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Erros e tratamentos de dados experimentais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
ERROS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS 
INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO
QUÍMICA EXPERIMENTAL - TURMA 02 
DJENIFER JAIANE WELZEL 83039 
GUSTAVO HENRIQUE VOLPE FERRAZ 94294 
LEONARDO HENRIQUE RIBEIRO 92743 
VICTOR PINA FROTA SOUZA 90876 
PROFESSORA: JOSIANE. 
MARINGÁ – PARANÁ 
2015 
1. INTRODUÇÃO 
 Erros de medição são muito comuns em experimentos realizados em laboratório. 
Esses erros podem ser causados por instrumentos, operador ou processo de medida, por 
exemplo. 
 Em um trabalho científico existem dois tipos de números: os exatos e os inexatos. 
Sendo os exatos valores conhecidos e os inexatos apresentando incertezas. 
Ao medir comparam-se os números obtidos e percebe-se que sempre são inexatos. Essa 
incerteza dos valores pode ser decorrente de um erro no equipamento (calibração da 
balança, influência do meio, etc). Os erros humanos também podem causar diferentes 
resultados uma vez que o mesmo experimento pode ser realizado por diferentes 
indivíduos. 
 Os erros experimentais são classificados em duas classes: 
- Sistemáticos ou determinados: são erros que afetam a exatidão do resultado de uma 
medição. 
- Aleatórios ou indeterminados: são erros que afetam a precisão de uma medição 
realizada. 
 Ao falar sobre precisão e exatidão entende-se como precisão um valor próximo do 
real, e exatidão o valor verdadeiro. 
 Outro fator que leva-se em conta são os algarismos significativos, uma vez que o 
último algarismo significativo em uma medida, também chamado de algarismo duvidoso, 
estará sempre associado a uma incerteza. 
 Na realização de operações com algarismos significativos tem-se o caso de: 
 - Adição e subtração: Identifica-se o número com menor número de casas decimais e 
seguindo a regra de arredondamento coloca-se o resultado com o mesmo número de 
algarismos que foi identificado. 
 Exemplo: 200,234 (três casas decimais) + 100,6748 (quatro casas decimais) + 20,1 
(uma casa decimal) = 321,0088. Logo, como há um número com apenas uma casa 
decimal o resultado final fica: 321,0. 
 - Multiplicação e divisão: Verifica-se qual o fator que apresenta menor número de 
algarismos significativos e deixar o resultado com a quantidade de algarismos igual a este 
fator, seguindo as regras de arredondamento. 
 Exemplo: 8,34 x 2,1 = 17,514 = 17 
 Podem-se obter diferentes valores para uma mesma medida, deste modo calcula-
se a média aritmética, esta surge do resultado da divisão do somatório dos números 
dados pela quantidade de números somados. 
Desvio relativo e erro relativo: 
 x100 x100 x100 
Desvio relativo Desvio médio relativo Erro relativo 
! - porcentagem do erro ou do desvio (médio) relativo; 
! - uma medida do conjunto de medidas; 
! - média aritmética entre as medidas; 
! - desvio médio; 
! - valor considerado verdadeiro para aquela medida. 
BICO DE BUNSEN: Um material muito utilizado em laboratórios é o bico de Bunsen, 
geralmente com objetivo de aquecimento. Ao ser aceso e regulado, o mesmo pode 
apresentar uma chama com três zonas distintas, são elas: oxidante, interna e redutora. A 
zona oxidante é a que apresenta coloração azul e onde os gases sofrem combustão 
completa. É também a zona de maior temperatura (1570 °C) 
 A zona interna contém os gases que ainda não sofreram combustão. 
 A zona redutora apresenta coloração laranja devido a combustão incompleta; 
sendo predominante na falta de oxigênio. 
 Para medir volumes de líquidos podem-se usar diferentes tipos de materiais, sendo 
os principais: pipeta graduada (Figura 1 (1)), pipeta volumétrica (Figura 1 (2)), buretas, 
provetas (Figura 02) e balões volumétricos (Figura 03). Estes materiais não podem ser 
levados às altas temperaturas uma vez que são materiais de medição exata e o calor irá 
distorcer o vidro, mudando o volume calibrado. 
 É importante saber as principais diferenças de cada tipo de instrumento; para optar 
pelo mais adequado nos experimentos. 
 A proveta é sempre graduada e utilizada para medidas com pouco rigor. Já as 
pipetas podem variar entre volumétrica (volume definido e medições mais rigorosas) ou 
graduada 
(com escala para volumes variáveis). Os balões volumétricos são sensíveis e sempre 
usados para soluções. 
! ! ! 
Figura 01: Pipeta Graduada (1) Figura 02: Proveta. Figura 03: Balão volumétrico. 
e volumétrica (2) 
 Para ler-se o volume, deve-se observar o menisco; isto é, a curva da superfície do 
líquido. A medida correta é efetuada pela base dessa curva. (Figura 04) 
 O menisco deve ficar exatamente na altura dos olhos do observador (Figura 05). 
Se observado de outro ângulo poderá ocorrer erro de paralaxe, obtendo medida maior ou 
menor que a correta. 
! ! 
Figura 04: À esquerda (A) menisco côncavo. Figura 05: posição do observador em

À direita (B) menisco convexo relação ao menisco. 
2. OBJETIVOS 
• Determinar e efetuar corretamente a leitura em instrumentos de medida de massa, 
volume, temperatura e pressão. 
• Utilizar adequadamente o bico de Bunsen e as pipetas. 
• Efetuar operações com algarismos significativos. 
• Comparar a sensibilidade de diferentes instrumentos de mesma capacidade. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1. MATERIAIS 
Balança semi-analítica; 
Béquer; 
Pissete; 
Provetas; 
Balão volumétrico; 
Termômetro; 
Conta-gotas; 
Bico de bunsen; 
Fósforo; 
Pipeta graduada; 
Pipetador; 
3.2. MÉTODOS 
Experimento 01: Determinou-se na balança semi-analítica a massa de um béquer. 
Experimento 02: Adicionou-se (com um pissete) 7 mL de água em uma proveta de 10,00 
mL e 85 mL em uma proveta de 100,00 mL. Após isso observou-se cuidadosamente o 
menisco de ambas as provetas a fim de anotar corretamente os resultados. Por último foi 
adicionado 50 mL de água em um béquer de 100,0 mL e com um termómetro (sem tocar 
as paredes do béquer) foi efetuada a leitura da temperatura. 
Experimento 03: Em um balão volumétrico de 100 mL colocou-se água até a marca de 
aferição. Fez-se o mesmo na proveta de 100 mL. Usou-se um conta-gotas para adicionar 
três gotas de água em cada um dos materiais. Por último observou-se as diferenças entre 
os volumes apresentados e concluiu-se qual material é mais exato. 
Experimento 04: Mantendo a janela de entrada de ar e o regulador de gás fechado abriu-
se a torneira do gás e acendeu-se o bico de Bunsen. Foi observada a chama amarela 
(combustão incompleta). Após isso abriu-se a janela de entrada de ar e observou-se as 
modificações sofridas pela mesma. Por último foi colocado a ponta de um palito de fósforo 
na zona oxidante e observou-se sua rápida inflamação. Fechou-se a torneira e o 
regulador de gás. 
Experimento 05: Foi colocado 30 mL de água em um béquer de 50,0 mL. Após isso, com 
o uso de uma pipeta graduada de 5,00 mL foi feito a sucção do líquido com o pipetador 
até o liquido ultrapassar o traço de referência da pipeta. Em seguida deixou-se escoar o 
líquido até o traço de referência e transferiu o volume total da pipeta pra um béquer de 50 
mL mantendo a mesma na posição vertical com a ponta da pipeta encostada na parede 
do béquer. 
! 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES. 
Experimento 01: Após medirmos a massa de um béquer na balança semi-analítica, 
obtivemos o resultado de 48,78g nas três medições realizadas, chegando ao valor médio 
de 48,78g e erro relativo de 0%, atingindo um resultado preciso e exato. 
Experimento 02:A proveta mais precisa e sensível é a de 10,0 mL comparando com a de 
100,0 mL. É mais sensível, pois ao adicionar pequenas quantidades de líquido o mesmo é 
facilmente percebido. Também é mais precisa, uma vez que é possível saber 
corretamente seu valor. 
A temperatura da água observada no termômetro foi de 30°C. Porém, não podemos 
provar sua exatidão já que não fizemos a calibração do material antes de realizar o 
experimento. 
Experimento 03: Após adicionar 3 gotas de água na proveta e no balão volumétrico foi 
possível observar que o balão volumétrico é mais sensível, uma vez que a alteração 
ocorrida no ponto de aferição em relação ao menisco foi percebida com pequena quantia 
no aumento do líquido. 
Apesar de a proveta parecer mais exata, não é isso que ocorre, pois a mudança em seu 
volume é muito semelhante ao ponto de aferição inicial. 
Experimento 04: Ao manusear a entrada de oxigênio do bico de Bunsen observou-se: 
• Com a entrada de oxigênio fechada: A zona que prevalece é a redutora, esta 
apresenta coloração laranjada devido à combustão incompleta pela falta de 
oxigênio. 
• Com a entrada de oxigênio aberta: A região predominante da chama é a oxidante, 
isto é, sua coloração azul devido à combustão completa. 
Pós-experimento: ao colocar o palito de fósforo na zona oxidante da chama, 
notou-se que a inflamação do palito foi instantânea. No entanto, ao colocarmos 
outro palito, agora na zona redutora, observou-se que sua inflamação foi mais 
lenta. Isso se deve à diferença de temperatura entre as zonas oxidante e redutora. 
 
5. CONCLUSÃO. 
Findamos assim, determinando e efetuando corretamente a leitura na balança semi-
analítica e termômetro, além de utilizarmos adequadamente o bico de Bunsen, pipetas 
(efetuando a correta distinção entre a graduada e volumétrica, compreendendo suas 
diferenças e usos diversos que possuem). Efetuando, também, operações com 
algarismos significativos corretamente. 
6. REFERÊNCIAS. 
1. JONES, Chris J.; A Química dos Elementos dos Blocos d e f, Sociedade Brasileira de 
Química, Bookman, São Paulo/SP – 2002. 
2. RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 
Makron Books, 1994.

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