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Aula Risco 25 MAI2015

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Revisão de conceitos 
Saude Ambiental –Parte integrante da saúde pública que abrange as condições do ambiente e seus riscos que afetam ou tem o potencial de afetar a saúde humana, direta ou indirectamente. A ambrangencia da saúde ambiental inclui a proteção e promoção a boa saúde, a promoção social e valores econômicos, e a prevenção
de doenças e lesões, promovendo fatores positivos e reduzindo os riscos potenciais - físico, biológico, químico e radiológico.
Perigo- A capacidade de um agente produzir um determinado efeito adverso à saude e/ou ao ambiente 
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AIA- Conceitos 
Avaliação de Impacto à Saude – Processo sistemático de análise de políticas, planos, programas e projetos para estimar seus possíveis efeitos sobre a saúde da população (CDC, 2009).
Orienta a prevenção, o controle e a compensação dos impactos negativos e a promoção dos impactos positivos.
Risco- probabilidade de que, num determinado intervalo de tempo, ocorra um evento indesejavel a uma pessoa, grupo de pessoas, um determinado ambiente ou ecossistema de uma área especifica.
O Risco depende do nível de exposição, do agente e da vulnerabilidade.
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Conceitos:
Avaliação de Risco-Risk assessment
E o processo que estima o potencial do impacto de um agente fisico, quimico, ou biológico de uma específica população ou sistema ambiental (HIAGuidelines- WHO),
comunicação de risco -Um processo interativo que envolve a troca de informação entre indivíduos, grupos e instituições e a opinião de especialistas sobre a natureza, severidade, e aceitabilidade dos riscos e as decisões para para combatê-los.
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Conceitos 
Gerenciamento de Risco- 
O processo de avaliação de ações alternativas,
seleção de opções e implementação em
resposta a avaliações de risco de saúde. 
A decisão tomada vai incorporar o conhecimento científico, tecnológico, informação social, econômica e política. O processo requer avaliação na tolerabilidade e razoabilidade dos custos para cessar o risco ou mitiga-lo.
	AIS 
Avaliação do Impacto na Saúde (AIS) é um processo que
identifica e examina sistematicamente, de uma forma imparcial, os potenciais impactos à saúde (positiva e negativa) de uma atividade econômica.
Estado de Saúde de um individuo e/ou população é determinada por vários fatores, incluindo constituição genética, idade, cndições sociais e econômicas, estilo de vida, acesso a serviços, como saúde, serviços ambientais ( como o ar e
qualidade da água, habitação, alimento), etc. HIA procura garantir o acesso aos impactos positivos sobre a saúde (como visto de uma perspectiva mais ampla do que apenas física, doença ou lesão) de modo a serem efetivamente considerados durante a avaliação do impacto à saúde.
Figura 40: Modelo de análise: acesso universal aos serviços de saúde. Fonte: Adaptado de ASSIS, et col; 2012
ASs necessidades de saúde dos brasileiros segue um padrão universal: mais problemas de saúde no início e no fim da vida. mulheres fazem mais referência a problemas de saúde do que os homens. 
O % de percepção do estado de saúde como ruim aumentou de 3,4 em 2003 para 3,8% no ano de 2008. 
% de pessoas com avaliação do estado de saúde como ‘ruim ou muito ruim’ segundo regiões brasileiras nos anos de 1998, 2003 e 2008.
 Fonte: (PNAD). 1998-2008
Os maiores % ocorrem na região Nordeste
Taxa de hospitalização por diarreia (por 100.000 habitantes) segundo regiões brasileiras para o período 2001 e 2010. 
Fonte: (SIH/MS). 
Fonte: (SIH/MS). 
Permite identificar situações de saúde criticas e mais relevantes
Taxa de mortalidade por doenças do aparelho respiratório (por 100.000 habitantes) segundo regiões brasileiras nos anos de 2000 a 2010. 
Fonte: idade (SIM/MS). 2000 a 2010.
Há evidencias de efeitos na saúde em relação ao potencial impacto previsto?
Quem são os impactados
 pelos empreendimentos?
 Qual a sua situação de saúde
☛ Antiga União Soviética
Acidente com um reator nuclear
☛ Japão 
Mercúrio doença de Minamata com mortos e doentes Crônicos
☛ Em Londres, em 1952
“Névoa negra” com incremento de 4 mil mortes. A curva de mortalidade somente se normalizou dois meses após 8000 mortes;
☛ 1976 - Seveso – Itália
A explosão na indústria química de pesticidas Icmesa, Nuvem de dioxina. 
						
Grandes acidentes ambientais
Minamata, 1956
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Mortalidade por todas as causas e poluição do ar durante a “Grande névoa”, Londres (1952)
Grandes acidentes ambientais
ACEITABILIDADE DOS RISCOS
	 
 	Acidentes contribuíram para a perda de confiança da sociedade em relação ao :
 Gerenciamento de riscos químicos;
 Deficiências no comando e controle governamental ( fiscalização)
Imagem das empresas X das agencias governamentais
	Os americanos e europeus, abandonaram uma postura passiva e de confiança na proteção de riscos conduzida pelas industrias e pelo governo para atitudes ativas de mobilização contra os atores responsáveis pela geração dos riscos;
	
☛ A dimensão socioambiental começou a ser inserida na estrutura decisória e influenciar progressivamente as estratégias de desenvolvimento tecnológico e ético do país. 
☛ Introdução progressiva de uma perspectiva de sustentabilidade; 
☛ Maior engajamento da sociedade – com os movimentos sociais, códigos de conduta, acordos voluntários, Comitês locais. 
maior interação entre as esferas pública, privada e sociedade com a participação dessas organizações na formulação de objetivos e na escolha de instrumentos de política ambiental; 
A inserção da análise de risco na gestão socioambiental
A INSERÇÃO DO RISCO NA SOCIEDADE MODERNA
 O processo de desenvolvimento e seus impactos no território se devem as “ forças motrizes”, atividades econômicas que impulsionam o desenvolvimento, tais como projetos de :
 Infra-estrutura
 Agroindustriais
 Mineração
 novas tecnologias
 Aumento das exportações
 Produção de petróleo e seus derivados
 
Ministério rio da Saúde 
FIOCRUZ
Fundação Oswaldo Cruz
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A INSERÇÃO DO RISCO NA SOCIEDADE MODERNA 
	 	
		  Nenhuma sociedade moderna se sustenta com risco zero. A melhoria da qualidade de vida necessita de tecnologias que ameaçam a vida humana e a saúde dos ecossistemas, assim como, aumentam a expectativa de vida, geram empregos, melhoram as condições socioeconômicas da sociedade .
  Os avanços tecnológicos contribuíram para a redução de determinadas doenças, mas contribuíram para o surgimento de novos riscos associados aos acidentes químicos, radioativos, biológicos.
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 As inter-relações do processo de exposição ambiental & 
efeitos
Fontes
Exposição
Ambiental
Dose para órgãos alvos 
Respostas à saúde Humana
*Emissão natural –processo geológicos 
*Emissão
Antropog.
*Uso do
Produto
Solo
 Água
Ar
Biota
Alimento
Câncer
Genéticos
Doenças Funcionais 
(sistêmicas)
- Respiratório
- Endócrino
- Reprodução e 
 Desenvolvimento
- Neurológico 
- Imunológico
Mecanismos 
determinantes da 
liberação, 
transformação, 
dispersão
e transporte,
Mecanismos
determinantes da 
disponibilidade e da
ação no organismo
Mecanismos
de dano e reparo
Avaliação da Exposição
 Identificação da relação exposição -resposta
Avaliação de risco
Caracterização
 do Risco
*Disposição
do produto
Prop físico-químicos
& Toxicológicas
Toxicocinética 
& toxicodinamica
Meios e vias de exposição
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O que é Risco?
 É o processo que estima a probabilidade de um evento ocorrer e sua magnitude, considerando-se
 os efeitos adversos à economia, segurança, saúde, ao ambiente, dentre outros aspectos em determinado período ( GERBA, 2000);
 
	Risco Voluntário X Involuntário
 
		
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Hazard
PERIGO
 Avaliação qualitativa
RisK
RISCO
 Avaliação quantitativa

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PERIGO
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HAZARD
Hazard (perigo) - está relacionado com a capacidade de uma substância causar danos e o grau dessa capacidade depende de suas propriedades intrínsecas.Uma característica qualitativa.
Trivelato, 2005
 PERIGO é uma propriedade
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Definição de Risco
Risco= perigo x Exposição 
 ☛ Se não há perigo não há risco
 ☛ Se não há exposição ao perigo não há risco
	 ☛ Risco -Expressa a probabilidade de ocorrência dos efeitos (danos, perdas ou prejuízos) advindos da efetividade de um perigo
RISK ==Risco 
Probabilistica e adimensional.
RISK(RISCO) é uma grandeza quantitativa
 
Risk analysis and risk assessment têm sido usados como sinônimos
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Risco 
Risco =Perigo * exposição *Vulnerabilidade
 Natureza
 Condições do Ambiente 
 Magnitude da exposição
 Condições sociais da população
 Desigualdades sociais
Capacidade de adaptação
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O que é Avaliação de risco à saúde humana-USEPA ? 
 ☛ É o processo que estima a natureza e a probabilidade dos efeitos adversos à saúde nos humanos expostos a contaminantes químicos carninogênicos ou não, por meio da exposição no passado, presente e no future. 
www.epa.gov/riskassessment/basicinformation.htm acessado em 11/04/2009. 
		
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Arcabouço Conceitual
RISCO
 
	 ☛ Probabilidade é o estudo de experimentos aleatórios - não determinísticos.
	 ☛ Efeitos determinísticos: A severidade do dano aumenta com a exposição/dose.
 Há uma relação linear e um limiar 
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Avaliação de risco: 
Uma abordagem interdisciplinar & interinstitucional 
	 
	  O risco ambiental apresenta as características de sistemas complexos, ou seja, sistemas com diversas variáveis que interagem e evoluem rapidamente com o decorrer do tempo, integrando desde a utilização dos recurso naturais ( matéria prima e o local da extração) até a exposição dos seres vivos (animais, vegetais) com efeitos ao ambiente e ao homem. 		 
		
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Processos socioambientais
Processos das interaçoes complexas
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O que é Avaliação de Risco
	
 ☛ Avaliação de Risco é o processo através do qual se estabelece os níveis de aceitabilidade de perigo de uma determinada atividade econômica para o indivíduo, um grupo social ou toda a sociedade e/ou o sistema ambiental
 ☛ O nível de aceitabilidade de um determinado risco está diretamente ligado a taxa de mortes, a severidade do dano e as variáveis sociais e culturais que a sociedade percebe;
☛ É a estimativa de ocorrência de efeitos adversos à saúde humana e/ou ao sistema ecológico resultante da exposição química, biológica e/ou física sob determinadas condições.
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Mecanismos de ação dos agentes químicos
 
	 Toxicocinética:comportamento da substancia no organismo,através dos processos de absorção, distribuição e acumulação em tecidos afins, biotransformação e de eliminação (dose externa que alcança o órgão alvo)
 	 Toxicodinâmica relaciona quantidade liberada no sitio de ação em condições efetivas de agir (Dose interna) a resposta do órgão alvo. 
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Risco toxicológico
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Objetivos da Avaliação de Risco
 Estimar os efeitos adversos à saúde humana e nos ecossistemas frente a presença de um ou mais agentes químico, físico e/ou biológico.
  Subsidiar as políticas públicas de forma preventiva.
 Reunir criticas e informações científicas relacionadas com a dinâmica socioambiental, o perfil epidemiológico da comunidade, a exposição humana relacionada a um ou mais substancias seus efeitos à saúde, econômicos, sociais e ambientais. 
 Categoria de Aceitabilidade de Risco 
 
		 Aceitabilidade de risco aumenta com a percepção dos benefícios da atividade geradora deste evento
	 Aceitabilidade é função do benefício e do risco percebido
		  É o valor de risco esperado pela sociedade.
			
		  Aceitabilidade é expressa por fatabilidade/ pessoa/ hora/dia/mês de exposição.
 		
		
Avaliação de Risco
 	  Estrutura Complexa 
 	  Abordagem multi, inter e transdisciplinar 
 	  Processo não linear 
 	  Avaliação qualitativa
 	  Avaliação quantitativa
 	  Faz uso da modelagem para as simulações de cenarios
	  Estima a probabilidade
	  Faz predições/cenários
	  Avalia as incertezas
 
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AVALIAÇÃO DE RISCO 
Ferramenta do processo de Gestão Ambiental 
processo
de planejamento físico de
 uso do solo
processo
de AIA 
prevenção 
de riscos e crônicos à saúde 
e ao meio ambiente 
Estabelece prioridades 
a partir da severidade 
do dano
Alerta de acidentes e 
 danos a sociedade 
e ao meio ambiente
Informação à sociedade
através da
Comunicação de risco
Estudo de Caso
Rhodia Cubatão/SP
Passivo estimado em 300 mil toneladas de solo contaminado
Coletivo das Entidades Ambientalistas do CONSEMA – SP – Agosto de 2004
Rhodia (multinacional francesa do grupo Rhône- Poulenc), desde 1976, lançou na Baixada Santista 12 mil toneladas (estimativas mínimas) de resíduos químicos persistentes, comprometendo de forma irreversível o ecossistema local. 
 Gerou 11 lixões contaminando o solo, ar, água e frutos do mar, uma das principais fontes proteicas da população de baixa renda da região de Cubatão. Consequentemente, as comunidades da Baixada Santista estão ameaçadas pela água e alimentos contaminados.
Estudo de Caso-Rhodia Cubatão/SP
Estudo de Caso
Rhodia Cubatão/SP
Passivo estimado em 300 mil toneladas de solo contaminado
Coletivo das Entidades Ambientalistas do CONSEMA – SP – Agosto de 2004
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Área contaminada com produtos quimicos perigosos
 Público totalmente Ignorado pelo poder publico e a empresa
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Stage 1: This was the state of risk communication in the US before 1985. The notion was the most people are hopelessly stupid and irredeemably irrational. So you ignore them if you can; misled them if necessary; lie to them if you thin you can get away with it. Don’t let the public in on risk policymaking because they will only mess things up.
 
	RISCOS ASSOCIADOS A VIDA MODERNA
Aumento da frota 
de vehículos automotores
A cidade de São Paulo em 2014 somou 5,63 milhões de carros e 1,04 milhão de motos. 
Emissões 
industriais
 O incremento de mortes em crianças e idosos esta associado ao material particulado fino.
As principais causas da contaminação atmosférica
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Cubatão/SP - Complexo Adubeiro
Arquivos ACPO
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MERCÚRIO E QUEIMADAS
Os riscos da queimadas na Amazonia
Fonte, Santos E, 2004
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Taxa de mortalidade por doenças do aparelho respiratório (por 100.000 habitantes) segundo regiões brasileiras nos anos de 2000 a 2010. 
Fonte: idade (SIM/MS). 2000 a 2010.
Há evidencias de efeitos na saúde em relação ao potencial impacto previsto?
Quem são os impactados
 pelos empreendimentos?
 Qual a sua situação de saúde
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ARSA 
1980: Programa Nacional « Superfund »: proteção da saúde humana e do ambiente contra perigos impostos por substâncias perigosas no ambiente nos USA.
EPA
1989 Risk Assessment Guidance for Superfund. Human Health Risk Assessment
1997. Risk Assessment Guidance for Superfund . Ecological Risk Assessment 
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Metodologias de avaliação /analise de risco
EPA (Environmental Protection Agency
ATSDR ( Agency for Toxic Substances and Disease Register)
RBCA (Risk-Based Corrective Action Release Sites) 
homologada pela American Society for Testing and 
Materials (ASTM). 
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Risk Assessment
Risk Management
Estrutura da Avaliação de Risco - USEPA
Identificação de
perigo
Avaliação de
Dose Resposta
Avaliação da
 exposição
Caracterização
Do Risco 
OPÇÕES DE 
GERENCIAMENTO
 DE RISCO (USEPA)
Considerações 
legais
Politicas
Fatores Sociais
Fatores 
Economicos
Tecnologias
Disponiveis
PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCO (ATSDR) 
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RM should demand the best available science, but must consider other factors as well. 
Not a part of risk assessment.
Stakeholders in risk assessment.
Often a ‘customer’ relationship
Help define what the risk assessment should be;
Use the results of the risk assessment.
Por que fazer uma analise de risco? 
Descreve a natureza e a magnitude do risco
Descreve a realidade da informação local/regional
Documenta evidencias que suportam a characterização de risco
Identifica incertezas
Gera informações para a comunicação de risco pautado na realidade 
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Nature and magnitude: 
What is the possible adverse effect (poisoning, cancer, disease, other injury)
How bad could it be? (stomach ache vs. cancer)
Reliability: How do we know what we know? What kinds of studies, data, facts?
Uncertainty: What don’t we know?
Documentation: Answer the questions, gather the data in a single location.
INFORMAÇÕES SOBRE A ATSDR U.S.
 Department of Health and Human Services
ATSDR – Agency for Toxic Substances and Diseases Registry
ANTECEDENTES LEGAIS
Através de legislação nos EUA (Acta de 1986 de Re-autorização e Emendas ao “Superfundo” da ACTA integral de 1980 para Resposta Ambiental, Compensação e Contingências - CERCLA) foi dirigida para a ATSDR a missão de desenvolver atividades de Saúde Pública especificamente associadas com a exposição, real ou potencial, à agentes perigosos liberados ao ambiente.
ATIVIDADES
 Propor avaliações de saúde para compor uma Lista Nacional de Prioridades. 
 ATSDR deve realizar avaliações de saúde para populações
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Qual a diferença entre a abordagem da USEPA e da ATSDR? 
The ATSDR Minimal Risk Levels (MRLs) foi uma resposta mandatória derivada de discussões de cientistas do Department of Health and Human Services (HHS) and the EPA;
ATSDR adotou a pratica similar da EPA's Reference Dose (RfD) and Reference Concentration (RfC) para a saúde de substância específica para efeitos não neoplásicas.
		
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O que conhecemos? 
Como podemos avaliar?
Programa Internacional Segurança Química (IPCS):
- 750.000 substâncias conhecidas;
- 85.000 substâncias utilizadas dia-a-dia;
- 40.000 uso comercial em quantidades significativas 
- 7.000 avaliação quanto ao risco
- 1.000 a 2.000 novas descobertas/ano 
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Por que usar análise de risco? 
Determina se a substância química realmente representa perigo a saúde humana ou risco ecológico
Prioriza sustâncias químicas de maior preocupação
Prioriza regiões de maior preocupação
Desenvolve critérios de controle específicos para a área contaminada
Compara e projeta opções de controle
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Por que usar a Avaliação de Risco?
  Em áreas de solos contaminados a ARSA permite definir níveis mais restritivos que padrões genéricos de concentrações, considerando seus usos múltiplos;
  Permite ajustar o nível de controle de acordo com o uso do solo futuro e realístico, ao invés de suposições baseadas em “situações genéricas”;
 Em relação a contaminação atmosférica é possível diferenciar a dose de uma criança em relação ao adulto. 
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Exemplo da analise de risco como ferramenta de gestão socioambiental 
  Que receptores ecológicos estão presentes na área de influencia da contaminação? (fauna silvestre, animais domésticos, plantações, peixes/organismos aquáticos) ?
  Qual a característica da população expostas? 
Idade, sexo, tempo de moradia, hábitos da população, perfil da morbidade, dados de natalidade e mortalidade, nível educacional, dentre outros ? 
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Analise de risco a saúde humana x 
risco ecológica
Por que receptores ecológicos podem ser mais sensíveis que receptores humanos?
Diferentes modos de exposição (ingestão de sedimento, absorção por raízes)
Maior exposição (e.g. 100% da dieta de peixe local)
Alguns grupos são inerentemente mais sensíveis
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Avaliação de risco e a definição de prioridades
 
 
 
 
Os postos de combustíveis destacam-se na lista com 1.164 registros (73% do total), seguidos das atividades industriais (16%), as comerciais (6%), destino de resíduos (4%) e dos casos de acidentes e fonte de contaminação de origem desconhecida com 19 (1%).
3%
20
80
337
13%
5%
120
78% = 1953
2%
51
 Principais Componentes da Avaliação de Risco
Contaminantes (Quais ?)
Receptores (Quem?)
Vias de exposição (Como?)
 Receptores
Contaminante
RISCO
Vias de 
Exposição
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AVALIAÇÃO DE RISCO SOCIOAMBIENTAL
Caracterização do risco
 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
	Caracterização dos 
efeitos da exposição
GERENCIAMENTO DE RISCO
Caracterização
da exposição 
Aquisição de dados; Monitoramento
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE/ Avaliação de Perigo 
PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCO
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Quais as substancias químicas
 e as propriedades químicas e toxicológicas
MEIOS DE CONTAMINAÇÃO
As inter-relações entre a avaliação da exposição e os efeitos na saúde
55
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Modelo conceitual
subterrâneaea Água 
Solo
Água superficial
turista
trabalhador
residente
Poeira
Vegetais
Ingestão/Contato dérmico
Ingestão
Ingestão/Contato Dérmico
Inalação
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A INSERÇÃO DO RISCO COMO INTEGRANTE 
 DAS POLITICAS PUBLICAS 	
 Até meados de 80 a analise de risco era voltado para os efeitos agudos relacionados com os grandes acidentes. Só a partir da década de 90 a avaliação de risco passou a integrar os estudos relacionados ao meio ambiente, a segurança do processo industrial e a saúde coletiva.
 	Analise de Risco quantitativo vem sendo amplamente utilizada nos últimos 25 anos em problemas de contaminação ambiental por agentes químicos, físicos e biológicos.
58
*
*
*
INTER-RELAÇÕES DOS PROCESSOS AMBIENTAIS
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
												 	 
													
 FONTES DE EMISSÕES
CARACTERIZAÇÃO DA NATUREZA E EXTENSÃO DA CONTAMINAÇÃO
CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS 
CONTAMINAÇÃO 
DA ATMOSFERA
 
 
CONTAMINAÇÃO DO SOLO 
CONTAMINAÇÃO 
DOS RECURSOS HÍDRICOS 
DETERMINA OS AGENTES ESTRESSORES NOS COMPARTIMENTOS AMBIENTAIS SUA DISTRIBUIÇÃO E CONCENTRAÇÕES.
INTERRELAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO E AVALIAÇÃO DE EFEITOS NO PARADIGMA DA SAÚDE AMBIENTAL
							Avaliação da Exposição
. Nível			. Fontes
. Distribuição		. Dose no 
. # de pessoas		. Orgão alvo
					Avaliação de Efeitos
					. Perigo intrinseco
					. Tipo de efeito
Fonte Sexton et al., 1992								. Dose-resposta 
DOSE INTERNA
Dose absorvida
Dose no órgão alvo
Biomar-cadores
CONCEN-TRAÇÕES AMBIENTAIS
Ar
Água
Solo
Cadeia alimentar
EFEITOS NA SAÚDE
Mortalidade
Morbidade
Danos 
Doenças
Sinais
Sintomas
EXPOSIÇÕES HUMANAS
Rota
Magnitude
Duração
Frequência
FONTES DE EMISSÕES
Tipos de poluentes
Quantidades emitidas
Localização geográfica
ROTAS DE EXPOSIÇÔES HUMANAS À POLUENTES AMBIENTAIS
DOSE INTERNA
AR
INGESTÃO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS
INALAÇÃO, INGESTÂO OU CONTATO DÉRMICO COM SOLOS E POEIRAS
INGESTÃO, INALAÇÃO OU CONTATO
DÉRMICO COM POLUENTES HIDRÍCOS
INALAÇÃO OU CONTATO DÉRMICO COM POLUENTES ATMOSFÉRICOS
CADEIA ALIMENTAR
ÁGUAS
SOLO
FONTES DE EMISSÕES
Fonte: Sexton et al., 1992

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