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AV LITERATURA PORTUGUESA ESTÁCIO 2016 (1)

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Disciplina: LITERATURA PORTUGUESA
	
	
	Avaliação: 1
	Data: 26/11/2016 15:12:45 (A)
	Critério: AV
	Aluno: 
	
	Professor: ANGELA CRISTINA DE SOUZA REGO
	Turma: 9001/AA
	Nota da Prova: 7,0 
	
	
	
	
	
	1a Questão (Ref.: 251049)
	
	Pontos: 0,0 / 1,0
Disserte brevemente sobre as novelas de cavalaria.
Resposta: Novelas de cavalaria continham temas sobre a vida camponesa, sobre eventos do cotidiano camponês executadas por cancioneiros.
Gabarito: As novelas de cavalaria são também conhecidas como romances de cavalaria; sobrevivem pela tradição oral, embora atinjam também a população letrada; passaram do verso para a prosa; originam​se na tradução de canções de gesta francesas e inglesas; são famosas as lendas do Rei Arthur; Amadis de Gaula é uma novela ibérica, portuguesa ou francesa.
2a Questão (Ref.: 251063)	Pontos: 1,0 / 1,0
Por que o movimento Neoclássico combateu o estilo Barroco?
Resposta: Porque o neoclassismo inspirava​se na literatura greco​romana, nos ideais clássicos do humanismo, ao centralizar​se no homem, e não no divino ou na fé. Não queria o rebuscamento e os exageros na linguagem, como era feito na literatura barroca.
Gabarito: Porque o movimento neoclássico considerava o Barroco como uma arte de mau gosto e cheia de excessos inúteis, além de representar o estilo de vida da aristocracia e do clero, vistos como decadentes.
3a Questão (Ref.: 131195)	Pontos: 1,0 / 1,0
As Cantigas de Amor provençais apresentam as seguintes principais características, EXCETO:
sofrimento de amor (coita).
subserviência à Dama ("mia senhor", "mia dona"). contemplação da Dama amada pelo trovador. amor carnal, realidade, contemplação mútua.
regras do amor cortês: sentimento comedido (mesura), ocultação do nome da amada, vassalagem amorosa.
�
4a Questão (Ref.: 232791)	Pontos: 1,0 / 1,0
A obra de Gil Vicente tem como pano de fundo um período importante da história de Portugal, o século XVI, época das grandes navegações e do Humanismo. Sobre as inovações dramatúrgicas do teatro de Gil Vicente, podemos afirmar que:
As ações do drama vicentino representavam o choque entre os valores humanistas e medievais e a desorganização social.
Uma das críticas principais de Gil Vicente se referia ao desprezo pelo trabalho braçal, em decorrência do lucro fácil trazido pelas navegações; tal crítica é muito clara no Auto da Barca do Inverno, que de acordo com um dos personagens pelejar e roubar era o objetivo de todos.
Seu teatro faz críticas severas a uma sociedade que experimenta uma modificação profunda e ainda não sabe como reorganizar os seus valores, poupando, apenas o campesinato, por reconhecer a vida miserável, à qual esse grupo estava submetido.
O desejo de ascensão social é muito criticado nas personagens, pois demonstraria um caráter questionável e uma postura ambiciosa, egoísta e, muitas vezes, corrupta.
A população de Lisboa aumentou e uma diversidade de tipos sociais, advindos de várias regiões do país, serviu de matéria para a obra vicentina.
5a Questão (Ref.: 247446)	Pontos: 1,0 / 1,0
As contradições e paradoxos marcam a poética de Luís Vaz de Camões, como nos versos "Amor é um fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente". Esse estilo defiine:
a ideologia humanista.
a personalidade do próprio poeta. a aristrocracia portuguesa.
o desconcerto do mundo.
a representação do amor cristão.
6a Questão (Ref.: 232861)	Pontos: 1,0 / 1,0
A epopeia ganhou destaque na literatura classicista e, em Portugal, ia ao encontro da urgência de cantar as grandes conquistas vividas pelo país na era moderna. Camões criou uma épica para esse tempo moderno português, Os Lusíadas. Sobre esta epopeia, podemos afirmar:
A inserção da personagem de ¿O velho do restelo¿ na narrativa é uma herança da Antiguidade Clássica, importante, trazida por Camões à épica, pois apresenta uma visão relativa do acontecimento histórico celebrado na epopeia, como faziam os gregos.
Os processos de expansão marítima não foram aludidos pela epopeia camoniana.
O divino e o humano são expressos de maneira pacífica, pois esta era a visão do novo homem que emergia.
A presença categórica e única da visão de mundo humanista, deixando para trás os valores medievais.
A dialética entre o imaginário medieval e a visão de mundo humanista vem à tona no poema, apresentando​se como uma característica marcante de Os Lusíadas.
7a Questão (Ref.: 232875)	Pontos: 0,5 / 0,5
Os sermões do Padre António Vieira foram instrumentos expressivos de sua reflexão sobre questões de seu tempo. A obra de Vieira esteve afinada com o estilo da linguagem de sua época, em que a habilidade do artista e o domínio das convenções poéticas convergiam para um elemento importante da expressão barroca: o discurso engenhoso. Sobre o discurso engenhoso na obra de Vieira, é correto afirmar:
Apesar de sua aderência aos princípios da agudeza, típicos do universo artístico barroco, a parenética em Vieira sustenta​se em uma linguagem herdada da Antiguidade Clássica.
�
O estilo adotado para a construção do discurso engenhoso, por Vieira, é claramente o cultista.
A expressão da agudez em seus sermões é organizada por elementos como o esforço de criação de cadeias de imagens correspondentes, o uso da hipérbole e as imagens representadas com precisão.
O alvo das críticas de Vieira ao conceptismo está no uso de proporções contrastantes obtidas pelo emprego de antíteses, responsável pelo sermão em xadrez de palavras.
Há, nos sermões, uma oposição profunda ao conceptismo, visto por Vieira como um discurso fútil, manipulador e nocivo.
 Gabarito Comentado.
8a Questão (Ref.: 125274)	Pontos: 0,5 / 0,5
Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.
Conheço agora já quão vã figura
Em prosa e verso fez meu louco intento;
Musa!... Tivera algum merecimento
Se um raio de razão seguisse pura!
Eu me arrependo; a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria.
Outro Aretino fui... A santidade
Manchei ​ ... Oh! Se me creste, gente ímpia,
Rasga meus versos, crê na eternidade!
A biografia de Bocage tem sido a linha​mestra de muitas das leituras que se têm feito de sua obra, e, embora saibamos das restrições feitas a tais abordagens, é inegável que no caso de Bocage a biografia tem influência determinadora em sua obra, dividindo​a, em duas fases distintas: a anterior e a posterior à sua prisão no Hospício das Necessidades. No poema acima, vemos Bocage em uma fase que representa:
Sarcasmo
Ruptura
Prazer
Dissolução
Arrependimento
9a Questão (Ref.: 130695)	Pontos: 0,5 / 0,5
A Questão Coimbrã no cenário da sociedade portuguesa dos meados do século XIX representou:
a valorização do destino mítico português. a continuidade do Romantismo.
a definição de uma crise cultural
o retorno ao gosto do passado renascentista. a importância da Igreja na cultura portuguesa.
�
 Gabarito Comentado.�
10a Questão (Ref.: 125907)	Pontos: 0,5 / 0,5
Em Portugal, o Modernismo surgiu com uma poesia alucinada, provocadora, irritante, com o intuito maior de desestabilizar a ordem política, social e econômica reinante na época. Também influenciada pelo contexto mundial daquele período da 1ª Guerra Mundial (1914), Revolução Russa (1919) e EUA, assumindo a alcunha de maior potência do mundo, acompanhando as tendências de vanguarda que nasciam pela Europa, a temática artística apresentava​se com veias de inconformismo, de instabilidade, com o desejo de romper com o passado, de aderir a ideias futuristas, dando maior vida e visibilidade ao país. A Europa como um todo vivia um momento de efervescência cultural: a realidade reinterpretada pelos artistas, a crítica aos costumes ultrapassados e a ânsia em aderir e emacompanhar os avanços tecnológicos que rompiam com conceitos já estabilizados, porém atrasados.
A característica que não pertence ao Futurismo, vanguarda europeia que influenciou os poetas da geração de Orpheu, é:
o menosprezo por adjetivos e advérbios a destruição da sintaxe
o uso de símbolos matemáticos musicais abolição da pontuação
gosto pelo moralismo e passado

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