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CTS_Aula_5_Hist%C3%B3riaC_T[1]

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Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS)
Trajetórias da Inovação
História econômica da C&T
Mowery/Rosenberg; Tamas Szmrecsányl
Prof. Giorgio Romano
Tidia: Prof Giorgio CTS
 04 de outubro de 2010
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Primeira Revolução Industrial 
Período: final século XVIII até final XIX 
surgimento da máquina a vapor (invenção essencialmente empírica)
carvão como principal fonte de energia
força de trabalho não especializada 
predomínio da indústria têxtil
Revoluções Industriais - primeira
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Segunda Revolução Industrial 
Período: final do século XIX até início década 1970 
surgimento da energia elétrica
petróleo como principal fonte de energia
mão-de-obra especializada
desenvolvimento das indústrias petroquímicas, automobilísticas, metalúrgicas, siderúrgicas
existem inúmeros países que ainda não consolidaram este estágio
Revoluções Industriais - segunda
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Terceira Revolução Industrial/Revolução
Técnico-Científica 
Período: 1970 - 
nova divisão do trabalho (pós-fordismo)
caracterizada pelo desenvolvimento da	informática e dos meios de comunicação
robótica
microeletrônica
química fina
biotecnologia
nanotecnologia
Revoluções Industriais - terceira
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Abordagem internalista: produção/ utilização dos
conhecimentos exclusivamente atividades
intelectuais autônomas e autocontidas
Abordagem externalista: analisar interação entre
progresso C&T e o desenvolvimento econômico e
social
Outra interação: entre progresso técnico e
científico (até a 1 Rev. Industrial havia relativa
independência)
História Econômica da C&T
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Ciência – Tecnologia
Invenção – Inovação (indução e difusão do
progresso técnico na economia somente por meio
da inovação)
Pesquisa- Desenvolvimento
- Quem faz?/ quem financia?/ quem comercializa?
Crescimento = inovação + crédito
C&T/ I&I/ P&D
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Progresso científico - acumulação/ aquisição de conhecimento- desenvolvimento tecnológico
Desenvolvimento econômico- utilização de novos conhecimentos na produção-progresso técnico
ciência/ progresso científico => invenção 
(cientistas/ método- técnica – paradigma)
tecnologia/ progresso técnico => inovação 
(engenheiros/ organização da produção)
C&T/ I&I/ P&D
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Impacto econômico dos avanços tecnológicos se
dá em duas etapas:
quando as invenções são inicialmente introduzidas
ampla difusão por meio de aprimoramentos (adaptações/ comercialização/ instalações de produção precisam ser reorganizadas)
Obs. “tropicalização”
=> 	pesquisa mais ampla que a pesquisa fundamental (P&Desenvolvimento)
C&T- impacto econômico
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Bens de capital – incorporação da nova tecnologia
(veículos para sua introdução) Exige decisão de
investimento => deslocamento contínuo de setores
maduros para setores associadas às novas
tecnologias => taxas de declínio devem ser
contrabalançadas pelas taxas de crescimento mais
rápidas dos novos setores.
C&T
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Características ciclo de inovação (Kuznets):
1º 	momento crescimento rápido em fase inicial
2º 	saturação do mercado: retardamento nas taxas
 	de crescimento 
Obs: não subestimar importância de adoção de
 	novas tecnologias em setores maduros inclusive pelo fluxo intersetorial de novas tecnologias (rejuvenescimento – ex. setor automobilístico)
C&T- ciclo de inovação
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Sec. XIX atividades de pesquisa começam a se
sistematizar e institucionalizar.
Caracterização 1a Rev. Industrial: transformações
ocorreram não no âmbito tecnológico, mas nos
domínios econômico e social: da manufatura
artesanal/ doméstica para o processo industrial
=> 	início processo “contínuo” de aumento da produtividade de trabalho/ desenvolvimento tecnológico se tornou autosustentado 
História Econômica da C&T
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Transformações começaram na indústria de
algodão (substituição lã e linho)
mais fácil transformar algodão do ponto de vista técnico
maior elasticidade de demanda/ vinculação com comércio internacional
=> 	desde final Séc. 18 mudanças profundas na indústria têxtil: sucessivas inovações tecnológicas na fiação=> aumento produtividade
Crescimento produção na Grã-Bretanha ligada à
exportação
Primeira revolução industrial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Papel governo britânico:
uso da força para defender interesses externos
	de seus empresários (colonialismo)
demanda elevada do exército e da marinha
Primeira revolução industrial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Dupla mudança: nova maneira de produzir os
conhecimentos científicos/ técnicos + integração
crescente da C&T na vida econômica e social
formação de comunidades profissionais nacionais e internacionais
periódicos especializadas
conferências 
espírito científico em substituição das crenças
	religiosas/ superstições/ filosofia tradicional:
	hegemonia de pensamento: cientificismo e
 	positivismo
Primeira revolução industrial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Supremacia científica (instituições), sem
contrapartida tecnológica=> foi na França que a
ciência deixou de ser um hobby de amadores para
profissionalizar-se + ensino de disciplinas
científicas (Museu de História Natural/ Escola
Politécnica de Paris) 
Participação de cientistas nos governos de
Napoleão e da Restauração
Houve excesso de centralismo administrativo
e individualismo dos pesquisadores. Porém: Louis
Pasteur (microbiologia/ saúde humana e animal),
Pierre/Marie Curie, Lavoisier(revolução química).
Primeira revolução industrial – trajetórias diferenciadas - França
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Superioridade química baseada em
mão-de-obra com competência técnica
cursos alemães de química/ ensino universitário (Humboldt: unidade entre pesquisa e ensino/ pesquisa em equipe)
Modelo universidade (Berlim): autonomia
científica/ administrativa em relação ao poder pol. 
Escolas politécnicas estabelecidas fora das
universidades (ciência aplicada)
Surgimento instituições dedicadas
exclusivamente à pesquisa interdisciplinares e
extra-universitárias (Ex.Instituto Max Planck)
Primeira revolução industrial – trajetórias diferenciadas - Alemanha
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Modelo EUA: em vez de institutos públicos semi-
independentes com cientistas de renome, as
empresas criaram próprios laboratórios de
pesquisa => produtores de inovações tecnológicas
(lâmpada elétrica de Edson/ GE; invenções de
Bell/ AT&T) - reação à forte concorrência
Obs. importância pesquisas agronômicas – rede e
estações de pesquisas em todos os Estados
=> Ministério de Agricultura como principal
 instituição de pesquisa científica e tecnológica.
Primeira revolução industrial – trajetórias diferenciadas - EUA
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Importância da 1ª Guerra Mundial para testar
algumas das novas técnicas. 
Revolução se deu em todo o ciclo 
insumos (matérias primas + fontes de energia)
transformação (processo produtivo)
produtos (acabados + intermediários)
Novos materiais: borracha, metais não-ferrosos
(alumínio) e aço (em substituição do ferro)
Segunda Revolução Industrial
1870/1880 – 1920/1930
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Energia elétrica como inovação tecnológica =>
permitiu expansão de indústrias como do cobre/ alumínio/ celulose e papel
descentralização espacial da oferta de energia ampliação localizações => difusão da eletricidade foi extremamente veloz a partir do início do Séc. XX
Segunda Revolução Industrial
1870/1880 – 1920/1930
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Símbolo de novos processosde produção e novos
produtos: indústria automobilística
Henry Ford (1863-1947) linha de montagem/
fabricação em massa + aumento salarial/baixa dos
preços =>
Modelo T
1914 	300.000 unidades
1923 	2 milhões
=> 	efeitos multiplicadores a montante (upstream) e a jusante (downstream)
Segunda Revolução Industrial
1870/1880 – 1920/1930
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Grande empresa como oligopólio dos mercados de
produtos acabados + oligopsônios insumos
Fordismo implicou aplicação métodos de
organização científica de trabalho (taylorismo)
=>“ethos de produção e consumo de massa”
O que explica o crescimento: aumento da
produtividade => Ex. EUA no século XX:
85% produtividade (extração de mais produto de
 	cada unidade de insumo)
15% crescimento horizontal (uso de mais
 	insumos)
Segunda Revolução Industrial
1870/1880 – 1920/1930
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Papel proeminente governos estaduais no
financiamento ensino superior => vínculos
universidades públicas (formais e informais) com
o setor industrial para oferecer benefício
econômicos à sua região. 
Financiamento para bolsas de pós-graduação/
sugestões de tema de pesquisa por parte de
grandes empresas (ex. comitê consultivo MIT
com representantes do setor empresarial).
=> 	geração de cultura voltada para as oportunidades comerciais da C&T.
EUA – até 2ª Guerra Mundial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Primeira guerra mundial (1914-1918) criou
NACA (National Advisory Committee on
Aeronautics), antecessor NASA (National
Aeronautics and Space Administration, 1958).
Até entrada dos EUA na 2ª GM prioridade
para despesa federal com P&D para agricultura
através do Departamento de Agricultura (quase
40% do total).
Predominância até 1940: recursos federais
para P&D concentrados em instituições do setor
público 
EUA – até 2ª Guerra Mundial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Aumento gastos federais P&D: sucesso e estrutura
organizacional do maciço programa federal
durante a Guerra (ex. Projeto Manhattan)
=>criação de um complexo de pesquisa e de
produção de armas (big science) legado para pós
-guerra (Obs. Relação C&T e poder destrutivo)
Aproveitamento civil : penicilina, borracha
sintética, microeletrônica
EUA – Impacto 2ª Guerra Mundial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Forma de organização: contratos de pesquisa com
empresas privadas e universidades => criou
sistema de P&D que depende fortemente do
financiamento federal =>
1) Fundos P&D concentrados em pesquisa por
agentes não-governamentais 
2) Criação de enorme complexo de pesquisa
básica nas universidades
3) Impacto contratos federais de compra
=> 	estímulo ao surgimento de novas indústrias de alta tecnologia no pós-guerra
EUA – Impacto 2ª Guerra Mundial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
*
*
Orientação pós-guerra
Relatório de Vannevar Bush Science – The
	Endless frontier => argumenta importância pesquisa básica
Predominância controle Ministério da Defesa e da Agência de Energia Atômica
=> 	sinergia entre gastos militares em P&D e compras militares 
Exemplos de transferências de tecnologias do
setor militar para civil: aviação, semicondutores,
computadores (Internet) 
EUA – Impacto 2ª Guerra Mundial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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*
Até os anos 70 a soma dos gastos em P&D da
Alemanha Ocidental, França, Grã-Bretanha e
Japão muito inferiores aos dos EUA.
Gastos federais: entre metade e 2/3 do total de
P&D. Porém: realização por empresas industriais
privadas =>
Início dos anos 1990: empresa privada 50%
investimentos + 68% realização P&D
EUA – Sistema pós 1945
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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*
Apoio federal à pesquisa universitária => 
transformação universidades dos EUA em centros
mundiais para a realização de pesquisa científica
=> cultura de combinação pesquisa e ensino.
Comparação Japão/ Europa: parcela maior das
pesquisas realizadas em institutos especializados
sem vínculo direto com o ensino superior e
laboratórios operados pelos governos.
Incl tradição de professores norte-americanos
de combinar suas posições acadêmicas com
consultorias no setor privado/ empresas spinn-offs
EUA – Sistema pós 1945
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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1938 política antitruste mais severa até anos
1970=> tornou mais difícil para as grandes
empresas dos EUA a aquisição de empresas com
tecnologia => concentrar em fontes intrafirma
para novas tecnologias – de pesquisa básica até
comercialização (ex nylon DuPont) =>
surgimento laboratórios centrais
Característica pós-guerra (diferente da
Europa e do Japão): proeminência pequenas
empresas na comercialização de novas tecnologias
em eletrônica
EUA – Sistema pós-1945
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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Papel venture capital (compra de participações em outras empresas com o objetivo de vendê-las no futuro, obtendo assim lucros) e ofertas públicas de participação (bolsa de valores)
Regime de propriedade intelectual permissivo (proteção fraca) facilitou difusão de tecnologia = comercialização invenções que se originaram parcialmente em empresas já estabelecidas
Impacto das compras militares (contribuiu para crescimento novas empresas de microeletrônica)
EUA – Caracterização sistema pós- 1945
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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Caracerísticas a partir da década de 1980:
diminuição papel laboratórios centrais =>
surgimento redes, relacionamentos nacionais/
internacionais
Aumento financiamento das empresas para as
universidades
Abandono política antitruste rigorosa durante
período pós-guerra até Reagan: em particular a
flexibilização das atividades de pesquisa associada
à produção – National Cooperativa Research Act
de 1984); reação à acirrada competição (Japão)
EUA – A partir de 1980
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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*
O processo industrial pautado no conhecimento e
na pesquisa => todos os conhecimentos gerados
em pesquisas são repassados quase que
simultaneamente para o desenvolvimento
industrial.
Novo paradigma produtivo na economia mundial,
bem como da ruptura do antigo sistema fordista de
produção.
Terceira Revolução Industrial
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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*
1) Indústria microeletrônica, enquanto novo
paradigma tecnológico (via liderança inicial do
Japão);
2) ampla terceirização do processo produtivo
(expulsão de custos de dentro das empresas);
3) competição via qualidade e diferenciação de
produtos;
4) organização de sistemas flexíveis de
organização produtiva e do trabalho, baseados
numa maior integração e cooperação inter e
intraempresarial 
Terceira Revolução Industrial- caracterização
Giorgio Romano, 14.maio.2008
 
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*
5) uma maior integração entre financiamento,
fornecimento e produção (sob comando da
grande empresa oligopolista);
6) surgimento de um tipo de empresa concentrada,
Multi-industrial, com um importante braço
financeiro, atuando em escala internacional. 
Terceira Revolução Industrial- caracterização
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