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Osteoartroses Prof. Luis Gustavo Fortunato www.lgfortunato.com prof.fortunato@hotmail.com 1 MULTIFATORIAL Classificação A artrose primária – envelhecimento dos tecido da articulação, a partir dos 40 anos. Na artrose secundária – envelhecimento prematuro da cartilagem articular (traumatismo, microtraumatismos, artrite, artrite reumatóide, gota, obesos, fatores genéticos, endócrinos entres outros. INCIDÊNCIA A prevalência aumenta com a idade Pouco comum abaixo dos 40 anos Mais freqüente após os 60 anos Em média, aos 75 anos, 85% dos pacientes têm evidência radiológica e clínica da doença No conjunto tem preferência feminina É responsável por 40% das consultas em ambulatórios de reumatologia São fatores de risco: Idade/ Sexo/ Predisposição genética/ Obesidade/Stress mecânico QUADRO CLÍNICO Podem envolver várias articulações: Coluna cervical/ Coluna lombar/ joelhos/ mãos/ coxofemurais são frequentemente comprometidas, raramente cotovelos/ ombros/tornozelos Certas localizações são preferencialmente femininas(mãos e joelhos), outras masculinas (coxofemural) Não apresentam manifestações sistêmicas. Sua sintomatologia se instala de maneira insidiosa e progride para mínima ou grave incapacidade Há tendência para a bilateralidade Sinais: Crepitação Limitação da ADM Hipotrofia Mal alinhamento articular Alterações da morfologia articular Sinais flogísticos Sensibilidade à mobilização/ palpação JOELHOS( Gonartrose) Localização periférica mais comum Predomina entre os 50 e 60 anos, preferindo o sexo feminino. Está demonstrada a ligação entre gonartrose e obesidade. São atingidas tanto a articulação fêmuro-patelar, como a fêmuro-tibial(medial ou lateral) Nos casos mais evoluídos todas estão comprometidas Normal Artrose MÃOS( Rizartrose ou Osteoartrite rizomélica) Nódulos de Heberden-Interfalangeanas distais/Nódulos de Bouchard- Interfalangeanas proximais/Rizartrose( Metacarpiana) A hereditariedade é fator importante no comprometimento das interfalangeanas. O 2º e o 5º dedos são os mais precocemente atingidos, com a evolução os demais são comprometidos. A rizartrose predomina no sexo feminino, muitas vezes relacionada a atividades que solicitam repetidamente a articulação. COXOFEMURAL( Coxartrose) Mais comum no sexo masculino Os sintomas surgem insidiosamente, e a dor pode ser precedida por fadiga do membro inferior e dificuldade na marcha. A dor ao deambular vai se tornando gradativamente o principal incômodo. Presença de contraturas em flexão e adução, e marcha claudicante. OSTEOARTROSE CENTRAL Articulações apofisárias, preferencialmente entre 50 e 60 anos. Há predomínio masculino. A dor exacerba-se com os movimentos e frequentemente melhora com o repouso, mas quando há compressões radiculares ela se torna insuportável em qualquer que seja a posição que o paciente assuma. Os segmentos mais comumente acometidos são C5-C6 e C6 –C7/ L4-L5 e L5 – S1. TRATAMENTO - OBJETIVOS Alívio do quadro álgico Aumentar ADM Minimizar deformidades Reequilíbrio muscular Minimizar a progressão da doença Controlar a dor Prevenir limitações Elevar a qualidade de vida Tratamento conservador ANALGÉSICOS AINH CONDROPROTETORES: GLICOSAMINA E CONDROITINA DROGAS ANTIREUMÁTICAS REPOUSO ARTICULAR MODIFICAÇÕES NO ESTILO DE VIDA 24 Orteses Tratamento conservador Calor superficial e profundo, gelo, equilíbrio e fortalecimento muscular Exercícios específicos para a articulação afetada Infiltrações com viscosuplementação ou AIH Bom senso = qualidade de vida “Cada caso é um caso” 26 Tratamento cirúrgico QUANDO O TRATAMENTO CONSERVADOR FOR INEFICAZ DOR QUE INTERFERE NO SONO INCAPACIDADE PARA EXERCER ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA 27 Tratamento cirúrgico ARTROPLASTIAS OSTEOTOMIAS ARTRODESE REMOÇÃO ARTROSCÓPICA DE FRAGMENTOS SOLTOS TRANSPLANTES DE CONDRÓCITOS 28 Tratamento cirúrgico ARTROPLASTIA 29 Tratamento cirúrgico OSTEOTOMIAS 30 Tratamento cirúrgico ARTRODESE 31 Tratamento cirúrgico TRANSPLANTE DE CONDRÓCITOS 32
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