Buscar

Resumo de Bioquímica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

BIOQUÍMICA
PRIMEIRA ETAPA
EXERCÍCIOS: BIOMOLÉCULAS, AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
1. Quais são os quatro tipos principais de moléculas biológicas discutidos na aula? Cite uma função 
importante de cada tipo de molécula biológica na célula. 
Proteínas: Função estrutural, enzimática, hormonal, defesa
Polissacarídeos: formação e estruturação orgânica, alimentação, provedor de energia.
Lipídeos: Síntese de hormônios esteróides, isolando (térmico e elétrico)
Ácidos nucleicos: Transmissão hereditária das características; fazem parte da constituição do DNA e do 
RNA.
2. Desenhe esquematicamente e dê nome a cada uma das diferentes partes da estrutura geral de um 
aminoácido. 
Possui um
carbono quiral (no
caso é o entre o
radical e o grupo
hidogênio).
3. Como são classificados os aminoácidos, de acordo com sua cadeia lateral?
Os aminoácidos podem ter uma extremidade N ou AMINO terminal (H3N) e uma extremidade C ou carboxi 
terminal.
- Possuem hidrocarbonetos saturados como cadeia lateral
- Os alifátcios apolares contribuem para as interações indrofóbicas internas das proteínas
- Os polares neutros contêm grupamentos hidroxila ou amida na cadeia lateral (formam ligações de 
hidrogênio).
* A prolina é uma a-iminoácido (não possui grupo amina)
* Cisteína: contém enxofre - papel importante na estabilizaçõa da estrutura das proteínas. Tem o grupo SH (é 
a única).
4. O que são aminoácidos essenciais e não essenciais para o homem? 
Aminoácidos essenciais são aqueles que o nosso organismo não produz (devemos comê-los), já os não 
essenciais são sintetizados por nosso organismo. São os principais componentes das proteínas.
- Em pH fisiológico = 7
- Todos os amioácidos são sintetizadas por enximas que inserem apenas L-aminoác. nas cadeias.
1
5. A ligação peptídica é utilizada para unir dois aminoácidos formando um dipeptídeo. Quais os 
grupos presentes na estrutura de um aminoácido que participam desta reação? 
O grupo carboxila e o grupo amino de dois aminoácidos.
Aminoácidos incumuns: hidroxiprolina e hidroxilisina (colágeno e gelatina) importante para a estabilização 
da estrutura em tripla hélice do colágeno.
Aminoácidos não proteicos: ocorrem em forma lvre ou combinada, mas não em proteínas, importantes no 
metabolismo, úteis no diagnóstico clínico (identificados na urina) -> insuficiência dos túblos renais, acúmulo 
de aminoácidos como fenilalanina, leucina e valina no plasma -> quantidade excessiva de aminoácidos 
extrapola a capacidade reabsortiva dos túbulos renais.
6. Esquematizar a ligação peptídica. Qual molécula é liberada na reação? 
O grupo amino de um aminoác. se aproxima do grupo carboxila de outro aminoácido. O Grupo amino perde 
uma molécula de oxigênio e o grupo carboxila perde uma molécula de OH, portanto a molécula liberada é a 
água.
9. As proteínas têm muitas funções biológicas diferentes . Cite algumas dessas funções e exemplifique 
se possível? 
Hormonal (produção de hormônio proteicos), estrutual, proteção, catálise (quando agem como enzimas), 
constituintes esseciais da matéria viva.
- Fomados por uma ou mais cadeias polipeptídicas e desempenham função específica.
- A sequência de aminoácidos determina o tipo de interação possível entre as cadeias laterais, que 
apresentam características de cargas, volume e reatividade com água muito variável.
Classificação das porteínas
Simples: Contém apenas aminoácidos.
Conjugadas: Contém aminoácidos e outros componentes químicos.
Monoméricas: Formadas apenas por um cadeia polipeptídica.
Oligoméricas: Formadas por mais de uma cadeia polipeptídica. São proteínas de estrutura e função 
complexa.
Fibrosas: Estrutura espacial mais simples
Globulares: Estrutura espacial mais complexa.
10. Definir estrutura primária. De que forma a estrutura primária define a estrutura terciária? 
- Sequência linear de aminoácidos (ordem na qual eles estão ligados). Primeira etapa unidimensional na 
especificação da estrutura tridimensional da proteína.
2
- A seq. dos aminoác. determina a forma tridimensional (que determina as propriedades de funcionamento 
correto).
11. Definir proteínas globulares e fibrosas. Cite as diferenças importantes entre proteínas globulares e 
fibrosas. Citar exemplos.
Fibrosas: Estrutura simples, insolúveis, forma alongada, estrutural, protetora.
Ex: Queratina, colágeno, actina, miosina.
Globulares: Estrutura complexa, solúveis, forma esférica.
Ex: Hemoglobina, anticorpos, quase todas as enzimas, proteínas de transporte e mioglobina.
12. Descrever as estruturas regulares - α hélice e folha β pregueada – que compõem a estrutura 
secundária das proteínas. 
Arranjo em alfa hélice (enrolamento em torno de um eixo) e folhas beta pregueadas (inserção lateral de 
segmentos de duas cadeis diferentes). São estabilizadas por ligações de hidrogênio. Estabilidade.
13. Definir estrutura terciária de proteínas. Quais os tipos de ligação que a mantêm? 
Tridimensional. Dobramento final da cadeia polipeptídica onde segmentos distantes da estrutura primária 
podem aproximar-se e interagir (lig cov) entre as cadeias laterais do resíduos de aminoácidos.
- Estabilizada por quatro interações
a) Lig de hidrogênio: =)
b) Pontes dissulfeto: lig cov entre grupos sulfidrila (-SH) de 2 resíduos de ciesteína
c) Interações iônicas: Grupos carregados negativamente (COO- aspartato) interagem com grupo carregado 
positivamente (-NH3+ lisina).
d) Interaçõs hidrofóbicas: Aminoácidos com cadeia lateral apolar ficam no interior da moléculas onde se 
associam com outros hidrofóbicos.
14. Definir estrutura quaternária de proteínas globulares. Citar exemplos de proteínas com estrutura 
quaternária. 
Associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas. Matida por lig. não covalentes.
Ex: Hemoglobina.
15. Descreva as diferenças estruturais e funcionais existentes entre a mioglobina e a hemoglobina
Hemoglobina: Encontrada nos eritrócitos. Transporta O2. Estrutura quaternária (2 dímeros idênticos). Mais 
complexa funcionalmente. Podem-se ligar a 4 moléculas de O2.
- Desoxihemoglobina (T): baixa afinidade pelo O2, estrutura rígida.
- Oxihemoglobina (R): Alta afinidade pelo O2 e liberdade de movimento.
Grupo heme: complexo de protoporfirina e íons ferro responsável pela ligação do O2.
Mioglobina: Armazena O2 nos músculos, liga fortemente ao oxigênio em pressões baixas, presente no 
coração e M. Esquelético. Estrutura terciária, só pode se ligar a uma molécula de O2c (1 grupo heme), 
interações apolares no interior (hidrofóbicas) e polares na superfície.
16. Defina desnaturação de proteínas em termos dos seus efeitos nas estruturas secundária, terciária e 
quaternária. 
Desdobramento e desorganização da estrutura da proteína 
3
17. A composição de aminoácidos de uma proteína é de extrema importância na manutenção de sua 
função. A anemia falciforme é uma doença causada por uma mutação na molécula de 
hemoglobina. Esta mutação gera a mudança de um aminoácido polar por um apolar. Explique 
que efeito isso acarreta na função da hemoglobina. 
Hemácias não se ligam ao oxigênio eficientementes e as células falciformes se prendem nos vasos 
sanguíneos, cortando a circulação e causando danos aos órgãos. É causada devido a uma troca de 
aminoácidos na sequência primária.
18. Descrever resumidamente como é feita a digestão das proteínas até sua absorção. 
Suco gástrico = ácido + muco + enzimas + sais. pH = 0,9 - 2,0
Pepsina: enzima do suco gástrico. Forma ativa do pepsinogênio. Ela catalisa a digestão das proteínas.
- Bolo alimentar + suco gástrico = quimo.
- Duodeno: suco pancreático com diversas enzimas digestivas. Digestão do quimo.
Pepsina, tripsina e quimiotripsina: rompem lig peptídicas específicas ao longo das cadeias de 
aminoácidos.
Tripsina e quimiotripsina: hidrolisam polipeptídeos, transformando-os em oligopeptídeos.
Peptidases: oligopeptídeos transformando em aminoácido.
Enteroquinases: mucosa intestinalque produz
Mucosa do intestino delgado: suco entérico, rico em enzimas, pH neutro, são sequência a hidrolise de 
proteínas.
* Pâncreas produz tripsinogênio e quimiotripsinogênio. Suco entérico ativa em tripsina e a quimiotripsina.
Doenças proteicas
Doenças do colágeno
Escorbuto -> vitamina C -> cofator da enzima propil hodroxilase que hidroxila prolina em hidroxiprolina.
Diminuição das lig de Hidrogênio que estabilizam a dupla hélice do colágeno gera uma molécula com menor 
estabilidade.
- Hemorragia, cicatrização ruim.
Osteogênese imperfeita
Mutações que substituem glicina por outros aminoácidos na est. primária do colágeno.
Prejudicamo ajuste correto das cadeias no interior da tripla hélice, desestabilizando o colágeno.
- Freaturas múltiplas, deformidade óssea.
Fenilcetonúria
Defeito da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), que catalisa o processo de conversãoda fenilalanina em 
tirosina, elemento importante na síntese da melanina. 
A ação da fenilalanina hidroxilase (PAH) é transferir um átomo deoxigênio para o anel aromático da 
fenilalanina. Posteriormente, um íon de hidrogênio (H+) liga-se ao oxigênio completando a transformação 
em tirosina.
PKU Clássica: Baixa atividade enzimática < 1%
PKU leve: Atividade enzimática de 1 a 3%
PKU benigna: Atividade enzimática > 3%
PKU materna: Grávidas: concentração de phe controlada no sangue. Excesso de phe no sangue e falta de 
tyr -> acarreta danos neurológicos no feto.
* Teste do pezinho
* Tratamento = controle da dieta baixa de phe.
4
- Convulsão, eczema de pele, odor ácido de rato da urina (fenilacetato, fenilpiruvato, fenilactato), pele e 
cabelos mais claros, retardo psicomotor, hiperatividade, microcefalia.
Retardo mental: competição do fenilpiruvato com o piruvato no ciclo de Krebs -> produção de menos ATP.
ENZIMAS
1. Conceituar enzimas. 
Molécula que aumenta a velocidade de uma reação bioquímica específica, atuando como catalisador 
(substância que acelera a velocidade de uma reação química sem se alterar no decorrer deste processo).
Substrato: molécula que sofre ação da enzima.
- Extraordinária especificidade e poder catalítico.
- Nome recomendado x usual x sistemático
2. Cite propriedades das enzimas
- Atuam em concentrações muito baixas e em condições suaves de temperatura e pH.
- Possuem todas as características das proteínas
- Podem ter sua atividade regulada (ligadas ou desligadas). 
- Estão quase sempre dentro da célula, e compartimentalizadas.
3. Cite a importância das enzimas regulatórias nos sistemas enzimáticos.
Algumas enzimas podem ter suas atividades reguladas, atuando assim como moduladoras do metabolismo 
celular. Esta modulação é essencial na coordenação dos inúmeros processos metabólicos pela célula.
4. Por que as estruturas primária, secundária, terciária e quaternária das enzimas são essenciais para 
o exercício das atividades catalíticas?
Se uma enzima é quebrada em seus aminoácidos constituintes, a sua atividade catalítica é sempre destruída. 
Assim, a estrutura protéica primária, secundária, terciária e quaternária das enzimas são essenciais para sua 
atividade catalítica.
5. Conceituar sítio ativo.
Local na enzima onde ocorre a ação enzimática
7. Diferencie coenzimas, cofatores e grupos prostéticos 
Cofatores: são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que podem ser necessárias para a função de 
uma enzima.
Coenzima: compostos orgânicos, quase sempre derivados de vitaminas, que atuam em conjunto com as 
enzimas (ex: vit B3 e NAD+)
Grupos prostéticos: é um componente de natureza não-proteica deproteínas conjugadas que é essencial para a 
atividade biológica dessas proteínas, ligam-se permanentemente a enzima.
8. Definir Apoenzima e Holoenzima.
Apoenzima: fração protéica de uma enzima, na ausência do seu cofator
Holoenzima: enzima + cofator
10. Conceitue Km e relacione com a afinidade da enzima pelo substrato. 
- É numericamente igual a [substrato] na qual a velocidade da reação é metade da Vmax
- Característico de cada enzima
5
- Pode, algumas vezes, referir a afinidade da enzima pelo seu substrato
11.Conceitue velocidade máxima de uma reação enzimática e relacione com a saturação da enzima 
pelo substrato. 
A velocidade de reacção aumenta com a concentração do substrato, eventualmente ficando a enzima saturada 
a altas concentrações de substrato.
Quando menor o Km, maior a afinidade da enzima pelo substrato.
12. Cite e explique os principais tipos de inibição enzimática existente.
Inibição reversível competitiva: Neste caso de inibição, os inibidores são compostos que possuem forma 
estrutural suficientemente semelhante à forma do substrato, de modo que este consegue ocupar um sítio ativo 
da enzima, sendo, assim, reconhecido pela mesmo. Na presença de um inibidor, o valor de KM aumentará.
Inibição reversível não competitiva: Neste tipo de exibição existe um bloqueio do complexo ES via 
introdução da molécula inibidora no mesmo. Para a análise deste tipo de inibição, supõe-se que existem dois 
sítios ativos na enzima: um destinado ao substrato e outro destinado ao inibidor, este último se fixando de 
modo reversível sobre o complexo ES.
Inibição irreversível: a atividade enzimática é inativada definitivamente. Nesse tipo de inibição, a substância 
inibidora se une à enzima por ligações covalentes (mais estáveis), o que altera o grupo funcional da enzima 
necessário para sua atividade catalítica, tornando-a inativa de forma permanente. Uma classe importante de 
inibidores de enzimas é a dos compostos organofosforados: Malation (inseticida) e Sarin (gás com ação 
neurotóxica). Inibem irreversivelmente a enzima acetilcolinesterase, importante na regulação dos níveis de 
acetilcolina (neurotransmissor).
Classificação das enzimas
Isomerases: Catalisam reações de interconversão entre isômeros ópticos ou geométricos. As epimerases são 
exemplos.
Ligases: Catalisam reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre duas já existentes, 
sempre às custas de energia (ATP). São as Sintetases.
Hidrolases: Catalisam reações de hidrólise de ligação covalente. Ex: As peptidades.
Liases: Catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás 
carbônico. Descarboxilases são bons exemplos.
Oxidorredutases: São enzimas que catalisam reações de transferência de elétrons, ou seja: reações de oxi-
redução. Oxidases.
Transferases: Enzimas que catalisam reações de transferência de grupamentos funcionais como grupos 
amina, fosfato, acil, carboxil, etc. Como exemplo temos as Quinases e as Transaminases.
15. Qual o papel da modulação alostérica nas atividades enzimáticas. 
Modulação Alostérica: Ocorre nas enzimas que possuem um sítio de modulação, ou alostérico, onde se liga 
de forma não-covalente um modulador alostérico que pode ser positivo (ativa a enzima) ou negativo (inibe a 
enzima). A ligação do modulador induz a modificações conformacionais na estrutura espacial da enzima, 
modificando a afinidade desta para com os seus substratos.
16. Descreva os fatores que alteram a atividade das enzimas. 
- Temperatura: Quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação, até se atingir a temperatura ótima; 
a partir dela, a atividade volta a diminuir, por desnaturação da molécula.
- pH: Idem à temperatura
6
- Concentração de substrato: com o aumento da concentração do substrato, aumenta a velocidade da reação 
até o preenchimento de todos os sítios ativos – velocidade constante
* Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a enzima sofre uma modificação 
conformacional chamada AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH, temperatura, 
salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
CARBOIDRATOS
1) Quais são as principais funções dos carboidratos? 
- Fonte e armazenamento de energia e intermediários metabólicos
- Elementos estruturais e proteção nasparedes celulares de bactérias e vegetais
- Reconhecimento e coesão entre células
- Glicoconjugados – (lipídios e proteínas) – sinalizadores celulares
2) Cite a diferença entre uma aldose e uma Cetose.
Uma ALDOSE é um monossacarídeo que apresenta um grupamento aldeído em uma extremidade, por 
exemplo a glicose. Já a CETOSE é um monossacarídeo que tem um grupo cetona, normalmente no carbono 
2, como exemplo temos a frutose.
3) Descreva a importância da glicose para os organismos. 
- Biomoléculas mais abundantes na terra
- Base da dieta na maior parte do mundo (açúcar comum e amido)
- A oxidação é a principal via metabólica fornecedora de energia
4) Descreva o processo de digestão dos carboidratos.
Quando ingeridos, os carboidratos estão sob forma de polissacarídeos e dissacarídeos que necessitam ser 
hidrolisados (quebrados) em açucares simples para serem absorvidos. A enzima amilase salivar inicia a 
quebra do carboidrato em maltoses que são moléculas menores. Esta enzima sofre inativação no estômago, 
assim que inicia a liberação de outras enzimas locais. Ainda no estômago, ocorrem contrações das fibras 
musculares da parede continuando o processo digestivo mecânico, que são os movimentos peristálticos, que 
tem a função de misturar as partículas dos alimentos com secreções gástricas. É importante ressaltar que a 
secreção gástrica não contém enzimas digestivas específicas para a quebra do carboidrato. Após esse 
processo, a massa alimentar transforma-se em uma massa espessa chamada quimo, que irá ocupar o 
duodeno, a primeira porção do intestino delgado.
- Dentro do intestino delgado conteúdo gástrico neutralizado(bicarbonato – pâncreas) alfa-amilase 
pancreática
- JEJUNO SUPERIOR – dissacaridases e oligossacaridases produzidas pelas células da mucosa intestinal 
diferentes açucares diferentes mecanismos de absorção
- As enzimas do pâncreas entram no duodeno através de um ducto e contém a amilase pancreática, 
responsável pela continuidade do processo do desdobramento do amido e da maltose. Já as secreções 
intestinais contêm três enzimas distintas, as dissacaridases sacarase, lactase e maltase, que atuam sobre os 
dissacarídeos para render os monossacarídeos glicose, frutose e galactose para absorção.
5) Definir estrutura e função do glicogênio? 
A principal função do glicogênio armazenado no fígado serve para alimentar a necessidade energética das 
células cerebrais.
7
6) O glicogênio é altamente ramificado. Que vantagem, se houver alguma, isso representa para um 
animal? 
Cada ramificação do glicogênio termina com um açúcar não redutor, sendo assim ele tem tantos terminais 
não redutores quantas ramificações, porém com um único terminal redutor. Quando este é utilizado como 
fonte de energia, suas unidades de glicose são retiradas uma a uma, a partir dos terminais não redutores. As 
enzimas podem agir em muitos terminais, fazendo com que este polissacarídeo se reduza a um 
monossacarídeo.
* A ciclização acontece como resultado de interação entre carbonos distantes, tais como C-1 e C-5, para 
formar um hemiacetal. Uma outra possibilidade é a interação entre C-2 e C-5 para formar um hemicetal. O 
carnobo anomérico é aquele carbono que passa a ser quiral ou assimétrico (faz 4 ligações diferentes) depois 
de ocorrer a ciclização da molécula.
* Epímeros: 2 monossacarídeos diferentes em torna de um átomo de carbono específico.
Galactosemia
Concentração sanguínea elevada do monossacarídeo galactose devido a uma desordem no metabolismo 
causada por atividade enzimática deficiente ou função hepática prejudicada.
A digestão da lactose se dá por intermédio da enzima intestinal lactase, que a quebra nos dois 
monossacarídeosque a constituem. Após a quebra da lactose em glicose e galactose, se dá o processo de 
metabolização desses monossacarídeos, que envolve catálises enzimáticas que levarão, em seu final, à 
conversão da galactose em glicose para uso como fonte de energia. A fase de metabolização da galactose é a 
que apresenta problemas com a enzima GALT (Gal –1-P uridil transferase). 
- Não tratada: 75% de mortalidade
- Tratamento: Eliminação do leite e derivados da dieta 
- Problemas a longo prazo com fala e linguagem, controle motor, aprendizado.
- Aumento do fígado e outros órgãos
- Catarata
- Icterícia
- Danos cerebrais
Intolerância a lactose
Transtorno no metabolismo da lactose, o açúcar do leite, devido a quantidade insuficiente da enzima 
necessária para romper a lactose em galactose e glucose: a lactase. 
Sem a presença da lactase, o açúcar do leite passa pelo intestino sem ser digerido e encontra bactérias que 
vão fermentar essa lactose. Essas bactérias é que são responsáveis pelo incômodo que as pessoas intolerantes 
à lactose sentem ao ingerir produtos derivados do leite.
- Desconforto
- Diarréia -> Aumento da pressão osmótica(retenção de água no intestino)
- Fermentação da lactose por microrganismos -> Formação de gases
ALACTASIA CONGENITA: Condição extremamente rara
HIPOLACTASIA PRIMÁRIA: Relacionada à idade, 70% da população mundial
HIPOLACTASIA SECUNDÁRIA: =)
8
SEGUNDA ETAPA
Lipídios
- Qualquer substância solúvel em um solvente apolar e insolúvel em água;
- Pode ser anfipático: diferentes partes podem apresentar propriedades diferentes e são fisicamente distintos 
(ex: hidrofóbico e hidrofílico); Triglicerídios não são (são todos hidrofóbicos)
- Molécula heterogênea (estrutura mais complexa)
- São sintetizados primáriamente no fígado e intestino, mas são amazenados principalmente no tecido 
adiposo na forma de ésteres de glicerol (triglicerídios).
Função
- Hormônios esteróides
- Reserva energética
- Digestão -> produção de bile -> emulsifica os lipídios
- Combustível (gorduras e triglecerois)
- Isolante térmico
- Amortecedor de choques mecânicos
- Estrutura de membranas biológicas
- Barreira hidrofóbica que permite a partição dos conteúdos aquoso das células e de estruturas subcelulares.’’
Digestão dos lipídios
1) Começa no estômago catalisado pela lipase lingual (estável em meio ácido) e pela lipase gástrica 
(secretada pela mucosa gástrica) e elas degradam triacilgliceróis (TAGs). O meio ácido não permite ação 
ótima das lipases. Hidrólise lenta com os lipídios não emulsificados.
* Crianças lactentes: Tem o pH gástrico neutro e dieta rica em leite, então a lipase digere as gorduras do 
leite.
* Fibrose císticia: Redução da secreção de cloreto e aumento da reabsorção de sódio e água. No pâncreas, a 
hidratação diminuida resulta no espessamento das secreções, portanto as enzimas pancreáticas não 
conseguem alcançar o intestino.
2) A emulsificação dos lipídios ocorre do duodeno. Aumento da superfície das gotas de lipídios, permitindo 
que as enzimas digestivas possam agir com eficiência. A emulsificação é realizada pelos sais biliares, 
derivados de colesterol.
3) Os TAGs, ésteres de colesterol e fosfolipídios da dieta são degradados por enzimas pancreáticas, cuja 
secreção é hormonalmente controlada.
- Degradação de TAG: A lipase pancreática remove ácidos graxos dos carbonos 1 e 3, então os produtos são 
2-monoacilglicerol e ácidos graxos livres. A colipase também secretada pelo pâncreas liga-se à lipase e a 
ancora na interface lipídeo-aquosa. Ela causa uma alteração conformacional na lipase que expõe seu sítio 
ativo.
- Degradação de ésteres de colesterol: São hidrolisados pela hidrolase dos ésteres de colesterol pacreática, 
que como produto têm ácidos graxos livres + colesterol.
- Controle da digestão: As células na mucosa do intestino delgado produzem colecistocinina (hormônio) 
em resposta a presença de lipídios e de proteínas parcialmente digeridas. Esse hormônio age sobre o 
pâncreas (fazendo-o liberar enzimas digestivas) e a vesícula biliar (fazendo-a contrair e liberar a bile). Ela 
9
diminui a motilidade gástrica, resultando naliberação mais lenta dos conteúdos gástricos para o intestino. 
As células do instestino delgado também produzem a secretina, que induz o pâncreas a liberar uma solução 
rica em bicarbonato que neutraliza o quimo, para assim ele ficar no pH ideal para a ação das enzimas 
pancreáticas.
4) Principais produtos da digestão no jejuno: ácidos graxos livres, colesterol livre e também 2-
monoacilglicerol. Eles + sais biliares + vitaminas lipossolúveis formam as miscelas.
- Miscelas mistas: solúveis no meio aquoso do intestino. Elas se aproximam do principal local de absorção 
de lipídeos. Elas são atacadas por lipases e os seus componentes são transportados para o citosol através 
das membranas dos enterócitos.
* O colesterol é muito pouco absorvido pelos enterócitos;
* Ác. Gracos com cadeia curta ou média não precisam das miscelas para sua absorção.
- No retículo endoplasmático ocorre a biossíntese de lipídeos complexos. O colesterol é esterificado com um 
ácido graxo pela acil-CoA. Os ácidos graxos de cadeia curta e média são liberados para a circulação porta, 
carregados pela albumina sérica para o fígado.
- Os 2-monoacilgliceróis são convertidos em TAGs pelas sintetases dos TAG.
5) Os TAGs e os ésteres de colesterol sintetizados são muito hidrofóbicos e tendem-se a agregar em meio 
aquoso. Eles são embalados como partículas pequenas de gordura circundada por fosfolipídeos, colesterol 
livre (não esterificado) e a apoliproteína B-48 e apoproteínas A. Essas partículas são empacotadas em 
vesículas pelo complexo de Golgi e então liberadas para os vasos linfáticos e porteriormente para a 
corrente sanguínea, elas são denominadas quilomicras nascentes. Depois ela incorpora as apoC e apoE, 
transferidas a partir da HDL.
6) O triacilglicerol (das quilomicras por exemplo) é quebrado em ácidos graxos livres e glicerol 
principalmente nos capilares do músculo esquelético e do tecido adiposo. Eles são degradados na parede 
dos vasos em ácidos graxos livres e glicerol pela lipase lipoproteica (sintetizada pelos adipócitos), que é 
ativada pela apoC-II presente nas quilomicras maduras.
- Destino dos ácidos graxos livres: Entram nas células musculares esqueléticas ou nos adipócitos. Podem 
ser transportados pela albumina sérica até entrar nas células. Algumas células oxidam ácidos graxos para 
formar energia. Os adipócitos podem reesterificar os ácidos graxos para produzir TAGs, que são estocadas 
até os ácidos graxos serem necessários.
- Destino do glicerol: É utilizada pelo fígado para produzir glicerol-3-fosfato, que pode entrar na glicólise 
ou na gliconeogênese.
- Destinos dos outros componentes: Os quilomicras remanescentes (ésteres de colesterol, apolipoproteínas, 
fosfolipídeos, alguns TAGs e vitaminas) ligam-se a receptores no fígado e sofrem endocitose.
* Causas da esteatorréia: Enterócitos defeituosos, obstrução do trato biliar, disfunção hepática.
Ácidos Graxos
- É um ácido carboxílico que apresenta uma cauda composta por carbono e hidrogênio. Natureza anfipática.
- São liberados dos triglicerídios para uso no fígado e nos músculos
- A maioria têm número par de carbonos (mais comuns de 12 a 24 carbonos).
- A maiors dos monoinsaturados apresentam a dupla ligação entre o carbono 9 e 10. A dupla ligação se 
alterna com duas simples.
- Têm os
10
a) insaturados cis: mais saudável porque nós sintetizamos CIS, então o organismo o identifica e o degrada ao 
invés de armazenar.
b) insaturados trans: são muito maléficos. Age como saturada.
c) saturados: Menos saudável. Sólida a temperatura ambiente. Animal.
- Maior a cauda de hidrocarboneto e menor número de insaturções = gordúra sólida.
- Podem ser encontrados de forma livre ou esterificados. Os livres podem ser oxidados pelos tecidos para 
gerar energia. Os esterificados atuam como reserva energética.
- Componentes estruturais dos lipídeos de membrana.
- Eles precisam ser convertidos em sua forma ativada (unidos a CoA) para participarem de processos 
metabólicos.
Sintese de novo de ácidos graxos
Carboidratos, proteínas e outras moléculas em excesso podem ser convertidas em ácidos graxos e serem 
armazenados como TAGs. Essa síntese ocorre no fígado e nas glândulas mamárias em lactação e muito 
pouco no tecido adiposo. O processo incorpora carbonos de acetil CoA usando ATP e NADPH.
Beta-oxidação de ácidos graxos
- É a principal via de catabolismo dos ácidos graxos saturados e ocorre na mitocôndria. Nela, fragmentos de 
carbonos são removidos sucessivamente a partir da carboxila terminal da acil-CoA, produzindo acetil-CoA, 
NADH e FADH2.
- A oxidação de ácidos graxos insaturados produz menos energia que a dos saturados, porque o insaturados 
são menos reduzidos.
Triacilgliceróis
- São lipídios mais simples construídos a partir de ácidos graxos.
- São formados a partir da ligação de 3 ácidos graxos a uma molécula de glicerol.
- Eles servem como lipídio de estoque e isolante térmico.
- Formam gotas de gorduras no citoplasma que servem como estoque de energia para o metabolismo.
- Os TAGs são praticamente insolúveis em água e não conseguem formar miscelas, então eles coalescem 
dentro do adipócito formando gotículas oleosas.
- Pouco é armazenado no fígado. A maior parte é empacotada com éster de colesterol, colesterol, 
fosfolipídeo e proteínas (apolipoproteína B-100) para formar as VLDLs. As VLDLs nascentes são 
secretadas para o sangue e amadurecem, funcionam entregando lipídeos endógenos para os tecidos 
periféricos.
- O glicerol liberado durante a degradação deles não pode ser metabolizado nos adipócitos pois eles não 
possuem a glicerol-cinase, então ele é transportado para o fígado onde pode ser fosforilado.
Fosfolipídeos
- Compostos polares iônicos formados de álcool + diacilglicerol ou esfingosina. 
- Natureza anfipática
- Predominantes nas membranas celulares
- Componente fundamental da bile
1) Glicerofosfolipídeos
- Composto por uma molécula de glicerol esterificada a dois ácidos graxos (contém glicerol como esqueleto)
- Tem função importante na estrutura e função das membranas.
- O mais abundante dos fosfolipídeos.
11
2) Esfingolipídeos
- O esqueleto é a esfingosina (um álcool aminado).
- Não contém glicerol no esqueleto básico e esfingosina.
- Esfingomielina: Presente na bainha de mielina.
- Cerebrosídeo e Gangliosídeo: Encontrados predominantemente no cérebro e em quantidades menores em 
outros tecidos.
Colesterol
- É o mais abundante dos esteróides.
- É o precursor na biossíntese dos esteróides biologicamente ativos.
- São sintetizados pelo córtex (camada externa) da glândula suprarrenal e nos testículos e ovários.
- Modula a fluidez das membranas
- Precursor de ácidos biliares, hormônios e vitamina D.
- Composto hidrofóbico com quatro aneis de hidrocarboneto fundidos.
- A maior parte do colesterol plasmático está na forma de éster (com o ácido graxo ligado ao C3). Eles 
devem ser transportados associados a proteínas
Sintese de colesterol
- É sintetizado em praticamente todos os tecidos humanos.
- Acontece no citoplasma.
1) Inicialmente, duas moléculas de acetil-CoA se condensam para formar o acetoacetil-CoA. Depois, uma 
terceira molécula de acetil-CoA é adicionada, produzindo HMG-CoA (3-hidroxi-3metilglutaril-CoA), um 
composto de seis carbonos.
2) A redução da HMG-CoA catalisada pela HMG-CoA redutase forma o ácido mavelônico. Essa é a etapa 
limitante da velocidade da reação. Ela ocorre no citosol, usando duas moléculas de NADPH como agente 
redutor e liberando CoA, o que torna a reação irreversível.
Regulação da síntede de colesterol
- A HMG-CoA redutase é o ponto de controle principal na biossíntese do colesterol.
1) Regulação por expressão gênica: A expressão do gene da HMG-CoA redutase é controlada pelo fator 
transcricional PLERE (proteína ligadora do elemento de resposta a esteróis). Quando os níveis de esteróis 
estão baixos, o complexo PLERE entrano núcleo e atua como fator de transcrição. O resultado é o 
aumento da síntese da HMG-CoA redutase, e consequêntemente, da síntese do colesterol. Se os níveis de 
esterol estão altos, a PLERE não é ativada, levando a uma redução na síntese.
2) Regulação hormonal: A quantidade da HMG-CoA redutase é controlada hormonalmente. Um aumento 
de insulina favorece o aumento da expressão do gene HMG-CoA redutase. O glucagon exerce o oposto.
3) Inibição por fármacos: As estatinas são analogos estruturais do HMG-CoA e atuam diretamente como 
inibidor e reversível da HMG-CoA redutase. Elas são usadas para diminuir os níveis plasmáticos de 
colesterol.
Lipoproteínas plasmáticas
- São complexos macromoleculares esféricos de lipídeos e proteínas específicas.
- Mantém seus componentes lipídicos solúveis.
- Promove mecanismo eficiente de transporte de lipídeos entre os tecidos.
12
Composição
- Contituídas por um núcleo com lipídeos neutros, evolvido por uma camada anfipática de apolipoproteínas, 
fosfolipídeos e colesterol livre.
- Expõe a porção polar na superfícies da lipoproteína, tornando-a solúvel em meio aquoso.
1) Tamanho e densidade: Quando menor a densidade, maior a quantidade de lipídeos e menor a quantidade 
de proteínas.
2) Apolipoproteínas: Fornecem sítios de reconhecimento para receptores nas superfícies celulares; Servem 
de ativadores ou coenzimas para enzimas envolvidas no metabolismo das lipoproteínas; Algumas podem 
ser transferidas livremente e outras são estruturas essencias de lipoproteínas, portanto não podem ser 
retiradas.
Metabolismo do quilomicra
1) Síntese das apolipoproteínas: A apo-B48 é exclusiva dos quilomicras.
2) Regulação da lipase lipoproteica: A síntese da lipase lipoproteica e a sua transferência para a 
superfícies luminal dos capilares são processos estimulados pela insulina. A concentração mais alta da 
enzima ocorre no músculo cardíaco, refletindo a utilização de ácidos graxos como importante fonte de 
energia por esse tecido.
3) Formação de remanescentes de quilomicra: Quano a maioria dos TAGs das quilomicras foram 
degradados pela enzima, a partícula diminui de tamanho e aumenta a densidade. As apolipoproteínas C 
(as apo-E não) retornam para o HDL. A partícula de quilomicra é então chamada de “remanescente” e é 
removida da circulação pelo fígado, cujas células tem receptores que reconhecem a apo-E. Os 
componentes do “remancescente” são endocidades e degradados por hidrólise, liberando aminoácidos, 
ácidos graxos e colesterol livre.
Metabolismo das VLDLs
- São produzidas no fígado
- Compostar predominantemente de triacilgliceróis
- Carrega os TAGs do fígado para os tecidos periféricos, onde são degradados pela lipase lipoproteica.
1) Liberação: São secretadas nos sangue pelo fígado como “nascentes”, contendo apo B-100. Ela obtêm 
apo CII e apo E da HDL circulante.
2) Modificação: A medida que elas passam pela circulação, os TAGs são degradados pelas lipases 
lipoproteicas, tornando as VLDL menos densas. As apo C e apo E retornam para a HDL. No fim, os 
TAGs são transferidos das VLDLs para as HDLs.
3) Produção de LDL a partir de VLDL: As VLDLs são convertidas em LDLs no plasma. Durante essa 
transição as IDL são observadas.
* Contém a apo-B100
Metabolismo das LDLs
- Contêm muito menos TAGs que suas precursoras VLDLs.
- Têm alta concentração de colesterol e ésteres de colesterol.
- Principal função é prover colesterol para os tecidos periféricos ou retorná-lo ao fígado.
1) Endocitose mediada por receptores: As LDLs levam o colesterol para os tecidos periféricos ou para o 
fígado ligando-se na superfície da membrana celular a receptores que reconhecem a apo B-100 (mas não 
a apo B-48). Como esses receptores também reconhecem a apo E. 
a) Os receptores de LDL aglomeram-se em depressões na membrana celular.
b) Após isso, o complexo LDL-receptor é endocitado.
13
c) A vesícula com LDL perde a capa protetora e se funde com outras vesículas similares, formando 
endossomos.
d) O pH dos endossomos diminui, provocando o desligamento das LDLs de seus receptores.
e) As vesículas são degradadas pelas enzimas lisossomais, liberando colesterol livre, aminoácidos, ácidos 
graxos e fosfolipídios. Tudo isso pode ser reutilizado pelas células.
2) Captação das LDLs pelo receptores removedores nos macrófagos: As LDLs podem ser captadas por 
macrófagos, que possuem altos níveis de receptor removedor. A expressão desses receptores não é 
regulada pelo aumento dos níveis de colesterol. Ésteres de colesterol são acumulados nos macrófagos, 
causando sua transformação em células espumosas que formam a placa ateresclerótica.
* Contém a apo-B100
* A HMG-CoA redutase é inibida se o colesterol tá alto.
Metabolismo das HDLs
- São formadas no sangue por adição de lipídio a apo A1.
- São um reservatório de apolipoproteínas (exemplo: C-II).
- Captam o colesterol não esterificado.
1) Esterificação do colesterol: Quando o colesterol é captado pelas HDLs, é imediatamente esterificado 
pela enzima LCAT. Um defeito nessa enzima pode resultar no acúmulo de colesterol não específico nos 
tecidos. A esterificação o torna menos solúvel em água.
2) Transporte reverso do colesterol: No fígado, o colesterol pode ser convertido em ácidos biliares ou 
excretado pela bile, enquanto nos tecidos esteroidogênicos serve de substrato para a síntese de 
hormônios. O transporte reverso é, em parte, responsável pela relação inversa existente entre a 
concentração plasmática de HDL e a ateroesclerose, e pela designação das HDLs como boas 
transportadoras de colesterol.
Hormônios esteróides
1) Cortisol: reações inflamatórias, afetam o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos
2) Aldosterona: regulam a excreção do sal e água pelos rins
3) Androgênios e estrogênios: afetam o desenvolvimento e função sexual
Fatores de risco: Homem (45 anos), mulher depois da menopausa, fumo, hipertensão, diabetes, história de 
doença cardiovascular.
14
Glicólise
- É utilizada em todos os tecidos para a quebra da glicose, com objetivos de formar energia na forma de ATP 
e intermediários para outras vias.
- O piruvato é o produto final nas células com mitocôndria e fornecimento adequado de O2.
- O oxigênio é necessário para a reoxidação do NADH formado durante a oxidação do gliceraldeído-3-
fosfato.
- Há produção de 2 ATPs e 2 NADH+H, resultando em 7ATPs.
Vias catabólicas
- Têm o propósito de capturar a energia química, obtida da degradação de moléculas combustíveis ricas em 
energia, formando ATP.
1) Hidrólise de moléculas complexas: Moléculas complexas quebram-se em seus blocos constitutivos.
2) Conversão dos intermediários em simples: Os blocos constitutivos são posteriormente degradados em 
acetil-CoA.
3) Oxidação do acetil-CoA: Grandes quantidade de ATP são geradas na fosforilação oxidativa à medida que 
os életrons fluem do NADH e do FADH2 para o oxigênio.
Vias anabólicas
- As reações são endergônicas (precisam de energia fornecida pela quebra do ATP, dando ADP e fosfato).
- Construção de moléculas complexa a partir de moléculas mais simples.
Regulação do metabolismo
- A velocidade de uma via pode ser influênciada pela quantidade de substrato, pela inibição ocasionada pelos 
produtos ou por alterações nos níveis de ativadores ou inibidores químicos.
Reações da glicólise
- As cinco primeiras correspondem a uma fase chamada “investimento” em que os produtos são sintetizados 
a partir do gasto de ATP.
- As reações subsequêntes são chamadas “pagamento”, pois duas moléculas de ATP são produzidas por 
fosforilação a nível de substrato.
1) Fosforilação: A hexoquinase ou glicoquinase (no fígado) fosforila a glicose em glicose-6P. Ocorre o 
gasto de um ATP.
2) Isomerização da glicose-6P: Produção do isômero frutose-6P catalisada pela fosfohexose-isomerase.
3) Fosforilação da frutose-6P: Catalisada pela fosfofrutoquinase produzindofrutose-1,6-biP.
4) Clivagem da frutose-1,6-biP: A aldose cliva a molécula gerando diidroxicetona-P e gliceraldeído-3P.
5) Isomerização da diidroxiacetona-fosfato: A enzima triose-fosfato-isomerase interconverte essas duas 
trioses, então a primeira se isomeriza dando origem a outro gliceraldeído-3P.
6) Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato: É convertido em 1,3-bifosfoglicerato pela gliceraldeído-3P-
desidrogenase (reação de oxirredução). O NADH produzido deve ser reoxidade a NAD+ para que a 
glicólise continue.
7) Síntese do 3-fosfoglicerato: Reação exergônica pois há síntese de (2) ATPs. Realizada pela 
fosfoglicerato-quinase gerando 3-fosfoglicerato.
8) Troca do grupo fosfato do C: Realizada pela fosfoglicerato-mutase, que troca o grupo fosfato do carbono 
3 para o 2 gerando 2-fosfoglicerato.
9) Desidratação do 2-fosfoglicerato: A enolase desidrata o 2-fosfoglicerato formando o fosfoenilpiruvato.
15
10) Formação do piruvato: Há produção de 2 ATPs. A piruvato-quinase gera o piruvato.
11) Redução de piruvato a lactato: O lactato gerado pela lactato-desidrogenase é o produto final da 
glicólise aeróbia nas células eucariotas. Há reoxidação do NADH.
12) Fermentação alcoólica: O piruvato se converte em acetoaldeído pela piruvato descarboxilase (liberação 
de CO2). O acetaldeído se torna etanol através da alcool desidrogenase e há reoxidação do NADH.
13) Produção de energia com a glicólise: São produzidos 4 ATPs e gasto 2ATPs, com saldo final de 2ATPs. 
A ingestão de carboidratos ou administração de insulina aumentam a quantidade da glicoquinase, 
fosfofrutoquinase e piruvatoquinase no fígado.
Regulação da glicólise
- Hexoquinase: inibida alostericamente pela glicose-6-fosfato reduzida.
- Fosfofrutoquinase: inibida alostericamente por níveis altos de ATP.
- Piruvatoquinase: inibida por ATP.
Clico do Ácido Cítrico (de Krebs)
- É a via final para onde converge o metabolismo oxidativo.
- Ocorre totalmente na mitocôndria.
- É uma via aeróbica.
Reações do ciclo
1) Descarboxilação oxidativa do piruvato: Não é parte propriamente dita do ciclo. O piruvato é 
transportado para dentro da mitocôndria e é convertido em acetil-CoA pela piruvato desidrogenase, 
gerando 2NADH+H.
2) Síntese do citrato a partir de acetil-CoA e oxalacetato: O acetil-CoA e o oxalacetato condensam e 
formam citrato, catalisado pela citrato sintase.
3) Isomerização do citrato: Ele é isomerizado em isocitrato pela anconitase.
4) Oxidação e descarboxilação do isocitrato: A isocitrato-desidrogenase descarboxila o isocitrato 
originando a-cetoglutarato e liberando CO2 e NADH+H.
5) Descarboxilação oxidativa do alfa-cetoglutarato: Ele é convertido em succinil-CoA, con reação 
catalisada pela a-cetoglutarato-desidrogenase, liberando CO2 e NADH+H.
6) Clivagem do succinil-CoA: A succinil-CoA-sintetase cliva a ligação tioester da succinil-CoA, liberando 
o GTP (molécula energética) e succinato.
7) Oxidação do succinato: A succinato desidrogenase oxida o succinato a fumarato, liberando FADH2. A 
enzima funciona como o complexo II da cadeia transportadora de elétrons.
8) Hidratação fumarato: O fumarato é hidratado resultando em malato pela ação da fumarase.
9) Oxidação do malato: O malato é oxidado a oxalacetato pela malato-desidrogenase, produzindo o 
terceiro NADH+H do ciclo.
Produção de energia
- O ciclo não envolve consumo efetivo ou produção de oxalacetato ou de qualquer outro intermediário. 
- Quatro pares de elétrons são transferidos durante UMA volta do ciclo.
- É produzido 1 ATP (GTP), 1 FADH2 e 3 NADH + H. Ou seja, são produzidos 10 ATPs.
- Com o NADH+H da produção do acetil-CoA temos 2,5 ATPs.
16
Regulação
- Citrato sintase: Inibida por ATP, NADH e Succinil CoA.
- a-Cetoglutarato-desidrogenase: Inibida por ATP, NADH e Succinil CoA.
- Isocitrato desidrogenase: Inibida por ATP e NADH.
Lançadeiras
- Fazer a regeneração do NAD.
- Permitem a entrada dos elétrons e oxigênios provenientes dos NADs citosólicos. Por que a membrana 
mitocondrial interna não permite a entrada do NADH produzido no citosol.
Lançadeira malato-aspartato
- Células hepáticas, cardíacas e renais.
1) O Oxalacetato citoplasmático é reduzido gera Malato consumindo NADH+H e liberando NAD+.
2) O malato entra na matriz interna através de transportadores de malato, e lá dentro, ele é oxidade e 
transformado em Oxalacetato novamente, através da conversão de NAD+ em NADH+H que vai pra 
cadeia transportadora de elétrons.
3) O Oxalacetato é transformado em aspartato e o aspartato sai da célula.
- Formação de 5 ATPs (são 2 NADH da glicólise)
Lançadeira glicerol-fosfato
- Músculo e cérebro dos mamíferos.
- Flavoproteína que recebe o FAD. No citosol a diidroxicetona-fosfato é formada no citosol, ela é reduzida e 
forma glicerol-3-fosfato. Os elétrons dele são doados pra coenzima do FADH, transformando em FADH2. 
O FADH2 doa seus elétrons pra ubiquinona e transporta pro complexo 3 e etc.
- Transporta NAD pra FAD (é o complexo II).
- Produz menos energia.
Cadeia transportadora de elétrons
- Fosforilação a nível de substrato: envolve a transferência direta de um fosfato de uma molécula de 
substrato para ADP para formar ATP. Esta fosforilação é diferente do mecanismo de síntese de ATP durante 
a fosforilação oxidativa que é usada pela cadeia de transporte de elétron, no estágio final da respiração.
- Fosforilação oxidativa: Nessa membrana existem várias estruturas conhecidas como cadeia transportadora 
de elétrons. Tais cadeias são constituídas de quatro complexos adjacentes presos na membrana interior da 
mitocôndria e são responsáveis por remover a energia dos elétrons que se movem em pares num gradiente 
energético.
1) O início da fosforilação oxidativa é marcado pelo instante em que o NADH da etapa anterior doa 2 
elétrons para o primeiro complexo.
2) Os elétrons são transferidos para o próximo complexo (complexo III) pela coenzima Q e íons H+ vão para 
o espaço intermediário da membrana. Esses elétrons migram através do complexo e se situam no lado 
matricial da membrana.
3) No terceiro complexo, outro par de íons H+ é capturado na matriz. O Citocromo C leva o elétron do 
complexo III para o IV, liberando mais prótons.
4) O gradiente elétrico e de pH gerado pela saída dos prótons força a volta dos prótons para a mitocôndria e a 
energia gerada por esse gradiente é suficiente para impulsionar a síntede de ATP a partir de ADP e fosfato
17
5) Um átomo de oxigênio se liga a dois íons H+, formando uma molécula de água (H2O). Cada oxigênio 
recebe dois elétrons do NADH2+. O NADH2+ volta a ser NAD e novamente se torna capaz de captar 
outros íons H+.
6) No final, são gerados 1,5 ATPs.
* Com o FADH o processo é parecido, porém o elétron é captado pelo complexo II e a coenzima Q vira 
ubiquinona que transporta os elétrons para os outros complexos, gerando 1,5 ATPs no final.
A energia das moléculas transportadoras de elétrons, NADH e FADH é utilizada para impulsionar a 
passagem do oxigênio da matriz para o espaço intermediário da membrana. Por fim, a concentração de íons 
H+ no espaço intermediário da membrana é maior do que na matriz, o que gera a energia usada para produzir 
ATP.
Glicogênio
- Logo após uma refeição a glicóse é convertida em glicogênio no fígado e esse glicogênio é parcialmente 
degradado durante os períodos de jejum pela glicogenólise.
- O glicogênio armazenado no músculo não serve para manter a glicemia.
- É um polissacarídeo de glicose ramificado que contém dois tipos de ligações glicosídicas. Ligações a1-4 e 
a1-6.
- As muitas moléculas de glicose na superfícies da molécula de glicogênio permitem o acesso rápido das 
enzimas envolvidas na liberação da glicose.
Glicogênese
No fígado
- O fígado é rico no transportador de GLUT-2 (permeável a glicose) e glicoquinase (que converte a glicose 
em glicose-6-fosfato).
- A concentração de glicose-6P aumentamuito depois que alimentamos. Essa glicose6p é usada na glicólise 
ou para refazer as reservas de glicogênio.
1) Conversão de Glc-6-p em glicose-1-p pela fosfoglicomutase.
2) Ativação da Glc-1-p em UDP (parece com o ATP, é precurssora de glicogênio) pela UDP-glicose 
pirofosforilase.
3) Transferência de glicose para o glicogênio em ligação a1-4 pela glicogênio sintase.
4) Quando a cadeica a1-4 excede oito resíduos no comprimento, a enzima ramificadora de glicogênio 
(transglicosilase) transfere alguns dos açúcares a1-4 para uma ramificação a1-6.
* A síntese do glicogênio é iniciada pela adição de uma molécula de glicose a um resíduo de tirosina de uma 
proteína denominada glicogenina.
* As ramificações são realizadas por uma "enzima ramificadora". Esta atua sobre cadeias lineares de 
glicogênio com pelo menos 11 glicoses.
* As ramificações devem estar a pelo menos 4 resíduos de distância uma da outra.
18
TERCEIRA ETAPA
Metabolismo do etanol
- Rapidamente absorvido por difusão.
- A concentração de alcool no sangue depende de: massa corporal, metabolismo, quantidade de comida no 
estômado e quantidade ingerida (de álcool).
- Somente 2-10% é absorvido e eliminado através da urina ou da respiração.
- 90% é oxidada no fígado.
Alcool Desidrogenase (ADH)
- Transforma o etanol em acetoaldeído no citosol
- A enzima está presente no citosol
- Não possui meanismo de regulação.
Aldeído desidrogenase (ALDH)
- Presente na mitocôndria
- Sua deficiênia é considerada “anti-alcoolismo”, pois sem ela o acetaldeído não será degradado em acetato, 
e o acetaldeído é tóxico, gerando tontura, náuseas e dores de cabeça.
- Produc NADH e acetato (acetil-CoA)
1) No citosol, etanol se transforma em acetaldeído pela ADH
2) Na mitocôndria esse acetaldeido vai virar acido acético pela ALDH.
3) O acetato é convertido em acetil CoA (pela acetil CoA sintase), que é lançado na corrente sanguínea 
podendo participar do ciclo de krebs.
Energia produzida
- 1 NADH citosólico, 1 NADH mitocondrial, 1 Acetil CoA
- Formação de ATP proporcional a quantidade ingerida
- Ema alcoolistas crônicos, menos energia é aproveitada (causa dano hepático).
Ressaca
- O acetaldeido muito tóxico gera alterações na mitocondia, interfere na cadeia transportadora de eletrons, 
reage com o grupo amino de aminoácidos, interage com proteínas.
Acidose
- Nem todo acetato vai ser transformado em acetil CoA pois a capacidade de conversão é limitada, assim, o 
sangue pode ficar mais ácido.
- A digestão do álcool gera muitos NADH, como tem poucos NAD+ a respiração aeróbia se torna difícil, 
uma vez que não terão coenzimas suficientes. Acontece fermetação lática com formação de ácido lático 
deixando o sangue mais ácido.
Hipoglicemia
- O piruvato, ao invés de se transformar em oxalacetato para ir para a gliconeogênese, vai pro metabolismo 
anaeróbio gerando ácido lático. Como não vai ter glicose o suficiente, pode ocorrer a hipoglicemia.
19
Esteatose hepática
- É o acúmulo de gordura no fígado
- Condição reversível em alcoólatras
- Danos crônicos = hepatite alcoólica
- Cirrose em 25% dos casos
- A alta concentração de NADH inibe a beta oxidação, causando o acúmulo de gordura do fígado.
Aumento da relação NADH/NAD+
- Diminui a via glicolítica (por causa da quantidade pequena de NAD+ oxidado)
- Inibe a beta oxidação (por causa da quantidade exagerada de acetil CoA derivada do acetato)
- Aumenta a síntese de TAG pois o Acetil CoA forma TG.
- Aumenta a concentração de lactato resultado em acidose.
- Aumenta os níveis de ácido úrico no sangue, predispondo o desenvolvimento da Gota. O lactato quando 
muito elevado compete com o ácido úrico para ser eliminado na urina, gerando acúmulo do ácido.
- Inibe a gliconeogênese (desvio de substrato -> piruvato)
Gota
- Forma de artrite que causa episódios súbitos de dor, sensibilidade, rubor e calor entre as articulações.
- A dor é causada pelos cristais de ácido úrico depositados nas articulações.
- Ácido úrico é produto da decomposição de purinas.
- Hiperuricemia = ácido úrico elevado -> pode ser causado por diabetes, pressão alta ou altas taxas de 
gordura no sangue.
- O ácido úrico é produto final do metabolismo de purinas. No nosso corpo há uma produação e destruição 
contante de células, de onde resulta grande quantidade de purinas (da alimentação também).
- As purinas em excesso são degradadas e dão origem ao ácido úrico que será eliminado na urina. Mas às 
vezes, o ácido úrico não é eliminado eficazmente e fica retido, aumentando sua concentração no sangue. 
Quando isso acontece, ele pode formar cristais de urato que vão se acumular nos tecidos e nas articulações.
* Ter muito ácido úrico nem sempre é sinal de Gota.
* A xantina oxidase melhora isso
Vitaminas
Vitamina A
- Retinol
- Coenzima A
Vitamina B1
- Cofator da piruvato desidrogenase (descarboxila o piruvato gerando acetil CoA).
- Metabolismo dos carboidratos
- Tiamina
Vitamina B2
- Precursor de FAD
- Reações de oxidação e redução
- Riboflavina
20
Vitamina B3
- Formaçõa de NAD e FADP
- Pode ser sintetizada a partir do triptofano
- Niacina
Vitamina B5
- Ácido pantotênico
- Precursor na síntese de coenzima A e do ACP
Vitamina B6
- Sua forma PLP é cofator da gliconeogênese.
- Piridoxina
Vitamina B8
- Biotina
- Se liga a enzimas que realizam carboxilação
Vitamina B9
- Ácido fólico
- Desenvolvimento do sistema nervoso e medula óssea
Vitamina B12
- Cobalamina
- Metinonina
- Catabolismo dos A.G de cadeia ímpar
- Geraçõa de succinil CoA
Vitamina C
- Ácido ascórbico
- Carência impete formaçõa de hidroxiprolina
Lipossolúveis: KADE
Hidrossolúveis: B e C
* Clara de ovo crua: tem proteína Avidina que se liga a vitamina B8 e impede sua absorção.
Metabolismo dos aminoácidos e Ciclo da Uréia
- Conseguimos aminoácidos através da ingestão deles ou degradação das proteínas do corpo.
- Podemos usar os aminoácidos para produzir proteínas.
- Os aminoácidos que não são usados por nós não são estocados, eles podem ir para a síntese de 
nucleotídeos, gliconeogênese, síntese de ácido graxo, respiração células e gerar ATP. Para fazer qualquer 
uma dessas coisas é preciso que ele se livre do nitrogênio.
- O grupo amino é retirado e libera-se a cadeia carbônica. O grupo amina livre é convertido em uréia.
- A amônioa (amina livre) é tóxica e muito solúvel em água, por isso ela deve ser eliminada (poderia nos 
causa desidratação).
21
Retirada do grupo amina
Transaminação
- O grupo amina é retirado de uma molécula e repassado para outra.
- O aminoácido transfere o grupo amino para o alfa-cetoglutarato, que então se transforma de glutamato.
- O aminoácido que transferiou o grupo recebe um oxigênio e vira alfa-cetoácido.
- O cetoácido é a cadeia carbônica que pode ser usado nas vias alternativas.
Destino do glutamato
Transaminação
- O grupo amina do glutamato passa para o oxalacetato e em troca recebe um oxigênio (de ligação dupla).
- O oxalacetato se transforma em aspartato.
- O glutamato volta a ser alfa-cetoglutarato.
Desaminação
- O grupo amina fica livre na forma de amônia.
- O glutamato reage com NAD+ ou NADP e água.
- Um oxigênio da água vai para o glutamato e ele volta a ser alfa-cetoglutarato.
- O NAD vai receber o grupo amina e liberar o amônio.
- Tanto o aspartato como o amônio vão para o ciclo da uréia.
Ciclo da Uréia
- A uréia tem um carbono (que vem do CO2) e dois nitrogênio (um vem do grupo amina da desaminação e o 
outro da transaminação).
- O CO2 une ao amônio formando o carbamoil fosfato. Para isso são gastos 2 ATPs. Um dos ATPs libera um 
fosfato, o outro parra o fosfato para a molécula de carbamoil fosfato.
- A ornitina é um aminoácido. O carbamoil se une a ornitina, formando citrulina (que também é um 
aminoácido). O fosfato do carbamoil sai dele para gerar energia para essa reação.
- A citrulina sai da mitocôndriae vai para o citosol para se unir ao aspartato, formando argininosuccinato. É 
gasto um ATP (que perde os dois P e vira AMP, quando isso ocorre considera-se que foram gastos 2 ATPs).
- Até agora consumiram-se 4 ATPs.
- O argininosuccinato perde uma parte, essa parte forma o fumarato e o resto da molécula segue no ciclo da 
uréia e forma arginina.
- Um pedaço da arginina sai e esse pedaço forma a uréia. O resto da molécula origina a ornitina que 
recomeça o ciclo.
* Interação entre esse ciclo e o de Krebs: Os dois foram descobertos com a ajuda dele. O oxalacetato 
usado para formar o aspartato vem do ciclo de Krebs. O fuamarato vai para o ciclo de Krebs -> bicicleta de 
Krebs.
* Até a síntese do glutamato, o processo ocorre no citosol. O glutamato entra na mitocondria e o processo 
ocorre lá até a formação da citrulina e sua saída para o citosol. Depois a ornitina do citosol vai para a 
mitocôndria de novo.
22
Transaminases
- Alanina transaminase ou TGP e a Aspartato transaminase ou TGO são usadas em teste de lesão muscular 
cardíaca ou hepática.
- Auxiliam na detecção e diagnóstico diferencial de doença aguda. Auxilia no diagnóstico de infarto do S2.
- Monitoramento do progresso de doenças cardíacas e hepáticas.
- A TGO elevada indica aumento da gravidade da doença e comprometimento dos tecidos.
- A TGO diminuída indica resolução da doença do tecido.
- Os níveis de TGO flutuam em resposta à extensão da necrose celular.
- Mostram elevações transientes mínimas no início do provesso da doença.
Gliconeogênese
- Precursores: lactato, piruvato, glicerol e alfa-cetoácidos.
- 90% ocorre no fígado e 10% nos rins.
Glicerol
- Liberado durante a hidrólise dos TAG, no tecido adiposo. Ele é fosforilado pela glicerol-cinase em glicerol 
fosfato, que é oxidado produzindo diidroxiacetona-fosfato, um intermédio da glicose.
Lactato
- Liberado no sangue pelo músculo esquelético em exercícios. No ciclo de Cori, a glicose uriunda do sangue 
e convertida pelo músculo em exercício em lactato. Esse lactato é captado pelo fígado e reconvertido em 
glicose, que é liberada para a circulação.
Aminoácidos
- São obtidos pela hidrólise das proteínas. Os alfaceto-ácidos, como o oxalacetato e o alfa-cetoglutarato são 
produzidos pelo metabolismo de aminoácidos glicogênicos.
1) Piruvato é carboxilado (piruvato carboxilase) em oxalacetato que é convertido em fosfoenolpiruvato 
(fosfoenol-carboxicinase) -> mitocôndria.
- O oxalacetato pode ser usado na gliconeogênese ou no ciclo de Krebs (o músculo só utiliza para o ciclo, 
porque ele não sintetiza glicose).
- A piruvato carboxilase é ativada pelo acetil-CoA.
2) O OAA (oxalacetato) não consegue atravessar a membrana mitocondrial internas, então ele precisa ser 
reduzido a malato para atravessar.
3) No citosol, o PEP (fosfoenolpiruvato) sofre as reações da glicose até formar frutose-1,6-bifosfato.
4) A frutose-1,6P contorna a reação irreversível através da enzima frutose-1,6-bifosfatase e forma frutose-6-
fosfato.
- A frutose-1,6-bifosfatase é inibida por AMP e pela frutose-2,6-bifosfato.
5) A glicose-6-fosfato é hidrolisada e contorna a reação irreversível da hexocinase formando glicose livre (só 
o fígado e o rim fazem isso).
- Hexocinase -> glicose-6-fosfatase
- Fosfofrutocinase-1 -> frutose 1-6-bifosfatase
- Piruvatocinase -> piruvato-carboxilase.
* Aminoácidos não-glicogênicos (cetogênicos): Leucina e Lisina.
Regulação
- O glucagon estuma a gliconeogênese, é ativada pelo excesso de actil-CoA (alta taxa de beta-oxidação).
23
Metabolismo do glicogênio
- A função do glicogênio muscular é de reserva para a síntese de ATP durante a contração muscular.
- A função do glicogênio hepático é manter a glicemia.
- Glicogênio = homopolissacarídeo de cadeia ramificado formado por glicoses.
- Os estoques que glicogênio hepático aumentam durante o estado absortivo.
- A síntese de a degradação de glicogênio são processos citosólicos.
Glicogênese
- O glicogênio é sintetizado a partir das moléculas de glicose.
- Ocorre no citosol e precisa de ATP
1) A UDP-glicose é sintetizada a partir de glicose-1-fosfato e do UTP.
2) A glicogênio-sintase é responsável pela formação das ligações a(1-4) no glicogênio.
- Um fragmento de glicogênio pode servir como segmento inicial ou então uma proteina chamada 
glicogenina pode fazer esse papel.
3) O alongamento de uma cadeia de glicogênio envolve a transferfência de um resíduo de glicose a partir da 
UDP-glicose para a extremidade não redutora da cadeia em crescimento. 
- A enzima responsável pela ligação a(1-4) no glicogênio é a glicogênio-sintase.
- O glicogênio possui ramificações com mais ou menos 8 resíduos glicosila de distância.
- As ramificações aumentam o número de extremiadades não redutoras às quais se podem acrescentar mais 
resíduos glicosila, acelerando a velocidade em que pode ocorrer a síntese ou degradação do glicogênio.
4) As ramificações são formadas pela ação da enzima de ramificação de nome sinistro (transglicosidase).
Glicogenólise
- O produto primário da degradação do glicogênio é a glicose-1-fosfato, obtida pela clivagem das ligações a
(1-4).
- A glicose livre é liberada a partir de cada resíduo glicosila a(1-6).
1) Glicogênio-fosforilase cliva as ligações a(1-4) a partir das extremidades não redutoras 
2) A glicose-1-fosfato é convertida no citosol em glicose-6-fosfato pela fosfoglicomutase produzindo 
glicose-1,6-bifosfato.
3) No retículo endoplasmático, a glicose-1,6-bifosfato é convertida em glicose pela glicose-6-fosfatase.
Regulação
- Glicogênese acelerada no estado absortivo; Glicogenólise acelerada no jejum.
- No músculo, a glicogenólise ocorre em atividade múscular (exercício).
- Não são reguladas hormonalmente.
- No estado alimentado, a glicogênio-sintase é ativada por glicose-6-fosfato em concentrações elevadas.
- A glicogênio-fosforilase é inibida por glicose-6-fosfato.
24
Via das pentoses-fosfato e NADPH
- Ocorre no citosol.
- Nenhum ATP é consumido ou produzido diretamento no ciclo.
- Proporciona a maior parte de NADPH no organismo. NADPH é redutor bioquímico.
- Produção da ribose-5-fosfato.
Reações oxidativas irreversíveis
- São 3 reações que levam a formação de ribulose-5-fosfato, CO2 e duas moléculas de NADPH para cada 
moléculas de glicose-6-fosfato oxidada.
1) A glicose-6-fosfato-desidrogenase oxida glicose-6-fosfato em 6-fosfogliconolactona e há produção de um 
NADPH.
2) A fosfogliconolactona é hidrolisada produxindo pentose-fosfato (ribulose-5-fosfato), CO2 e outra 
molécula de NADPH.
- O NADPH é inibidor competitivo da enzima.
Reações não-oxidativas reversíveis
- Ocorrem em todos os tipos de células que sintetizam nucleotídeos e ácidos nucleicos.
- Elas catalizam a interconversão de açúcares.
- Permitem que a ribulose-5-fosfato seja convertida em ribose-5-fosfato ou em intermediários da glicólise 
(frutose-6-fosfato, gliceraldeído-3-fosfato).
- Quando a demanda por ribose para incorporação de nucleotídeos for maior que a necessidade de NADPH, 
as reações não-oxidativas sintetizam ribose-5-fosfato a partir de gliceraldeído-3-fosfato e de frutose-6-
fosfato na ausência das etapas oxidantes.
Usos do NADPH
- Molécula de alta energia.
- O NADPH contrapõe efeitos deletérios dos radicais livres de oxigênio
- Usado na síntese de ácidos graxos e esteróides.
- Reduções biossintéticas
- A glutationa (antioxidante) só atua em seu estado reduzido, degradando substâncias reativas, ou seja, 
radicais livres que causam envelhecimento celular. O NADPH mantém a forma reduzida da glutationa.
Regulação
- Quando NADPH é formado mais rápido do que é consumido, a sua concentração aumenta e isso inibe a 
glicose-6-fosfato-desidrogenase, e poranto, mais glicose-6-fosfat vai ficar livre para a glicólise.
- Quando o NADPH é mais consumido do que formado, a concentração de NADP+ aumente ativando 
aquela mesmo enzima.
- ATP baixa-> glicose vai para a glicólise.
- ATP alta -> ativa a via das pentoses.
Ciclo de Cori
- Conversão de glicose em lactato, produzido em músculos durante período de exercício intenso e privação 
de oxigênio, seguido de uma conversão de lactato em glicose no fígado.
- Músculo em trabalho intenso -> utiliza glicogênio como energia. A glicose é convertida em piruvato 
através da glicólise.
25
- Como a distribuição de oxigênio é pouca, ela também não é suficiente para oxidar totalmente o piruvato, 
então o piruvato será convertido em lactato gerando ATP para os músculos.
- O lactato acumula no tecido muscular e vai para a corrente sanguínea. Quando o exercício físico termina 
esse lactato é convertido em glicose no fígado (gliconeogênese). A glicose é transportada de volta aos 
músculos.
- O ciclo evita que o lactato se acumule na corrente sanguínea (o que provocaria acidose lática).
* O lactato pode permanecer nas células do músculo cardíaco, onde é oxidado a piruvato e vai para o ciclo 
de Krebs.
Ácidos Graxos
- Os ácidos graxos existe no organismo na forma livre e como TAG. 
- Os livres podem ser oxidados para fornecer energia.
- Os esterificados são armazenados nas células adiposas e atuam como reserva energética.
- Um ácido graxo = hidrocarboneto com carboxila terminal (tem natureza anfipática).
- Ácidos graxos essensciais: ácido linoleico e aracdônico.
Lipogênese
Sintese de novo de ácidos graxos
- Carboidratos, proteínas e outras moléculas em excesso podem ser convertidas em Ácido Graxo.
- Pode ocorrer no fígado (principalmente) e glândulas mamárias em lactação e pouco no tecido adiposo.
- Estímulo: Muito ATP (que inibe a isocitrato-desidrogenase, impedindo que o citrato siga o cliclo de 
Krebs) e muito Acetil-CoA.
1) O Acetil-CoA formado na mitocôndria tem a Coenzima A, e essa coenzima não passa na membrana 
interna da mitocôndria, então, quem sai da mitocôndria para o citosol é o Citrato pela bomba de citrato. 
(A saída do citrato ocorre quando sua concentração é muito alta dentro da mitocôndria).
2) O piruvato forma Acetil-CoA dentro da mitocôndria. O Acetil junta-se ao Oxalacetato para formar o 
Citrato, que vai sair da mitocôndria para o citosol.
3) No citosol, o Citrato vai se transformar em Oxalacetato e Acetil-CoA novamente. Gasta 1 ATP.
 
* O acetil-CoA vai ser usado para formar Ácido Graxo e o Oxalacetato vai virar malato e depois piruvato 
(gerando um NADPH e um CO2) e esse piruvato vai voltar para a mitocôndria junto com o CO2 para 
formar oxalacetato de novo.
4) O acetil-CoA é carboxilado para formar Malonil-CoA pela acetil-CoA-caboxilase.
* Acetil-CoA-carboxilase: importante no controle da síntese de ácido graxo, etapa limitante. Essa enzima é 
ativada por citrato e invativada por acil-CoA. Ela só funciona quando etá polimerizada
5) A Acetil-CoA-carboxilase forma Malonil-CoA a partir de Acetil-CoA através da entrada de um CO2 e do 
gasto de um ATP.
6) Acetil-CoA perde a coenzima A, os carbonos restantes da molécula unem-se ao ACP. Esses dois carbonos 
vão para o CIS. 
7) A Coenzima-A sai do Malonil e o resto dele se junta ao ACP.
26
8) Uma molécula de CO2 sai do Malonil e fornece energia para poder unir os carbonos que estavam no CIS 
com os que estavam no ACP. A molécula formada terá uma ligação C=O que atrapalha a continuação do 
processo.
9) O NADPH+H fornece hidrogênios que vão tirar essa ligação dupla. Depois, a célula une 2H + oxigênio 
sobrando para formar água e retirar esse oxigênio. Vai restar uma ligação dupla entre carbonos.
10) Para se livrar da C=C outro NADPH será usado. Ele disfaz a ligação dupla ligando hidrogênios a 
molécula.
11) A molécula formada sobe para CIS e outra molécula de Malonil une-se ao ACP repetindo o processo até 
formar o ácido graxo.
* ACP-SH: Proteína carreadora de acila
* CIS-SH: Resíduo de cisteína.
* A síntese de ácidos graxos é feita pelas sintases dos ácidos graxos.
* Os dois primeiros carbonos usados na síntese de palmitato vêm da molécula de Acetil-CoA, o resto vem 
do Malonil-CoA. Aí vai acrescentando 2 em 2 carbonos.
Consumo (no caso do Ácido Palmítico)
- 8 moléculas de Acetil-CoA: 1 para dar início ao processo e 7 para formar os 7 Malonil-CoA.
- 7 moléculas de Malonil-CoA
- 7 ATPs: 1 ATP para cada Malonil formado (a reação gasta ATP).
- 14 NADPH: 8 vêm da reação de transformação do malato para piruvato e os outros da via das pentoses-
fosfato.
Lipólise/ß-oxidação
- TAG é uma molécula muito rica em hidrogênios = muito rica em energia = muito reduzida.
- As cadeias de glicerol e de acido graxo são separadas pela lipase sensível ao hormônio (glucagon) que vai 
acionar uma cascata de reação pois ela depende do AMPc.
Destino do Glicerol
1) Ele vai ganhar um fosfato e vai se transformar em glicerol-3-fosfato
2) Glicerol-3-fosfato gera a molécula de di-hidroxicetonafosfato com a produção de um NADH
3) A di-hidroxicetonafosfato por ir para o lado da gliconeogênese para produzir glicose ou pode ir para a 
glicólise para gerar energia. Depende da necessidade do organismo.
Destino dos Ácidos Graxos
- Moléculas de cadeia longa com muitos carbonos
- Para ele ser ativado, precisa ser unido a um Acetil-CoA para formar o Acil-CoA (muito energético). Essa 
ativação ocorre pela enzima acil-CoA-sintetase. Há gasto de um ATP (porém considera-se 2 pois ele perde 
os dois fosfatos).
- A beta oxidação ocorre na mitocôndria.
1) A Coenzima A não passa pela membrana mitocondrial então ela sai do Acil-CoA, que se junta a cartina e 
forma a Acil-Carnitina.
2) A Acil-Carnitina entra na mitocôndria através das CPT-I e CPT-II. 
3) A carnitina sai do Acil e volta para fora. O Acil se junta novamente com a coenzima A presente na 
mitocôndria. 
27
Reações
1) Formação de um FADH2, saem 2 hidrogênios do ácido graxo.
2) Entrada de uma molécula de água.
3) Formação de NADH + H (saem 2 hidrogênios)
4) Aparece uma nova coenzima A. 
5) Saem 2 carbonos e forma uma molécula de Acetil-CoA.
6) A coenzima A que surgiu volta para o Ácido Graxo para recompor o Acil-CoA (com dois carbonos a 
menos agora).
* Cada quebra forma 1 NADH, 1 FADH2 e uma molécula de Acetil-CoA
* Os dois carbonos que sobram forma um Acetil CoA.
* Na soma final, retira-se 2ATPs, porque foram gastos 2 ATPs lá em cima.
* Se o ácido graxo tiver número ímpar de carbonos vão sobrar 3 carbonos e formar o Propionil-CoA, que 
vai ganhar um CO2 e com gasto de ATP e mil reações vai formar o Succinil-CoA, que vai para o ciclo de 
Krebs.
* O Malonil-CoA inative a CPT-I, impedindo a entrada de ácidos graxos de cadeia longa na mitocôndria.
Corpos cetônicos
- Conversão de Acetil-CoA realizada na mitocôndria do fígado.
- Acetoacetato, 3-hidroxibutirato e acetona.
- São solúveis em meio aquoso e não precisam ser transportados por lipoproteínas nem nada do tipo.
1) Durante o jejum com a beta oxidação o Acetil-CoA se enconta em excesso. Ele vai inativa a piruvato-
desidrogenase e vai ativar a piruvato-carboxilase (favorecendo a gliconeogênese).
2) O HMG-CoA é clivado para produzir acetoacetato e acetil-CoA.
3) Esse acetoacetato pode virar acetona ou 3-hidroxibutirato.
- Podem ser combustível para o cérebro, tecidos periféricos, músculos esqueléticos, rins, etc.
- Os peroxissomos são organelas citoplasmáticas especializadas na oxidação de ácidos graxos de cadeias 
muito longas
Efeito dos hormônios
- Os ajustes ferios minuto a minuto que mantêm a concentração de glicose sanguínea normal envolve ação 
de vários hormônios: adrenalina, cortisol, insulina e glucagon.
- Atuam principalmente no fígado, músculo e tecido adiposo.
Insulina: sinzaliza que a glicose está mais alte do que necessário. As células captam o excesso e convertem 
em glicogênio e TAG para armazenar.
Glucagon: Sinaliza a glicemia baixa, estimula glicogenólise, gliconeogênese.
Adrenalina: Liberada para preparar os músculos, pulmõese coração para aumento das atividades.
Cortisol: Resposta corporal a estressores de longa duração.
- São produzidos no pâncreas. Células beta produzem insulina, alfa produzem glucagon, delta produzem 
somatostatina.
28
Insulina
- Hormônio peptídico produzido pelas células beta das ilhotas de Langerhans;
- Coordena a utilização de combustíveis pelos tecidos.
- Composta por 51 aminoácidos em duas cadeias peptídicas unicas por ponte dissulfeto.
- Tem efeitos ANABOLICOS.
- Sua síntese envolve dois precursores inativos: a pré-pró-insulina e a pró-insulina, clivados para formar o 
hormônio ativo e o peptídeo C.
- O peptídeo C tem meia vida longo no plasma e é bom indicador da produção e da secreção de insulina 
durante o jejum.
- Aumenta a glicoquinase, a fosfofrutoquinase e a piruvatoquinase.
Estímulos
- O aumento nos níveis plasmáticos de aminoácidos aumentam a secreção de insulina.
- A maioria dos hormônios gastrointestinais estimula liberação de insulina.
Inibição
- Escassez de combustíveis da dieta e também períodos de estresse (febre, infecção, etc).
- A epinefrina estimula a mobilização rápida de combustível -> noradrenalina estimula: liberação de 
adrenalina pela supra renal, lipólise, gliconeogênese, glicogenólise, liberação de glucagon.
Insulina e proteínas
- Aumenta o transporte de aminoácidos através da membrana.
- Aumenta a síntese proteica.
- Reduz a lise proteica.
- Mais disponibilidade de aminoácidos no liquido extracelular.
Insulina e carboidratos
- No ígado, a insulina age diminuindo a produção de glicose.
- No músculo e no fígado, ela aumente a síntese de glicogênio.
- No músculo e no tecido adiposo ela aumenta a captação de glicose.
- Aumenta a disponibilidade de glicose no líquido intracelular.
- Aumenta a utilização de glicose pelas células.
- Aumenta a transformação de glicose em gordura.
- Aumente o transporte de glicose pela membrana celular.
- Aumenta a gliconeogênese.
Insulina de lipideos
- No tecido adiposo a insulina diminui a liberação de ácidos graxos.
- Diminui a degradação de TAG.
- Aumenta a formação de TAG.
- Aumente a transformação de glicose em gordura.
- Reduz o uso de ácidos graxos pelas células.
29
Glucagon
- Hormônio polipeptídico secretado pelas células alfa das ilhotas pancreáticas.
- Se opõe a insulina.
- Mantém a glicemia.
- Composto por 29 aminoácidos.
- É um hormônio catabólico
Estímulo
- Hipoglicemia potencial
- Glicemia baixa: jejum noturno ou prolongado.
- Epinefrina e norepinefrina: períodos de estresse ou exercício severo.
- Dieta rica em proteínas.
Inibição
- Glicemia elevada
- Insulina
Glucagon e carboidratos
- Aumenta a glicemia
- Aumenta degradação hepática de glicogênio
- Aumenta a gliconeogênese.
Glucagon e lipídios
- Aumenta a beta oxidação 
- Aumenta a formação de corpos cetônicos.
Glucagon e proteínas
- Aumenta a captação de aa pelo fígado (mais disponibilidade de esqueleto de carbono para gliconeogênese)
Metabolismo Insulina Glucagon
Síntese de proteínas Estimula Inibe
Lipogênese Estimula Inibe
Glicogênese Estimula Inibe
Lipólise Inibe Estimula
Glicogenólise Inibe Estimula
Gliconeogênese Inibe Estimula
Catabolismo proteico Inibe Estimula
30
Ciclo alimentado/Jejum
- Estado absortivo: 2 a 4h após comer.
- Estado pós absortivo: 4 a 12h após comer.
- Jejum: Inicial (14h), intemediário (14 a 48h), prolongado (2 a 10 dias).
- Inanicão: Acima de 10 dias.
Período absortivo
- Anabólico
- Niveis altos de insulina e baixos de glucagon
- Utilização da glicose pelo cérebro inalterada
- Aumenta a incorporação de glicose nos tecidos insulinodependentes.
- Aumenta a oxidação da glicose e síntese de glicogênio.
- Diminui a lipólise e a quebra de TAG
- Aumento da atividade da via das pentose-fosfato (muita glicose-6-fosfato e muito NADPH usado pela 
lipogênese).
- Aumente a lipogênese
- Aumento da degradação de aminoácidos
- Aumento da síntese proteica
Estado pós absortivo
- Glicogenólise é igual a incorporação de glicose pelos tecidos.
- Menor secreção de insulina e maior de glucagon.
 Após jejum de 12h
- Ciclo de Cori aumenta
- Gliconeogênese
- Aumenta a proteólise, lipólise e cetogênese.
Jejum prolongado e inanição
- Cérebro começa a usar corpos cetônicos.
- Menos insulina e mais glucagon.
- Mais acidos graxos no plasma
- Mais oxalacetato (gliconeogênese)
- Mais beta oxidação (níveis de acetil CoA maiores)
- Mais corpos cetiônicos
- Gliconeogênese nos rins
- Diminui GLUT-4 no tecido adiposo e no músculo
- Cérebro começa a produzir lactato (ciclo de Cori)
 
Estresse e resposta metabólica a lesão
- Aumento do consumo de oxigênio -> hipermetabolismo -> adrenalina e glucagon.
- O cérebro tem prioridade por energia.
- Aumento do catabolismo.
- Hiperglicemia moderada.
- Supressão da síntese de glicogênio e lipogênese.
31
Diabetes Melito
Fator Tipo I Tipo II
Idade Infância ou puberdade Após os 35 anos
Estado nutricional Desnutrição Obesidade
Prevalência 10% dos diagnosticados 90%
Predisposição genética Moderada Muito forte
Defeito Células B destruídas eliminando a produção de insulina
Resistência a insulina e as células 
B não produzem quantidade 
suficiente
Frequência de cetose Comum Rara
Insulina plasmática Baixa a ausente
Alta no início da doença
Baixa na doença de longa 
duração
Complicações Cetoacidose Coma hiperosmolar
Tratamento com fármacos 
hipoglicêmicos orais Não é responsivo Responsivo
Tratamento Insulina Dieta, exercício
32
33

Outros materiais