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Resposta do Réu

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Resposta do Réu 
→ Citação do réu art 203 CPC 
Direito de defesa/resposta 
O réu não é obrigado a se defender. 
1) Atitudes do réu: 
← Inércia; 
← Réu reconhece o direito do autor; 
← Defesa ( ofereça a defesa) Art 297 CPC → Contestação; 
→ Exceção → Prazo de 15 dias após a 
→ Reconvenção citação válida (art 241CPC) 
válida para o rito ordinário, podendo ser em dobro de acordo com o art.298 e 191 p.ú CPC. 
O art. 298 CPC → é quando se possui mais de 01 réu com diferentes procuradores o prazo ser-lhe -à contado em dobro para contestar, recorrer e falar em juízo de modo geral. Art 191 CPC. 
Fato não contestado presumi-se verdade relativa. 
2) Prazo 
← Sumário – art 275 CPC 
Procedimento 
← Ordinário – Residual ( 15 dias – Art 297 CPC) 
← Sumaríssimo /Especial 
→ Especial Art 890 CPC / Lei 9099/95 (Juizados Especiais) / Lei 8.245/91 – Locação → o código estabelece prazo de resposta. Só será especial se tiver uma lei que o determine. 
Quando do procedimento especial o autor já sai com a data da audiência de conciliação marcada. 
O ponto forte dos Juizados Especiais é a audiência de instrução e julgamento. Não há prazo, mas sim, momento oportuno para a contestação. 
→ Quando o procedimento é sumário não é citado o réu para oferecer defesa, mas sim para comparecer a audiência de conciliação, apresentar a contestação após a audiência de conciliação. 
Se não for haver a prova oral e vistas de perito não é necessário audiência de instrução e julgamento. Art 278 CPC 
3) Contestação 
Na contestação se contesta os fatos. Não se pode apresentar a contestação mais de uma vez. Nesta teremos 02 elementos de defesa: 
← Verificar se estão presentes os pressupostos processuais → legitimidade de interesse / direito de ação/ capacidade processual e jurisdição. 
← E a parte de mérito. 
A contestação por negativa genérica só é possível quando for realizada po advogado dativo, MP, curador especial, Art 302 CPC 
A regra é que NAO se faz contestação genérica. 
4) Princípios que norteiam a contestação são: 
← Impugnação especificada ( impugna fato a fato) Art 302 CPC e presunção relativa art 20 Lei 9099/95; 
← Eventualidade ou concentração ( toda matéria ( mérito e processual) de defesa em um único momento Art 300 CPC. 
5) Defesas Processuais 
Matérias Processuais → normalmente se alega em contestação art 301 CPC. Essas defesas são chamadas de preliminares. Levam a extinção do processo sem julgamento do mérito. Existem alguma hipóteses em que o juiz entendem que a objeção não é tão contundente que pede para emendar a inicial . Art 284 CPC. 
Matérias Mérito → Direta e Indireta 
→ Direta → na maioria das vezes o ônus da prova é do autor → aquela em que se nega o fato e as suas consequências. 
→ Indireta → reconhece o fato, mas tem que apresentar um fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor → na maioria das vezes o ônus passa a ser do réu. 
Objeções de mérito → prescrição, novação, decadência, etc ( levam a extinção do processo com julgamento do mérito) 
No juizado especial o ônus da prova pode ser modificado ou invertido. 
Transação acordo conciliação. Art 269 CPC. 
A exceção → finalidade processual → não combate o mérito da causa → será sempre arguida a incompetência relativa. → questiona a parcialidade do juiz ( suspeição ou impedimento) e a incompetência do juízo. 
São manifestações depois da contestação, porém são muito raras. 
Art 303, I → relativa aos direitos supervenientes ( se instalam depois da contestação) 
Art 303, II → relativo a incompetência absoluta. Ex. Quando um juiz que era competente se torna incompetente, por força de lei, pode alegar a incompetência absoluta. 
Art. 303, III 
Juízo = juiz+cartório 
A reconvenção é uma modalidade de defesa em que o réu na contestação promove ação contra o autor. De forma simultânea. 
A jurisdição é a prestação de serviços pelo Estado, ela não age sozinha deve ser provocada. 
O estado substitui a vontade das partes, pois a sua decisão será imutável. 
2) Exceção 
A exceção, assim como, a contestação estão dentro da defesa do réu. E a importância é dar o aspecto de existência e validade a ela. 
A exceção como incidente não constitui relação jurídica processual autônoma, pois não se pode ter exceção sem processo. 
Sua decisão é de natureza interlocutória e desafia o recurso de agravo de instrumento. 
1.1) Incidente Processual → ele não resolve nada do mérito, mas põe uma questão em destaque para que esta seja dirimida antes de ser alcançada a sentença de mérito. 
1.2) Defesa de cunho processual 
1.3) Incompetência relativa do juízo → só quem pode arguir a incompetência relativa do juízo é o próprio réu. Se esta não foi arguida haverá a preclusão e o juízo se tornará competente e não poderá ser alegada posteriormente. 
Se o réu é citado fora da sua jurisdição ele pode: 
← contratar um advogado na sua jurisdição e pagar para que ele vá até aonde está o processo; 
← contratar um advogado aonde está o processo , e 
← o juiz permite que faça a exceção no foro do juízo do réu e peça a remessa deste para o juízo que ordenou a citação. Art 305 CPC. 
Quando arguida a incompetência do juízo é necessário que seja indicado um novo foro pelo réu. 
1.4) Suspeição → A arguição deverá ocorrer a partir do momento em que se descobre que o juiz é suspeito ou em até 15 dias desta data. E será julgado por um juiz diferente daquele que está sendo considerado suspeito de forma fragmentada. Porém a suspeição arguida pelo próprio juiz é de foro íntimo, não precisa de julgamento. 
Se o réu/autor não declarar a suspeição do juiz o prazo precluirá. 
1.5) Impedimento (matéria de ordem prática) 
O caso de impedimento é tão grave, que réu/autor pode alegar a qualquer tempo, mesmo que se passem os 15 dias de prazo, pois essa exceção jamais tornará o juiz válido. 
Podendo se arguido o impedimento até 2 anos após o julgamento do processo, através de ao rescisória ( art. 485 CPC) 
Se aparecer a expressão motivo de ordem pública, poderá ser arguido a qualquer tempo. 
Com o impedimento do juiz todos os atos serão declarados sem efeito, mas pela lógica, somente serão considerados nulos aqueles que causaram efeitos nas partes. 
As regras de suspeição e impedimento não se aplicam somente ao juiz, podem ser estender ao MP, perito, intérprete, serventuário, etc. Art 138 CPC 
Se o impedimento e a suspeição forem arguidos contra o serventuário, intérprete, perito, MP, poderá o processo ser julgado pelo mesmo juiz. 
A exceção de impedimento e suspeição quando não acolhidas pelo juiz terão seus julgamentos realizados por órgão superior. No tocante ao processo da exceção de impedimento e suspeição o juiz poderá adotar duas condutas: 
1. reconhecimento da exceção, consequentemente deixando de atuar no processo, e 
2. respondendo e remetendo os autos ao tribunal para que este analise e julgue o incidente. 
← Legitimidade 
2.1) Incompetência relativa (réu) 
A arguição só ser dada pelo réu, pois não foi ele quem escolheu o juízo 
2.2) Exceção Imped/ Suspeição ( autor/réu) 
A legitimidade para alegar é de ambas as partes. 
3) Prazo 
15 dias do fato gerador da exceção Art 305 CPC 
4) Suspensão do processo 
4.1) Art. 306 c/c art 265, III CPC 
Se recebida a suspeição ou impedimento, ficará o processo suspenso, até a resolução da exceção. 
Ex.: O CODJERJ no art 94 §4ºou §7º → em regra os foros regionais a competência é relativa, mas por força deste artigo a incompetência é absoluta funcional. 
← Causas de suspeição e do impedimento 
5.1) Art. 134 CPC → impedimento 
5.2) Art 135 CPC → suspeição 
é muito difícil provar as regras de suspeição e impedimento 
OBS: 
As causas que conduzem ao impedimento e a suspeição estão devidamente elencadas nos art. 134 e 135 CPC, devendo destacar que tais situações se aplicam a outras pessoas, a exemplo do MP, serventuário, perito, intérprete, etc.,à luz do art. 138 CPC 
Na exceção de impedimentoatuará como legitimidade passiva o juiz, sendo certo, que o impedimento constitui matéria de ordem pública e pode ser arguida até mesmo depois de encerrado o processo. ( ação rescisória art 485, II CPC) 
Suspeição e Impedimento 
réu ( excipiente) 
Incompetência relativa ( juizo) → 15 dias a partir da citação começa a contar o prazo da resposta 
autor ( excepto) 
excipiente ( autor/réu) 
Suspeição/ Impedimento (juiz) → a suspeição pode ser levantada até 15 dias a partir da ciência do fato. 
O impedimento pode ser levantado a qualquer tempo. Art 134 CPC 
excepto ( juiz) 
O oferecimento de exceção de incompetência quando for atacada a um juiz fora dos limites territoriais da comarca do citado, pode o réu protocolar sua contestação e exceção no juízo da sua comarca e pedir para que a peça seja enviada para o juízo que o citou. O envio da peça de contestação e exceção em conjunto serve como prudência, pois se a exceção não for aceita, pode-se perder o prazo de defesa. 
RECONVENÇÃO 
Art 315 ao 318 CPC 
É uma ação autônoma do réu contra o autor. 
Autor réu → ação 
Reconvindo reconvinte → reconvenção 
Mas apesar de serem em peças autônomas, há uma unicidade processual com uma única sentença, pois as duas ações serão analisadas de forma única. 
No prazo de 15 dias para a defesa o réu pode contestar, excepcionar e reconvir. 
A contestação e a reconvenção devem ser apresentadas de forma simultânea, isto é, ao mesmo tempo. 
Como é uma ação autônoma, vai ter que ter as condições de ações e os pressupostos processuais de forma a tornar a peça processual apta a produzir efeitos. Caso falte alguns dos itens, pode o juiz pedir para emendar a inicial, se não for feito, o juiz extingue o processo sem resolução do mérito. Só que o normal seria dar o nome de sentença a essa decisão judicial, porém como são duas ações em uma não se pode prejudicar a peça que está correta, então ao invés de ser considerada uma sentença, esse ato é chamado de decisão interlocutória, que pode ser ataca apenas por agravo. 
A reconvenção pode ser interposta em processo de conhecimento, isto é, não se pode reconvir ações cautelares e execuções. 
Leis específicas ( 9.099/95) 
Procedimentos especiais Livro IV CPC 
Ação de conhecimento 
Sumário 
Procedimento comum Ordinário 
Só pode ocorrer um processo de reconvenção no rito ordinário. Porque são duas ações e com isso há um aumento de tempo para analisar o conteúdo das peças fora que pode ocorrer um desdobramento dos atos do juiz e esses procedimentos são incompatíveis com o rito sumário, que é mais célere. 
Porém se pode ter um processo de conhecimento no rito ordinário e uma reconvenção pelo rito sumaríssimo, porém ao contrário não pode. 
No processo sumaríssimo que ocorre nos juizados especiais, a peça processual é dúplice, ele serve tanto para defender como para atacar. Na peça processual deverá conter um item chamado de DO PEDIDO CONTRAPOSTO, que funciona como reconvenção. 
No primeiro momento a lei diz que só o réu pode reconvir contra o autor, porém o entendimento majoritário diz que existem outras formas legítimas de reconvir, como: 
reconvir 
Réu autor → Lei 
Réu + Terceiro Autor 
Réu Autor + terceiro doutrina e jurisprudência 
Réu + terceiro Autor + terceiro 
É chamado de ampliação dos limites subjetivos da lide primitiva. 
Com a reconvenção devemos ter uma uniformicidade de competência e de procedimentos e o nexo de causalidade. 
Essa segunda forma não vale para o pedido contraposto, porque essa é uma ação autônoma. 
Anotações 
É possível reconvir o reconvido, pois não há impedimento legal. 
A reconvenção consiste na possibilidade do réu, no mesmo processo, quando houver a conexão com a ação principal ou com o fundamento da defesa, formular pretensão contra autor, sendo certo, que a decisão será proferida de forma conjunta. 
A justificativa para sua permissão em nosso ordenamento jurídico esta diretamente vinculada a economia processual e a possibilidade de afastar decisões conflitantes. 
Assim, não há um processo autônomo e o eventual indeferimento liminar da reconvenção não poderá ser vista como uma sentença já que não põe fim ao processo, devendo, neste caso, ser interpretada como decisão interlocutória desafiando o recurso de agravo. 
A oferta da reconvenção faz ampliar os limites da pretensão originária. 
Pressupostos da reconvenção: 
1- legitimidade do réu 
2- conexão 
3- competência 
4- igualdade de procedimento para a ação principal e a reconvenção ( art 292 §2º CPC). 
Processos e procedimento 
Somente no processo de conhecimento, de jurisdição contenciosa, é que é possível o ajuizamento da reconvenção, não sendo admitida nos processos cautelar e de execução, sendo própria do procedimento comum ordinário. 
Não se aplica ao procedimento sumário e ao sumaríssimo, que gozam de natureza dúplice, onde é permitido o pedido contraposto, conforme estabelece o art. 278 §1º CPC e no art 31 da lei 9.099/95. 
Prazo 
Tratando-se de uma modalidade de resposta do réu, a reconvenção deverá ser apresentada no prazo de 15 dias ( art. 297 CPC). Todavia, a reconvenção e a contestação deverão ser oferecidas simultaneamente, sob pena de preclusão temporal. 
Reconvenção e a possibilidade de ampliação dos limites subjetivos da lide 
Para o CPC, na literalidade da lei, no seu art 315 CPC, somente o réu poderá reconvir ao autor na ação. 
A doutrina e a Jurisprudência têm visão diferenciada, entendendo ser possível, em tal procedimento, ampliarmos tanto o pólo passivo quanto o ativo da relação processual, na medida em que algumas situações impõem ao demandante a inclusão de um terceiro para regular o exercício do direito de ação. 
Procedimento 
O reconvindo será intimado na pessoa de seu advogado para contestar a reconvenção no prazo de 15 dias. 
Obs: Art. 302, III CPC → contestação e reconvenção. 
REVELIA 
Petição Inicial art. 282 CPC 
Citação do réu → Atitudes → Inércia 
do réu → Reconhecimento do direito do autor 
→ Resposta → Contestação 
→ Exceção 
→ Reconvenção 
Todo ato processual deve ser realizado em um prazo, quando não se faz ocorre a preclusão temporal. 
A REVELIA induz a presunção de veracidade, só não vai ocorrer para direito indisponível. → Revelia irrelevante. 
A regra da petição inicial sem contestação é considerar revel relevante, pois existe a presunção de veracidade relativa, o juiz faz o julgamento antecipado da sentença. 
Revelia é a ausência de contestação 
A Revelia Relevante → produz fato imediato 
A Revelia Irrelevante → o autor ainda fica com o ônus da prova, se ele não conseguir provar o juiz vai dar a ação como improcedente. 
Se a pessoa foi revel e depois resolve se habilitar no processo, através de um advogado, será possível, porém não poderá produzir os atos anteriores a revelia. Art 322 p.ú CPC 
Os prazos só começam a contar para as partes a partir do momento em que elas são citadas. Uma vez publicada a citação em D.O. começa a contar os prazos, porém para o revel, sem advogado, os prazos contam a partir do ato do juiz e não do prazo que ele proferiu o ato. Art 322 CPC 
No processo sumário ou sumaríssimo a contagem começa na ausência da audiência. 
Mesmo o réu sendo revel não se pode alterar a causa de pedir e nem o pedido, a não se que se intime novamente o réu. Art. 321 CPC. 
Existem 2 tipos de réu revel: 
1) se ele foi regularmente citado e não quis comparecer a audiência e prestar a contestação, então ele não precisa de ajuda e assume o ônus do resultado 
2) quando o réu é citado por edital ou por hora certa, não há um documento que prove que ele foi citado, então se presume a citação, isto é, há uma citação ficta. O juiz dá a ele um curador especial que vai oferecer uma contestação genérica para que seja realizado o devido processo legal. 
O curador especial tem prerrogativa de contestação genérica, pois ele desconhece os fatos afirmados na petição inicial, então ele deverá negá-los deforma sucinta. 
Em ação com litisconsórcio na parte ré, se um deles se torna revel e o outro apresentou a sua contestação, esta valerá para ambos, só não ocorrerá desta forma se a sentença for diferente para ambos os réus. Art 320, I CPC. 
Art. 334, III CPC → não dependem de prova, pois se tem ausência de contestação, então não houve a controvérsia dos fatos. 
OBSERVAÇÕES: 
A Revelia é a situação processual que se configura pela ausência de contestação, que nos procedimentos sumário e sumaríssimo se estabelecerá pela ausência do réu a audiência de Conciliação (Sumária) e de Instrução e Julgamento (sumaríssimo), respectivamente. 
No juizado em que o processo tramitar o processamento eletrônico, se a contestação não estiver no sistema até a data da audiência de instrução e julgamento é possível haver a revelia, mesmo tendo iso a audiência. 
Atos de Revelia Lei 9099/95 art 20. 
Processo Ordinário → a contestação deverá ser apresentada em 15 dias
A revelia dá ensejo à ausência do contraditório fazendo presumir verdadeiros os fatos narrados pelo autor em sua petição inicial e, com isto, desaparece a obrigação de provar tais fatos. Art 334, III CPC 
Quanto aos efeitos da revelia poderão ser relevantes ou irrelevantes. Nesta segunda hipótese o autor permanecerá co o ônus da prova aos fatos por ele apresentados. Art 320 CPC. 
É importante destacar que o réu poderá a qualquer tempo intervir no processo, deixando de sofre as situações impostas ao réu revel. 
Aspecto relevante do estudo deste tema é a figura do réu revel citado por edital ou por hora certa, a quem a lei ( art. 9º II CPC) garante o direito de ser defendido por um curador especial que , fugindo a regra, poderá oferecer contestação por negativa geral. 
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES 
É o conjunto de atos do juiz efetuado com o objetivo de verificar se o processo está correto e em ordem., 
O juiz no prazo de 10 dias, após a contestação determinará, de acordo com o caso, as providências preliminares. 
1º Se houver ou não a contestação (art. 334 CPC) 
Se houver a revelia deve-se identificar se ela é: 
Relevante → julgamento antecipado da lide → art 330, Ii CPC 
Irrelevante → autos provar fatos alegados na inicial 
2º 
preliminares 
Art. 326 e 327 CPC 
Se houver a contestação direito de réplica 
( autor) 
defesa de mérito 
indireta 
Toda vez que tiver preliminares de defesa processual ou de mérito indireto, o juiz deve oferecer ao autor o direito de réplica no prazo estipulado em lei. 
Relevante Julgamento Antecipado da Lide – art 330, II CPC 
1- Revelia 
Irrelevante autor fica com o ônus da prova 
2- ADI Ação declaratória incidental Art 325 CPC 
3- Defesa Processual Réplica ( autor) 
Defesa de Mérito Indireta art 326 e 327 CPC – 10 dias 
4- Saneamento forma implícita 
Petição Inicial + Citação + Contestação = Saneamento + Provas + AIJ+ Sentença 
SOBRE A ADI → AÇÃO DECLARATóRIA INCIDENTAL 
Art. 325 CPC, art 5 CPC, art 469, III CPC e art 470 CPC 
Tanto o autor quanto o réu podem ajuizar ação para declarar de forma incidental determinada situação, com isso o juiz poderá fazer coisa julgada tanto para o pedido principal quanto para a declaração incidental. 
Ação declaratória surge para controverter o pedido principal,e a maior corrente diz que se for extinta a ação principal também será extinta a ação declaratória. 
Mas outra corrente diz que se ação declaratória persiste, mesmo quando extinta a ação principal, e servirá somente como mera declaração e não será de mérito. 
O prazo para a declaração incidental é de 10 dias para o autor e para o réu são 15 dias para resposta. 
Coisa julgada primária → não se pode mudá-la. 
Coisa julgada secundária → art 485 CPC, após a coisa julgada se constituir, de forma viciada, poderá a parte vencida entrar com uma nova ação chamada de rescisória, em até 2 anos após a sentença. 
A relativização da coisa julgada → é rever a coisa julgada, que diz que se os pressupostos processuais não estiverem presentes é possível é possível rever a coisa julgada. Somente alguns doutrinadores seguem essa corrente. 
OBSERVAÇÕES: 
Ação de natureza autônoma, diretamente ligada ao fenômeno dos limites objetivos da coisa julgada ( art. 469, III CPC e art. 470 CPC), uma vez que a apreciação da questão prejudicial decida de forma incidente no processo não faz coisa julgada. 
As questões prejudiciais dever ser entendidas como pontos controvertidos que são apreciados antes do mérito, sendo certo, que a decisão final depende deles. Assim, podemos afirmar que haverá alargamento da matéria, já deduzida nos autos, tão somente, o aumento da questão a ser declarada no mérito. 
No tocante a legitimidade, tanto o autor como o réu poderão ajuizá-la e sua razão de ser está diretamente vinculada a economia processual e a evitar decisões conflitantes. 
A ADI deve ser ajuizada pelo autor no prazo de 10 dias, conf. Art 325 CPC. Embora a lei seja omissa, o prazo para que o réu dela faça uso é o prazo de defesa e, portanto, 15 dias ( rito ordinário). 
Quanto aos seus requisitos a doutrina reclama a presença da existência de questão prejudicial e que esta recaia sobre o direito que fundamenta o pedido do autor. Impõe ainda que, o juizo seja competente para as duas ações, que serão julgadas na mesma sentença. 
A ADI é própria do processo de conhecimento e do procedimento ordinário, sendo vedado o seu uso no procedimento sumário, conforme se verifica no art. 280 CPC. 
A ADI tem seu procedimento com o recebimento da petição inicial, surgindo a intimação da parte contrária para comparecer em sua defesa, através de seu advogado, no prazo de 15 dias, porque só cabe no processo ordinário. A sentença analisará a ação e a ADI de uma só vez, sendo certo, que o exame da ADI ( prejudicial) se fará em primeiro lugar. 
Julgamento conforme o Estado do Processo – Art 329 a 330 CPC 
Providências Preliminares 
a) Cumpridas 
b) Desnecessidade 
A ausência de resposta do réu → se não for o caso do art. 330, II CPC é revelia irrelevante 
O réu não produziu defesa de mérito indireta ou processual 
Inexistir irregularidades a serem sanadas 
Defesa sem documento 
Audiência preliminar Art 331 CPC 
Direitos disponíveis → na maioria das vezes é direito patrimonial 
Homologação → art 269, II CPC ( sentença de mérito, as partes não podem 
1) Conciliação voltar a discutir o que foi conciliado) 
Não homologação → pontos controvertidos 
julgamento ( análise das questões pendentes) 
Fixação de provas a serem produzidas 
Determinação AIJ, se necessário 
Oitiva MP, se necessário art 82 
AAIJ vai colher prova oral ( testemunhas, partes, perito, etc. ) O juiz que colhe as provas na AIJ é o mesmo que vai proferir a sentença. 
Não realização de audiência preliminar, é possível? 
Direito Indisponível ou quando as circunstâncias evidenciarem que não é possível: 
Não é necessário realizar a audiência preliminar--> Art 331, §3º CPC 
O art. 329 CPC trata da extinção do processo 
O art 267 CPC trata da extinção sem resolução do mérito 
O art 269 CPC trata de que quando o juiz julga procedente ou improcendente e o julgamento completo do processo. 
O art 330 CPC trata do julgamento antecipado da lide ( elimina uma determinada fase do processo) 
De um certo modo, quase sempre, há julgamento antecipado da lide. 
Art 333 CPC trata da repartição do ônus da prova. 
Os principais meios de prova que o CPC permite: 
1) documental → verificar se é verdadeiro ou não. 
2) pericial 
3) testemunhal 
4) depoimento pessoal (do réu e do autor) 
5) inspeção judicial 
6) confissão 
Devem ser realizados pelo crivo do contraditório. 
São as provas que definem o processo. 
Fase Probatórias 
“Das Provas” 
A fase probatória, no processo civil, consiste na demonstração ou nã de determinado fato, visando a obtenção de um resultado favorável (procedência ou improcedência). 
A prova tem como finalidade convencer ojuiz acerca dos fatos,e neste sentido, poderá revelar-se através de uma das modalidades previstas no CPC, são elas: 
1) depoimento pessoal – Art 342 CPC 
2) confissão– Art 348 CPC 
3) exibição de documentos ou coisas – Art 355 CPC 
4) prova documental – Art 364 CPC 
5) prova testemunhal – Art 400 CPC 
6) prova pericial – Art 420 CPC 
7) inspeção judicial – Art 355 CPC 
Tudo sem prejuizo do que estabelece o art. 332 CPC. 
Na estrutura do sistema de provas não há qualquer hierarquia sobre elas, sendo lícito ao juiz à apreciação e valoração de cada uma, na forma do art. 131 CPC. 
No tocante ao ônus da prova o CPC impõe a repartição da seguinte forma: 
a) ao autor → fatos constitutivos do seu direito 
b) ao réu → fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do direito do autor. 
Quanto a produção da prova a que se observar o seguinte procedimento: 
a) proposição 
b) deferimento 
c) realização da prova 
Neste aspecto é fundamental a observação do princípio do contraditório. 
Inobstante a regra de becessidade de provar os fatos apresentados oir autor e réu, a lei processual em seu art. 334 CPC traz algumas situações de exceção. No estudo do tema é indispensável abordas o intem inversão do ônus da prova, em especial quando estivermos diante de relação de consumo, já que o art 6º VIII CDC, dá ao juiz a oportunidade de inverter o comando da regra geral, o que na prática tem se revelado ser auto-aplicável. 
No tocante a utilização de provas ilícitas, a CRFB/88 em seu art 5º, LVI não faz qualquer ressalvas quanto a utilização de provas obtidas por meio ilícito, daí não ser possível, ao menos em sede de processo cível, a utilização destas. 
Lembretes : 
provas preliminares: 
revelia relevante ou irrelevante 
se precisa conceder a reconvenção 
A fase probatória vem logo após a audiência preliminar ( petição inicial, contestação). 
A audiência preliminar tem como promeira finalidade a conciliação e segundo fixar os pontos controvertidos,verificando se existe a necessidade de produção de novas provas, além da documental constante na petição inicial e na contestação. 
Procedimento Ordinário 
Petição inicial, se apta cita-se o réu → direito de resposta (contestação, exceção ou reconvenção) → providências preliminares → audiência preliminar → fase probatória → AIJ → sentença 
A finalidade da AIJ é somente colher prova oral, isto é, ouvir o depoimento das testemunhas, das partes e/ou dos peritos. 
Procedimento Sumário 
Petição Inicial → citação para comparecimento na AIJ → sentença 
conciliação 
contestação 
se houver a necessidade de ouvir testemunha será marcada nova audiência 
se não houver a necessidade, irá para sentença 
A prova: 
Por objetivo: provar fato ou fatos 
Finalidade: convencimento do juiz 
Destinado ao: juiz 
No art 334, IV CPC → … a própria aparência faz presumir verdadeiro 
Ex.: alguém com um uniforme atrás de im balcão, presumi-se que seja um funcionário. 
De acordo com o art 396 CPC as provas já devem, vir na petição inicial e na contestação. 
A Inspeção Judicial é realizada pelo juiz e mais algum (s) assistente (s), eles se dirigem ao local em que houve o problema para apurar pessoalmente os fatos. 
Se o juiz indeferir uma prova, a parte que se sentiu lesada deve impetrar um agravo retido para que fique apensado ao processo, pois quando for realizado o recurso para a instância superior aquele que irá julgar possa analisar e verificar se existe ou não a necessidade daquela prova que havia sio refutada. 
O juiz é livre para valorar a prova. 
Os impedidos de serem testemunhas estão no art. 405 CPC. 
As testemunhas devem ser previamente apresentadas, podendo ser espontaneamente ou intimadas.

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