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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Campus Jataí – Unidade Jatobá ROD. BR-364 – km 192 – CP 03 – CEP 75800-970 – JATAÍ, GOIÁS DISCIPLINA: BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO – PRIMEIRO SEMESTRE/2013 CURSOS: BIOMEDICINA e CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – MODALIDADES LICENCIATURA e BACHARELADO DOCENTE: Prof. Dra. Núbia de Souza Lobato PRAZO FINAL PARA A ENTREGA DAS ATIVIDADES: Dia 28 de Junho de 2013 Valor: 2,0 pontos Instruções: O estudo dirigido que segue abaixo é composto por figuras que deverão ser confeccionadas de acordo com a descrição na legenda referente a cada uma. O aluno poderá se utilizar do material disponibilizado nos livros de Embriologia ou nos slides apresentados em sala de aula (incluir referências no final do material a ser entregue). O trabalho é individual e deverá ser feito à mão. Todas as estruturas desenhadas devem ser sinalizadas (com o uso de setas) e descritas na própria imagem. O uso de abreviaturas deve ser acompanhado por descrição do significado de cada uma. Figura 1: Zigoto contendo os pró-núcleos masculino e feminino, e com os corpos polares formados pelas divisões meióticas do ovócito. Figura 2: Mórula, formada pela junção de blastômeros constituindo uma bola compacta de células. Figura 3: Blastocisto já formado no útero (cerca de 4 dias após a fertilização). Na figura é possível visualizar a cavidade blastocística, que contém fluido proveniente da cavidade uterina, separando os blastômeros em uma camada celular externa – trofoblasto, e uma massa celular interna, ou embrioblasto. Figura 4: Blastocisto fixado ao epitélio do endométrio pelo polo embrionário (cerca de 6 dias após a fertilização). Já é possível verificar a presença do citotrofoblasto e do sinciciotrofoblasto, com este último invadindo o tecido conjuntivo endometrial. Figura 5: Blastocisto parcialmente implantado no endométrio (cerca de 8 dias após a fertilização). O sinciciotrofoblasto encontra-se um pouco mais desenvolvido permitindo a erosão de vasos do endométrio. Note a presença do disco embrionário bilaminar, da cavidade amniótica, do âmnio (formado por células do epiblasto), da membrana exocelômica (formada a partir de células do hipoblasto) e da cavidade exocelômica. Figura 6: Blastocisto totalmente implantado (cerca de 10 dias após a fertilização). Nesse estágio o sinciciotrofoblasto encontra-se bastante extenso,com várias lacunas cheias de sangue proveniente de vasos maternos erodidos. A cavidade amniótica apresenta-se maior. Já é possível verificar a presença do saco vitelino primitivo, formado pela diferenciação da membrana e da cavidade exocelômica. O mesoderma extra-embrionário, formado a partir de células do saco vitelino primitivo, também já é visível, juntamente com as cavidades que possibilitarão a formação do celoma extra-embrionário. Figura 7: Embrião cerca de 14 dias após a fertilização. Nesse estágio as lacunas no mesoderma extraembrionário fundiram-se formando o celoma extra-embrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino e promove a formação do saco vitelino secundário, tembém visível na figura, juntamente com parte do saco vitelino primitivo que se destacou. O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em somático e esplâncnico. As camadas que constituem o córion, assim como o início das vilosidades coriônicas primárias também estão ilustradas na figura. Figura 8:Formação do disco embrionário trilaminar (gastrulação) a partir das células da linha primitiva, formada no epiblasto do disco embrionário bilaminar na terceira semana do desenvolvimento. Figura 9: Formação da notocorda a partir de células mesenquimais que migram cefalicamente do nó e fosseta primitivos, formando o processo notocordal (figura A) que cresce entre o ectoderma e o endoderma até atingir a membrana bucofaríngea. É possível também visualizar o canal notocordal formado a partir da fosseta primitiva. A figura B mostra a notocorda já formada e o início do espessamento das células do ectoderma sobrejacente formando a placa neural, com o sulco neural. As 3 camadas germinativas são visíveis aqui, bem como o início da diferenciação do mesoderma em paraxial, intermediário e lateral. Figura 10: Formação do tubo neural a partir da placa neural. A figura A mostra as pregas neurais quase se fundindo. É possível visualizar no mesoderma o aparecimento do primeiro par de somitos, bem como espaços celômicos isolados no mesoderma lateral. A figura B mostra o tubo neural já totalmente formado, com as células da crista neural migrando dorsolateralmente de ambos os lados do tubo neural. O celoma intra-embrionário encontra-se formado e divide o mesoderma nas camadas: parietal, que continua-se com o mesoderma extra-embrionário que cobre o âmnio; e visceral, quase contínua com o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelino. Figura 11: Estágios da formação do sistema cardiovascular primitivo. A figura A mostra a formação dos vasos sanguíneos, a partir de células mesenquimais no mesoderma extra- embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. É possível visualizar nas ilhotas sanguíneas fendas intercelulares que confluiram formando pequenas cavidades revestidas pelo endotélio (angioblastos que adquiriram aspecto mais achatado). A figura B mostra vasos adjacentes já fundidos, além dos tubos cardíacos endocárdicos que formarão o tubo cardíaco primitivo. Figura 12: A figura mostra o coração tubular unido aos vasos sanguíneos do embrião, do pedículo do embrião, do córion e do saco vitelino, estabelecendo o sistema cardiovascular primitivo, representado de modo detalhado abaixo. Estão representadas as principais artérias e veias do embrião no final da terceira semana do desenvolvimento. AS vilosidades coriônicas terciárias, que possibilitam a transferência de componentes entre o embrião e a mãe, também estão representadas na figura.
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