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MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 1 CIMENTO PORTLAND 0 100 200 300 400 500 600 700 Chine Inde Etats-Unis Japon Corée Espagne Italie Brésil Russie Indonésie Turquie Allemagne Mexique Thaïlande Egypte Iran Arabie Saoudite France millions de tonnes Produção de cimento no mundo em 2001 20 milhões de toneladas = produção anual da França = progressão anual da China Ce n’est pas possible, ils doivent en manger au petit déjeuner ! ? ! MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 2 Produção de cimento no mundo em 2001 0 20 40 60 80 100 Inde Etats-Unis Japon Corée Espagne Italie Brésil Russie Indonésie Turquie Allemagne Mexique Thaïlande Egypte Iran Arabie Saoudite France millions de tonnes < 30 30-50 > 50 Voilà, au moins ici c’est raisonnable… 20 39 87 CIMENTO PORTLAND Definição: “Aglomerante hidráulico produzido pela moagem do clínquer, que consiste essencialmente de silicatos de cálcio hidráulicos, usualmente com uma ou mais formas de sulfato de cálcio como um produto de adição”. ASTM C 150 MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 3 Clínquer: “Nódulos de 5 a 25 mm de diâmetro de um material sinterizado, produzido quando uma mistura de matérias-primas de composição pré-determinada é aquecida a altas temperaturas”. FABRICAÇÃO DO CIMENTO CALCÁRIO ARGILA SiO 2 farinha crua clínquer mistura moagem calcinação ~14000C Cimento Portland clínquer moagem < 45 µm GIPSITA CP II-F ADIÇÕES MINERAIS CP II-E; CP III CP II-Z; CP IV CaCO3 CaO, MgO Al2O3, Fe2O3, álcalis CaSO4.2H2O + MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 4 3- Pré- aquecimento 3 2- Transporte 2 1- Extração 1 6- Moagem68- Expedição 8 77- Estocagem 5- Depósito de clínquer 54- Forno 4 O processo de fabricação do cimento cru calcinado Forno Estocagem do clínquer Silos Ciclones Hall de pré- homogeneização Pedreira Esteira transportadora Via férrea MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 5 Pedreira Extração MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 6 Transporte da Matéria-Prima Pré-homogeneização Depósito horizontal MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 7 Forno – interior revestido com tijolos refratários Fastoche.. . Interior do Forno MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 8 Ar frio Escoamento d o clínquer Resfriamento em grelhas Clínquer MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 9 Source: Lafarge Estocagem do clínquer Moinho de bolas para moer clínquer MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 10 Moagem – Moinho de Bolas Moinho de bolas para moer clínquer – vista da parte interior MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 11 Cimento Portland • Cimentos normalizados no Brasil 0-5100-95---CP V - ARI 0-515-5085-4525-32CP IV 0-535-7065-2525-32-40CP III 6-1094-9025-32-40CP II F 0-106-1494-7625-32-40CP II Z 0-106-3494-5625-32-40CP II E 1-599-9525-32-40CP I S 010025-32-40CP I Material Carbonático (%) Pozolana (%) Escória (%) Clínquer + Sulfatos (%) Classe (MPa) Cimento (ARI > 34 MPa aos 7dias) CIMENTO PORTLAND SILICATO DE CÁLCIO SiO2 CaCO3 calcário (Mg) argilas xistos argilosos (Fe2O3, Al2O3 , álcalis) MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 12 Reações Químicas: Pedra calcária - CaO + CO2 Argila - SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 + H2O 3 CaO.SiO2 C3S 2 CaO.SiO2 C2S 3 CaO.Al2O3 C3A 4 CaO. Al2O3.Fe2O3 C4AF óxido abreviação CaO C SiO2 S Al2O3 A Fe2O3 F MgO M SO3 S H2O H NOTAÇÃO DE QUÍMICA DO CIMENTO MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 13 Ca Al Si C. Portland Escórias C. Aluminoso CV cálcicas Pozolanas CV. silicosas Sílica ativa Os principais constituintes do cimento 0,72MgO 3,06SO3 60,72CaO 3,25Fe2O3 5,07Al2O3 18,74SiO2 1,76RI 6,57PF CP V - ARICP IVCP IIICP II F Cimentos Teor – Base voláteis (%)Componentes Químicos MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 14 HIDRATAÇÃO DO CIMENTO REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO * C3S - Alita 2(C3S) + 6 H2O 3CaO.2SiO2.3H2O + 3Ca(OH)2 + 120 cal/g Alita C-S-H Portlandita * C2S - Belita 2(C2S) + 4 H2O 3CaO.2SiO2.3H2O + Ca(OH)2 + 62 cal/g Belita C-S-H Portlandita MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 15 REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO * C3A - Celita C3A + 3CaSO4.2H2O + 26H2O 3CaO.Al2O3.3CaSO4.32H2O + calor Celita Gipsita Etringita C3A + 6H2O 3CaO.Al2O3.6H2O + calor Celita Aluminato cúbico CALOR TOTAL ~ 207cal/g REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO * C4AF - Brownmillerita C4AF + 2Ca(OH)2 + 10H2O 3CaO.Al2O3.6H2O + Portlandita aluminato 3CaO.Fe2O3.6H2O + 100 cal/g ferrito MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 16 Etringita CH ETRINGITA MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 17 Etringita Monossulfato MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 18 Hidróxido de cálcio CH MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 19 CH C-S-H C-S-H MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 20 C-S-H COMPOSIÇÃO DO CIMENTO PORTLAND Compostos Principais Compostos Secundários C3S - 45 a 60% CaSO4.2H2O - 5 a 6% C2S - 15 a 30% CaO livre C3A - 6 a 12% MgO C4AF - 6 a 8% Álcalis - K2O, Na2O SÓLIDOS NA PASTA DE CIMENTO HIDRATADA C-S-H - 50 a 60% CH - 20 a 25% AFt , AFm - 15 a 20% MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 21 HIDRATAÇÃO CIMENTO + ÁGUA saturação rápida da fase líquida minutos (dissolução dos silicatos) hidróxido de cálcio C-S-H Ca++ SO4-- OH- AlO4 - etringita dias monossulfato horas Hidratação do Cimento ? Aluminatos • Enrijecimento = perda de consistência • Pega = solidificação ? Silicatos • Endurecimento = taxa de desenvolvimento da resistência (fim de pega – C3S) MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 22 Pega “Alteração da consistência em função das 1as reações de hidratação do cimento, sentida por enrijecimento da mistura”. Início de pega ? determina o fim do manuseio Fim de pega ? determina o início do ganho de resistência A pega está principalmente associada à hidratação dos aluminatos, com a formação de etringita Constituintes do cimento – comportamento da resistência com o tempo MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 23 3,03,03,05,03,01,0CO2 (%) 3,5 (C3A < 8%) 4,5 (C3A > 8%) 4,04,04,04,04,0SO3 (%) 6,56,5---6,56,56,5MgO (%) 4,54,54,56,54,52,0PF (%) 1,0---1,52,5-16,0- 2,5 5,01,0RI (%) CP V ARI CP IVCP IIICP II E-Z-F CP I - SCP IExigências Químicas Parâmetros Químicos Indicadores de Qualidade do Cimento Limites máximos < 5,0 < 5,0 < 5,0 < 5,0 < 5,0 < 5,0 < 5,0 < 5,0 < 5,0 < 5,0 Expansibilidade a quente (mm) Expansibilidade a frio (mm) (facult.) < 10< 12< 12< 10< 10Fim de Pega (facult.) (h) > 1> 1> 1> 1> 1Início de Pega (h) > 300------ > 240 (25) > 260 (32) > 280 (40) > 240 (25) > 260 (32) > 280 (40) Área Específica (m2/kg) < 6 < 8 (25-32)< 8 < 12 (25-32) < 10 (40) < 12 (25-32) < 10 (40) Finura – Resíduo na # 75µm (%) CP V - ARICP IVCP III CP II (E-Z-F)CP I Exigências Físicas Parâmetros Físicos do Cimento MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 24 ---> 25 MPa (25) > 32 MPa (32) > 25 MPa (25) > 32 MPa (32) > 40 MPa (40) Idem CP I > 25 MPa (25) > 32 MPa (32) > 40 MPa (40) 28 dias > 34 MPa > 15 MPa (25) > 20 MPa (32) > 15 MPa (25) > 20 MPa (32) > 23 MPa (40) Idem CP I > 15 MPa (25) > 20 MPa (32) > 25 MPa (40) 7 dias > 24 MPa > 8 MPa (25) > 10 MPa (32) > 8 MPa (25) > 10 MPa (32) > 12 MPa (40) Idem CP I > 8 MPa (25) > 10 MPa (32) > 15 MPa (40) 3 dias> 14 MPa------------1 dia CP V – ARI NBR 5733 CP IV NBR 5736 CP III NBR 5735 CP II NBR 11578 CP I NBR 5732 Cimento Resist. à Compr. Exigências Mecânicas CIMENTOS ESPECIAIS MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 25 CIMENTO PORTLAND BRANCO CPB-32 e CPB-40 CIMENTO PORTLAND BRANCO ?Redução do teor de ferro e manganês da matéria-prima; ?Fe2O3 < 0,5%- clínquer branco; ?Moinho de bolas especial - com revestimento e bolas de cerâmica; ?Combustível limpo (óleo ou gás) aspergido sobre a matéria-prima aquecida na zona de alta temperatura do forno rotativo - atmosfera redutora. MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 26 Cimento Branco NBR 12989 - Cimento Portland Branco - Especificação • Mais caros • Podem ser adicionados pigmentos - argamassas e concretos coloridos NBR 12989 26 -5074 - 50CPB Branco não estrutural 0 - 25100 -75 CPB - 25 CPB - 32 CPB - 40 Branco estrutural Material carbonático Clínquer branco + gesso Composição (% em massa) Sigla / Classe Tipo de cimento Portland MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 27 Composição Aproximada 0,9%C4AF 13,10%C3A 17,8%C2S 65%C3S Ponte em Concreto Branco – Brusque (SC) • 1a grande obra pública brasileira a usar o concreto branco • Ponte estaiada em Brusque – SC • Localização: sobre o Rio Itajaí Mirim • Quantidade de cimento branco: 680 t • Quantidade de concreto: 5000 toneladas • Resistência: 50 MPa MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 28 Ponte em Concreto Branco – Brusque (SC) ? NBR 5737 • C3A < 8% e/ou • CP III - escória granulada de AF entre 60 e 70% e/ou • CP IV - pozolanas entre 25 e 40% e/ou • Cimentos com antecedentes - com base em ensaios de longa duração ou referências de obras que comprovadamente indiquem resistência a sulfatos. CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS MACO II - Prof. Oswaldo Cascudo 29 ? Outras normas (internacionais) • Europa C3A < 3% • ASTM C3A < 8% - MRS < 5% - ARS CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS Bibliografia Básica o ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland comum; especificação – ABNT NBR 5732. Rio de janeiro, 1991. o ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland de alta resistência inicial; especificação – ABNT NBR 5733. Rio de janeiro, 1991. o ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland de alto-forno; especificação – ABNT NBR 5735. Rio de janeiro, 1991. o ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland pozolânico; especificação – ABNT NBR 5736. Rio de janeiro, 1991. o ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland composto; especificação – ABNT NBR 11578. Rio de janeiro, 1991. o ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland resistente a sulfatos; especificação – ABNT NBR 5737. Rio de janeiro, 1992. o MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo, Pini, 1994. o NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto; Trad. GIAMMUSSO, S. E. 2. ed. São Paulo, Pini, 1997.
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