DO INGLÊS: COMO E QUANDO UTILIZAR 
Para começar quero fazer uma breve revisão sobre os artigos. Os artigos são 
palavras que precedem os substantivos para determiná-los ou indeterminá-los. Em 
inglês existem três tipos de artigos: the, a e an. O primeiro é usado para indicar seres 
definidos, conhecidos da pessoa que fala ou escreve. Já “a” e “an” indicam os seres 
de modo vago, impreciso. Portanto, indefinido. 
https://www.englishexperts.com.br/substantivos-contaveis-e-incontaveis-em-ingles/
https://www.englishexperts.com.br/category/datas-especiais/
 
54 
 
Em “I like to eat (a) banana for lunch” o artigo “a” é obrigatório. Essa é uma 
daquelas formações que usamos de forma tão natural que raramente paramos para 
questionar. Existe uma regra no inglês que diz que nós não podemos 
usar substantivos contáveis no singular isoladamente. 
Banana é contável e está no singular, portanto a palavra deve ser precedida 
por um artigo, um pronome etc. Para evitar o uso do artigo você poderia dizer “I like 
to eat bananas for lunch”. Por quê? 
Acertou se respondeu que é permitido usar substantivos contáveis no plural 
isolados, como no exemplo: “Dogs are man’s best friend”. Aqui estamos falando da 
espécie cachorro por isso podemos usar a palavra dessa forma. Vou falar mais sobre 
isso em uma outra oportunidade. 
A segunda frase “I like (a) small cat” isoladamente não faz muito sentido. Se eu 
entendi bem a intenção é dizer “Eu gosto de (ou adoro) gato pequeno”, sendo assim 
em inglês talvez ficaria melhor a frase “I like small cats”. Conforme dito no parágrafo 
anterior não é necessário (e nem permitido) utilizar artigo nesse caso. 
Já que estamos falando de artigos indefinidos em inglês quero chamar a 
atenção para um ponto muito importante: quando usar o “a” e o “an”. Tem muito 
professor por aí ensinando que devemos usar o “a” antes de consoantes e o “an” antes 
de vogais. Depois ensina que palavras como hour e university são exceções, pois elas 
não seguem a regra. 
5.1 Para quê complicar se podemos simplificar? 
Quem define o uso do “a” e “an” é o som (em destaque para ninguém 
esquecer). Se o som é de vogal usamos “an”. Se for consonantal então usamos “a”. 
No caso clássico “a university”, o “u” tem som de “y” como em yes /jes/ 
ou yellow /ˈjeloʊ/. Quem tiver a curiosidade de consultar os símbolos fonéticos dessas 
duas palavras vai perceber que elas começam com o símbolo “j”, isso serve para 
ajudar a memorizar. 
 
Cf. Aprenda sobre os símbolos fonéticos 
Por que dizemos “an hour” e “a house”? 
 
https://www.englishexperts.com.br/palavras-sem-plural-no-ingles/
https://www.englishexperts.com.br/curso-rapido-de-simbolos-foneticos-com-download/
 
55 
 
Como dito anteriormente quem manda é o som. Veja a representação fonética 
das duas palavras: 
hour – ˈaʊər (a – vogal) 
house – haʊs (h – consoante) 
Acho que isso responde à questão. 
5.2 Uso do artigo indefinido antes de adjetivo em inglês 
Quando há um adjetivo antes do substantivo ao qual o artigo indefinido se 
refere, as regras são as mesmas dos substantivos? 
Por exemplo, na frase: You are (a/an) unforgettable girl. 
O substantivo "girl" levaria

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