Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Feito por: Cleiton Herlemann Matéria P2 Construção Civil Feito por: Cleiton Herlemann Estacas cravadas por perfuratriz - Para cargas médias e elevadas - Em solos coesos Classificação - Profunda - Indireta Como se apresentam: Os ø vão de 25 à 140 cm Como é executado a escavação? - Pela perfuratriz mecânica Passo a passo 1º - Posicionar a ponta do trado do caminhão no piquete, iniciar a escavação e à medida que a terra vai sendo retirada, afasta-se (a terra) da beira da estaca, na cota desejada cota de apoio ou no impenetrável. 2º - Se a estaca for armada as armaduras deverão estar prontas antes do início da escavação. Fazer mapeamento do plano de concretagem; os ferros de ligação já devem estar cortados ao lado da estaca. 3º - Antes de lançar o concreto e a armadura, se houver, apiloa-se o fundo (solta-se o soquete na corda), liberado para o concreto deve-se adensar na zona de armadura se houver ou apiloar (se não houver). 4º - Com o concreto plástico colocam-se os ferros de ligação (estaca/bloco) 5º - Preparo ou arrasamento da cabeça da estaca. Outros Tipos de estacas Feito por: Cleiton Herlemann Estaca Strauss – Para cargas leves a médias, solos coesos e sem água. O equipamento é colocado no lugar, e vai se tirando o solo com a sonda. Estacas Franki – Para cargas elevadas solos ruins, com ou sem água. Vai batendo o solo e vai deslocando o solo sem retirar o material e vai se encamisando. Hélice continua – Para solos fracos, para cargas elevadas. Vantagem - Rapidez de execução Feito por: Cleiton Herlemann Desvantagem - Custo alto - Tamanho do equipamento Estaca Barrete – Utilização - Para solos ruins - Cargas elevadas Feito por: Cleiton Herlemann Com o equipamento chamado Clan Shell abre lamelas no solo enquanto vai escavando. A Lama Bentonitica vai sendo aplicada na escavação para estabilização do solo, chegando no apoio são colocadas fôrmas, as armaduras e concreto. Estaca Raiz – Perfuram a rocha, perfuram estacas inclinadas, o equipamento é bem pequeno (cerca de 2,5 m de altura). Ø varia de 10 a 50 cm, com até 60 m de profundidade. O enchimento dos tubos de revestimento é com argamassa ( ≥ 600 Kg/m³ de cimento). Estacas pré-moldadas cravadas - Concreto - Armado (passivo) Pode ser de - Metálicas - Protendido - Madeira 3.4 Blocos de Coroamento e vigas baldrame - Função dos blocos de coroamento: Receber as cargas dos pilares e distribui-las para os elementos de fundação: brocas, estacas, tubulões. Feito por: Cleiton Herlemann Execução: 1º - Escavação > que a dimensão do bloco para colocação das formas. 2º - Apiloamento do fundo e colocar o lastro de brita. 3º - Arrasamento da estaca. 4º - Colocação das formas: moldes + cimbramentos; observa o eixo, esquadro e pilar. 5º - Colocação da armadura do bloco e colocação dos arranques dos pilares. 6º - Conferência de eixos dos pilares e blocos; conferência das dimensões, esquadro, nível e cimbramentos das fôrmas; posição, diâmetros, cobrimento e espaçamento das armaduras; limpeza do local e lavagem, em especial a cabeça das estacas. Libera-se para concretagem, encharca-se as formas de madeira e concreta-se. Concretagem - Controle - Adensamento - Lançamento - Cura (7 dias) 7º - Desforma e reaterra apiloando manualmente ao redor do bloco. 3.5 Vigas Baldrame Tem função de dar suporte as paredes e auxiliar no travamento da estrutura (pés dos pilares). Feito por: Cleiton Herlemann Com as linhas das vigas obtém-se a posição para colocação das fôrmas lembrando que a altura é sempre acrescida de 5 cm, o fundo da vala (ou da viga) é apiloado. Posicionam-se as formas conforme as linhas do gabarito, conforme o nível e são cimbradas externamente. Coloca-se o lastro de brita no fundo da forma e posiciona-se as armaduras dentro das fôrmas. Confere-se os apoios, os diâmetros, cobrimentos, espaçamento, transpasses, posições, e aí pode-se “travar” com amarris, ou barras de ancoragem as formas. Lava-se as superfícies de concreto (bloco), limpa-se, encharcam-se as formas de madeira. É liberada para concretagem com o fck do projeto; faz-se o mapeamento da concretagem, corpos de prova e controle do slump; lançamento do concreto; adensamento; e cura do concreto. É feita a desforma após 3 dias completos (formas laterais). 3.5.1 Impermeabilização das Vigas Baldrame Existem 2 tipos de impermeabilização 1º - Sistema rígido: é composto de argamassa e areia + aditivo hidrofugante e é adicionado com a água de amassamento da argamassa. O traço desta argamassa + a quantidade do aditivo são definidos pelo fabricante do aditivo. Chapiscadas as laterais das vigas baldrame, deixando secar o chapisco, aplica-se a argamassa de impermeabilização no topo (exceto aonde existam pilares) e nas laterais como um reboco sarrafeado de cantos arredondados c/ espessura de 1,5 a 2,0 cm. Após secar esta argamassa passa-se no mínimo 2 demãos de emulsão asfáltica (demãos cruzadas) a fim de vedar pequenas fissuras que possam aparecer na superfície da argamassa. 2º Sistema Semi-flexível: Utilizando uma argamassa polimérica, produto industrializado em: Material em pó + Polímero São misturados de forma homogênea e aplicados diretamente nas laterais e topo das vigas baldrame (exceto local de saída de pilares). 4- ALVENARIAS Conjunto de blocos artificiais ou pedras naturais (ou não), unidos por argamassas. Para execução de paredes muros e contenções. 4.1 – Alvenarias de vedação Feito por: Cleiton Herlemann Função: vedar, estancar (chuva, vento), isolar (calor, ruídos), compartimentar, dividir. 4.2 Alvenarias estruturais Tem como principal função ser a estrutura da obra + as funções das alvenarias de vedação. 4.1 Alvenarias de vedação 4.1.1 Tipos de blocos / tijolos: - Tijolos cerâmicos maciços: “ tijolinho” ou tijolo comum - Tijolos cerâmicos furados ( tem de 6 a 8 furos) - Tijolos de Solo-cimento: Serve para dar resistência e estabilização Argilo-arenoso Feito por: Cleiton Herlemann - Blocos sílicos – calcários ( utilizado cal na massa) ( Isolante térmico) Blocos de Concreto - Blocos de concreto celular ( contém pó de alumínio) e é + leve Concreto sílico - Calcário Concreto Celular 4.1.2 Tipos de assentamento: - tijolos cerâmicos maciços a) A cutela de espelho Para pequenas muretas ou paredes baixas, auxiliares (um em cima do outro exatamente, do mesmo jeito)(por foto) Feito por: Cleiton Herlemann b) ½ vez - c) 1 vez - - Para os tijolos cerâmicosfurados * parades de ½ vez * Paredes de 1 vez 4.1.3 Argamassas de assentamento: • argamassas para alvenarias de vedação comum Cim Cal Areia Traço 1 2 8 (areia média) * normalmente em São Paulo 1 2 9 (areia média) 1 1 5 (areia fina) *normalmente em CG 1 1 6 (areia fina) 0,5 se a cal for muito forte Espessura de argamassa de assentamento ideal : 10 mm (1cm) Tolerâncias: > 8 mm e < que 18mm Para alvenarias especiais “ tijolos maciços de 1 vez” Feito por: Cleiton Herlemann 1 cm com traço 1:3 (cimento: areia média) 1:2 (cimento: areia fina) 4.1.4 Componentes das paredes de alvenaria de vedação a) Ferros-cabelo: Ferros de ligação deixados nas laterais dos pilares da estrutura para “amarrar” as paredes ou “colados” para garantir a fixação das alvenarias junto a estrutura. b) Vergas e Contra vergas Feito por: Cleiton Herlemann c) Encunhamento Feito por: Cleiton Herlemann Pode ser com: tijolos maciços, cunhas pré-moldadas, argamassa expansiva, também com materiais flexíveis (Espumas de poliuretano). d) Cintas e Pilaretes: Pilares de pequenas dimensões Vigas de pequenas dimensões d.1) Cintas intermediarias em alvenarias de ½ vez c/ h>3,00m Feito por: Cleiton Herlemann Para paredes com h>5,00 m deve-se calcular a alvenaria como estrutural. d.2) Pilaretes Em paredes de alvenaria de ½ vez, com distancia entre os pilares > que 5,00m deve-se adotar o pilatete intermediário. 4.2 Alvenarias Estruturais 4.2.1 – Componentes da alvenaria estrutural a) Blocos Feito por: Cleiton Herlemann - Cerâmicos estruturais - Blocos de concreto estrutural - Sílico-Calcários estruturais - Concreto celular estrutural As Normas especificam as Condições de fabricação “Família” de blocos: - Blocos principais ou intermediários; - ½ blocos; - Blocos de compensação; - Blocos canaletas; - Blocos J; - Blocos com rebaixo para instalações. b) argamassas: Resistência de argamassa de assentamento é definida pelo projeto estrutural. c) graute: é definido pelo projeto estrutural, fck, (pedrisco, areia, cimento) d) ferros: os ø e tamanhos são definidos pelo projeto estrutural. 4.2.2 Controles na alvenaria estrutural a) blocos – norma diz quantos de 1 lote de x unidades deverão ser testados. b) argamassas – ensaios de acordo com o volume. c) graute – ensaios conforme volume / necessidade. d) prisma – é um pedaço de parede que se faz para ser rompido. 4.2.3 Vantagens do sistema estrutural em alvenaria estrutural • armadas além das armaduras das vergas e contra vergas das lajes existem outras: cantos, nos encontros de paredes, etc. Feito por: Cleiton Herlemann • não armadas tem apenas armaduras nas vergas e contra vergas. - Racionalização do processo de produção, diminui desperdícios, entulhos, .... diminui o custo. - A mão de obra é treinada, qualificada, diminuindo-se o trabalho e o custo. Também aumentando a rapidez. - A diminuição de equipes de mão de obra (carpinteiros, armadores). - Os prazos são diminuídos em função do processo. Custos indiretos Por tudo isso o custo deste tipo de obra é menor. 4.2.4 Desvantagens - Elevado número de controles sobre os componentes - A impossibilidade de alterar as paredes bem como aumentar vãos, etc. - Limitação arquitetônica: As formas devem ser as + equilibradas possíveis. As dimensões devem seguir em função dos blocos estruturais. 5 – Estrutura Sistema estrutural Sistema convencional de concreto armado. Elementos: Lajes, vigas e pilares. Formas – Colarinho na base para locação do eixo - Tábuas brutas; - Chapas compensadas; - Chapas Metálicas (aço ou alumínio) - Formas de papelão. + Cimbramentos + Armaduras Feito por: Cleiton Herlemann Obs.: os pilares diminuem de área transversal conforme vai subindo o pavimento. Vigas As ferragens das vigas passam por dentro da armadura dos pilares. É ideal concretar viga + pilares, mas pode ser concretada depois (o mais rápido possível). Lajes - Maciça: forma + ferro + concreto. - Pré moldadas: • Maciça = (pi ou alveolares) podem ou não receber capeamento (armação + capeamento), necessita de escora. Laje pi Laje alveolar • Com vigotas pré moldadas + enchimento + armaduras + capeamento Feito por: Cleiton Herlemann • Treliçadas - Laje Cogumelo Não tem vigas Mesa (maciça ou nervurada) + Pilares -> capitel - Laje Plana: As vigas são “chatas” escondidas dentro da laje. Feito por: Cleiton Herlemann - Laje steel deck: Composta por chapas metálicas que serve de forma e as armaduras + fixadas às vigas de estruturas recebem armadura negativa e concreto. P/ vãos até 2,00 m são auto portantes não necessitando de escoramentos. - Lajes Nervuradas: São compostas por várias nervuras (vigotas), entrelaçadas. As nervuras são armadas, e a parte superior tembém recebe armaduras, as nervuras são os espaços entre as formas. 6 – Instalações elétricas Feito por: Cleiton Herlemann Serviços iniciais: instalações provisórias = para ligar equipamentos, iluminação. Fundação: Passagens nas vigas baldrames. Estrutura: Passagens nas vigas e a tubulação nas lajes. Alvenarias: embutimento de tubulação + Chumbamento das caixinhas das peças elétricas. Também chumbar o QDG (Quadro de Distribuição Geral). Revestimentos: Fiações deverão estar prontas antes dos revestimentos finos ( azulejos, cerâmicos, porcelanatos, etc) Colocação dos “miolos” das peças (antes das pinturas), após o revestimento de massas. - placas de acabamentos das peças e luminárias deverão ser colocadas após a 1ª demão de látex. * O padrão poderá ser montado no inicio da obra -> só a pintura ficará para o final 7. INSTALAÇÕES HIDRAULICAS - Sistemas de abastecimento. • Diretos: Não tem reservatório, vem direto do cavalete: não pode ter interrupção e deverá ter pressão para atender de forma ascendente. • Indiretos: Com reservatório superior Com Reservatório superior e Reservatório inferior(prédios) Hidropneumático: quando não há possibilidade de ter reservatório superior e precisa de pressão (necessita de gerador para o caso de faltar energia). • Misto: Direto do cavalete: para pontos não essenciais (torneira de jardim, piscina,..) Indireto com reservatório superior. Barrilete: instalados sobre a leje e devem ser livres sobre ela. (Foto) Tubulações: • Colunas – prumadas (verticais) • Ramais – Derivações das colunas • Sub-ramais – pontos de utilização. Feito por: Cleiton Herlemann Na passagem pela estrutura (vigas) deixa-se o diâmetro maior. Se não for possível, fazer enchimentos ou prever “shafts” Nas alvenarias o corte deverá ser feito com disco próprio para embutimento da tubulação. 7.2 Esgoto - Quando não há rede de esgoto : - Fossa séptica + Sumidouro - Fossa séptica + Vala de infiltração - Fossa séptica+ Vala de filtração - Fossa séptica + Filtro anaeróbio Filtrar o esgoto para voltar para a natureza Com esgoto: - Ramal de descarga: trecho do ponto de utilização até a caixa sifonada (desconector) - Ramal de esgoto: da caixa sifonada até o tubo de queda - Tubo de queda - Ramal de ventilação - Tubo de ventilação Feito por: Cleiton Herlemann Caixas de inspeção - Broca ≥ 1,50 m - Laje Armada - Alvenaria (bloco maciço) - Enchimento com caída Com Fossa b ≥ 0,8 m 2 < < 4 Altura útil mínima > 1,10 m Feito por: Cleiton Herlemann Coberturas Funções: Proteger a edificação Embelezar Isolante térmico Tipos de coberturas partes da estrutura (suporte) : Madeira Metalica Feito por: Cleiton Herlemann De concreto Cobertura com telhado, propriamente dita: Telhas ceramicas Telhas de concreto Telhas de vidro Telhas shingle Feito por: Cleiton Herlemann Telhas fibro-cimento Telhas de aluminio Telhas compostas Telhas “sanduiche” Telhas ecologias Cobertura com estrutura de madeira Para telhas ceramicas, concreto e vidro Suporte + trama tesoura + caibros, ripas e etc... Feito por: Cleiton Herlemann Para telhados com chapas: tesoura + terças Oitão é a parede acima da laje de fecha da cobertura Feito por: Cleiton Herlemann Platibanda É a parede acima da laje de cobertura usado para “esconder” o telhado Cobertura em laje impermeabilizada No projeto deve contem o projeto de drenagem , impermeabilização, isolamento termico e proteção mecânica É o tempo contado a partir do início da precipitação para que toda a bacia passe a contribuir para a seção em estudo, ou seja, à duração da trajetória da partícula de água que demore mais tempo para atingir a seção. Cobertura verde Deve ser de facil acesso, manutenção e manuseio, para caso necessite de troca dentre outros. Esquadrias Funções: Iluminar Feito por: Cleiton Herlemann Ventilar Promover acesso Normalmente são portas, janelas e portões. Funcionamento: -PORTAS De bater: De correr: Pivotante: Feito por: Cleiton Herlemann Camarao: Vai e vem: Pantograficas: - JANELAS • Basculante: • Maximoar (maximar) : Feito por: Cleiton Herlemann • De correr: • Pivotante: • Camarão: • De abrir: Feito por: Cleiton Herlemann • Guilhotina: 9.3 – MATERIAIS a) De madeira: • Portas maciças - - Portal ou batente - Guarnições ou alizares. Feito por: Cleiton Herlemann Obs – os portais e guarnições são maciços e de madeira de lei. • Portas compensadas Espuma espansiva para assenter portais. b) Metálicas: • Ferro: folhas e marcos vem soldados, são chumbados nas alvenarias ou parafusadas na alvenaria. - Vantagens: versatilidade, custo, resistência mecânica. - Desvantagens: manutenção, peso. • Alumínio: É chumbado um contra marco na alvenaria e esquadro. No final da obra as folhas são rebitadas neste contramarco, calafetadas com silicone e posteriormente recebem moldura. - Vantagens: leveza, beleza, versatilidade, durabilidade em áreas marítimas, baixa manutenção. Feito por: Cleiton Herlemann - Desvantagens: baixa resistência mecânica, custo. c) De PVC: Assentamento: batente de folha é parafusado no vão, laterais recebem espuma de poliuretano, posteriormente são calafetados com silicone e depois recebem a moldura ao redor. • Vantagens: - Estanqueidade - Isolamento térmico e acústico. - Resistência mecânica (perfis metálicos dentro) - Leve - Versatilidade - Baixa manutenção • Desvantagens: - Custo - Poucos padrões de cores Feito por: Cleiton Herlemann d) Vidro: São de feitos de vidros temperados. Assentamento: 1° Requadra-se os vãos, colocam-se as pingadeiras, deixando o vão pronto, definido. 2° O fornecedor mede o vão, verifica as ferragens (fexadores, puxadores, etc), especifica segundo o vão e espessura (norma). 3° Com o projeto de esquadrias com os furos definidos executados no vidro comum 4° Os vidros vão para têmpera 5° No final da obra, os perfis de aluminio são parafusados nas paredes e calafetados, os vidros são colocados com as folgas e calçados ( gaxetas). 6° Os vidros são colocados na posição correta e recebem silicone. 10 - Vidros Feito por: Cleiton Herlemann - Vidros comum - Vidros de Segurança - Temperados - Laminados - Aramados 11 - Revestimentos de tetos e paredes 11.1 - Superfícies a serem revestidas que irão receber pintura convencional (massa + latex). Para bases em alvenaria e concreto - 1ª camada: chapisco ( argamassa de cim: areia média) com espessura de 5mm à 7mm, que servirá como ponte de aderência entre as bases e as próximas camadas. (* pode ser lançado ou rolado) 2ª camada: emboço é a camada de regularização das superfícies (nível nos tetos/ esquadrias e prumo nas paredes), normalmente é uma argamassa mista (cim:cal:areia) que será sarrafeada e desempenada de forma grosseira (desempenadeira de madeira) com espessura de 1,5 à 2,5 cm (para tetos ≤ 2cm) 3ª camada: o reboco que é a camada de alisamento da superficie emboçada, espessura 0,5 cm, feita com areia fina, desempenado com desempenadeira metálica e ainda "camursada", passar uma espuma na superficie alisada. Obs - Na nossa região como a areia encontrada é fina, adota-se o sistema chamado emboço camada única ou reboco paulista, após o chapisco (com areia média), o emboço é feito com argamassa mista cimento:cal:areia fina, o mesmo depois de sarrafeado é desempenado e alisado, eliminando a necessidade da 3° camada. 11.2 - Superficies que receberão revestimentos cerâmicos 1ª camada: chapisco 2ª camada: emboço ou somente sarrafeado ou desempenado grosseiro 3ª camada: a argamassa industrializada colante aplicada com lado liso da desempenadeira e posteriormente com o lado dentado formando cordões, sobre a qual são assentados as peças cerâmicas 4ª aplica-se rejunte nas juntas de assentamento. 11.3 Superfícies que irão receber revestimentos "colados" especiais - Vinilicos Feito por: Cleiton Herlemann - Fórmicos Feito por: Cleiton Herlemann - Têxteis 1ª Camada: Chapisco 2ª Camada: emboço com areia média (sem cal), só cimento e areia, acabamento definido pelo tipo de revestimento. 11.4 - Revestimentos de paredes para superfícies que irão receber revestimentos irregulares - pedras e tijolos desbitolados (espessuras ≠'s) 1° o chapisco conforme os demais, aplicados às bases (alvenarias e estrutura) 2° As peças são acentadas diretamente sobre o chapisco com uma argamassa de espessura variável, o ideal são argamassas com 1,5 à 3cm, fortes, com pequena adição de cal somente para tornar a argamassa mais plástica. 12 - Contrapisos e Pisos Bases: Solo ou Lajes 12.1 Contrapisos cuja base é o solo a) Conhecimento do tipo de solo ( se é aterro, conhecer o nível do lençol freático) Feito por: Cleiton Herlemann b) Fazer o acerto de acordo com o nível desejado para compactar c) Se houver umidade, fazer drenagem d) Fazer o lastro de concreto com acabamento sarrafeado(1° elemento do contrapiso). - Com espessura e Fck de acordo com a solicitação Ex: contrapiso interno de residência, h: 6 à 7 cm de concreto não estrutural. - Para mesma residência, na garagem e acesso sujeitos a cargas de veículos pesados, h: de 10 à 12 cm, concreto estrutural com malha. - pisos com grandes solicitações: fck, espessura e armaduras deverão ser calculados. e) fazer a regularização do lastro (é o 2° elemento do contrapiso), que é uma argamassa de cimento e areia com espessura entre 2 e 3 cm: Funções deste 2° elemento: - Regularizar o lastro de concreto - dar os caimentos para grelhas e ralos, etc - Servir como um "colchão" amortecedor para dissipar tensões impostas aos pisos. O acabamento da regularização deve ser sarrafeado ou sarrafeado e desempenado grosseiramente. 12.2 - Contrapisos cuja base é a laje Fazer a regularização da laje identica a anterior, porém é necessário promover uma aderência entre o concreto da laje e esta argamassa, utilizando a nata com aditivo adesivo imediatamente antes de esticar a argamassa. Acabamento sarrafeado ou sarrafeado e desempenado grosseiramente. 12.3 - Locais que irão receber pisos cerâmicos a) Quando a base for o solo: 1° Compactação 2° Drenagem 3° Lastro de concreto 4° Regularização 5° Argamassa colante + Piso cerâmico 6° Rejunte nas juntas de assentamento b) Quando a base for laje: 1° Regularização 2° Argamassa colante + Piso cerâmico 3° Rejunte 12.4 - Locais que irão receber pisos colados: Têxteis, Vinilicos, Emborrachados (plurigoma) Feito por: Cleiton Herlemann • Base Solo: - Compactação - Drenagem - Lastro de concreto - Regularização (traço e acabamento conforme fornecedor) + cola + piso • Base laje: - Regularização (traço e acabamento conforme fornecedor) + cola + piso 12.5 - Pisos irregulares/ Desbitolados Base solo: - Compactação - Drenagem - Lastro de concreto - Argamassa Convencional (traço forte, espessura irregular 1,5 à 3 cm e com um pouquinho de cal para dar trababilidade) + Pedra 12.6 - Pisos de madeira • Laminados (réguas laminadas, e= 7mm) ou colados na regularização ou flutuantes (sobre a manta acrílica encaixada e preso pelos rodapés). • Parquets e tacos (Madeira de lei maciça) São colocados em regularização forte e normalmente com desempeno grosseiro. - parquetes - tacos Feito por: Cleiton Herlemann • Tábuas corridas Réguas maciças com 2 à 2,5 cm de espessuras e larguras de 10, 15 ou 20 cm. Assentamento 1º solo- o lastro tem que receber aditivo impermeabilizado. Têm-se 2 formas de assentar: - Com o chumbamento dos granzepes no lastro (ou na laje). Feito por: Cleiton Herlemann - Colando e parafusando diretamente sobre uma argamassa forte de regularização com espessura de 3 cm. 13 – Forros Podem se apresentar de diversos materiais: - PVC - Madeira - Gesso (placas 60x60 continua, placas 60x60 removível, gesso acartonado continuo) - Fibra mineral - lã de vidro - Isopor - Metálicos 14 – Pinturas Sistema de pinturas É de acordo com a superfície a ser pintada. 14.1 – Superfícies argamassadas Paredes internas e tetos: - Áreas secas: Selador (fundo) + massa corrida PVA + látex PVA - Áreas sujeitas a umidade: Selador + massa corrida acrílica + látex acrílico. - Paredes externas: selador + látex acrílico ; Selador + massa corrida acrílica + látex acrílico ; seladores pigmentados + texturas minerais. 14.2 – Superficies de madeira • Lustração: selador de madeira aplicado com algodão + lixamento (várias vezes se repete o processo) • Laca: bloqueador + fundo para laca + massa para laca + tinta laca • Cera: lixar + selador para madeira + lixar e aplicar cera (carnaúba ou abelha) Feito por: Cleiton Herlemann • Pintura com esmalte sintético: bloqueador (resina) + fundo para madeira + massa para madeira + esmalte sintético. • Verniz: selador para madeira + lixa + verniz 14.3 Superfícies metálicas - Zarcão ( anti-ferruginoso) - Fundo - Massa para metal ( correção de pontos de solda, emendas, amassados...) - Esmalte sintético Para melhor padrão: - Zarcão - Fundo automotivo - Massa automotiva - Tinta automotiva Feito por: Cleiton Herlemann
Compartilhar