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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI FUNDAMENTOS DA LÍNGUA INGLESA GUARULHOS – SP SUMÁRIO 1 A APRENDIZAGEM DA GRAMÁTICA NO CONTEXTO ...................................... 1 1.1 Porque devemos ensinar gramática no contexto ........................................... 4 1.2 Como ensinar gramática no contexto ............................................................. 7 2 ESTRUTURAS E ASPECTOS BÁSICOS DA LÍNGUA INGLESA ...................... 12 3 OS PRONOMES – THE PRONOUNS ............................................................... 22 3.1 Pronomes Pessoais (Personal Pronouns).................................................... 22 3.2 Possessive pronouns ................................................................................... 24 3.3 Pronomes Reflexivos (The Reflexive Pronouns) .......................................... 25 3.4 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative Adjectives) .............................................................................................................. 29 3.5 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative Adjectives) .............................................................................................................. 32 3.6 Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns and Adjectives) ........................ 34 3.7 Pronomes Relativos (Relative Pronouns) .................................................... 39 3.8 Os Interrogativos (Pronomes e Advérbios) Question Words (Pronouns and Adverbs) ................................................................................................................. 42 3.9 Elementos para evitar a repetição - One/Ones ............................................ 44 4 ARTICLES .......................................................................................................... 49 4.1 O que são artigos? ....................................................................................... 49 5 ARTIGOS INDEFINIDOS DO INGLÊS: COMO E QUANDO UTILIZAR ............. 53 5.1 Para quê complicar se podemos simplificar? ............................................... 54 5.2 Uso do artigo indefinido antes de adjetivo em inglês ................................... 55 6 VERB TENSES ................................................................................................... 55 6.1 Os verbos fundamentais .............................................................................. 55 7 FORMAS DE SUBSTANTIVO E ADJETIVO ...................................................... 61 7.1 Adjectives: Forms ......................................................................................... 62 7.2 Identificando adjetivos .................................................................................. 63 8 PREPOSIÇÃO (Prepositions) ............................................................................. 67 8.1 Significados das preposições ....................................................................... 67 8.2 Regras e exemplos ...................................................................................... 67 8.3 Preposições de lugar ................................................................................... 73 9 SEMÂNTICA ....................................................................................................... 80 9.1 O que a semântica estuda? ......................................................................... 81 9.2 Semântica no campo da linguística .............................................................. 86 10 FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM INSTRUMENTAL .................................. 86 11 A LEITURA ...................................................................................................... 89 12 OS NÍVEIS DE LEITURA ................................................................................ 90 13 TÉCNICAS DE ENSINO DE ESCRITA, LEITURA E CONVERSAÇÃO: APRENDENDO MANEIRAS DE ENSINAR ............................................................... 91 13.1 Tornando o aprendizado de inglês divertido ................................................ 94 13.2 Dicas ............................................................................................................ 96 14 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 97 1 1 A APRENDIZAGEM DA GRAMÁTICA NO CONTEXTO 1 A instrução de gramática não deve ser ignorada. Sobre o ensino da gramática, Krahnke (1985, p.598) sugere que “muito o esforço gasto argumentando contra o ensino da gramática pode ser melhor gasto em convencer os verdadeiros crentes na gramática instrução de que a gramática tem um papel recém-definido, mas útil, de desempenhar no ensino de línguas e de mostrar-lhes” (TERRELL, 1991, p. 54). Para uma melhor melhoria da linguagem, a gramática desempenha um papel crucial. Para ser um usuário de linguagem eficaz, os alunos devem estudar gramática porque as habilidades gramaticais ajudarão os alunos a organizar palavras e mensagens e torná-las significativas. Saber mais sobre gramática permitirá que os alunos construam frases melhores em apresentações de fala e escrita. Um bom conhecimento de gramática ajuda os alunos a fazer sentenças claro o suficiente para entender. O uso inadequado da gramática não transmitirá mensagens significativas. Tabbert enfatiza a importância da gramática simplesmente como: “É frequentemente apontado que os estudantes confundem mentira e leigos, não escolhem quem e quem corretamente, digamos inferir em vez de implicar, assuntos e verbos incompatíveis, misturar a referência de pronome, usar o dobro negativos, etc., e que esses erros evidenciam sua necessidade de estudar gramática ”(TABBERT, 1984, p. 39). Para estabelecer uma comunicação eficaz, os alunos precisam de habilidades gramaticais; portanto, sem gramática, a fala fica sem significado. Gramática é um aspecto essencial para se comunicar de forma eficaz. Além disso, a gramática simplesmente está criando performances organizadas de leitura e escrita. John Warriner, apoiando esta ideia (TABBERTM 1984, p. 8) escreve: " A principal utilidade da gramática é que ela fornece uma forma conveniente e, de fato, como o inglês é ensinado hoje em dia, é quase indispensável o conjunto de termos para usar e falar sobre Linguagem” (TABBERT, 1984, p. 40). " A gramática dará aos alunos a competência de combinar palavras para formar frases. Para criar totalmente frases desenvolvidas, o conhecimento gramatical é indispensável. Com pouca compreensão de como a linguagem funciona, os alunos não podem desenvolver suas habilidades de linguagem. “Assim como há motoristas 1 Extraído na integra: < http://www.academypublication.com/issues/past/tpls/vol03/01/18.pdf> 2 cuidadosos e eficazes que não sabem o que faz um carro correr, então há aqueles que, através da prática e da observação hábil, tornaram-se escritores satisfatórios, até mesmo eficazes, muito pouca compreensão da mecânica da linguagem. Mas segue- se que quanto mais você sabe sobre a forma e função das partes que compõem a unidade maior, a sentença, o melhor equipado você é para reconhecer e para construir frases bem formadas” (EMERY et al, 1978, p. 1). A instrução de gramática ocupa um lugar importante na aprendizagem de línguas estrangeiras. É necessário notar que as habilidades gramaticais farão uma grande contribuição para a competência linguística. ―O estudo da estrutura e história da linguagem, incluindo a gramática inglesa é um ativo valioso para uma educação liberal e uma parte importante do programa de inglês. Deveria, no entanto, ser ensinado por si só, não como um substituto para composição, e não com a pretensão de que é ensinado apenas para melhorara escrita” (NCTE - Commission on Composition, 1974, no. 12). Ensinar a gramática é mostrar como a linguagem funciona. O ensino preciso da gramática orienta os alunos a usar a linguagem corretamente. Azar destaca a importância de ensinar gramática como: “Um aspecto importante da gramática ensino é que ajuda os alunos a descobrir a natureza da linguagem, ou seja, que a linguagem consiste em padrões previsíveis que faça o que dizemos, leia, ouça e escreva inteligível. Sem gramática, teríamos apenas palavras ou sons individuais, imagens e expressões corporais para comunicar significado. A gramática é a tecelagem que cria o tecido” (AZAR, 2007). Para estabelecer sentenças precisas, o conhecimento gramatical é essencial. Em outra ideia sobre por que ensinar gramática é Ellis escreve: “O ensino de gramática envolve qualquer técnica instrucional que chama a atenção dos aprendizes para forma gramatical específica de tal forma que os ajude a entendê-la de forma metafórica e / ou processá-la na compreensão e / ou produção para que possam internalizá-la ” (ELLIS, 2006, p. 84). A aquisição da linguagem sem gramática será confusa. Os alunos não conseguirão usar a linguagem corretamente sem habilidades gramaticais. ― As pessoas agora concordam que a gramática é importante demais para ser ignorada, e que sem um bom conhecimento de gramática, o desenvolvimento da linguagem dos alunos será severamente restringido” (RICHARDS; RENANDYA, 2002, p. 145). 3 Richards e Renandya apontam duas boas razões para ensinar gramática (2002, p.152): a) Compreensibilidade: Saber como construir e usar certas estruturas torna possível comunicar tipos comuns de significado com sucesso. Sem essas estruturas, é difícil fazer frases compreensíveis. Devemos, portanto, tentar identificar essas estruturas e ensiná-las bem. b) Aceitabilidade: em alguns contextos sociais, sérios desvios das normas dos falantes nativos podem dificultar a integração e excite preconceito - uma pessoa que fala "mal" não pode ser levada a sério, ou pode ser considerada ignorante ou estúpida. Os estudantes podem, portanto, querer ou precisar de um nível mais alto de correção gramatical do que o necessário para compreensibilidade. A gramática de ensino ajudará os alunos a entender a natureza da linguagem. Azar anota os benefícios da gramática ensino como: “Um dos principais benefícios do GBT (ensino baseado em gramática) é que ele ajuda os alunos a compreensão de conceitos gramaticais: conceitos como subordinação e coordenação; conceitos de expressar tempo relações através do uso de formas verbais; conceitos de substantivos e adjetivos, assuntos e verbos, cláusulas e frases. Os alunos podem entender conceitos de gramática com terminologia simplificada, com um mínimo de metalinguagem e análise gramatical, e mesmo sem definição de termos-chave como substantivo ou verbo” (AZAR, 2007). Com um bom conhecimento da gramática, a relação entre os conceitos gramaticais fica clara. Estar ciente desse relacionamento facilita a compreensão da linguagem. As habilidades gramaticais permitirão que os aprendizes estejam cientes de partes de uma linguagem, como verbos e substantivos. Os alunos vão entender e usar melhor os conceitos gramaticais se estudarem gramática. Mulroy afirma a importância da gramática ensino como: ― Sentencias sempre têm e sempre consistirão em cláusulas com sujeitos e predicados e de palavras que cair em classes razoavelmente bem descritas como verbos, substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, preposições, conjunções e interjeições. Indivíduos que entendem esses conceitos têm uma vantagem distinta sobre os outros onde o uso de a linguagem está envolto - e isso significa em todos os lugares” (2003, p.118). 4 A instrução gramatical fornece aos alunos uma melhoria melhor. O conhecimento gramatical aumentará os alunos compreensão da linguagem. Azar, a partir de suas experiências, escreve que “observei que os alunos da minha aula de redação quem tinha experimentado a instrução gramatical tinha uma vantagem sobre aqueles estudantes que não tinham. Alunos com um bom Aterramento na gramática necessária apenas para ser lembrado de que, por exemplo, eles estavam tentando dizer "eu estava realmente entediado" não "eu era realmente entediante. "Aqueles sem essa base na gramática precisavam de muito mais tempo de ensino para entender, apenas como um exemplo, a diferença entre adjetivos –ing e –ed (Azar, 2007) 1.1 Porque devemos ensinar gramática no contexto “Através das várias linguagens e subsistemas da gramática, talvez a abordagem tradicional mais amplamente praticada A instrução gramatical tem sido retratada como os três Ps presentes, praticam, produzem” (LARSEN-FEEMAN, 2009, p. 523). Long e Doughty, criticando o modelo dos três Ps, afirmam que a abordagem tradicional tem algumas desvantagens. – Uma das críticas mais incisivas dessa abordagem são que os alunos não aplicam seus conhecimentos de gramática quando estão comunicando. Os alunos conhecem a gramática - pelo menos, eles conhecem as regras explicitamente - mas eles não conseguem aplicá-las comunicação. Este problema foi discutido por outros como o problema da “não-interface”, em que não há aparente conexão entre o conhecimento explícito das regras e o controle implícito do sistema, e o “problema de aprendizado” a partir da observação de que a gramática não é aprendida de maneira linear e atomística ”(LONG; DOUGHTY, 2009, p.523). Nesta abordagem, os alunos são incapazes de usar as regras gramaticais na fala. Eles não entendem como a gramática regras funcionam em uma frase. Aprender gramática no contexto permitirá que os alunos vejam como as regras podem ser usadas em frases. Idioma é sensível ao contexto. Isto significa que, na ausência de contexto, é muito difícil recuperar a intenção significado de uma única palavra ou frase” (THORNBYURY, 1999, p.69). 5 A principal tarefa do professor ao ensinar gramática é mostrar aos alunos o que a linguagem significa e como ela é usada; e também mostrar a eles qual é a forma gramatical da nova língua e como ela é dita e escrita" (HARMER, 1991, p. 56). Ensinar a gramática no contexto dará aos alunos uma oportunidade de entender como a linguagem funciona e isso melhorará suas habilidades de comunicação. "Os alunos precisam ter uma ideia de como a nova língua é usada pelos falantes nativos e a melhor maneira de fazer isso é apresentar a linguagem no contexto" (HARMER, 1991, p.57). Precisão na aquisição de linguagem desempenha um papel importante para entender o desempenho de fala e escrita. “Contexto fornece uma compreensão mais precisa de como usar a gramática e fornece precisão na linguagem estudada tanto em termos orais quanto habilidades escritas” (WAJNRYB, 1990, p. 6). A apresentação da gramática em sentenças isoladas não permitirá que os alunos vejam como as estruturas gramaticais funcionam em sentenças. “Ao lidar com unidades de informação relacionadas, em vez de bits isolados, torna-se possível um processamento mais eficiente” (McLAUGHLIN; ROSSMAN; MCLEOD, 1983, p.138). A instrução baseada em contexto sempre foi útil para os alunos. “Os alunos precisam aprender a linguagem em contextos lógicos, seja por meio de contribuições autênticas da duração do discurso ou por meio de materiais de aprendizado de idiomas que estimulem a entrada autêntica usando sentenças que seguem sequências lógicas” (HADLEY, 2003, p.152). Brown explica as vantagens do ensino baseado em contexto como: Uma única sentença raramente pode ser totalmente analisada sem considerar seu contexto. Nós usamos a linguagem em trechos de discurso. Encadernamos muitas frases em unidades coesivas, de modo que as sentenças tenham inter- relações ... Tanto a produção quanto a compreensão da linguagem são um fator em nossa capacidade de perceber e processartrechos de discurso, para formular representações de significados não apenas de uma única sentença, mas de referentes em ambas as sentenças e frases seguintes” (BROWN, 1980, p. 189). Em outra crítica ao ensino de gramática através de sentenças isoladas, Nunan escreve que “em livros didáticos, a gramática é muitas vezes apresentada fora de contexto. Os alunos recebem sentenças isoladas, que devem internalizar através de 6 exercícios, envolvendo repetição, manipulação e transformação gramatical. Estes exercícios são projetados para proporcionar aos alunos um domínio formal e declarativo, mas a menos que eles ofereçam oportunidades para os alunos explorarem estruturas gramaticais no contexto, eles fazem a tarefa de desenvolver habilidades procedimentais, sendo capazes de usar a linguagem para comunicação - mais difícil do que precisa ser, porque é negado aos alunos a oportunidade de ver a sistemática relações que existem entre forma, significado e uso”(NUNAN, 1998, p.102). Na instrução de gramática, o objetivo não é ensinar regras gramaticais, mas ensine como aplicá-las em habilidades linguísticas. O que muitos podem não perceber é que, com a ausência de estágio transformacional, estamos treinando alunos de ELL para se tornarem gramáticos que podem se destacar em diagramar e analisar a linguagem, mas não aplicar esse conhecimento ao uso comunicativo” (FRODESEN, 2001; LEKI,1992). “Os alunos precisam de orientação para traduzir e transferir o conhecimento tradicional da gramática para o uso funcional” (HILLOCKS, 1986). A menos que os alunos saibam como aplicar conceitos gramaticais em habilidades de linguagem, o conhecimento da gramática não será útil. “Aprendemos que a gramática não deve ser ensinada isoladamente do conteúdo. Mas então, nem deve ser conteúdo ensinado sem levar em conta a língua envolvida. Uma integração cuidadosamente planejada de linguagem e conteúdo, no entanto, mantém promessa considerável” (SWAIN; LAPKIN, 1989, p. 153). Weaver salienta que o ensino de gramática em isolamento não será útil para os alunos e concluiu que (2001, p.18) “ensinar a gramática tradicional isoladamente não é um ato muito prático”. Thornbury acrescenta que “se os alunos conseguirem entender a gramática, precisarão ser expostos a ela contextos de uso e, no mínimo, isso significa em textos” (THORNBURY, 1999, p.72). “Ensinar a gramática no contexto fornece uma estrutura significativa que se conecta à realidade no idioma alvo” (ANDERSON, 2005). Nunan enfatizando a vantagem de ensinar gramática no contexto escreve: “Uma abordagem através da qual os alunos podem aprender como formar estruturas corretamente e também como usá-las para comunicar o significado. Se os alunos são 7 Não é dada oportunidade para explorar a gramática no contexto, será difícil para eles ver como e por que formas alternativas existem para expressar diferentes significados comunicativos” (NUNA, 1998, p.103). Muitos pesquisadores enfatizam o fato de que os alunos precisam experimentar convenções gramaticais em vários contextos para controlá-los e usá-los corretamente” (ANDERSON, 2005). O ensino baseado no contexto ajudará os alunos a entender como as estruturas gramaticais funcionam no contexto que dará lhes uma oportunidade de desenvolver sua compreensão das regras gramaticais. Byrd (1998) afirma que quando a gramática é estudada como surgindo do contexto, então uma variedade de formas emerge como essenciais para a expressão de significados particulares em contextos discursivos particulares. Não é só que tipos diferentes de verbos estão relacionados entre si, mas que, em determinados tipos de discurso, a ideia de relacionamento deve ser expandida para incluir o vínculo entre verbos, substantivos, advérbios, ordem textual e até vocabulário específico” (BYRD, 2005, p. 546). 1.2 Como ensinar gramática no contexto “Em uma comunicação genuína além da sala de aula, a gramática e o contexto são frequentemente tão intimamente relacionados que escolhas gramaticais apropriadas só podem ser feitas com referência ao contexto e propósito da comunicação” (NUNAN, 1998, p.102). “Algumas vantagens desse método são que os alunos são expostos à língua- alvo em um ambiente autêntico ou não-autêntico, eles veem ou ouvem a língua-alvo antes de ter que se concentrar nela” (RIDDELL, 2003, p.46). Usar diálogos é uma maneira eficaz de ensinar gramática. “O uso de diálogos no ensino de gramática é útil porque o uso de diálogos geralmente corresponde às expectativas dos alunos de como a linguagem é usada no mundo real: as pessoas usam a linguagem principalmente para conversar umas com as outras” (THORNBURY, 1999, p.76). 8 Primeira amostra de aula Na primeira amostra de aula, Scott Thornbury usa um diálogo roteirizado para ensinar o presente simples para iniciantes: Na lição, o professor escolheu o seguinte diálogo gravado de um livro didático para usar como veículo para introduzir o presente simples com advérbios de frequência, sempre) para um grupo de iniciantes (1999, p.73). Joe: What do you do on weekends? David: well, that depends. During the school year, I usually have to study on Saturdays. J: And how about on Sundays? D: Well, we always have lunch together, you know, the whole family. Then after lunch, I sometimes go to the park and meet my friends. J: Oh? What do you do there? D: We play soccer, take a walk, or just talk. After that, I go out. I usually go to the movies. J: How often do you go out of the city? D: About once a month. My uncle has a small farm in the mountains, so I sometimes drive up there. J: That sounds nice. Do you go alone? D: No, my mom, my two sisters and some of our friends usually go too. J: But why do you go? D: A lot of things: green trees, clean air, and no people. J: Oh, just like LA! D: Ha! That‘s a good joke. (adapted from How to Teach Grammar, Scott Thornbury) Thornbury explica os passos como: No primeiro passo, a professora diz à turma que vai fazer uma conversa entre dois amigos. Ela pede que os alunos fechem seus livros, escutem a primeira parte da conversa e respondam a esta pergunta: Do que estão falando? (What are they talking about): last weekend, next weekend, or every weekend? 9 No segundo passo, uma vez que ela estabeleceu que a conversa é sobre todo fim de semana, ela pede aos alunos que ouçam toda a conversa e coloquem essas palavras na ordem em que as ouvem: movies, drive, soccer, go out, study, lunch, park, walk. (filmes, dirigir, futebol, sair, estudar, almoçar estacione, ande). Na terceira etapa, ela pergunta aos alunos se eles podem dizer-lhe quais das atividades da lista David faz aos sábados, aos domingos e uma vez por mês. No quarto passo, o professor pede aos alunos que escutem a seguinte palavra e os combinem com as palavras da lista no quadro: usually, always, sometimes. (geralmente, sempre, às vezes). Por exemplo: usually study always have lunch sometimes go to the park No quinto passo, a professora pede que os alunos concentrem sua atenção em duas ou três frases e digam exatamente o que o palestrante diz. Por exemplo: We always have lunch together I sometimes go to the park. No sexto passo, o professor chama a atenção dos alunos para a forma da estrutura, sublinhando os verbos e explicando que o presente simples é usado para atividades rotineiras. Na sétima etapa, ela pede aos alunos que escrevam mais duas ou três frases sobre David, usando o padrão de frase acima, ou seja, assunto + advérbio + verbo + ... Na oitava etapa, os alunos ouvem a conversa novamente e verificam suas respostas para o Passo 7, e na etapa final ela convida os alunos a 10 escrever quatro ou cinco frases originais sobre si mesmos usando o padrão que ela destacou no passo 6 (THORNBURY, 1999,p. 73-74). O que é importante neste exercício é escolher um texto com uma alta frequência de instâncias do item de gramática segmentado. Isso ajudará os alunos a perceber o novo item e poderá levá-los a elaborar as regras por indução” (THORNBURY, 1999, p. 75). Por meio de conversas, a gramática pode ser instruída facilmente e facilitará a aprendizagem das regras pelo aprendiz. Ensinamento comunicativo e ensino de gramática não são mutuamente exclusivos. Elas se encaixam de mãos dadas” (AZAR, 2006, p.3). Segunda amostra de aula Na segunda aula de amostra, David Riddell ensina dois tempos ingleses em um contexto: Bertrand is French and he lives and works in the north of France. His English is very good because he studies it at school and uses it in his job. A few months ago, he went to San Francisco for the first time to visit some friends he met in France a few years ago. He stayed for a week and in that time Bertrand and his friends had a very busy time – they visited Fisherman‘s Wharf, rode the cable cars, saw the sea lions by Pier 39, ate in a different restaurant every day, walked up the steep hills, and did lots of shopping in the fantastic department stores. And, of course, they took lots of photographs. At dinner one evening Bertrand and his friends- Marie, Myrianne and Norbert- were having dinner when the fire alarm sounded, but the waiters didn‘t seem to be worried, they just carried on working. Everyone around them carried on eating. They thought it was so weird, everyone carrying on with their meals even though the fire alarm was sounding. Bertrand and his friends decided to get out quickly, but just as they went out of the door they saw a sign by the entrance warning customers that there was going to be a fire alarm test that evening and they should ignore it. Bertrand and his friends quietly sat back down again to continue their meal feeling a bit embarrassed (adapted from Teaching English as a Foreign Language, David Riddell). 11 Riddell explica os passos como: No primeiro passo, o professor pergunta à classe se alguém já esteve / gostaria de ir a São Francisco. Se alguém tiver, eles podem dizer aos outros sobre isso. Se ninguém tem, então eles podem dizer o que eles imaginam como São Francisco. Alternativamente, o professor mostra fotos de São Francisco para que a turma fale sobre isso. Na segunda etapa, os professores dizem aos alunos que eles vão ler sobre Bertrand que visitou São Francisco. Eles leem o texto e respondem as perguntas: Why did Bertrand visit San Francisco? How many people was he with? Why did they stop eating? Did they finish their meal later? Na terceira etapa, o professor destaca a sentença do texto They were having dinner when the alarm sounded. Na quarta etapa, o professor pede aos alunos que encontrem outros exemplos do passado progressivo e do passado simples no texto, que os sublinhem e discutam o uso desses tempos em pares ou em pequenos grupos. Na quinta etapa, o professor faz os seguintes pontos. Neste exemplo do texto, estamos usando duas formas verbais - o passado progressivo (contínuo) e o passado simples. O progressivo é ter e o simples é soado. Na sentença, eles começaram a jantar antes do alarme de incêndio soar, e podem ou não ter continuado depois. Assim, o simples interrompe o progressivo. No sexto passo, o professor pede aos alunos que escrevam frases usando esses dois tempos (2003, p.43-44). 12 Por meio do contexto, os alunos verão melhor o uso de padrões gramaticais, e o contexto os ajudará a entender como usar formas e estruturas gramaticais. No contexto a seguir, dois tempos ingleses são apresentados. A Special Offer Abibus have been producing top-class cars with unbeatable value for 12 years. We have been talking to you our customers a lot recently to find out if there was any way of making our cars even better than before and you told us that our product is as good as it gets. The only way to make Abibus cars even more attractive would be to reduce the price, but that can’t be done… or can it? Well, yes it can! 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Este texto ajudará os alunos a identificar as diferenças entre esses dois tempos e os alunos terão idéias sobre o significado desses termos e como eles são usados. 2 ESTRUTURAS E ASPECTOS BÁSICOS DA LÍNGUA INGLESA A estrutura da língua Em nossa língua materna, nós adquirimos uma estrutura gramatical na medida em que crescemos e aprendemos a nos comunicar. Assim, o processo de aquisição da linguagem materna implica, necessariamente, no processo de aquisição da 13 estrutura básica de nosso idioma. Ou seja, falantes nativos de língua portuguesa nunca fazem enunciados do tipo: É bonita de casa Alice a. Sabemos que a ordem natural dos enunciados em nosso idioma é: Sujeito – verbo – objeto Muito embora a língua portuguesa nos ofereça uma inúmera variedade de posicionar o sujeito, o predicado, por contar com preposições e conjunções que garantem a função gramatical dos elementos do enunciado, há uma ordem lógica que é implícita à língua e que o falante nativo jamais subverte, sob pena de tornar-se incompreensível. Muito bem, na língua inglesa não há formas diferentes para sujeitos e objetos, necessariamente, mas esses elementos são determinados por sua posição no enunciado, o que torna a ordem dos elementos nos enunciados muito mais recorrente que em português. Como regra geral, em inglês, temos também a seguinte ordem: Sujeito – verbo(s) – objeto Assim, podemos ver enunciados simples tais como os expressos no exemplo: É bem fácil identificar sujeito, verbo e objeto no enunciado acima, não é mesmo? Mas também existem enunciados mais complexos que podem dificultar um pouco a nossa compreensão. Observe o exemplo 2: 14 Para o anunciado do exemplo 2, podemos elaborar o seguinte quadro: O que complica a compreensão desse enunciado? O fato de ele conter objeto direto, objeto indireto e ainda complementos adverbiais de lugar e de tempo. Esse tipo de enunciado também não é muito fácil de analisar em português, não é mesmo? Mas os seus conhecimentos gramaticais de sua língua materna podem ser bem úteis na leitura de textos em língua estrangeira, pois podem ajudá-lo a compreender as relações que as palavras estabelecem entre si nos enunciados. Perceba que o nome de algumas funções gramaticais é muito parecida com a nomenclatura da língua portuguesa. O estudo da ordem das palavras é importante, porque há muitas formas diferentes de organizar as palavras em uma sentença. No entanto, há sempre uma correspondência, de língua para língua, na organização desses arranjos. Algumas línguas têm uma organização mais restrita, outras permitem uma maior elasticidade nessa ordem, mas a maioria das línguas ocidentais usa uma ordem que implica na relação entre os verbos e seus acompanhantes: sujeito e objeto. Inglês A08 Assim, há, teoricamente, seis possibilidades básicas de organização das palavras no enunciado: 15 A maioria das linguagens humanas segue as ordens SVO ou SOV, muito poucas utilizama ordem VSO. Os demais arranjos são muito raros. O mais difícil para quem está estudando uma língua estrangeira, é conseguir identificar os elementos do enunciado, o verbo, o sujeito e o objeto. Assim, treinar essa identificação pode contribuir muito com a compreensão dos textos. Quando superamos o problema da identificação dos elementos do enunciado, começamos a observar que diferentes ordens de enunciados podem surgir a partir de diferentes contextos. Por exemplo, no Francês, a ordem SVO é muito comum quando os sujeitos são substantivos, mas quando eles passam a ser pronomes a ordem mais comum é a SOV. Em Alemão é comum a presença do verbo no meio de orações principais, mas no final de orações subordinadas. Assim, cada língua varia na ordem mais comum das relações entre as palavras de um contexto ou outro. Então, observe os enunciados apresentados no exemplo a seguir. A ordem é a mesma daquelas que você já identificou nos enunciados expostos em exemplos anteriores, não é mesmo? O sujeito é seguido pelo verbo que é seguido pelo objeto. Mas, em inglês, não podemos modificar essa ordem sob pena de perdermos o sentido da oração. Observe os enunciados do exemplo 4: 16 A ordem alterada no primeiro enunciado do exemplo 4 muda completamente a função gramatical dos dois elementos, já não é mais “John” o sujeito, ele agora é o objeto do verbo, portanto, ele não mais vê, e sim, é visto pelo cachorro. Esse tipo de alteração de sentido também ocorre e é comum em língua portuguesa. Mas observe o segundo enunciado. A ordem alterada transforma-o em um enunciado esdrúxulo, ou seja, incorreto do ponto de vista semântico, uma revista não lê e o “Sr. Monk” não tem ligação com o restante do enunciado. Por esses exemplos podemos concluir que a ordem das palavras na oração, em língua inglesa, é rígida, porque nos indica se uma determinada palavra exerce a função de sujeito ou de objeto. Mas também podemos utilizar o conhecimento sobre a ordem das palavras para reconhecer se um enunciado é uma declaração ou se uma questão. Observe o exemplo a seguir: Você percebe a diferença? No primeiro enunciado, uma oração declarativa, vê- se a ordem normal da língua, ou seja, S + V + O. No segundo enunciado, o verbo passou a figurar antes do sujeito, o que indica que já não estamos diante de uma declaração, mas diante de uma interrogação. O ponto de interrogação ao final da oração funciona apenas como uma ênfase. Diferentes tipos de oração Em qualquer idioma você sabe que uma sentença é um grupo de palavras expressando um sentido completo. Essas sentenças podem ser nominais ou verbais. Nesse caso, elas apresentam um sujeito, um verbo e um predicado, que pode ser nominal, quando há um verbo de ligação cujo predicado apenas caracteriza o sujeito. Ou pode ser um predicado verbal, quando o predicado é formado a partir de um verbo 17 transitivo (que pede complemento) ou intransitivo (que não pede complemento). Os verbos se caracterizam por indicar uma ação ou um estado. O verbo da oração apresentada no exemplo 6 é intransitivo, não necessita de complemento. O sujeito, determinado pelo artigo definido singular “the”, é “bell”. A oração é declarativa e o verbo está na terceira pessoa do singular do presente. Mas, no exemplo a seguir, quem é o sujeito, qual é o verbo? Na oração apresentada no exemplo 7, o sujeito também é apresentado por um substantivo acompanhado pelo artigo “The boy”. “Calm” é uma palavra cognata que caracteriza o sujeito, portanto, o verbo, que está na terceira pessoa do singular do presente é “is”, um verbo que apenas liga um caracterizador ao sujeito da oração. As duas orações, nos dois últimos exemplos dados, estão na ordem direta. As orações declarativas podem ser organizadas, como você já observou, na ordem Sujeito – Verbo – Objeto, a ordem direta e mais comum na maioria das línguas ocidentais. Mas você observou, nesta aula e na aula anterior, como a ordem das palavras pode modificar a intenção comunicativa dos enunciados. Agora, que tal você observar como se estruturam os diferentes tipos de enunciado? Há quatro tipos de sentenças: Declarativas (declarative), Imperativas (imperative), Interrogativas (interrogative) Exclamativas (exclamatory). 18 Sentenças declarativas, imperativas ou interrogativas podem ser tidas como exclamativas também se vierem acompanhadas por um ponto de exclamação. 19 Interrogações e Negativas Você também viu que há várias possibilidades de organização das sentenças. Mas vamos nos fixar, neste momento, à organização de interrogativas e negativas, que apresentam elementos caracterizadores bastante fáceis de serem observados. Orações interrogativas A forma mais comum de organização das orações interrogativas se faz através da organização das palavras na frase. As orações interrogativas podem ter o objetivo de pedir informação, de confirmar ou de negar uma determinada afirmação. Elas podem começar com wh questions ou podem ser formadas com o verbo auxiliar do/does/can/ would/should. Elas podem, também, depender da simples troca de posição do verbo na oração. Nesse caso, o verbo, que normalmente viria após o sujeito, passa a iniciar a oração, antecedendo o sujeito. Observe o exemplo: Existem quatro tipos de interrogativas: Yes/no questions, Alternative interrogatives, Wh questions Tag questions. Yes/no questions: São questões que são formuladas para receber apenas as repostas Yes ou No, por isso o nome. 20 Observe que a primeira sentença do exemplo 14 inicia com o uso do auxiliar do. A segunda, no entanto, foi feita apenas com a troca da posição do verbo. Alternative interrogatives: Esse tipo de questão permite mais de uma possibilidade de resposta, não só Yes ou No. Aqui você tem o uso de um auxiliar (should) na primeira sentença e na segunda o uso do auxiliar do. No entanto, ambas as questões possibilitam mais de uma resposta. A primeira oferece duas alternativas (telephone ou email) a segunda três alternativas (cake, bread ou cookies). Wh questions: Esse tipo de pergunta é sempre feito a partir de uma palavra que inicia com wh. São elas: 21 Tag questions: São questões formuladas, geralmente, ao final de uma sentença declarativa e, em geral, pedem confirmação ou negação da informação que vem sendo apresentada. Observe um aspecto interessante das sentenças interrogativas. Existem as questões diretas e as indiretas. As diretas normalmente invertem a ordem normal do verbo, colocando-o antes do sujeito, como você já viu. As orações interrogativas indiretas normalmente não invertem a ordem normal da oração e também não utilizam o ponto de interrogação ao final da oração. Orações negativas A ordem das palavras em sentenças negativas é a mesma que nas sentenças afirmativas. Com uma única diferença, as negativas são geralmente acompanhadas por um verbo auxiliar e um advérbio de negação de acordo com a seguinte tabela: É muito comum, também, o uso contraído da negativa. Nesse caso, você sempre verá um apóstrofo (‘) substituindo as letras retiradas: 22 No exemplo 19, o termo won’t seria a forma contraída de will not. 3 OS PRONOMES – THE PRONOUNS 2 Pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um substantivo ou um outro pronome, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Os pronomes nos ajudam a evitar repetições desnecessárias na fala e na escrita. São divididos em: 3.1 Pronomes Pessoais (Personal Pronouns) Os Pronomes Pessoais referem-se a alguma pessoa, lugar ou objeto específico e são subdivididos em: Pronomes Pessoais do Caso Reto (Sujeito)- Subject Pronouns Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo (Objeto) - Object Pronouns. Caso Reto (Sujeito) Subject Pronoun Caso Oblíquo (Objeto) Object Pronoun I (eu) me (me, mim) you (tu, você) you (lhe, o, a, te, ti, a você) he (ele) him (lhe, o, a ele) she (ela) her (lhe, a, a ela) it (ele, ela [neutro]) it (lhe, o, a) we (nós) us (nos) you (vocês, vós) you (vos, lhes, a vocês) they (eles, elas) them (lhes, os, as) 2 Extraído na íntegra: https://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/pronomes1.php 23 Os Pronomes Pessoais do Caso Reto desempenham papel de sujeito (subject) da oração: Rachel and I go to the park every day. (Eu e Raquel vamos ao parque todos os dias.) She is Brazilian. (Ela é Brasileira.) Os Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo desempenham as seguintes funções: a) Objeto direto ou indireto: Alfred loves her. (Alfredo a ama.) b) Objeto de preposição: We talked to him last night. (Nós falamos com ele ontem à noite.) OBSERVAÇÕES: É indispensável que se saiba claramente a diferença entre sujeito e objeto. We saw him at the bookstore. (Nós o vimos na livraria) (s.) (o.) He saw us at the bookstore. (Ele nos viu na livraria.) (s.) (o.) I gave you a flower. (Eu lhe dei uma flor.) (s.) (o.) You sent me a letter. (Você me mandou uma carta.) (s.) (o.) 24 You é Pronome Reto (sujeito/subject pronoun) e também Pronome Oblíquo (objeto/object pronoun). You are a beautiful woman. (Você é uma mulher bonita.) (s.) He gave some flowers to you. (Ele deu flores a você.) (o.) Em Inglês não há omissão do sujeito como pode ocorrer em Português, salvo em raríssimas exceções e em linguagem muito informal. No caso de sujeito inexistente, oculto ou indeterminado, devemos empregar it, we ou they. It is easy to play basketball. (É fácil jogar basquete.) We speak Italian in Italy. (Falamos Italiano na Itália.) It started to rain. (Começou a chover.) We will go to the beach in the summer. (Iremos para a praia no verão.) They always think I am wrong. (Sempre acham que eu estou errado.) 3.2 Possessive pronouns Os pronomes possessivos no inglês são usados para indicar que algo pertence a alguém. O “mine”, corresponde ao “I” e significa meu ou minha. Veja os outros a seguir: 25 Mine —– I [(o)meu, (a)minha) Yours — You [(o) teu, (a) tua, (o) seu, (a) sua] His –—— He [(o)/(a) dele] Hers –—— She [(o)/(a) dela] Its –—— It [(o)/(a) dele, (o)/(a) dela (neutro)] Ours –— We [(o) nosso, (a) nossa] Yours –– You [(o) vosso, (a) vossa, (o) seu, (a) sua] Theirs –— They (o)/(a) deles, (o)/(a) delas (neutro)] Exemplos: This book is ours. (Este livro é nosso). These cars are mine. (Estes carros são meus). Observação: Os pronomes em inglês não possuem plural, como no português, que é “meu” no singular e “meus” quando mais de uma coisa me pertence. Sendo assim, o “mine” e todos os outros possessive pronouns servem tanto para o plural quanto para o singular. 3.3 Pronomes Reflexivos (The Reflexive Pronouns) Os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) são usados para indicar que a ação reflexiva recai sobre o próprio sujeito. Nesse caso, o pronome vem logo após o verbo e concorda com o sujeito. Estes pronomes se caracterizam pelas terminações self (no singular) e selves (no plural). Para cada Pronome Pessoal (Personal Pronoun) existe um Pronome Reflexivo (Reflexive Pronoun). Na tabela abaixo estão indicados os Pronomes Pessoais (Personal Pronouns) e os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) aos quais eles se referem. 26 Pronome Pessoal Personal Pronouns Pronome Reflexivo Reflexive Pronoun I (eu) myself (a mim mesmo, -me) you (tu, você) yourself [a ti, a você mesmo(a), -te,-se] he (ele) himself (a si, a ele mesmo, -se) she (ela) herself (a si, a ela mesma, -se) it [ele, ela (neutro)] itself [a si mesmo(a), -se] we (nós) ourselves [a nós mesmos(as), -nos] you (vocês, vós) yourselves (a vós, a vocês mesmos(as), -vos,-se) they (eles, elas) themselves (a si, a eles mesmos, a elas mesmas, -se) Para entender melhor os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) observem o que acontece com a ação do verbo nesta frase: The girl cut the watermelon with a knife. (A menina cortou a melancia com uma faca.) - Quem cortou? a menina (the girl) - O que foi cortado? a melancia (the watermelon) Nesse exemplo, a ação do verbo recai sobre o objeto, que é a melancia. Observe, agora, esta outra frase: The girl cut herself with a knife. (A garota cortou-se com uma faca.) - Quem cortou? a garota (the girl) - O que foi cortado? a garota (the girl) Nesse exemplo, a ação do verbo recai sobre o próprio sujeito que a praticou. Observe outros exemplos onde a ação do verbo recai sobre o próprio sujeito que a pratica e concorda com ele. 27 He hurt himself last week. (Ele se machucou na semana passada.) Jane killed herself. (Jane se matou.) Take care of yourself! (Cuide-se!) Observações: 1- O Pronome Reflexivo (Reflexive Pronoun), em Inglês, também é empregado para dar ênfase à pessoa que pratica a ação: Jorge wrote the letter himself. (O próprio Jorge escreveu a carta.) I will do my homework myself. (Eu própria/mesma farei minha lição de casa.) They raised the children themselves. (Eles próprios criaram os filhos.) 2- Os Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) podem ser precedidos pela preposiçãoby. Nesse caso, os reflexivos (reflexives) têm o sentido de sozinho(a), sozinhos(as) (alone). Algumas vezes, a palavra all é colocada antes de by, servindo então como enfatizante. Observe os exemplos abaixo: She was waiting for her husband by herself. (Ela estava esperando sozinha pelo seu marido.) She was waiting for her husband (all) by herself. 28 [Ela estava esperando (completamente) sozinha pelo seu marido.] Did you go to the park by yourself? (Você foi ao parque sozinho?) Sometimes Richard prefers to be by himself. (Às vezes Ricardo prefere ficar/estar sozinho.) She likes making everything by herself. (Ela gosta de fazer tudo sozinha.) 3- Existem outros tipos de Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) que são chamados de Reflexivos Recíprocos: each other/one other. Observe a diferença entre os Pronomes Reflexivos ourselves, yourselves e themselves e os Reflexivos Recíprocos: Julia and I looked at ourselves in the mirror. (Julia e eu olhamos para nós mesmas no espelho.) Julia and I looked each other and started to laugh. [Julia e eu olhamos uma para a outra (nos olhamos) e começamos a rir.] Our mother thinks that we should be more careful to each other. (Nossa mãe acha que deveríamos ser mais cuidosos um com o outro.) Make sure you and Julia don't hurt yourselves! (Cuidem-se para que você e Julia não se machuquem!) Julia and I enjoyed very much ourselves during the party. (Julia e eu nos divertimos muito durante a festa.) Julia and I don't see one other every day. (Julia e eu não nos vemos / não vemos uma a outra todos os dias.) 29 3.4 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative Adjectives) Os Demonstrative Pronouns servem para apontar, indicar e mostrar alguma coisa, lugar, pessoa ou objeto. Esses pronomes podem atuar como adjetivos, antes do substantivo, ou como pronomes substantivos. Observe mais detalhadamente os Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns) listados abaixo: THIS - ESTE, ESTA, ISTO This is my pencil. (demonstrative pronoun) (Este é o meu lápis.) (pronome demonstrativo substantivo) This pencil is red. (demonstrative adjective) (Este lápis é vermelho.) (pronome demonstrativo adjetivo) THESE - ESTES, ESTAS These are your copybooks. (demonstrative pronoun) (Estes são os teus cadernos.) (pronome demonstrativo substantivo) These copybooks are new. (demonstrative adjective) (Estes cadernos são novos.) (pronome demonstrativo adjetivo) THAT - AQUELE, AQUELA, AQUILO, ESSE, ESSA, ISSO That is my house. (demonstrative pronoun) (Aquela é a minha casa.) (pronome demonstrativo substantivo) That house is new. (demonstrative adjective) (Aquela casa é nova.) (pronome demonstrativo adjetivo) THOSE - AQUELES, AQUELAS, ESSES, ESSAS Those are German cars. (demonstrative pronoun) 30 (Aqueles são carros alemães.) (pronome demonstrativo substantivo) Those cars are expensive. (demonstrative adjective) (Aqueles carros são caros.) (pronome demonstrativo adjetivo) Os Adjetivos, em Inglês, não possuem gênero e número. Os Demonstrativos, com função de adjetivo, são os únicos que concordam em número com o substantivo que acompanham. Por exemplo: Those clothes are expensive. (Aquelas roupas são caras.) No exemplo acima, escrito em Inglês, nota-se que apenas o Pronome Demonstrativo those é que concorda em número com o substantivo que acompanha, no caso clothes. Pois o adjetivo expensive permanece no singular, já que os adjetivos não possuem gênero nem número em Inglês. Os Demonstrativos também podem ser usados: Na hora de apresentar alguma pessoa: Rita, this is my sister, Luciana. (Rita, esta é a minha irmã, Luciana.) These are my sisters, Luciana and Carolina. (Estas são as minhas irmãs, Luciana e Carolina.) Ao falar ao telefone: Hello. This is Vera speaking. Can I talk to Rodrigo? (Alô. É a Vera quem está falando. Posso falar com o Rodrigo? Is that you, Rodrigo? (É você, Rodrigo?) 31 IMPORTANTE: Muitos brasileiros, ao falar em Inglês, caem no erro de usar seguidamente o Pronome Demonstrativo (Demonstrative Pronoun) this, quando deveriam usar that. Lembre-se de que os pronomes this/these devem ser usados somente quando a pessoa ou a coisa a que se referem está muito próxima de quem fala. Nos demais casos, dê total preferência para o uso de that/those (principalmente ao that), pois nunca é demais insistir que, além de aquele, aquela e aquilo, este pronome demonstrativo significa, também, esse, essa e isso. Veja os exemplos abaixo: What is that? (O que é isso?) That is the book I want. (Esse é o livro que eu quero.) That is it! (É isso aí!) Who told you that? (Quem lhe disse isso?) That is not the newspaper I wanted. (Esse não é o jornal que eu queria.) That is so terrific! (Isso é tão impressionante!) Don't forget that! (Não se esqueça disso!) 32 3.5 Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns and Demonstrative Adjectives) Observações: 1- Já vimos que this significa este, esta e isto, porém na expressão, isto é, o isto é traduzido por that e não por this (that is = isto é). 2- Na Língua Portuguesa, as expressões este um, aquele um são incorretas, porém, na Língua Inglesa, expressões como this one, these ones, that one, those ones são corretas e muito usadas com o sentido de aquele(s), aquela(s), aquilo, este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), i sso. Veja os exemplos abaixo. This book is mine, that one is yours. [Este livro é meu, aquele é (o) seu.] I don't want these apples; I prefer to take those ones. [Eu não quero estas maçãs, prefiro levar aquelas (maçãs).] Don't sit on that couch, this one is more comfortable. [Não sente naquele sofá, este (aqui) é mais confortável.] Those shirts are mine, these ones are yours. (Aquelas camisas são minhas, estas são suas.) VEJA OUTROS DEMONSTRATIVOS: SUCH - TAL, TAIS, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS, ISSO, TÃO We can have animals such as cat and dog in our house. (Nós podemos ter animais tais como gato e cachorro em nossa casa.) 33 I don't want to hear such songs. [Eu não quero escutar tais (essas) músicas.] I have never seen such beautiful flowers. (Eu nunca vi flores tão bonitas.) Rita is such a beautiful woman. (Rita é uma mulher tão bonita.) Observação: Quando depois de such vier um substantivo no singular, qualificado ou não, ele deve ser seguido de um artigo indefinido (a, an). Por isso falamos: Rita is such a beautiful woman. (subst. sing.) Já no exemplo: I have never seen such beautiful flowers, não é necessário o artigo indefinido, pois flowers está no plural. THE ONE, THE ONES - O, A, OS, AS, O QUE, OS QUE, A QUE, AS QUE That was a good play, but the one I saw last weekend was better. (Essa peça teatral foi boa, mas a que eu vi no fim de semana passado era melhor.) Are these pineapples imported from Brazil? The ones I bought last week were delicious. (Estes abacaxis são importados do Brasil? Os que eu comprei na semama passada estavam deliciosos.) THE FORMER... THE LATTER - O PRIMEIRO... O SEGUNDO Princess Diana had two children: William and Harry. The former was born on June 21, 1982, the latter on September 15, 1984. (A princesa Daiana teve dois filhos: William e Harry. O primeiro nasceu em 21 34 de Junho de 1982, o segundo em 15 de Setembro de 1984.) 3.6 Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns and Adjectives) Os Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns) podem ser substantivos (indefinite pronouns), quando os substituem, ou adjetivos (indefinite adjectives), quando qualificam os substantivos. Os Pronomes Indefinidos (Indefinite Pronouns) existentes na Língua Inglesa são os seguintes: SOME - ALGUM, ALGO, ALGUNS, ALGUMA, ALGUMAS, UM, UNS, UMA, UMAS, UM POUCO DE Some e seus compostos são usados em frases afirmativas. Some também pode ser usado em frases interrogativas quando se trata de um oferecimento ou pedido ou quando se espera uma resposta positiva. Este pronome pode ser um pronome adjetivo (indefinite adjective) ou um pronome substantivo (indefinite pronoun). She was hot and I gave her some water. (Ela estava com calor e eu lhe dei um pouco de água.) I prefer to forget some things that happened in the past. (Prefiro esquecer algumas coisas que aconteceram no passado.) Some exercises are difficult to do. (Alguns exercícios são difíceis de fazer.) Would you like some tea? (Você gostaria de um pouco de chá?) SOMEBODY/SOMEONE – ALGUÉM Somebody/Someone is knocking the door. (Alguém está batendo na porta.) 35 SOMETHING - ALGUMA COISA, ALGO There is something under the bed. (Há/Tem alguma coisa embaixo da cama.) I gave her something to drink. (Eu dei a ela algo para beber.) SOMEWHERE - EM ALGUM LUGAR I saw your keys somewhere. (Eu vi suas chaves em algum lugar.) My book should be somewhere in this classroom. (Meu livro deve estar em algum lugar nesta sala de aula.) SOMEHOW - DE ALGUMA MANEIRA, DE ALGUM JEITO I must get a job, somehow I will get what I want! (Eu preciso de emprego. De alguma maneira conseguirei o que quero!) ANY - ALGUM, ALGUNS, ALGUMA, ALGUMAS, NENHUM, NENHUMA, UM, UNS, UMA, UMAS, QUALQUER Any é usado em frases interrogativas e negativas. Nas frases afirmativas, any é usado quando: aparecer após a palavra if; significar qualquer; houver palavra de sentido negativo na frase como seldom, never, rarely, without, etc. Este pronome, assim como some, pode ser um pronome adjetivo (indefinite adjective) ou um pronome substantivo (indefinite pronoun). Do you have any talent for dance? (Você tem algum talento para a dança?) 36 He didn't have any chance. (Ele não tinha chance alguma.) If you have any doubt, ask me. (Se você tiver qualquer / alguma dúvida, pergunte-me.) I don't have any money on me today. (Não tenho dinheiro algum comigo hoje.) Take any book you need. (Pegue qualquerlivro que precisar.) She rarely has any free weekend. (Raramente ela tem algum fim de semana livre.) ANYBODY / ANYONE - ALGUÉM, QUALQUER UM, NINGUÉM There isn't anybody upstairs. (Não há ninguém lá em cima.) Is there anybody home? (Há alguém em casa?) ANYTHING - ALGUMA COISA, QUALQUER COISA, NADA I am hungry because I didn't eat anythingthis morning. (Estou com fome porque não comi coisa alguma / nada hoje de manhã.) There isn't anything to do in this city. (Não há coisa alguma / nada para fazer nesta cidade.) He may buy anything he wants. (Ele pode comprar qualquer coisa que quiser.) 37 ANYWHERE - EM ALGUM LUGAR, EM QUALQUER LUGAR Did you see him anywhere? (Você o viu em algum lugar?) Your shoes must be anywhere. (Seus sapatos podem estar em qualquer lugar.) ANYWAY - DE ALGUMA MANEIRA, DE QUALQUER JEITO Please, don't tell me what I have to do, anyway, I will only do what I want. (Por favor, não me diga o que tenho que fazer, de qualquer maneira, farei apenas o que quero.) I will buy the house anyway. (De qualquer jeito, comprarei a casa.) NO (PRONOME ADJETIVO) - NENHUM, NENHUMA I have no money in my wallet. (Não tenho dinheiro nenhum na minha carteira.) NONE (PRONOME SUBSTANTIVO) - NENHUM, NENHUMA - Do you have any poetry book? - No, I have none. - Você tem algum livro de poesia? - Não, não tenho nenhum. NOBODY / NO ONE - NINGUÉM Nobody/No one knows what our secret is. (Ninguém sabe qual é o nosso segredo.) Nobody/No one knows him. (Ninguém o conhece.) 38 NOTHING - NADA I have nothing to say. (Não tenho nada a dizer.) There was nothing in the fridge. (Não havia nada na geladeira.) NOWHERE - NENHUM LUGAR She is nowhere in this park. (Ela não está em lugar nenhum deste parque.) Observações: A Língua Inglesa não admite dupla negativa nas orações, coisa muito comum e, às vezes, obrigatória em nosso idioma. Enquanto, em Português, falamos: Não tenho nada a dizer. na Língua Inglesa se diz: I have nothing to say. ou ainda, em Inglês, pode-se dizer: There isn't anything to do in this city. o que, literalmente, significa: Não há coisa alguma para fazer nesta cidade. Deste modo, concluímos que, na língua Inglesa, há duas maneiras de elaborar orações com pronomes indefinidos, evitando a dupla negativa: I don't have any money on me today. (Não tenho dinheiro nenhum comigo hoje.) ou 39 I have no money on me today. (Não tenho dinheiro nenhum comigo hoje.) 3.7 Pronomes Relativos (Relative Pronouns) Os pronomes relativos podem exercer a função de sujeito ou objeto do verbo principal. Lembre-se de que quando o pronome relativo for seguido por um verbo, ele exerce função de sujeito. Caso o pronome relativo for seguido por um substantivo ou pronome, ele exerce função de objeto. Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de sujeito do verbo, usa-se who ou that. The boy who / that arrived is blond. (O menino que chegou é loiro.) Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de objeto do verbo, usa-se who, whom, that ou pode-se omitir (-) o pronome relativo. Contudo, essa omissão só pode ocorrer quando o relativo exercer função de objeto. Lembre-se de que na linguagem informal pode-se empregar who em vez de whom. The girl who / whom / that / (-) I saw in the beach was beautiful. (A menina que vi na praia era bonita.) Quando o antecedente for coisa ou animal e o pronome relativo exercer a função de sujeito do verbo, usa-se which ou that. The cat that / which is in the garden belongs to my sister. (O gato que está no jardim pertence à minha irmã.) The brown guitar that / which was on the table is mine. (O violão marrom que estava em cima da mesa é meu.) 40 Observação: O pronome who também pode referir-se a animais (mas apenas animais que tenham nomes ou são conhecidos, como Lassie, por exemplo). Quando o antecedente for coisa ou animal e o pronome relativo exercer a função de objeto, usa-se which, that ou pode-se omitir (-) o pronome relativo. The brown guitar which / that / (-) he was playing belongs to me. (O violão marrom que ele estava tocando pertence a mim.) The cat which / that / (-) I saw in the garden was mewing. (O gato que eu vi no jardim estava miando.) LEMBRE-SE: Quando o pronome relativo for seguido por um verbo, ele exerce função de sujeito. Caso o pronome relativo seja seguido por um substantivo, artigo, pronome ou outra classe de palavra, ele exerce função de objeto. USA-SE APENAS O PRONOME THAT: a) Quando houver dois antecedentes (pessoa e animal ou pessoa e coisa): I know the singers and the songs that she mentioned. (pessoa) (coisa) (Conheço os cantores e as músicas que ela mencionou.) b) Após adjetivos no superlativo, first e last: She is the sweetest woman that I have ever met. (superlativo) (Ela é a mulher mais dócil que já conheci.) The last time that I saw him was in May. (A última vez que o vi foi em Maio.) The first thing that you have to do is call the police. (A primeira coisa que você tem que fazer é ligar para a polícia.) 41 c) Após all, only, everything, none, some, any, no e seus compostos. She ate something that we never saw. (Ela comeu algo que nós nunca vimos.) LEMBRE-SE: Os pronomes relativos só podem ser omitidos quando funcionam como objeto, nunca quando exercem função de sujeito. O pronome relativo whose (cujo, cuja, cujos, cujas) estabelece uma relação de posse e é usado com qualquer antecedente. Esse pronome é sempre seguido por um substantivo e nunca pode ser omitido. The cat whose owner is my sister was in the garden. (O gato cuja dona é minha irmã estava no jardim.) O pronome relativo where (onde, em que, no que, no qual, na qual, nos quais, nas quais) é usado para se referir a lugar ou lugares. The place where I live is far from here. (O lugar onde moro é / fica longe daqui.) O pronome relativo when (quando, em que, no qual, na qual, nos quais, nas quais) é usado referindo-se a dia(s), mês, meses, ano(s), etc. I will always remember the day when we met each other. (Sempre me lembrarei do dia em que nos conhecemos.) We will get married when you get a job. (Nós iremos casar quando você conseguir um emprego.) What (o que) pode ser usado como pronome relativo e pode exercer função de sujeito ou objeto. I don't know what happened yesterday. (Não sei o que aconteceu ontem.) What is this? (O que é isto?) 42 3.8 Os Interrogativos (Pronomes e Advérbios) Question Words (Pronouns and Adverbs) Os Interrogativos (Question Words) são usados para se obter informações específicas. As perguntas elaboradas com eles são chamadas wh-questions, pois todos os interrogativos, com exceção apenas de how (como), começam com as letras wh. Na maior parte dos casos, os Interrogativos (Question Words) são colocados antes de verbos auxiliares ou modais. WHO WHICH WHY WHOM WHAT WHEN WHOSE WHERE WHEN Vamos estudar cada um dos Interrogativos (Question Words). WHO - QUEM (FUNÇÃO: SUJEITO) Who is that tall man? (Quem é aquele homem alto?) Who told you these lies? (Quem lhe contou estas mentiras?) WHOM - QUEM (FUNÇÃO: OBJETO) With whom did you go to the park? (Com quem você foi ao parque?) Whom did you meet at the beach? (Quem você encontrou na praia?) To whom were you speaking last night? (Com quem você estava falando ontem à noite?) WHOSE - DE QUEM Whose is that dog? (ou Whose that dog is?) (De quem é aquele cachorro?) 43 Whose is this pen? (ou Whose this pen is?) (De quem é esta caneta?) WHICH - QUAL, QUAIS Which of thosegirls is your girlfriend? (Qual daquelas meninas é a sua namorada?) Which are the best libraries of this city? (Quais são as melhores livrarias desta cidade?) Which t-shirt do you prefer: the yellow one or the blue one? (Qual camiseta você prefere: a amarela ou a azul?) WHAT - O QUE, QUE What time is our flight? (Que horas é o nosso voo?) What were you doing in the bank? (O que você estava fazendo no banco?) What do you want to drink? (O que você quer tomar?) WHERE - ONDE Where do you live? (Onde você mora?) Where does your mother work? (Onde sua mãe trabalha?) Where are we having dinner tonight? (Onde iremos jantar esta noite?) WHY - POR QUE Why were you crying? (Por que você estava chorando?) 44 Why are you late? (Por que você está atrasado?) Why didn't she talk to him? (Por que ela não falou com ele?) WHEN - QUANDO When they got married? (Quando eles casaram?) When did you finish the college? (Quando você terminou a faculdade?) When will she return to her town? (Quando ela voltará para sua cidade?) 3.9 Elementos para evitar a repetição - One/Ones Estes elementos são usados para evitar a repetição de um substantivo já mencionado. Geralmente são precedidos por um determinante: a, an, another, the, this, that. Veja os exemplos abaixo: These chocolates are delicious. Would you like a chocolate? (Estes chocolates são deliciosos. Você gostaraia de um chocolate?) Usando os elementos para evitar a repetição, a frase acima é escrita da seguinte maneira: These chocolates are delicious. Would you like one? ONE (singular) Which pair of glasses do you want? This one (= glass). Qual óculos você quer? Quero este (= óculos). 45 In which drugstore did you buy these remedies? The one in front of my house. Em qual farmácia você comprou estes remédios? Naquela (farmácia) que se localiza em frente à minha casa. I found this book. Is the one you lost? Encontrei este livro. É o (livro) que você perdeu? I didn't like the black boot, I prefered the brown one. Não gostei da bota preta, preferi a (bota) marrom. This plate is dirty. Can I have a clean one? Este prato está sujo. Posso pegar um (prato) limpo? ONES (plural) Which flowers do you want: the red ones or the white ones? Quais flores você quer: as (flores) vermelhas ou as (flores) brancas? Which shoes are yours? The blue ones. Quais são os seus sapatos? Os (sapatos) azuis. Don't buy these strawberries. Buy the other ones. Não compre estes morangos. Compre aqueles outros. These trains go to London. Those ones go to Liverpool. Estes trens vão para Londres. Aqueles (trens) vão para Liverpool. 46 A ... ONE O artigo indefinido a é usado quando a palavra substitutiva (one ou ones) for acompanhada de adjetivo. Caso a palavra substitutiva não esteja acompanhada de adjetivo, o artigo indefinido a não deve ser usado. She wants a dog. She would like a small one with brown hair. She wants a dog. She would like one with brown hair. (NOT ... a one with a brown hair.) Ela quer um cachorro. Gostaria de um (cachorro) pequeno com pêlo marrom. Ela quer um cachorro. Gostaria de um (cachorro) com pêlo marrom. WHICH (ONE), THIS (ONE), ... Após which, this, that, another, either, neither e superlativos a palavra substitutiva (one ou ones) pode ser omitida. Mas lembre-se, ela deve estar posicionada imediatamente após estas expressões para que possa ocorrer a omissão. Which (one) would you prefer? We should see another (one). This (one) looks great. Either (one) will talk to me. My daughter is the slimmest (one). UNCOUNTABLE NOUNS - SUBSTANTIVOS INCONTÁVEIS Não se usa a palavra substitutiva (one ou ones) para referir-se a substantivos incontáveis. Veja: If you like tea I'll give you some (tea). (NOT ... some one) 47 ONE / ONES Não são usados caso estejam posicionados imediatamente depois de: pronomes possessivos adjetivos e substantivos, número e some, several, a fewe both. Take your book and pass me mine. (NOT ... pass me my one) (Pegue o seu livro e me passe o meu.) Are there any oranges? Yes, Cristina bought some yesterday. (NOT ... Cristina bought some ones yesterday.) [Há laranjas? Sim, Cristina comprou algumas (laranjas) ontem.] I would like to see both. (NOT ... both ones) (Eu gostaria de ver os dois/ambos.) How many pants did she buy? She bought four. (NOT ... four ones.) [Quantas calças ela comprou? Ela comprou quatro (calças).] Atenção: ONE/ONES SÃO USADOS APÓS PRONOMES POSSESSIVOS ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS, NÚMEROS E SOME, SEVERAL, A FEW E BOTH, CASO HOUVER ADJETIVO. Observe os exemplos abaixo: Which shirt are you going to wear? I'm going to wear my new one. (NOT ... my new.) (adj.) Qual camisa você vai usar? Vou usar a minha (camisa) nova. Are there any oranges? Yes, Cristina bought some sweet ones yesterday. (adj.) 48 (NOT ... some sweet yesterday.) [Há laranjas? Sim, Cristina comprou algumas (laranjas) doces ontem.] NOUN MODIFIERS (SUBSTANTIVOS MODIFICADORES / SUBSTANTIVO AUXILIAR) Em Inglês, podemos colocar dois substantivos juntos. O primeiro substantivo é chamado de substantivo adjunto auxiliar e é usado como adjetivo para modificar/qualificar o segundo substantivo. O primeiro substantivo quase sempre se encontra no singular, pois segue a regra dos adjetivos que diz que, em Inglês, permanecem no singular. Com isto, é importante lembrar que geralmente não se usa ONE/ONES após substantivos modificadores. Veja alguns exemplos de noun modifiers: Do you prefer coffee cups or tea cups? (NOT ... tea ones.) (Você prefere xícaras de café ou xícaras de chá?) I've lost my wrist watch. (Perdi meu relógio de pulso.) I bought a table lamp yesterday. (Comprei uma lâmpada de mesa ontem.) David takes the school bus to school. (David pega o ônibus escolar para a escola.) I have to buy some baby clothes to my child. (Tenho que comprar algumas roupas de bebê para meu filho.) THAT OF Geralmente, ONE/ONES não são usados após substantivos que se encontram no Caso Possessivo. Omite-se a palavra substitutiva ou se faz a construção com that of/those of. Esta construção é bastante formal. Exemplo: https://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/adjetivos.php https://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/substantivo17.php 49 A Mathematics's class is easier than a Chemistry's class. (NOT ... than a Chemistry's one.) (Aula de Matemática é mais fácil do que aula de Química.) A Mathematics's class is easier than that of a Chemistry. (Aula de Matemática é mais fácil do que aula de Química.) 4 ARTICLES3 Hey you, what’s up? Há quem diga que os artigos em inglês são bem fáceis, pois basta colocar the, a ou an antes dos substantivos. Parece até um sonho, mas quando lembramos que toda construção gramatical possui várias regras, o pesadelo começa. Afinal, o que realmente são os artigos? Para que servem? Quais são os tipos? Quando usá-los e quando não usá-los? 4.1 O que são artigos? Os artigos, assim como no português, são aquelas palavrinhas que vem antes do substantivo com o objetivo de indicar se a pessoa está falando de uma coisa, pessoa, animal em específico ou não. Analise: Ele é um cara legal. [existem vários caras legais, ele é apenas mais um.] Ele é o cara legal que te falei. [existem vários caras legais, mas este aqui é um em especial que havia falado para você.] Esse “um” é um artigo indefinido e o “o” é um artigo definido. Seus equivalentes no inglês são: a / an – artigo indefinido the – artigo definido Não se preocupe, você não terá que desvendá-los sozinho. Explicarei cada um abaixo.3 Extraído na íntegra: < https://www.englishexperts.com.br/artigos-em-ingles/> https://www.englishexperts.com.br/os-substantivos-em-ingles/ https://www.englishexperts.com.br/forum/gramatica-do-ingles-guia-rapido-de-consulta-t7151.html 50 Artigos indefinidos: A / An Os artigos indefinidos, como o próprio nome já diz, são utilizados com a função de dar uma ideia de indefinição para o substantivo, ou seja, que aquilo que foi dito (seja pessoa, coisa, animal, objeto) não é específico e sim algo comum e generalizado. That’s such a cute dog! [Aquele é um cachorro tão fofo!] I would like to have an apple for dessert. [Eu queria uma maçã de sobremesa.] He’s a student. [Ele é um estudante.] Is there an elevator in this building? [Existe um elevador neste prédio?] A e An são artigos no singular. Podem ser traduzidos como um ou uma, mas fique atento, não quer dizer que um significa um e o outro significa uma, ambos podem ter os dois significados. A diferença entre a/an não está na tradução e sim na forma que são utilizados nas frases. Utilizamos o artigo a antes de substantivos que se iniciam com sons de consoante: a car [um carro] a city [uma cidade] a pen [uma caneta] a teacher [uma professora] Importante: Lembre-se que são os sons, pois haverá substantivos escritos com vogais, mas que possuem sons de consoante: A university [uma universidade] – a letra u tem som de you, portanto o som não é de vogal e sim da consoante y. 51 A one man’s land [uma terra de um homem] – a palavra one tem som de won, portanto o som não é de vogal e sim da consoante w. Utilizamos o artigo an antes de substantivos que se iniciam com sons de vogal: an apple [uma maçã] an elephant [um elefante] an elevator [um elevador] an octopus [um polvo] Importante: novamente, lembre-se que são os sons, pois haverá substantivos escritos com consoantes, mas que possuem sons de vogais: I’ll be there an hour before the meeting. [Eu estarei lá uma hora antes da reunião.] a palavra tem a letra h muda, então o som é de our, que é de vogal e não de consoante. Artigo definido: The Ao contrário dos artigos indefinidos, os artigos definidos são utilizados com a função de dar uma ideia de definição para o substantivo, ou seja, que aquilo que foi dito (seja pessoa, coisa, animal, objeto) é específico e não algo comum e generalizado. This is the cute dog I told you the other day. [Este é o cachorro fofo que te falei outro dia.] I would like to have the apple for dessert. [Eu gostaria de comer a maçã de sobremesa.] He’s the student of St. Mary School. [Ele é o estudante da St. Mary School.] I’ll take the elevator. [Eu pegarei o elevador.] 52 The é um artigo no plural e no singular, que pode ser traduzido como o, a, os, as. Utilizamos o the em várias situações: 1. Quando já falamos de um assunto anteriormente ou desejamos delimitar um assunto. 2. Quando falamos de algo que é único, seja em todo o mundo ou em uma situação restrita. 3. Quando utilizamos um substantivo no singular, mas desejamos referir a toda uma categoria, grupo ou espécie. 4. Quando falamos de países que possuem as palavras republic, kingdom, states, ou que são países no plural. 5. Quando falamos de referências geográficas, como rios, oceanos, mares, florestas e montanhas. 6. Quando falamos de nomes de jornais, obras de arte, prédios ou pontos de referências. 7. Quando indicamos posse com o uso da preposição of. 8. Quando queremos nos referir a uma família inteira (geralmente por seu sobrenome). Exemplos: I went to the dentist. [Eu fui ao dentista.] The Sun is the biggest star. [O Sol é a maior estrela.] The Brazilian are very happy. [Os brasileiros são muito felizes.] My favorite country is the United States. [Meu país favorito são os Estados Unidos.] The Amazon is the most famous river of Brazil. [O Amazonas é o rio mais famoso do Brasil.] 53 The New York Times is the oldest newspaper in New York. [O New York Times é o jornal mais antigo em Nova Iorque.] That’s the notebook of my father. [Aquele é o caderno do meu pai.] The Simpsons are so funny! [Os Simpsons são muito divertidos!] Quando não utilizamos os artigos? Há algumas situações em que o uso dos artigos é desnecessário: 1. Quando falamos de nomes próprios. 2. Quando falamos de substantivos incontáveis. 3. Quando falamos de datas comemorativas. Exemplos: Brenda is very cool. [A Brenda é muito legal.] Water is very important for hydration. [A água é muito importante para a hidratação.] Christmas is my favorite holiday. [O Natal é meu feriado favorito.] 5 ARTIGOS INDEFINIDOS DO INGLÊS: COMO E QUANDO UTILIZAR Para começar quero fazer uma breve revisão sobre os artigos. Os artigos são palavras que precedem os substantivos para determiná-los ou indeterminá-los. Em inglês existem três tipos de artigos: the, a e an. O primeiro é usado para indicar seres definidos, conhecidos da pessoa que fala ou escreve. Já “a” e “an” indicam os seres de modo vago, impreciso. Portanto, indefinido. https://www.englishexperts.com.br/substantivos-contaveis-e-incontaveis-em-ingles/ https://www.englishexperts.com.br/category/datas-especiais/ 54 Em “I like to eat (a) banana for lunch” o artigo “a” é obrigatório. Essa é uma daquelas formações que usamos de forma tão natural que raramente paramos para questionar. Existe uma regra no inglês que diz que nós não podemos usar substantivos contáveis no singular isoladamente. Banana é contável e está no singular, portanto a palavra deve ser precedida por um artigo, um pronome etc. Para evitar o uso do artigo você poderia dizer “I like to eat bananas for lunch”. Por quê? Acertou se respondeu que é permitido usar substantivos contáveis no plural isolados, como no exemplo: “Dogs are man’s best friend”. Aqui estamos falando da espécie cachorro por isso podemos usar a palavra dessa forma. Vou falar mais sobre isso em uma outra oportunidade. A segunda frase “I like (a) small cat” isoladamente não faz muito sentido. Se eu entendi bem a intenção é dizer “Eu gosto de (ou adoro) gato pequeno”, sendo assim em inglês talvez ficaria melhor a frase “I like small cats”. Conforme dito no parágrafo anterior não é necessário (e nem permitido) utilizar artigo nesse caso. Já que estamos falando de artigos indefinidos em inglês quero chamar a atenção para um ponto muito importante: quando usar o “a” e o “an”. Tem muito professor por aí ensinando que devemos usar o “a” antes de consoantes e o “an” antes de vogais. Depois ensina que palavras como hour e university são exceções, pois elas não seguem a regra. 5.1 Para quê complicar se podemos simplificar? Quem define o uso do “a” e “an” é o som (em destaque para ninguém esquecer). Se o som é de vogal usamos “an”. Se for consonantal então usamos “a”. No caso clássico “a university”, o “u” tem som de “y” como em yes /jes/ ou yellow /ˈjeloʊ/. Quem tiver a curiosidade de consultar os símbolos fonéticos dessas duas palavras vai perceber que elas começam com o símbolo “j”, isso serve para ajudar a memorizar. Cf. Aprenda sobre os símbolos fonéticos Por que dizemos “an hour” e “a house”? https://www.englishexperts.com.br/palavras-sem-plural-no-ingles/ https://www.englishexperts.com.br/curso-rapido-de-simbolos-foneticos-com-download/ 55 Como dito anteriormente quem manda é o som. Veja a representação fonética das duas palavras: hour – ˈaʊər (a – vogal) house – haʊs (h – consoante) Acho que isso responde à questão. 5.2 Uso do artigo indefinido antes de adjetivo em inglês Quando há um adjetivo antes do substantivo ao qual o artigo indefinido se refere, as regras são as mesmas dos substantivos? Por exemplo, na frase: You are (a/an) unforgettable girl. O substantivo "girl" levaria
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