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O paisagismo pós-moderno

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THP 
TEORIA E HISTÓRIA DO PAISAGISMO 
PROF. ARQ. LEONARDO MARQUES HORTENCIO 
 
 
AE-11_O paisagismo pós-moderno 
 
2016-01 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
MODERNIDADE: 
SOCIEDADE: industrial – setores de 
produção / produção seriada; 
 
 
ESTÉTICA: moderna – projeto privilegiam a 
estrutura – visão do todo e do todo nas 
partes; 
 A estrutura é bela, revela a essência, deve 
ser aparente; 
Figura e fundo são complementares e 
compositivos. 
 
FILOSOFIA (ciências sociais): 
Estruturalista; 
Concretista e dialética 
Movimento que forma a totalidade. 
CONTEMPORANEIDADE: 
SOCIEDADE: pós-industrial – globalização; 
Sociedades pós-modernas: historicistas, 
simulacros. 
 
ESTÉTICA: Desconstrutivismo; 
 Minimalismo; 
 Pós-modernismo; 
 Ambientalismo. 
 
FILOSOFIA (ciências sociais): 
Pós-estruturalismo; 
A história não evolui linearmente; 
Fragmentação, colagem, diversidade; 
Complexidade; 
Desordem, dispersão, difuso. 
CORRENTES – PÓS-MODERNISMO E 
CONTEMPORANEIDADE: 
 
- ECOLÓGICA / AMBIENTALISTA 
Os projetos paisagísticos elaborados segundo os princípios 
ambientais consideram o processo de restauração de um 
ecossistema degradado ou parte dele, restituindo-lhe as condições 
mais próximas das originais. 
 
- PÓS-MODERNA 
São características do paisagismo pós-moderno: 
• liberdade e irreverência – como na arquitetura, temos a 
vertente historicista utilização de elementos e equipamentos 
dos mais diversos tipos e formas, 
• como pórticos coloridos, colunas, ruínas, esculturas; 
• revitalização de bairros antigos, que valorizam ícones do 
passado; 
• o desenho transita livremente entre os traçados geométricos ou 
orgânicos, passando também por propostas que valorizam 
cenicamente o projeto; 
 
- CONTEMPORÂNEA 
Estéticas: 
Visão ecossistêmica; 
Metáfora na paisagem 
(ironia); 
 
Historicismo; 
Desconstrutivismo; 
 
 
 
 
Minimalismo; 
Topografias operativas. 
 
Cenário BR 
Paralelamente ao trabalho de Burle Marx, isolados nos diversos estados, um sem número de 
projetos de autores de qualidade são produzidos, como os de Miranda Magnoli, Rosa Kliass, 
Benedito Abbud e Maria de Lourdes Nogueira, ao mesmo tempo que dentro da universidade 
pública são estabelecidos e firmados os conceitos e métodos do paisagismo por Miranda 
Magnoli e equipe (na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) de 
1975 em diante. 
 
A segunda ruptura, de caráter estritamente formal, a qual origina o que designamos linha 
projetual Contemporânea, começa embrionariamente nos anos 1980, com a introdução dos 
conceitos ecológicos no país e com a achegada de informações das novas obras feitas no 
exterior, em especial Estados Unidos, França, Espanha e Japão, e se estrutura em duas 
correntes básicas. 
A primeira nitidamente ecologista, na qual se valorizam os cenários rústicos, a conservação e o 
contato com a natureza e cênica, produzindo verdadeiras colagens, que vão de um radical, 
chegando a situações de irreverência formal absoluta. 
 
A segunda com forte influência pós-moderna .São exemplos desta forma de projeto a maioria 
das intervenções do projeto Rio-Cidade (anos 1990 na cidade do Rio de Janeiro), a nova orla 
de Salvador, alguns parques de Curitiba, centenas de jardins particulares e a Praça Itália em 
Porto Alegre, de autoria de Carlos Fayet e equipe (1992), o marco desta nova geração 
projetual. 
 
1972 – Conferência de Estocolmo; 
Emerge na escala global a consciência do padrão equivocado da urbanização e do 
desenvolvimento vigentes; ressalta-se a importância de preservar e conservar os 
últimos remanescentes de paisagens naturais; 
a conservação e manejo de recursos são tomados como pré-requisitos de um novo 
conceito de desenvolvimento – arcabouço do desenvolvimento sustentável. 
Políticas Nacionais de Meio Ambiente – no Brasil, criação da Secretaria do Meio 
Ambiente, e na década de 1980 a avançada Legislação Ambiental – CONAMA – 1986 – 
obrigatoriedade de EIA / RIMA para projetos com alteração de condições físicas, 
bióticas e socioeconômicas. 
Planejamento paisagístico – necessário equipe multi e interdisciplinar; 
 
Conscientização ecológica 
Eco 92 – Agenda 21 
 
No Brasil, o CONAMA legisla 
sobre as APAs: “unidades de 
conservação, destinadas a 
proteger e preservar a qualidade 
ambiental e os sistemas naturais 
ali existentes, visando à 
melhoria da qualidade de vida 
da população local e também 
objetivando a proteção dos 
ecossistemas regionais... As 
Apas terão sempre um 
zoneamento ecológico-
econômico” 
 
 
Até o final da década de 1980 
foram criadas 19 Apas no estado 
de SP. 
Primórdios: década ambiental ~ década 1960 
Paisagem e ambiente interdependentes; 
Mc Harg: Design with Nature – base para o 
desenho ambiental, políticas ambientalistas 
... plano e projeto do território 
 “Ecologia = Economia” 
O paisagismo pós-moderno agrega em 
seu escopo a vertente ecológica na 
composição dos espaços. O arquiteto da 
paisagem projeta em todos as 
dimensões e em todos os seus 
níveis, ou seja, ele trabalha não apenas 
o espaço físico construído em sua 
tridimensionalidade, mas considera 
também os componentes sociais, 
bióticos e abióticos – a cidade e seus 
habitantes, a vegetação, os animais, o 
solo, as águas, o vento – como também 
considera as mudanças de todos estes 
aspectos e indivíduos em si e entre si ao 
longo do tempo. O arquiteto paisagista 
da contemporaneidade deve estar 
atento ao fato de que todos estes 
componentes fazem parte da paisagem 
e devem ser levados em 
consideração no projeto de paisagismo, 
acumulando as camadas de patrimônio 
e heranças que a participação de cada 
um destes elementos imprime sobre a 
paisagem. 
O arquiteto paisagista Ian McHarg (1920-
2001), nascido em Glasgow, na Escócia, foi um 
dos grandes idealizadores e realizadores do 
movimento em prol do meio ambiente. 
Preocupado em incorporar as qualidades 
naturais do meio ambiente às regiões 
metropolitanas, para ele a forma urbana 
deveria seguir mais do que simplesmente a 
função, deveria também respeitar o meio 
ambiente natural onde se insere. Em Design 
with Nature, McHarg fala sobre a necessidade 
dos planejadores urbanos levarem em 
consideração o meio ambiente em harmonia 
com o uso da terra, propondo um novo 
método de avaliação e implantação de usos do 
solo através do sistema de layers. 
Carta de vegetação, Design with Nature, Mc. Harg 
Ian Mc Harg. 
Em 1954 - Universidade da Pensilvânia – cria o departamento de arquitetura da 
paisagem - trabalho antológico – parte publicado em, 
Design with Nature, 1969 - a ecologia, as ciências ambientais e as manifestações 
culturais estão na gênese e no manejo da paisagem. 
Metodologia de Planejamento da Paisagem. 
Lawrence Halprin, 70’s. 
 
Sea Ranch: estudo ecológico – 
questão climática - diagrama de 
Olgay - relação de necessidades 
bioclimáticas; 
A paisagem foi determinante para a 
solução paisagista e arquitetônica e 
as implicações ecológicas foram 
respeitadas. 
Parque da Gleba E, Fernando Chacel, 90’s. 
Primeira intervenção com intenções de 
incorporar princípios conservacionistas e 
preservacionistas de recuperação de 
ecossistemas na região da barra da Tijuca, 
RJ. – princípio da ecogênese; 
- Projeto pauta-se na recomposição 
possível dos ecossistemas do mangue, 
restinga e o parque. 
Início da implantação: recuperação, preparo do solo e 
primeiros plantios. 
Parque Fazenda da Restinga, Barra da 
Tijuca, RJ, 90’s. Parque da Gleba E, 90’s. 
Fernando Chacel: 
Recomposição 
ambiental no conjunto 
de parques linearesna 
Barra da Tijuca; 
 
Ecogênese: ação 
humana, parte 
integrante da paisagem 
cultural que utiliza, 
para recuperação dos 
componentes bióticos, 
associações e 
indivíduos que 
compunham os 
ecossistemas originais. 
Charles Waldheim 
Infraestrutura verde como partido – 
sistemas naturais na base de manejo nas 
cidades ... Retornar os ciclos naturais que 
se perderam; 
Revisão na forma de manejo, de 
tratamento e de conservação tradicionais 
(eng. civil), considerados obsoletos por 
sistemas “naturais” 
Tratamento da baia de Ashbridges, Toronto, Canadá. 
Parque do Tejo e do Trancão, George 
Hargreaves, 1998. 
 
Usos e atividades previstas em consonância 
aos processos ecológicos e de resguardo 
(recuperação) do sítio, e os processos com a 
água e a terra; O Centro de educação 
ambiental propicia oportunidade de 
aprendizado sobre as áreas junto às águas 
Parque do Tejo e Trancão, Lisboa, 
Hargreaves, 1998 
Piazza d’Italia, N. Orleans, Charles Moore, 70’s 
Praça 
Itália 
Rio Cidade 
Projetos Primeira Fase 
Rio de Janeiro 
Rio Cidade I - SUBURBANA 
Rio Cidade I - PENHA 
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Rio Cidade I - COPACABANA 
Rio Cidade I - COPACABANA 
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Rio Cidade I - BONSUCESSO 
Rio Cidade I - CATETE 
Rio Cidade I - CATETE 
Rio Cidade I - MADUREIRA 
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Rio Cidade I - IPANEMA 
Rio Cidade I - IPANEMA 
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Rio Cidade I - LEBLON 
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Novo conceito de parque 
 La Villette (concurso – 1982) 
 espaço da cidade contemporânea 
abatedouro 
mercado de carne, séc. XIX, periferia de Paris, Porte de La Villette 
concurso 
vencedor 
concurso 
 
 
BERNARD TSCHUMI 
(parque) 
esquema compositivo 
 
fragmentação 
+ 
sobreposição 
planta 
geral 
fr
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ç
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edifícios 
circulações e 
caminhos 
“folies” 
gramados e 
pavimentos 
PONTO 
LINHA 
PLANO 
VOLUME 
layers 
 
EDIFÍCIOS (volumes) 
layers 
 
EDIFÍCIOS (volumes) 
CIRCULAÇÕES PRINCIPAIS 
(linhas/movimento) 
layers 
 
EDIFÍCIOS (volumes) 
CIRCULAÇÕES PRINCIPAIS 
(linhas/movimento) 
FOLIES (pontos) 
 
layers 
 
EDIFÍCIOS (volumes) 
CIRCULAÇÕES PRINCIPAIS 
(linhas/movimento) 
FOLIES (pontos) 
ALAMEDAS (linhas/planos) 
layers 
 
EDIFÍCIOS (volumes) 
CIRCULAÇÕES PRINCIPAIS 
(linhas/movimento) 
FOLIES (pontos) 
ALAMEDAS (linhas/planos) 
PASSEIO (movimento) 
Parque de La Villette, Bernard Tschumi, 1983. Desconstrução da paisagem – 
sobreposição de 3 sistemas ordenadores, ponto – reta - plano. Remodelação a 
noroeste de Paris. 
Parque de La Villette, Bernard Tschumi.

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