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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ELISMAR LOBATO DE MATOS
RODRIGO ROBERTO SANTANA
RENATO FERREIRA HOFFMAM
PRINCIPAIS TIPOS DE TRANSPORTES
CAMPO GRANDE 
2016
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ELISMAR LOBATO DE MATOS
RODRIGO ROBERTO SANTANA
RENATO FERREIRA HOFFMAM
PRINCIPAIS TIPOS DE TRANSPORTES
Trabalho apresentado à disciplina de Logística e Distribuição, ministrada pelo Prof. Sandro Gomes Rodrigues, junto ao curso de graduação em Engenharia Civil da Faculdade Estácio de Sá Campo Grande.
CAMPO GRANDE 2016
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
 Este trabalho visa definir, caracterizar, classificar os modais de transporte de carga, estabelecendo uma comparação entre eles, a fim de enriquecer a discussão acerca do tema.Termos como logística, multimodalidade, intermodalidade e operadores logísticos serão utilizados e rapidamente tratados, já que fazem parte da discussão do tema transportes.
Será exposta também, uma breve abordagem sobre o panorama atual dos transportes no Brasil, seguido pelas conclusões finais. Para a realização do trabalho foi utilizada a pesquisa bibliográfica e de dados.
Com o crescimento mundial do setor industrial e varejista, e nos últimos anos por conta dos e-commerces, foi necessário repensar os modais de transporte para reduzir custos com logística e distribuir seus produtos e insumos de modo mais ágil, eficiente, seguro e que trouxesse confiabilidade a seus clientes e valorização de suas empresas e marcas.
Sabendo quando e qual o melhor modal a ser utilizado para o transporte de seu produto, ainda em estágio de matéria-prima ou já industrializado, uma empresa pode aumentar sua margem de lucros diminuindo os custos de distribuição, os gastos com produtos avariados e logística reversa, além de reduzir os custos com campanhas de marketing para o reconhecimento de sua marca, uma vez que esta será bem vista por seus clientes por causa de sua boa reputação com a qualidade e tempo das entregas realizadas.
 
2. PRINCIPAIS TIPOS DE TRANSPORTES 
2.1 MODAL AQUAVIÁRIO 
Modalidade cuja locomoção se dá por via mares e oceanos, rios e lagos, sendo muito utilizado em operações de comércio internacional entre países, já em rios e lagos mais utilizado em regiões específicas, esta modalidade é subdividida entre “Marítimo, Fluvial e Lacustre”.
2.1.1 Marítimo
Grande embarcação via mares e oceanos, tem forte atuação no comércio internacional possui grande capacidade de transportar cargas, sendo seu custo elevado, porém dada as características deste modal justifica o seu custo é muito utilizado no transporte de longas distancias entre países.
Sua utilização pode ser aplicada de duas formas conhecidas como Longo Curso, navegação internacional em portos diferentes e Cabotagem, navegação nacional entre portos do mesmo país.
Para esse modal existem sete diferentes tipos de navios utilizados no transporte aquaviário de cargas, são eles:
Carga Geral: São embarcações que transportam vários tipos de cargas, geralmente em pequenos lotes – sacarias, caixas, veículos encaixotados ou sobre rodas, bobinas de papel de imprensa, vergalhões, barris, barricas, etc. Tem aberturas retangulares no convés principal e cobertas de carga chamadas escotilhas de carga, por onde a carga é embarcada para ser estivada nas cobertas e porões. A carga é içada ou arriada do cais para bordo ou vice-versa pelo equipamento do navio (paus de carga e ou guindastes) ou pelo existente no porto.
Porta Contêiner: São embarcações semelhantes aos de carga geral, mas normalmente não possuem além de um ou dois mastros simples sem paus de carga. As escotilhas de carga abrangem praticamente toda a área do convés e são providas de guias para encaixar os contêineres nos porões. Algumas dessas embarcações apresentam guindastes especiais.
Tanque: São embarcações para transporte de petróleo bruto e produtos refinados (álcool, gasolina, diesel, querosene, etc.). Caracterizam-se por sua superestrutura a ré e longo convés principal quase sempre tendo à meia nau uma ponte que vai desde a superestrutura até a proa. Essa ponte é uma precaução para a segurança do pessoal, pois os navios tanques carregados passam a ter uma pequena borda livre, fazendo com que no mar seu convés seja "lavado" com freqüência pelas ondas.
Gazeio: São embarcações destinadas ao transporte de gases liquefeitos. Caracterizam-se por apresentarem acima do convés principal tanques típicos de formato arredondado.
Roll on – Roll off: São embarcações em que a carga entra e sai dos porões e cobertas, na horizontal ou quase horizontal, geralmente sobre rodas (automóveis, ônibus, caminhões) ou sobre veículos (geralmente carretas, trailers, estrados volantes, etc.). Existem vários tipos de ROROS, como os porta- carros, portas-carreta, multi-propósitos, etc., todos se caracterizando pela grande altura do costado e pela rampa na parte de ré da embarcação.
Reefer: Semelhante ao convencional sendo os seus porões equipados com maquinários para refrigeração. Apropriado para cargas que exige controle de temperatura tal como carnes, frutas, verduras, laticínios etc.
Graneleiro: São embarcações destinadas ao transporte de grandes quantidades de carga a granel: milho, trigo, soja, minério de ferro, etc. Se caracterizam por longo convés principal onde o único destaque são os porões.
Rebocador: São embarcações utilizadas para puxar, empurrar e manobrar todos os tipos de embarcações. Geralmente utilizados para manobras de grandes navios na zona portuária e canais de acesso aos portos. Pode também socorrer navios em alto-mar, rebocando-os para zonas seguras; e puxar navios encalhados em bancos de areia. Apesar de pequenos, possuem grande potência de motor, mesmo não sendo classificado como navios de carga ele é muito utilizado no auxilio dos demais modais, portanto não poderia deixar de fora sua apresentação.
2.1.2 Fluvial 
Navegação por rios, muito utilizado em regiões onde são presente grandes rios como no caso da região centro-oeste do Brasil, facilita em muito o transporte de mercadorias, as embarcações são de pequeno e médio porte e apesar do grande potencial não é muito utilizado em operações logísticas devido a pouca infra-estrutura existente em nosso território, exceto no comércio local onde sua aplicação é essencial.
Como atuam de forma precária não há classificação dos tipos existentes, o que se vê é sua utilização para transporte de cargas gerais sem discriminação nem acondicionamento apropriado, atuam mais de forma informal talvez por isso esse modal ainda não apresente evolução no tocante as operações logísticas.
2.1.3 Lacustre
Navegação de embarcações de pequeno, médio e grande porte, esta modalidade só é possível com a existência de um grande lago fronteiriço, sua utilização no Brasil é passível de discussão, pois se entendermos que atividades de transporte local com poucas unidades potencializam o comércio regional então considerará sua aplicabilidade em regiões onde exista esse lagos, já em alguns países onde as fronteiras são divididas por essa geografia essa modalidade é muito utilizada. 
Os transportes aquaviários são utilizados nas seguintes situações: grandes volumes de carga, grandes distâncias a transportar, trajetos exclusivos (não há vias para outros modais), tempo de trânsito não é importante, encontra-se uma redução de custo de frete.
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Capacidade de transportar grandes quantidades;
	Tempo de trânsito longo;
	Percorre longas distâncias;
	Burocracia na documentação de desembaraço da mercadoria;
	Baixo risco de avarias nas mercadorias;
	Necessita de terminais especializados para embarque e desembarque;
	Baixo custo de frete;
	Alto custo no seguro de cargas;
	
	Baixo investimento do governo em portos e fiscalização para liberação das mercadorias;
2.2 MODAL TERRESTRE 
Esta modalidade refere-se ao transportepor via térrea, avenidas estradas e rodovias é o mais utilizado nas operações por apresentar benefícios não encontrados em outros modais, porém esses benefícios também podem ser oferecidos em outras modalidades caso haja certas peculiaridades em voga, mas isso vai depender da necessidade e de cada cliente. Basicamente esta modalidade esta dividida em dois tipos: rodoviário e ferroviário.
2.2.1 Rodoviário 
Via estradas de rodagem feitos por meio de carretas e caminhões que atendem pequenas e grandes distancias, esta modalidade é a mais empregada sendo a grande vantagem a flexibilidade por atender a vários lugares sejam eles centros urbanos ou entre estados.
Em São Paulo capital a zona de restrição máxima só permite que caminhões de pequeno e médio porte circulem pelas ruas centrais em horários específicos, esses veículos são conhecidos como VUC’s “Veículos Urbanos de Cargas”, a grande vantagem deste e dos demais modais é a flexibilidade, pois é possível chegar a todos os cantos, seu custo é considerável, porém varias técnicas são aplicadas para melhor aproveitamento de sua utilização, existentes em vários tipos sendo eles:
VUC’s- Veículos Urbanos de Cargas: Veículo leve muito utilizado para transporte de curta distancia e em locais de grande circulação, a grande vantagem deste modal é a agilidade em transitar por centros urbanos com isso facilita que diversas entregas sejam feitas num mesmo dia, a capacidade deste modal é de aproximadamente 1.500 kg.
VLC – Veículo Leve de Carga: Mesmas características dos VUC’s, mas com uma capacidade de carga superior de aproximadamente 4.500 kg.
Veículo Médio de Carga: Modalidade com capacidade superior na capacidade de cargas, aproximadamente 7.500 kg.
Romeu e Julieta: Formado por dois elementos, um caminhão plataforma de três eixos e um reboque de dois eixos, capacidade de aproximadamente 45.000 kg.
Bi trem: Possuem sete eixos, três do “cavalo” que leva dois semi-reboque de dois eixos atrelados entre si, sua capacidade é de aproximadamente 57.000 kg.
Rodo trem ou Tri-Trem: Tem nove eixos, três do “cavalo” com tração 6x4. Este “cavalo” puxa dois semi-reboque de dois eixos cada, capacidade de aproximadamente 74.000 kg.
Road Train: Tem acima de doze eixos, três no cavalo, sua capacidade de semi-reboque é acima de três, a capacidade é cerca de 120.000 kg ou 200.000 kg, mais utilizado em operação nos EUA, Canadá e Austrália.
Há operações em que os modais têm a necessidade de transportar cargas que exijam certos cuidados, acondicionadas em temperaturas especificadas, sendo muito importante conhecer os tipos existentes de baús aplicados no transporte de mercadorias com especificações.
Veículo Carga Seca: São conhecidos desta forma por não manterem carroçarias especial sendo a mercadoria de características Basculantes, Graneleiros, Cegonhas, Porta Contêiner, Sider ou Baú Lonado, Silos, Florestais, Canavieiros, Carrega tudo ou pranchas, Transporte de Animais.
Apesar de terem essas características não significa que não haja proteção para o transporte, mas para isso determinadas proteções são aplicadas as características de cada carga.
Veículo Isotérmico: É aquele cujo compartimento de carga não possui unidade de refrigeração, tendo como paliativo apenas o seu isolamento térmico, semelhante ao baú frigorifico, mas sem a refrigeração interna, é muito utilizado no transporte de cargas que exijam manter a temperatura ambiente por um curto período de tempo, é o caso de transporte de carnes salgadas conhecidas como seca, iogurtes, leites, queijos e requeijões e margarinas, por exemplo, esses produtos devem estar devidamente embalados para se ter estas características. São cargas que não necessitam de cuidados rigorosos e ao mesmo tempo não serem expostas a temperaturas altas, mas o cliente pode exigir que estas cargas sejam transportadas em veículos mais apropriados se assim considerar necessário.
Veículo Frigorífico: Utilizado em cargas onde ha necessidade de manter a temperatura ambiente sempre estável, são produtos de características perecíveis como carnes e aves, peixes, sorvetes e carnes embutidas, por exemplo, chocolates e biscoitos também utilizam desses modais dado os cuidados para sua preservação. 
O modal rodoviário é utilizados em mercadorias perecíveis, mercadorias de alto valor agregado, pequenas distâncias (até 400Km), trajetos exclusivos onde não há vias para outros modais, quando o tempo de trânsito for valor agregado.
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Acessibilidade, pois conseguem chegar em quase todos os lugares do território brasileiro;
	Alto custo de frete, por causa do impacto direto que pedágios e alto valor do combustível geram;
	Facilidade para contratar ou organizar o transporte;
	Baixa capacidade de carga;
	Flexibilidade em organizar a rota;
	Menor distância alcançada com relação ao tempo utilizado para o transporte;
	Pouca burocracia quanto à documentação necessária para o transporte;
	Maiores chances da carga ser extraviada, por causa de roubos e acidentes.
	Maior investimento do governo na infraestrutura das rodovias se comparada aos outros modais.
	
2.2.2 Ferroviário
Transporte via estradas de ferro assentadas no solo, apresenta uma boa capacidade volumétrica bem superior à unidade rodoviária, sua utilização apesar de inferior participação apresenta algumas vantagens comparadas ao modal rodoviário, transporta grandes quantidades de cargas por longas distancias, porém não oferece flexibilidade, pois seu trajeto é previamente fixado além da pouca velocidade de locomoção.
 Esse modal é muito utilizado para transporte de commodities agrícolas, neste tipo de produto esta modalidade é perfeitamente adaptável. O Brasil dado à infra-estrutura precária não utiliza o quanto deveria, pois o investimento em estradas de ferro praticamente foi abandonado em governos anteriores, especialistas defendem investimentos em infra-estrutura ferroviária considerando a importância deste modal para a continuidade de crescimento do país dada a sua importância diante do cenário econômico que o Brasil passa. 
Quanto as suas características se assemelham com o modal rodoviário, também se adaptam perfeitamente ao transporte de cargas diversas, cabe ao contratante dos serviços compararem a aplicabilidade deste modal.
A utilização do modal ferroviário é usado em grandes volumes de cargas, grandes distâncias a transportar (800 Km), trajetos exclusivos (não há vias para outros modais)
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Baixo custo, porque tem baixa incidência de taxas e utiliza combustíveis mais baratos;
	Rotas fixas e inflexíveis;
	Grande capacidade de carga;
	Pode depender de outros modais de transporte para fazer com que as cargas cheguem efetivamente aos seus destinos finais;
	Menor risco de acidentes e maior segurança no transporte da carga;
	Falta de investimento governamental em ferrovias;
	
	Necessita de maiores transbordos.
2.3 MODAL AÉREO 
 Esta modalidade refere-se ao transporte de mercadorias em aeronaves de pequeno e médio porte muito utilizada em operações que exijam além de tempo segurança ao transportar produtos considerados especiais, estão divididos em aviões e helicópteros.
2.3.1 Aviões
Aeronaves de grande ou pequeno porte apresentam como vantagem o tempo de deslocamento entre pontos extremos, seu custo é mais alto e o espaço de carga é pequeno, porém quem define sua aplicação é o cliente visto que tempo justifica o pagamento do frete.
Há aeronaves tipicamente utilizadas para o transporte de cargas, de empresas que atuam neste segmento enquanto outras de características comerciais utilizam seus espaços “ociosos” no convés para transportar mercadorias.
2.3.2 Helicópteros
Aeronaves de pequeno e médio porte têm as mesmas características dos aviões, pouco espaço para cargas, custo elevado e rápido deslocamento entre extremos.
Usa-se o transporte aéreo nas seguintes situações, pequenos volumes de cargas, mercadorias com curto prazo de validadee/ou frágeis, grandes distâncias a transportar, trajetos exclusivos. (não há via para outros modais), tempo de trânsito é muito importante.
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Percorre longas distâncias independentemente dos acidentes geográficos que a rota possa ter;
	Limitação na quantidade de carga transportada;
	Trânsito livre e exclusivo;
	Custo mais elevado do que os demais modais de transporte citados;
	Aeroportos próximos ou em centros urbanos;
	Necessita de terminais de acesso;
	Modal com o menor tempo de entrega da carga;
	Pode depender de outro modal
	Menor custo com embalagens, pois a carga é menos manuseada durante seu trânsito.
	
 2.4 MODAL DUTOVIÁRIO
 Também conhecida como transporte “Tubular”, essa modalidade de transporte por dutos “tubulações” potencializa o transporte de gás entre Brasil e Bolívia presente no gasoduto, também presente na rede de transmissão da SABESP “Sistema de Abastecimento do Estado de São Paulo” tubulações levam água potável das estações de tratamento até as torneiras das casas urbanas.
A logística atuante se preocupa com a utilização dos modais existentes levando em consideração as necessidades impostas pelo cliente e/ou as características do produto/mercadoria transportada.
Como o imperativo nas operações é o custo x beneficio, seja ela de tempo ou segurança do volume transportado, a aplicabilidade dos modais se dá levando em consideração elementos facilitadores á operação. Os usos dos modais podem ser tanto de características “intermodais” que entendemos a transferência de cargas para um mesmo tipo de tração, ou seja, a carga é transferida para outro modal, mas com as mesmas características da anterior de caminhão para caminhão, por exemplo, ou pode ser de uso “misto” combinando os diferentes tipos, por exemplo, de rodoviários para ferroviários e por fim navios de carga.
São inúmeras as vantagens de cada modal, também suas desvantagens são presentes e cada operação dada as características a serem analisadas adaptam melhor a determinado tipo existente, portanto a melhor utilização fica a cargo do gestor que avalia qual deles terá melhor aplicação e trará mais retorno e maior segurança a carga transportada.
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Percorre longas distâncias com baixos custos operacionais;
	Alto custo de investimento inicial e fixo;
	Transporta grande volume de carga de forma constante;
	Possibilidade de acidentes ambientais em grande escala;
	Alta segurança e confiabilidade do transporte;
	Necessidade de licença para atuação;
	
	Trajeto fixo com baixa flexibilidade dos pontos de bombeamento.
2.5 MODAL INFOVIARIO 
O modal infoviário usa a internet como uma grande via onde se “navega”, transportando informação, utilizando como veiculo as soluções web em TI. Esta é a mais nova tendência mundial a nível de modal logístico, na verdade  apesar de não ser reconhecido cientificamente como tal, ele é o sexto modal, na verdade o mais poderoso dos modais pelos paradigmas envolvidos em sua definição, as aplicações potenciais e os benefícios esperados, além de uma descrição do que pode ser considerado como o mais acessível por todas as classes sociais.
Os produtos que tem frequente atendimento pelo ‘modal virtual’ são: a música em formato MP3, livros eletrônicos ou e-books, filmes em Pay Per View (PPV), serviços em EAD (Educação à Distância) e softwares construídos sob encomenda, o download legal de filmes pela Internet, isso sem falar nos milhões de pessoas que se conhecem e interagem via internet sem um local físico de interação, muitas vezes, jamais chegarem a se conhecer pessoalmente.
As vantagens apresentadas vão desde a redução de custos com estoques, atendendo o preâmbulo competitivo do conceito de just in time, custos de embalagens e transportes até mesmo à disponibilidade e redução das fronteiras para o consumidor, devido ao seu poder de alcance e capacidade. A convergência de diversas tecnologias oferece infinitas possibilidades de produtos e serviços.
A contribuição desse novo modal para as atividades logísticas é de extrema importância, sendo que é através dele que são “transportadas” as informações necessárias para o correto fluxo da comunicação, tão importante no meio logístico. É nesse modal que está nosso futuro e nele a resolução da maioria dos gargalos logísticos existentes.
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Redução de custos logísticos;
	Constante atualização;
	Aperfeiçoamento dos serviços;
	Regiões sem acesso a internet;
	Melhoria de oferta de informação ao cliente;
	Não transporta mercadorias físicas
	Facilita a recuperação de informações;
	
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os transportes são parte do sistema empresa e, por isso, estão interligados com os demais, para realizar as atividades de escoamento e auxiliar na distribuição dos produtos.
Como representam grande parte dos custos das empresas, os transportes precisam ser estudados com cautela, seus parâmetros devem ser observados para que as firmas não percam seu lucro no fim da cadeia. Isto é algo que na prática ocorre com freqüência, pois parâmetros como peso, fragilidade, dimensão e compatibilidade não são observados e levam a excesso de manuseio, avarias no produto e conseqüente perda de vendas.
 A terceirização das atividades de transportes seja com prestadores de serviços ou operadores logísticos deverá também ser estudada, pois com o aumento das atividades logísticas e sua complexidade crescente devido à competitividade, a empresa terá um número maior de opções de ofertantes deste serviço e precisará estudar a melhor opção para suas atividades e recursos. Caso a empresa possua sua frota, instalações e outros equipamentos, ela pode optar pelos operadores baseados em informação, caso contrário, ela não possua essa estrutura deverá optar por operadores baseados em ativos, que ofertarão o serviço e os ativos operacionais necessários.
 	De acordo com o produto, cliente, prazo, recursos financeiros, a empresa terá cinco opções de modais, tendo cada um sua própria característica, custos, produtos transportados, que levarão a melhor escolha, sendo respeitados essas especificidades de cada um. Ela poderá também integrar estes modais através da Intermodalidade e a Multimodalidade, que são estratégias para a conquista dos objetivos de melhoria das atividade logísticas e de transporte. A infra-estrutura oferecida pelos setores público e privado também condicionam o uso dos modais, facilitando ou não sua integração, assim como a legislação e os investimentos para as vias de acesso e escoamento de produção.
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Márcio Ferreira. Os 05 (cinco) modais de transporte. Diponível em: <http://logisticaparatodos-com-b.webnode.com.br/saiba-mais/os-05-cinco-modais-de-transporte-/> Acesso em 30/11/2016
OLIVEIRA, Francisco Marcio Ferreira de. Transportes e Modais. Disponível em: <http://logisticaemquestao.blogspot.com.br/2011/04/transportes-e-modais.html> Acesso em 30/11/2016
Modais de transporte de carga no Brasil – Conheça os 5 principais. Disponível em: <https://www.prestex.com.br/blog/modais-de-transporte-de-carga-no-brasil-conheca-os-5-principais/> Acesso em 30/11/2016

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