Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fabio Carvalho Lima ANÁLISE DA TAREFA João Pessoa - PB Dezembro - 2016 Fabio Carvalho Lima ANÁLISE DA TAREFA Trabalho de graduação apresentado como exigência de avaliação da 3a unidade, da disciplina de Conforto Ambiental I, eletiva no curso de Engenharia Civil da UNIPÊ, lecionada pela prof. ms. Kelly Christine Silva de Lima Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ Engenharia Civil Pró-Reitoria de Ensino de Graduação -PR-EG João Pessoa - PB Dezembro - 2016 Resumo Diante das atividades desenvolvidas diariamente pelo pessoal que trabalha em funções administrativas de diversas empresas pelo Brasil. Cada vez mais será necessário um acompanhamento mais eficiente com um olhar diferente para este setor, principalmente relacionado a ergonomia do ambiente de trabalho. Nesse contexto a ergonomia se enquadra ao adequar o ambiente de trabalho ao ser humano através de diversos métodos, principalmente com relação ao mobiliário e a análise postural do colaborador. Ao oferecer melhores condições de trabalho a ergonomia reduz a fadiga e o stress, promovendo o bem estar e a produtividade dos funcionários. Foi feito uma avaliação de pós-ocupação, através de questionários e análise fotográfica, de um posto de trabalho. Foi observado o mobiliário e o posto de trabalho, e as atividades que a função exerce. Sabe-se que é muito melhor o trabalho quando realizado sentado, porem este deve ter uma postura correta e um mobiliário coerente a antropometria do colaborador. No final foi verificado se o mobiliário é o correto e se o colaborador utiliza da postura correta. Palavras-chave: Análise de tarefa, ergonomia, conforto ambiental. Lista de abreviaturas e siglas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Sumário Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1 ANÁLISE DA TAREFA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 1.1 A TAREFA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 1.2 ANÁLISE FOTOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2 DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 7 Introdução Cada vez mais a economia mundial se transforma em uma sociedade de prestação de serviços, onde a grande maioria das pessoas trabalha em grandes organizações, dentro de escritórios. A qualidade do ambiente de trabalho tem muita influência na produtividade e na competitividade das corporações. Nas grandes empresas, tanto nacionais, como internacionais, a ergonomia é usada como recurso de extrema importância no bom relacionamento entre empregado e empresa. A alteração no ambiente de trabalho ocorreu já que os computadores passaram a ser usados nos mais variados tipos de serviços, é praticamente inconcebível nos dias de hoje, o trabalho e mesmo a comunicação, sem o uso dos recursos tecnológicos que a informática oferece, uma vez que esta tem produzido ganhos de eficiência na realização de inúmeras tarefas. Os riscos ergonômicos que têm maior relação com o uso de computadores são: exigência de postura inadequada, utilização de mobiliário impróprio, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade. Além desses riscos, as condições gerais do ambiente (iluminação, temperatura e ruído) têm grande influência no comportamento dos trabalhadores. No estudo do posto de trabalho da coordenação do curso de engenharia, há pelo menos três tipos de posto de trabalho, os dos coordenadores, os professores e os colaboradores (que aqui pode-se fazer analogia com a função administrativa) têm uma importância significativa no contexto atual e futuro, não só em função do uso da informática mas também devido a interação do equipamento com o mobiliário, por parte do usuário na realização das tarefas, bem como do problema de dores nas costas, dores de cabeça, e punho. Ao avaliar a jornada de trabalho de pessoas que trabalham neste ambiente (escritório) percebesse a repetitividade das tarefas e dos movimentos executados diariamente. Com base neste fato, surgiram perguntas e fatos e serem respondidos com esta pesquisa. A avaliação ergonômica de um posto de trabalho é muito importante para qualquer empresa, pois isso possibilita a adequação caso seja necessário,evita incidentes e acidentes que possam a vir a ocorrer, e mesmo encargos trabalhistas no futuro. Outra questão que também deve ser levado em conta é o bem estar deste trabalhador e a sua saúde após a sua rotina de trabalho, as empresas cada vez mais se preocupam com a sua imagem também perante a sociedade, e uma empresa a qual tem muitos problemas com seus trabalhadores em termos de doenças, com certeza não é uma empresa bem vista. 8 Introdução Também percebe-se que temos pouca pesquisa sobre avaliação ergonômica com pessoas que trabalham na informática diariamente, como é o caso das funcionárias que trabalham neste posto - assistente administrativo, a qual geralmente todas as empresas tem esta função dentro do seu quadro de funcionários. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise de um posto de trabalho e ambiente construído real, para avaliar a existência de conforto ergonômico e espacial (condições de acessibilidade e desenho universal), gerando um diagnóstico da situação e uma proposta de melhoria para o ambiente. O posto de trabalho que será avaliado é o correspondente a função de assistente administrativo, dentro da coordenação do curso de Engenharia Civil, da UNIPÊ, durante a jornada de trabalho de oito horas diárias. 9 1 ANÁLISE DA TAREFA 1.1 A TAREFA O serviço que é executado diariamente são rotineiros a coordenação de um curso acadêmico, trata-se portanto, de atividades relacionadas ao uso de computador, com o objetivo de arquivar informações de alunos, disciplinas e docentes, rotinas administrativas. Dito isso, conclui-se que dentro da rotina de trabalho é operacionalmente no computador. O trabalho é realizado por 4 funcionárias que atendem alunos do curso de engenharia civil e os docentes e coordenadores. Não existe uma tarefa com duração específica, e sim diversas atividades ligadas ao gerenciamento da estrutura dos cursos de engenharia civil. Como a coordenação da curso funciona das 07:00 da manhã até às 21:00, as 4 funcionárias fazem jornadas de trabalho distintas e somente dividem o espaço em algumas horas da tarde. Por se tratar de atividades operacionais basicamente computacionais, não há esforço físico e nenhum risco de acidente envolvido. Para a análise deste trabalho, foram tomados os dados de duas das 4 operadoras (nome, idade e dimensões antropométricas). Estas fichas estarão em documento anexo. As tarefas diárias a gestão das informações requerem que o colaborador fique em posição sentada, então o conjunto do arranjo físico do posto de trabalho (ver figura1) foi planejado para o trabalho sentado. Sendo composto de: • mobiliário: baia e cadeira (ajustável) • equipamentos: monitor, mouse, teclado, impressora e telefones As dimensões permitem a movimentação e circulação, baias só existem para limitar o espaço físico dos equipamentos como monitor, mouse e teclado. As condições ambientais registradas se mostraram adequadas para o conforto, a temperatura do posto sempre está agradável, e o nível de iluminamento adequado durante o dia, pois há janelas atrás e um pequeno vitral na parte da frente, além é claro de iluminação artificial, mas não muito adequado para o período noturno. A circulação e acessabilidade ao redor do posto é adequada, há espaço mais que suficiente para os funcionários e para o atendimento do público (alunos). Com divisão de espaço que respeita o espaço para o público esperar pelo atendimento de maneira confortávele para os funcionários do setor. 10 Capítulo 1. ANÁLISE DA TAREFA Figura 1 – Posto de trabalho avaliado no ambiente da coordenação de engenharia civil - UNIPÊ fonte: O autor 1.2 ANÁLISE FOTOGRÁFICA Em concordância com o exposto na seção anterior, seguimos o walktrough com a análise fotográfica do posto. Figura 2 – Análise 1 - Posto de trabalho fonte: O autor 1.2. ANÁLISE FOTOGRÁFICA 11 • Podemos observar que ao mudar de ação, por exemplo, de digitação para escrever, a usuária inclina o tronco e a cabeça para frente sobre o documento, ao fazer isso há contração dos músculos e ligamentos das costas, causando tensão. Permanecendo nesta posição por muito tempo, pode ocasionar dores nas costas e pescoço. • Nota-se que a iluminação não está adequada, o que pode causar cansaço visual. Figura 3 – Análise 2 - Postura fonte: O autor • Monitor posicionado um pouco abaixo para a linha de visão da usuária. • A cadeira possui ajuste de altura e encosto para a lombar. • O posto de trabalho, não possui apoio para os pés, o que pode levar ao esmagamento da parte posterior das coxas devido à ação da gravidade sobre as pernas que podem ficar penduradas. Na figura 4 temos um modelo considerado ideal para trabalhadores que trabalham sentados em rotinas operativas computacionais por longos períodos. Embora a posição sentada seja melhor do que a em pé, conforme (GEREMIAS, 2011), deve-se evitar longos períodos sentados, pois a maioria das posições sentada exige uma acompanhamento visual, inclinando o tronco e a cabeça para a frente, submetendo o pescoço e as costas a longas tensões que podem provocar dores. Outro fator é a superfície, se esta for muito alta será compensada pela elevação dos ombros ou a elevação do braço, levando ao surgimento de dores. 12 Capítulo 1. ANÁLISE DA TAREFA O trabalho sentado exige um dimensionamento de um todo, é errôneo pensar que somente a cadeira influência. Deve-se levar em consideração também as especificações da cadeira, adequado para o posto de trabalho e a superfície de trabalho frente a cadeira. A posição sentada pode ser confortável se as necessidades do corpo, principalmente relacionadas a circulação, forem respeitadas. Ao sentar, devem-se evitar contrações musculares excessivas e prolongadas e manter as estruturas das articulações sem compreensões e estiramentos. O melhor posto de trabalho é aquele em que é possível escolher a posição de trabalho e modificá-la sempre que quiser. Figura 4 – Modelo de como se deve ficar no trabalho na posição sentada fonte: http://mmcsaude.com.br/nossos-servicos/nr17 (IIDA, 2005),fornece algumas dicas para o posto de trabalho sentado, é importante sempre lembrar que a regra é nunca projetar um posto de trabalho levando em consideração apenas o assento, mas deve-se levar em consideração também a superfície de trabalho com a qual o assento esta relacionada. Em entrevista com as funcionárias do posto, não houve relato de nenhuma queixa particular sobre as condições ergonômicas ou espaciais do posto de trabalho. E a respeito do questionário do diagrama de áreas dolorosas, também não houveram reclamações Foi observado que entre as 4 funcionárias do posto, possuem estatura parecidas, e as duas mais altas entre o grupo, usam "gambiarra"para elevar a altura dos monitores. Por isso nunca se deve comprar a bancada e depois as cadeiras o ideal é adquirir os equipamento em conjunto para avaliar em um todo, lembrando que as cadeiras devem ter regulagem de altura, e apoio para os braços. 13 2 DIAGNÓSTICO Na análise fotográfica e nas entrevista não foram encontradas queixas ou atividades que possam causar problemas de saúde aos funcionários do posto. O posto de trabalho apresenta dimensões e organização funcional adequada, aqui é importante mencionar que entre as funcionárias do setor, existe uma gestante, que mesmo sendo de estatura mais baixa que as demais e entrando no estagio final da gestão, não acha considera a rotina de trabalho extenuante. Foram observados que mesmo não tendo apoio para os pés, todos os funcionários do posto, permanecem todo o tempo com os pés no chão e com a tela do computador dentro do campo de visão recomendado para o conforto visual. Na execução das tarefas diárias, foi percebido que as funcionárias, se levantam constantemente, impedindo assim a fadiga causada por longas horas sentadas na mesma posição de digitação. O trabalho é dinâmico no sentido que permite mudanças de ação, o colaborador, pode passar algum tempo em alguma atividade no computador, depois pode por exemplo estar atendendo os coordenadores que ficam em salas contíguas ao posto de atendimento analisado, em outro momento o colaborador pode estar preenchendo um documento impresso ou mesmo lendo, permitindo ajustar a sua postura. Como medida preventiva, os funcionários do setor podem adotar exercícios de alongamento como indicado na figura 5. Algumas práticas diárias durante a jornada de trabalho podem ser aderidas pelos funcionários que trabalham em escritórios, o alongamento do pescoço e de braços, punho e antebraços é fundamental para evitar lombagias e possíveis luxações. Apesar do colaborador não ficar as 8 horas da sua jornada de trabalho diária em frente ao computador, ele passa boa parte do período realizando atividades que precisam das ferramentas computacionais. Quando ele se ausenta do posto de trabalho ele esta em movimento entre as divisões da coordenação ou mesmo em movimento pelo centro universitário, este é um ponto positivo, pois assim não acaba na monotonia e repetitividade, o mesmo também tem a autonomia sobre o seu posto de trabalho, sendo que ele pode definir as tarefas a qual realizar e no seu ritmo. Como pode ser visto na figura 3, em alguns momentos, mesmo com apoio para a lombar o funcionário adota postura prejudicial que se permanecer por longos períodos poderá causar dor nas costas. Contudo, é importante salientar que o mobiliário do posto oferece todas as condições ergonômicas para que o colaborador possa trabalhar sem 14 Capítulo 2. DIAGNÓSTICO Figura 5 – Exercícios de alongamento ocasionar riscos a sua saúde ocupacional. Talvez se houver mudança drástica na estatura dos funcionários, para funcionários com uma altura média de 1,80 m, talvez a disposição espacial das mesas, possa vir a se tornar um problema. A sensação de conforto é subjetiva. Isso é reconhecido por todos os organismos de normalização que tratam do tema. Um exemplo claro é encontrado na definição de conforto térmico apresentado na norma ASHRAE 55, que estabelece: "Conforto térmico é aquela condição mental que expressa satisfação com o ambiente térmico Sendo, portanto, uma sensação individual, é virtualmente impossível conseguir condições satisfatórias a todos os ocupantes de um grande ambiente, a menos que se dê, a cada um, a possibilidade de controlar o microambiente que o cerca. As normas técnicas que abordam os aspectos de conforto ambiental fornecem critérios quantitativos para que a grande maioria (pelo menos 80%) dos ocupantes se sinta em condições satisfatórias de conforto e que a totalidade de pessoas saudáveis esteja em condições salubres. Esses critérios são estabelecidos em termos de variáveis ambientais ou de grau de satisfação dos ocupantes, cabendo aos projetistas desenvolver as soluções técnicas. Na figura 6 são apresentados exemplos de critérios de conforto ambiental constantes de normas e legislações nacionais e internacionais. Outros documentos técnicos, como por exemplo a Norma NBR 15.575 (NBR. . . , 2013) - Desempenho, apresentam exigências para os elementos de vedação, assumindo que uma edificação construída com eles irá resultar em condições minimamente satisfatórias. Esse enfoque é de mais simples e direita aplicação, porém, só trará os resultados esperados em condições mais restritas de projeto da edificação. 15 Figura 6 –Exemplos de exigências de conforto ambiental fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/162/artigo286741-1.aspx Condições de conforto satisfatórias são influenciadas diretamente pela fase de projeto da edificação. Dificilmente, durante a obra, é possível tomar medidas que consigam surtir efeito melhorando as condições de conforto ambiental. Não foi encontrado nenhum problema de ruído no posto de trabalho e quando há necessidade de algum docente conversar com aluno, ou revisão de provas há uma sala anexa ao posto de trabalho. Permitindo que o fluxo de alunos e professores que precisam ir na coordenação ocorra sem problemas de logística. Outro ponto a considerar no posto de trabalho, seria o conforto visual, foi notado a diminuição da quantidade de lux artificial a noite no ambiente, contudo, não foi possível verificar se existe divergência entre os valores luminotécnicos e os exigidos pela norma, pois não foi feita uma aferição com instrumento necessária para uma real medida. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O risco mais comum a pessoas que trabalham em escritório esta relacionado a ergonomia com relação ao imobiliário, as lombalgias são as reclamações mais freqüente pelos funcionários, pelo fato do tempo que o mesmo fica na mesma posição. Muitas vezes sem fazer pausas, acaba acarretando em dores de cabeça e lombalgias, quando não acaba em uma lesão mais grave como a LER/DORT. Algumas simples atitudes ou mudança de layout dentro de uma empresa podem fazer toda a diferença no quesito de segurança do trabalho. Como não foi encontrado nenhum problema no posto de trabalho, não será feita nenhuma proposta de intervenção, haja visto que as condições ergonômicas e de acessibilidade estão em concordância com as normas e a experiência dos usuários do posto de trabalho. Outra sugestão foi fazer alongamentos durante as pausas, como possível de ser observando na figura 5. Outra questão a ser levada em consideração é o ritmo de trabalho, pois cada pessoa possui o seu ritmo, portanto é necessário obedecer este ritmo. Também percebesse que o psicológico dos funcionários pode interferir em acidentes de trabalhos, pode-se levar em consideração noites mal dormidas, problemas relacionado ao stress, cansaço físico e psicológico. Estes fatores contribuem para o desenvolvimento das atividades no dia seguinte de trabalho. Com relação a mobília é de responsabilidade da organização manter uma mobília adequada e regulamentada conforme as normas de segurança. Aqui vale ressaltar que posto de trabalho analisado funciona há 5 anos, desde da época que o curso de engenharia civil foi criado na UNIPÊ, portanto, o mobiliário e o espaço físico ainda são novos e já foram concebidos com alguns importantes conceitos de sustentabilidade. Portanto é necessário sempre trabalharmos com prevenção, sendo a maneira mais eficiente e correta para a saúde do trabalhador e consequentemente para a empresa. Funcionário motivado e sem dor, com certeza é produtividade 100% dentro da organização. 17 Referências GEREMIAS, R. Ergonomia. [S.l.]: Unoesc virtual, 2011. Citado na página 11. IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. v. 2a Edição Revisada e Ampliada. Citado na página 12. NBR 15575/13 - Desempenho. [S.l.], 2013. NBR 15575 - Edificações habitacionais - Desempenho (composta de 6 partes). Citado na página 14. Folha de rosto Resumo Lista de abreviaturas e siglas Sumário Introdução ANÁLISE DA TAREFA A TAREFA ANÁLISE FOTOGRÁFICA DIAGNÓSTICO CONSIDERAÇÕES FINAIS Referências
Compartilhar