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FISIOLOGIA_E_BIOMECa

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BIOMECÂNICA TORACO-ABDOMINAL 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
A criança possui anatomia bem diversa, não apenas pelo tamanho das estruturas mas também pela fisiologia e maturidade fisiológica.
Desenvolvimento compreende pelo processo de crescimento e maturação que sofrem interferência dos fatores genético, ambientais e atividade própria.
Diferenças que fazem com que quanto menor a criança, maior o risco de Insuficiência Respiratória por: obstrução de VA, fadiga muscular ou alterações da complacência.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
PEDIATRIA
CRIANÇA
ADOLESCENTE
Até 12 anos incompletos
De 12 ate 18 anos de idade
Estatuto criança e do adolescente, 1990
Lactente
Pré-escolar
Escolar
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Anatomia diversa, pelo tamanho das estruturas e maturação fisiológica
Interferência dos fatores genéticos e ambientais no processo de crescimento e maturação de órgãos e sistemas
Quanto menor a criança maior o risco de IRA por obstrução, fadiga muscular ou alteração de complacência
Carvalho WB, Hirschheimer MR, Proença Filho JO, Freddi NA, Troster EJ. Ventilação pulmonar mecânica em pediatria e neonatologia. Atheneu,2005
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
ESTRUTURA ALVEOLAR
Lactente possui menor ventilação colateral (poros de Kohn e canais de Lambert)
Risco de atelectasia por obstrução de unidades alveolares
RN possui 20 milhões de alvéolos ( com 8 anos terá 300 milhões de alvéolos)
Número pequeno de alvéolos leva a uma menor reserva de troca
Aumento o risco de IRA
Greene KE, Peter JI, Pathophysiology of acute respiratória failure. Clin Chest Med 15(1): 1, 1994
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Vias aéreas
A resistência de um RN é 20 X maior comparada com a de um adulto
Possui uma CRF alta por causa do fechamento precoce do ponto de igual pressão
Carvalho WB, Hirschheimer MR, Proença Filho JO, Freddi NA, Troster EJ. Ventilação pulmonar mecânica em pediatria e neonatologia. Atheneu,2005
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
GRADIL COSTAL
Cartilaginosa
Horizontalizada
Caixa torácica mais circular
Diminuição do movimento de “alça de balde”
Tórax muito complacente
Pouco contribui para ganho de volume
Hipotonia músculos abdominais
Carvalho WB, Hirschheimer MR, Proença Filho JO, Freddi NA, Troster EJ. Ventilação pulmonar mecânica em pediatria e neonatologia. Atheneu,2005
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
MÚSCULO DIAFRAGMA
Retificado
Menor número de fibras vermelhas
Pré-termo
10% de fibras do tipo I
Atermo
25% de fibras do tipo I
Lactentes
40% de fibras do tipo I
Greene KE, Peter JI, Pathophysiology of acute respiratória failure. Clin Chest Med 15(1): 1, 1994
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
COMPORTAMENTO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA DURANTE O SONO REM
Relaxamento dos músculos intercostais
Aumento da contração do diafragma para compensar leva ao movimento paradoxal
Carvalho WB, Hirschheimer MR, Proença Filho JO, Freddi NA, Troster EJ. Ventilação pulmonar mecânica em pediatria e neonatologia. Atheneu,2005
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
ADENOIDE
Rinofaringe está localizada na tonsila faríngea, cuja a função é defesa contra infecções do espaço rinofaríngeo. Ele aumenta de tamanho as vezes recebendo o nome de adenóide.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Tonsila palatina fazem parte do sistema linfático ( anel de waldeyer)
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
EDEMA DE GLOTE
O edema da laringe, ou “edema de glote” se dá porque nesta região há muita vascularização (rico em tecido conjuntivo frouxo e rico em vasos.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
CORDAS VOCAIS
O nervo recorrente (ramo do nervo vago), é o que inerva os músculos da laringe que movimento as cordas vocais.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
CARINA
Está localizada na altura da 5º vértebra cervical.
O TOT deverá está localizado a mais ou menos 2 cm acima da carina.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
FISIOLOGIA PULMONAR DA CRIANÇA
Os lactentes possuem menor ventilação colateral (poros de Kohn e canais de Lambert), o que facilita a ocorrência de atelectasias por meio de unidades alveolares obstruidas. 
A resistência da VA de um RN é 20 X maior comparado com um indivíduo adulto.
Ao nascimento possui 20 milhões de alvéolos e no fim de 8 anos, têm aproximadamente 300 milhões de alvéolos.
Menos quantidade de alvéolos, leva a uma menor reserva de troca, que propiciará a IRA.
O pulmão por estar em formação terá maior potencial de recuperação de lesões pulmonares graves.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
FISIOLOGIA PULMONAR NA CRIANÇA
Nas crianças, bem como tabagistas, idosos e obesos,o fechamento das vias aéreas ocorre com um volume pulmonar muito maior, acima da CRF.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
FISIOLOGIA PULMONAR NA CRIANÇA
A deficiência do surfactante leva a diminuição da complacência pulmonar.
Em RN normal,a constante de tempo é igual a 0,15s, e no adulto normal chega a 0,3s. Com uma CT se atinge o equilíbrio em 63% do pulmão, com 3 CTs em 95% e com 5 CTs em 99%. 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
CARACTERÍSTICAS TORACO-ABDOMINAL DO BEBÊ
O esqueleto se desenvolve a partir do esqueleto cartilaginoso do embrião.
Costelas são cartilaginosas e horizontalizadas
Caixa torácica é mais circular;
Diminuição do movimento de “alça de balde” e que pouco contribui para ganho de volume;
Hipotonia da musculatura abdominal.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
FISIOLOGIA MUSCULAR DO BEBÊ
A contração dos músculos intercostais ajudam a estabilizar a caixa torácica, porém durante a fase REM do sono, há o relaxamento desses músculos desenvolvendo a respiração paradoxal (O bebê passa 50 % do tempo em sono REM).
O diafragma por sua vez, como na situação descrita acima, tenta compensar com aumento da força de contração , o que infelizmente aumenta o movimento paradoxal. 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
O DIAFRAGMA
ÍMPAR E ASSIMÉTRICO
Duas origens ( costal e vertebral) e uma inserção ( centro tendíneo)
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
FISIOLOGIA DO DIAFRAGMA NO BEBÊ
O diafragma está retificado, e o ângulo de oposição é muito aberto;
O pré-termo possui apenas 10% das fibras do tipo I, o atermo 25%, lactente de 3 meses 40% e o adulto de 50 a 55% das suas fibras do tipo I.
Hiperinsuflação + esforço muscular+ obstrução = encurtamento dos músculos inspiratórios e fraqueza da expiratórios.
O encurtamento do músculos inspiratórios levam a diminuição da elasticidade e a expansibilidade da caixa torácica.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
OBJETIVO DA REORGANIZAÇÃO DO SINERGISMO MUSCULAR RESPIRATÓRIO
- Alongamento m. inspiratório
Fortalecimento dos músculos expiratórios
Adequação da tonicidade muscular (para vencer as tensões elásticas e obstrução pulmonar aumentadas na vigência de pneumopatias.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
SINAIS DE ENCURTAMENTO DO DIAFRAGMA
HIPERLORDOSE
ELEVAÇÃO DAS COSTELAS
ELEVAÇÃO DO ESTERNO
HIPERCIFOSE DORSAL
LORDOSE DIAFRAGMÁTICA
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO (bloqueio inspiratório)
Extensão de cabeça, pescoço, lordose torácica, lordose diafragmática, lordose lombo-sacra.
Elevação do tórax (costela, esterno) elevação e protusão de ombros, assimetria torácica e retração costal antero-lateral inferiro.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
MATURAÇÃO MUSCULAR X MATURAÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
RN
Tônus de predomínio flexor
(postura antigravitacional)
Tórax em tonel fisiológico
(encurtamento fisiológico)
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
DESENVOLVIMENTO MOTOR X MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
Os músculos respiratórios, como outros estriados
esqueléticos, têm participação direta na atividade voluntária e em reações automáticas de alto grau de integração neurológicas. São mantenedores da postura, equilíbrio constantemente o tronco que é o centro de controle dos membros.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
MOVIMENTO E MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Movimento rotacional da cabeça= Alongamento dos músculos inspiratório localizado na cabeça.
Mão no rosto ou boca= Alongamento dos músculos escapulares.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
IDADE E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Fim do 1º trimestre- 
DV inicia a dissociação de tóraco-umeral (base para coordenação da respiração e atividades não respiratória) e abdome na superfície leva aumento fortalecimento do diafragmático.
Nesta fase o músculo está mais alongado e aparece o sulco interpeitoral
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
IDADE E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
2 trimestre
-Ganho cognitivo e movimento intencional que levam a fortalecimento (peitoral abdominal, etc), fortalecimento da cadeia posterior.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
IDADE E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
3 trimestre- Fase de rotação corporal, que favorecem diminuição do perímetro da região inferior do tórax e aumento da força dos músculos abdominais.
Músculos acessórios da inspiração de origem escapular e cervical adquirem caráter dinâmico e atuação expiratório sobre o tórax .
 Engatinhar é função antigravitacional dos abdominais.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
IDADE E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
4 trimestre (deambulação)
- Aumento do tônus de extensores e membros inferiores, e seu uso intenso dos músculos abdominais impedem a elevação da parede anterior do tórax.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO MOTOR QUE CONTRUIBUI PARA MODELAGEM DO TÓRAX E MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Posição de urso- Alongamento de toda cadeia posterior
Posição de passo- Dissociação da cintura pélvica
Passagem de gata para pélvica – controle do quadril
O tronco morfologicamente parecido com adulto só vai ocorrer com 24 a 30 meses.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
OBJETIVOS GERAIS
Diminuir esforço muscular respiratório;
Higiene brônquica;
Desbloqueio do tórax;
Integração entre a respiração e atividade não respiratória
O foco de ser sempre no movimento diafragmático
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TOSSE
O mecanismo reflexo de Euler-Liljestrand, em que os alvéolos de reserva se abrem apenas no exercício ou em qualquer outro caso de necessidade de aumento da capacidade pulmonar.
A tosse só é eficaz em VAS ( da traqueia a até aproximadamente 7º geração de brônquios), onde há fluxo turbilhonado.
OBS: A VA possui 23 geração. 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
PRINCÍPIOS A SEREM SEGUIDAS
Posicionamento adequado
Alongamento passivo
Alongamento ativo-assistido
Alongamento ativo
Fortalecimento muscular
Apoios manuais ou qualquer outro tipo de apoio
Manobras miofaciais.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
EVOLUÇÃO MOTORA DO BEBÊ
Músculos ganham força e comprimento.
Modificação e configuração do tórax através do alongamento dos músculos inspiratórios e fortalecimento dos músculos expiratórios e reforçam a propriocepção diafragmática.
Equilibra tórax e abdome.
Ajuste da capacidade residual funcional.
Ponto de equilíbrio entre as duas cavidades.
O desequilíbrio postural e de movimento que irão refletir no tronco e com consequência da harmonia da mecânica respiratória.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
HOSPITALIZAÇÃO X MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Fixação de reflexos primitivos
Diminuição de experiências sensoriais
Evolução motora anormal
Prejudica a correção de seqüelas torácicas
Bloqueio respiratório
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Criança hospitalizada, sofrem atraso no desenvolvimento pela hospitalização ou por postura viciosa.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
COLUNA VERTEBRAL
A torácica e sacra são curvas primárias por serem formadas pela postura intra-útero, e a cervical e lombar são formadas pela postura ortostática e sentada.
As curvaturas cervical e torácica se modifica muito pouco durante os anos de crescimento, porém a da lombar aumenta cerda de 10% entre os 7 e 17 anos de idade.
Hipercifose é instalada no início da adolescência com incidência de até 8% na população geral e distribuição igual entre os sexos.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
OUTROS FATORES QUE INTERFEREM NO BLOQUEIO INSPIRATÓRIO NO AMBIENTE HOSPITALR
Meio nocivo;
Estado nutricional;
Tipo de tônus;
Saúde emocional.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
MÚSCULOS ACESSÓRIOS DA INSPIRAÇÃO
PESCOÇO OU NUCAIS
Esternocleidomastoideo 
Escalenos
Trapézio superior
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
POSIÇÃO PRONA
 Peso do pulmão e da massa cardíaca
 Movimentação diafragmática 
Elimina o conteúdo abdominal sobre o diafragma.
Passa o formato triangular da caixa torácica em posição supina para uma forma retangular em prono.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia

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