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UEPG Noções de nutrição mineral Noções sobre nutrição mineral Nutrientes minerais – obtidos forma iônica do solo; Entram preferencialmente pelas raízes – translocados para toda planta; Fungos micorrízicos e bactérias fixadoras de nitrogênio – participam da obtenção de nutrientes; Nutrição mineral – importância na produtividade agrícola; Produtividade agrícola – aumenta linearmente com os fertilizantes que absorvem; Origem do nitrogênio Fixação industrial do nitrogênio Produção de adubos nitrogenados – indústria de adubos – produzindo fertilizantes nitrogenados; Fixação industrial – processo de Haber-Boch “A amônia produzida para o uso como fertilizante sustenta cerca de 40% da população mundial”. Temperaturas entre 300 e 400ºC obtido pela queima do petróleo – fornece energia para reação do hidrogênio como o nitrogênio para formar amônia; Amônia pode ser utilizada diretamente como fertilizante ou na produção de ureia; Nitrogênio na forma de rochas Nitrogênio - encontrado em rochas como o Salitre do Chile (NaNO3) – desertos do Chile, Bolívia e Peru; Salitre de Bengala (KNO3) – desertos da Índia, Pérsia e Egito; Organismos fixadores de nitrogênio – fixação biológica 78% do ar atmosférico formado por nitrogênio; Nitrogênio molecular não pode ser absorvido pelas plantas; Nitrogênio molecular pode ser fixado pelos microrganismos fixadores; Fixação biológica – realizada por alguns microrganismos procariontes que possuem enzimas (nitrogenase) para reduzir o nitrogênio molecular a amônia; Esses microrganismos são de vida livre ou vivem em associação mutualística com organismos superiores; Organismos fixadores de nitrogênio – fixação biológica Para maioria dos agentes fixadores de nitrogênio de vida livre ou que vivem em associação mutualística – energia vem direta ou indiretamente da luz; Organismos fixadores de nitrogênio pertencem a três grupos: bactérias, cianobactérias e actinomicetos; Organismos fixadores de nitrogênio - bactérias; Organismos fixadores de nitrogênio – fixação biológica Exemplos de bactérias de vida livre no solo: Azotobacter, Azospirillum, Beijerinckia, Clostridium, Escherichia e Klebsiella. Bactérias podem ser de vida livre ou estabelecer relações mutualísticas com plantas de diversas categorias taxômicas; Organismos fixadores de nitrogênio - bactérias; Bactérias Beijerinckia fluminensis e Azotobacter paspali encontradas na rizosfera da cana-de-açúcar e da grama comum, respectivamente. Microrganismos fixadores de nitrogênio podem viver associados à rizosfera ou à filosfera de plantas; Rizosfera: toda região de solo ao redor das raízes – nesse caso microrganismos vivem às custas de compostos exsudados pelas raízes; Filosfera: região correspondente a superfície das folhas – microrganismos vivem às custas de compostos exsudados pelas folhas; Organismos fixadores de nitrogênio - bactérias; Outras espécies de gramíneas podem apresentar a bactéria Beijerinckia fluminensis na sua rizosfera. Nesses dois casos – mesmo que as bactérias não penetrem no sistema radicular – considerado uma associação mutualística; Parte do nitrogênio fixado pelo microrganismo é utilizado por ele mesmo e outra parte pela planta, assim como parte dos carboidratos liberados pelas raízes é utilizado por essas bactérias; Há sistemas mutualísticos envolvendo bactérias endofíticas – que habitam o interior das plantas; Organismos fixadores de nitrogênio - bactérias; Milho, trigo e cana-de-açúcar podem realizar mutualismo com as bactérias endofíticas Azospirillum lipoferum, Azospirillum braziliense e Acetobacter diazotrophicus, respectivamente. Organismos fixadores de nitrogênio - cianobactérias; Cianobactérias do gênero Nostoc – encontradas em associação com briófitas; Cianobactérias do gênero Anabaena – encontradas em cavidades nas folhas de algumas pteridófitas (gênero Azolla); Organismos fixadores de nitrogênio - cianobactérias; Até angiospermas (Gênero Gunnera – planta ornamental da Mata Atlântica – folha de mamute realizam associação com cianobactérias; Gênero Gunnera - associação mutualística com a cianobactéria Nostoc puctiforme – formando densas colônias dentro do caule na forma de nódulos; Organismos fixadores de nitrogênio - actinomicetos; Actinomicetos são consideradas bactérias filamentosas Gram positivas; Actinomicetos do gênero Frankia são encontrados nas Angiospermas não leguminosas – realizando a fixação do nitrogênio atmosférico; Organismos fixadores de nitrogênio - rizóbio; Gêneros de bactérias considerados como rizóbio: Rhizobium, Bradyrhizobium, Mesorhizobium e Sinorrhizobium. Organismos fixadores de nitrogênio - rizóbio; Leguminosae (Fabaceae) – terceira maior família das Angiospermas; Leguminosas podem fazer nódulos em suas raízes – podendo conter uma ou mais espécies de rizóbios; Assim como um tipo de rizóbio (bactéria) pode infectar vários hospedeiros (plantas) desenvolvendo nódulos diferentes; Nitrogenase Enzima que catalisa fixação do nitrogênio; Essa enzima é similar em todos os organismos dos quais foi isolada; Nitrogenase catalisa redução do nitrogênio molecular (N2) em amônia (NH3); Nitrogenase contém grupos prostéticos de Mo, Fe e S. Mo, Fe e S: elementos essenciais para a fixação do nitrogênio. Catalise da nitrogenase gasta muito ATP. Formas como ocorre a penetração das bactérias nas raízes das leguminosas Até agora – três formas básicas de penetração ou infecção das bactérias Primeiro: através do pelo radicular com a formação de uma estrutura tubular – cujo interior as bactérias são conduzidas até as células que formarão o tecido infectado do nódulo – Exemplo: soja; Segunda: via epiderme intacta – bactérias penetram entre células epidérmicas; Exemplo: bracatinga; Terceira: penetração se dá por ruptura da epiderme e do córtex provocadas pela saída das raízes laterais ou ferimentos; Exemplo: amendoim; Importância da fixação biológica do nitrogênio por rizóbio (mutualismo – formação de nódulos); Leguminosas como alimento e enriquecimento do solo – homem já conhecia há muito tempo; Depois de algum tempo – descobriu a habilidade dessas plantas em se associar com o rizóbio e desenvolver nódulos fixadores do nitrogênio atmosférico; 1886 – Hellriegel e Wilfarth revelaram a função dos nódulos localizados em raízes de ervilha; Sistemas mutualísticos – especialmente nódulos radiculares – podem fixar até 100 vezes mais nitrogênio em comunidades naturais que os sistemas não mutualísticos; Adubação verde Adubação verde: prática de plantar leguminosas com a intenção de enriquecer o solo; Leguminosa – cultivada para incorporação de grandes quantidades de nitrogênio atmosférico pelo processo de fixação mutualística; Amônia formada permanece no solo para ser usado por outras culturas posteriormente plantadas nesse solo; Adubação verde Alguém já afirmou: “Foram necessários mais de dois mil anos para que os cientistas descobrissem o segredo da refertilização pela adubação verde através das leguminosas”. Leguminosa plantada – não é colhida – incorporada ao solo para a decomposição e o nitrogênio dos seus compostos transformados em amônia; Adubação verde: prática de plantar leguminosas com a intenção de enriquecer o solo; Ecossistemas equilibrados Nessas condições leguminosas não possuem nódulos ou, quando presentes – são pouco eficientes ou ineficientes – taxa de fixação de nitrogênio reduzida ou nula; Ecossistemas naturais equilibrados – onde ocorre a decomposição da matéria orgânica e fluxo de nutrientes em intensidade suficiente para a sua manutenção – há menor necessidade de nitrogênio exógeno; Fixação atmosférica do nitrogênio Fixação através de relâmpagos – cuja energia separa o N2 e permite que seus átomos se liguem com o oxigênio formando monóxido de nitrogênio (NO); Além da fixação biológica do nitrogênio – há também a fixação atmosférica; Monóxido de nitrogênio (NO) reage com a água da chuva – formando nitrato – caí no solo onde fica depositado; Fixação atmosférica – contribui com 58%de todo nitrogênio fixado; Desnitrificação Desnitrificação – processo anaeróbico – onde o nitrato é reduzido a formas voláteis de nitrogênio como o nitrogênio gasoso (N2) e óxido nitroso (N2O) – que retornam à atmosfera; Desnitrificação: principal perda de nitrogênio no sistema solo-planta; Nitrogênio também perdido devido remoção da planta (colheita), erosão e destruição da cobertura vegetal pelo fogo e a lixiviação; Pode ocorrer retirada dos íons nitrato e nitrito da zona radicular pela água que percola o solo; Decomposição da matéria orgânica e a amonificação Grande parte do nitrogênio do solo – derivado da decomposição de organismos mortos; Essas substâncias nitrogenadas são quebradas em compostos simples por organismos decompositores como fungos e bactérias saprófitos; Esse nitrogênio está sob a forma de compostos orgânicos complexos como proteínas, aminoácidos, ácidos nucleicos e nucleotídeos; Decomposição da matéria orgânica e a amonificação Bactérias e fungos saprófitas incorporam em suas células o nitrogênio oriundo da decomposição em aminoácidos e proteínas; No meio alcalino – nitrogênio na forma de amônio (NH4+) – pode ser convertido em gás amônia (NH3) que é volátil e perder-se para a atmosfera. Liberam o excesso sob a forma de íons amônio (NH4+) – processo denominado de amonificação; Decomposição da matéria orgânica e a amonificação A conversão do nitrogênio na forma de NH4+ em gás amônia (NH3) que é volátil ocorre apenas durante a decomposição de grandes quantidades de material rico em nitrogênio – exemplo – monte de esterco; No solo – amônia produzida pelo processo de amonização – dissolvido na água – combina-se com prótons para formar o íon amônio (NH4+). O íon amônio (NH4+) pode não ser rapidamente oxidado – podendo nessa forma ser absorvido pelas plantas; Oxidação da amônia - nitrificação Várias espécies de bactérias do solo – capazes de oxidar a amônia; Destaca-se a bactéria pertencente ao gênero Nitrossomona; Nitrossomona oxida amônia em nitrito – processo denominado nitrificação; Nitrificação – processo que libera energia – que é usada por essa bactéria para produzir seu alimento – a partir de CO2 e H2O; Esse processo é denominado de quimiossíntese; Oxidação da amônia - nitrificação Nitrossomona – bactéria autótrofa quimiossintetizante responsável pela oxidação da amônia em íons nitrito (NO2-). 2NH4+ + 3O2 -------: 2NO2- + 2H2O Nitrito – tóxico para as plantas – raramente se acumula no solo; Nitrobacter – bactéria que oxida o nitrito para formar o nitrato (NO3-) com liberação de energia; 2NO2- + O2 ------: 2NO3- Oxidação da amônia - nitrificação Importante: tanto o nitrato (NO3-) quanto a amônia (presente em solução na forma de íon amônio - NH4+) são prontamente utilizados pelas plantas; Nitrato – forma na qual quase todo nitrogênio é absorvido pela maioria das plantas cultivadas que crescem em terra seca – onde nitrificação é favorecida pela presença de oxigênio no solo; Nitrificação prejudicada em solos compactos e alagados – devido a baixa disponibilidade de oxigênio; Não esqueça que na maioria dos solos, o NH4+ será rapidamente oxidado a nitrato pelas bactérias nitrificantes. Importante Maioria dos fertilizantes nitrogenados usados comercialmente contém tanto íons amônio (NH4+) quanto a ureia, a qual libera NH4+ nos solos. Sendo que esses íons amônio (NH4+) são convertidos em nitrato (NO3-) pela nitrificação. Ciclo do nitrogênio Origem do nitrogênio Importância da nutrição mineral “Plantas adubadas utilizam menos da metade dos fertilizantes aplicados”; Maioria dos minerais: lixiviação para águas superficiais, permanecem aderidos às partículas do solo ou poluição atmosférica; Consequencia da lixiviação de fertilizantes: poluição de lagos, rios e poços de água; Concentração de nitratos é água potável acima do normal – mortalidade da fauna; Nutrição mineral tem importância na produtividade agrícola como a proteção do meio ambiente. “Produtividade da maioria das culturas agrícolas aumenta linearmente com a quantidade de fertilizantes que absorvem”. Nutriente essencial Elemento considerado essencial quando: na sua ausência a planta não completa seu ciclo vital; sua ausência causa anomalias severas no crescimento, desenvolvimento e reprodução vegetal; tem papel fisiológico claro; não pode ser substituído por nenhum outro; Nutrientes + água + energia solar: plantas sintetizam todos os compostos que necessitam para crescimento normal; Nutriente essencial Elemento Símbolo químico Número relativo de átomos em relação ao molibdênio Hidrogênio H 60.000.000 Carbono C 40.000.000 Oxigênio O 30.000.000 Elementos obtidos da água ou do gás carbônico: Nutriente essencial Obtidos do solo - macronutrientes: Nitrogênio N 1.000.000 Potássio K 250.000 Cálcio Ca 125.000 Magnésio Mg 80.000 Fósforo P 60.000 Enxofre S 30.000 Silício Si 30.000 Obtidos do solo - micronutrientes: Cloro Cl 3.000 Ferro Fé 2.000 Boro B 2.000 Manganês Mn 1.000 Sódio Na 400 Zinco Zn 300 Cobre Cu 100 Níquel Ni 2 Molibdênio Mo 1 Nutrição mineral “Classificação em macro e micronutrientes é baseada na quantidade absorvida e não na importância”; Aspectos relativos sobre um elemento ser essencial Eudicotiledôneas – requerem maior quantidade de cálcio e boro em comparação com as monocotiledôneas; Certos grupos taxonômicos ou até espécies de plantas apresentam quantidades altas ou baixas de certos nutrientes específicos. Resultado: plantas crescem num solo com mesmos nutrientes – conteúdo endógeno é diferente; Aspectos relativos sobre um elemento ser essencial Leguminosa alfafa : adição de cobalto – útil para os animais herbívoros produzir vitamina B12 ; Alguns elementos são essenciais para apenas um grupo de plantas ou quando crescem sob determinas condições; Meio ambiente - sódio – essencial para o crescimento de plantas halófitas; Níquel – último elemento incorporado no rol dos nutrientes essenciais – estrutura da enzima urease – hidrólise da uréia como fonte de nitrogênio; Apenas membros da família Equisetacea (juncos) requerem silício para completar o seu ciclo vital; Funções básicas dos nutrientes minerais: 1. Componentes estruturais das substâncias: Mg – clorofila S (enxofre) – componente estrutural de alguns aminoácidos; 2. Ativador enzimático: K – ativador de mais de 40 enzimas; Classificação dos nutrientes quanto à função bioquímica: 1. Nutrientes que fazem parte de compostos de carbono: nitrogênio e enxofre; 2. Nutrientes importantes na armazenagem de energia e na manutenção da integridade estrutural: fósforo, silício e boro; 3. Nutrientes (forma iônica) atuam como cofatores enzimáticos e regulação de potenciais osmóticos: potássio, magnésio, cloro e magnésio; 4. Nutrientes envolvidos em reações de transporte de elétrons: ferro, zinco, cobre, níquel e molibdênio; 38 1. Nutrientes que fazem parte de compostos de carbono Nitrogênio: origem ar atmosférico – não é constituinte de rochas; Funções do nitrogênio: constituinte de muitos compostos como aminoácidos, proteínas, enzimas, co-enzimas, alcalóides (cafeína, cocaína, heroína, nicotina), algumas vitaminas, maioria dos pigmentos vegetais (clorofila), bases pirimídicas e púricas dos ácidos nucléicos; 78% dos gases da atmosfera – N2; Nitrogênio cafeína heroína nicotina Alcalóides cocaína 1. Nutrientes que fazem parte de compostos de carbono Enxofre: Estrutura de alguns aminoácidos – cisteína e metionina; Centro ativo das enzimas; Enxofre: Acetil coenzima A, tiamina e biotina Vitamina B1 ou tiamina Glutationa Biotina ou Vitamina H (B7) 2. Armazenagem de energia ou integridade estrutural Fósforo (fosfato): Componente do ATP, ADP e AMP, Estrutura de co-enzimas, Fosfolipídios da membrana plasmática Estrutura do DNA; ATP Fosfolipídios DNA e RNA 2. Armazenagem de energia ou integridade estrutural Boro:Essencial nos fenômenos: alongamento celular e síntese dos ácidos nucléicos; Faz parte de compostos da parede celular (manitol e ácido polimanurônico); 2. Armazenagem de energia ou integridade estrutural Silício: Sílica nas paredes celulares – fornece rigidez e elasticidade a parede celular; Plantas em geral deficientes em silício: mais suscetíveis a infecção por fungos; juncos Potássio, cálcio, magnésio, cloro, manganês e sódio; 3. Nutrientes que permanecem na forma iônica Potássio: Cofator de mais de 40 enzimas envolvidas na respiração e fotossíntese; Mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos; 3. Nutrientes que permanecem na forma iônica Cloro: Fotossíntese – reação da fotólise da água; Cl - Mn- LUZ 2H2O + 2NADP Cl - Mn- LUZ 2NADPH2 + O2 3. Nutrientes que permanecem na forma iônica Magnésio: Ativador enzimático nas reações da respiração, fotossíntese; Estrutura da molécula da clorofila – 3. Nutrientes que permanecem na forma iônica Cálcio: Constituinte da lamela média (parede celular); Requerido na formação do fuso mitótico da divisão celular; Funciona como mensageiro nas células vegetais – liga-se a calmodulina – regula processos metabólicos; 3. Nutrientes que permanecem na forma iônica Cálcio: Calagem – carbonato de cálcio e magnésio A acidez do solo – neutralizada – criando um pH entre 6,5 a 6,9 – favorável para a maioria das culturas – favorecendo a absorção dos nutrientes do solo pelos vegetais. Sódio: Regeneração do fosfopiruvato em plantas C4 e CAM; 4. Nutrientes envolvidos em reações de redox. Ferro, zinco, cobre, níquel e molibdênio; Ferro: Estrutura do citocromo - composto presente na cadeia de transporte de elétrons da mitocôndria e cloroplasto; 4. Nutrientes envolvidos em reações de redox. Zinco: Estrutura de enzimas como álcool desidrogenase, desidrogenase glutâmica, anidrase carbônica; Sua falta reflete no crescimento – produção de AIA; “Solos brasileiros pobres em zinco e boro – plantas como milho, arroz, cana-de-açúcar são muito afetados”; 4. Nutrientes envolvidos em reações de redox. Cobre: Componente da plastocianina (transporte de elétrons durante as reações da fotossíntese); 4. Nutrientes envolvidos em reações de redox. Níquel: Ativador enzimático das enzimas envolvidas no metabolismo do nitrogênio – hidrogenase (bactérias nitrificantes); Urease: única enzima que se conhece em plantas superiores que contém níquel Molibdênio: componentes de enzimas nitrato redutase e nitrogenase – ciclo do nitrogênio; Adubação foliar “Absorção de nutrientes minerais aplicados às folhas”; Vantagem em relação a adubação normal: reduz o tempo entre aplicação e absorção – importante na fase de crescimento; Utilizada na prática – via pulverização: correção de micronutrientes imobilizados no solo como ferro, manganês e cobre (ficam muito adsorvidos nas partículas do solo); Uso dessa técnica nas grandes culturas (soja, milho e trigo) – análise do custo-benefício; Muito viável em plantas perenes: uva, maçã e outras frutíferas; Adubação foliar Sucesso da adubação foliar – evitar danos às folhas; Horário: bem pela manhã, fim da tarde e á noite; “Aspersão foliar em dias quentes – evaporação alta – sais podem acumular na superfície foliar e provocar queimaduras”; Absorção de nutrientes mais efetiva quando adiciona-se substâncias surfactantes (reduzir a tensão superficial) e agentes umectantes (ação adesiva) – impedem que a solução escorra das folhas; Adubação foliar Uréia promove maior permeabilidade da cutícula – aumentando a velocidade de absorção 10 a 20 vezes do que a simples difusão; Absorção principalmente através da cutícula; Absorção pelos estômatos também pode ocorrer para dentro da folha – segundo pesquisas – a arquitetura da fenda estomática geralmente impede a penetração líquida; Nutrientes passa de célula para célula – via simplástica (plasmodesmos) até o floema – distribuídos para toda a planta; Adubação foliar Uréia promove maior permeabilidade da cutícula – aumentando a velocidade de absorção 10 a 20 vezes do que a simples difusão; Uréia aumenta a permeabilidade da cutícula devido provocar um “afrouxamento” nas ligações químicas dos seus componentes; Adubação foliar A absorção foliar ocorre através dos ectodesmos ou ectodesmata, orifícios na cutícula que se comunicam com as células epidérmicas. Observe nesse desenho a cutícula, logo abaixo estão as células epidérmicas. Observe pequeno canal ligando a célula epidérmica com o meio exterior, passando pela cutícula, isso que são os ectodesmos ou ectodesmatas. Cutícula Célula epidérmica Ectodesmos ou ectodesmata Solução sobre a cutícula Hidroponia “Cultura de plantas com suas raízes imersas em solução nutritiva sem solo”; Usado na produção comercial de plantas cultivadas em estufa; “Sistema hidropônico: raízes imersas em soluções nutritivas e o ar é borbulhado através da solução- assegura que raízes recebam amplo suprimento de oxigênio”. Sistema hidropônico: usado em produção comercial - cultivo em lâmina de nutrientes, no qual a solução nutritiva é bombeada na forma de uma fina lâmina ao longo de uma canaleta rasa, banhando as raízes das plantas. Cultivo aeropônico: as raízes são suspensas acima da solução nutritiva, a qual solução nutritiva é turbilhonada por um rotor motorizado gerando um spray. Agricultura orgânica O principal ponto de partida para que a agricultura orgânica foi a obra do pesquisador inglês Sir. Albert Howard; Produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz o uso de produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes, pesticidas e organismos geneticamente modificados e adere como os princípios da agricultura sustentável (conservação do meio); Agroecologia A palavra agroecologia foi utilizada pela primeira vez em 1928, com a publicação do termo pelo agrônomo russo Basil Bensin. “ A agroecologia pode ser vista como uma abordagem da agricultura que se baseia nas dinâmicas da natureza. Dentro delas se destaca a sucessão natural, a qual permite que se restaure a ferilidade do solo sem o uso de fertilizantes minerais e se cultive sem uso de agrotóxicos. Agroecologia A palavra agroecologia foi utilizada pela primeira vez em 1928, com a publicação do termo pelo agrônomo russo Basil Bensin. “ A agroecologia pode ser vista como uma abordagem da agricultura que se baseia nas dinâmicas da natureza. Dentro delas se destaca a sucessão natural, a qual permite que se restaure a ferilidade do solo sem o uso de fertilizantes minerais e se cultive sem uso de agrotóxicos. A agroecologia pode ser entendido como ciência, como movimento e como prática. Nesse sentido, ela não existe isoladamente, mas é uma ciência integradora que agrega conhecimentos de outras ciências, além de agregar também saberes populares e tradicionais provenientes das experiências de agricultores familiares de comunidades indígenas e camponesas”. UEPG Noções de nutrição mineral
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