O modelo TLV (Teoria do Ligante-Valência) é uma abordagem teórica que descreve a ligação química em moléculas diatômicas. Nesse modelo, a ligação é formada pela sobreposição de orbitais atômicos do tipo s e p. No caso das moléculas diatômicas Li2 e B2, que são diamagnéticas, a TLV é consistente com esses dados experimentais. Isso ocorre porque, de acordo com a TLV, essas moléculas apresentam uma ligação sigma (σ) formada pela sobreposição de orbitais s e p. Essa ligação sigma é uma ligação forte e resulta em uma molécula estável e diamagnética. Já no caso da molécula diatômica C2, que é paramagnética, a TLV não é totalmente consistente com esses dados experimentais. Isso ocorre porque, de acordo com a TLV, a molécula C2 deveria ser diamagnética, assim como Li2 e B2. No entanto, a molécula C2 apresenta uma ligação pi (π) adicional, formada pela sobreposição de orbitais p paralelos. Essa ligação pi é mais fraca do que a ligação sigma e permite a presença de elétrons desemparelhados, o que torna a molécula paramagnética. Portanto, podemos concluir que a TLV é consistente com os dados experimentais para as moléculas Li2 e B2, mas não é totalmente consistente para a molécula C2 devido à presença da ligação pi e aos elétrons desemparelhados.
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