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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ENGENHARIA DE ALIMENTOS PROPRIEDADES FÍSICAS DA MATÉRIA: DENSIDADE DE UM SÓLIDO QUÍMICA EXPERIMENTAL - TURMA 02 DJENIFER JAIANE WELZEL 83039 LEONARDO HENRIQUE RIBEIRO 92743 VICTOR PINA FROTA SOUZA 90876 PROFESSOR: MARINGÁ – PARANÁ 2015 1. INTRODUÇÃO Para descrever de maneira adequada o sistema químico é necessário avaliar as suas propriedades que podem ser: massa e volume. Massa é uma propriedade intrínseca da matéria, ou seja, depende da quantidade do material. Além disso, é uma grandeza física fundamental e tem como unidade no S.I. (sistema internacional) o kg. A massa geralmente é associada ao peso de objetos e frequentemente determinada através da balança. Pode-se medir a massa, isto é, comparar a massa do objeto com uma unidade de massa padrão. Ao fazer isso, se compara forças gravitacionais, O volume caracteriza o quanto de espaço uma determinada amostra ocupa. Este possui unidade básica m³ no sistema internacional. A determinação do volume não é simples, uma vez que amostras que não possuem uma geometria bem definida se torna árduo de obter, pois não é possível calcula-las por fórmulas matemáticas. Desta forma, se pode usar, para determinar o volume, materiais como balão volumétrico (Figura 01), provetas (Figura 02) e pipetas (Figura 03). " " " Figura 01: Balão volumetrico Figura 02: Proveta Figura 03: Pipeta A densidade é uma propriedade intrínseca da matéria e o seu valor independe da quantidade da mesma, além de ser definida como a quantidade de massa em uma unidade de volume da substância d = m / v , considerando a pressão atmosférica e temperatura. Ao calcular a densidade de sólidos e líquidos, se usa como unidade de medida o g / cm³. Usando as propriedades descritas acima, é possível determinar a densidade de um sólido irregular (Figura 04). ! Figura 04: Sólido irregular. 2. OBJETIVOS • Determinar a densidade de um sólido irregular. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS - Proveta de 10ml; - Água destilada; - Balança semi-analítica; - Amostras de ferro e cobre; - Palha de aço. 3.2 MÉTODOS Ao iniciar, foi determinada as massas, em uma balança semi-analítica, de uma amostra de ferro e de cobre, previamente esfregados com uma palha de aço para retirar a camada oxidada. Logo após, foi colocado 7 mL de água destilada em uma proveta de 10 mL, a fim de medir o volume de água deslocado, obtendo assim o volume do sólido (Figura 05). Este ultimo procedimento foi realizado três vezes para cada uma das amostras, com o intuito de analisar eventuais erros nas medidas. Com os valores das massas e volume dos sólidos, foi possível determinar a densidade. " Figura 05: Volume deslocado pelo sólido. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir dos resultados obtidos no decorrer do experimentos, chegamos à Tabela 01 para a amostra de ferros, e à Tabela 02 para a amostra de cobre. Tendo em vista o valor teórico da densidade do ferro (7,8 g/cm³) e do cobre (8,9 g/cm³), podemos considerar que os valores experimentais e teóricos permaneceram-se próximos e dentro de uma margem de erro aceitável, uma vez que, além de possíveis erros nas medidas durante o experimento, a temperatura e pressão, a qual estávamos sujeitos, não eram as mesmas das deduzidas teoricamente. 5. CONCLUSÃO Tabela 01: Resultado do experimento para a amostra de ferro. MASSA DO SÓLIDO VOLUME DE ÁGUA + SÓLIDO VOLUME DE ÁGUA VOLUME DO SÓLIDO p = m / V (g / cm³ ) 10,565 8,30 7,0 1,30 8,12 10,565 8,30 7,0 1,30 8,12 10,565 8,30 7,0 1,30 8,12 Tabela 02: Resultado do experimento para a amostra de cobre. MASSA DO SÓLIDO VOLUME DE ÁGUA + SÓLIDO VOLUME DE ÁGUA VOLUME DO SÓLIDO p = m / V (g / cm³ ) 3,970 7,40 7,0 0,40 9,92 3,970 7,40 7,0 0,40 9,92 3,970 7,40 7,0 0,40 9,92 Temos que a densidade de um sólido irregular varia conforme a massa e o volume dos mesmos. Os valores de densidades dos experimentos nem sempre são iguais aos da literatura, uma vez que erros ocorrem ao decorrer do experimento, como falta de precisão em algumas medidas e possível falta de calibração nos equipamentos utilizados. 6. REFERÊNCIAS 1. RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994. 2. BUENO, Willie A.; Química Geral, São Paulo: MC Graxx Hill do Brasil, 1978. 3. BROWN, T.L., LEMAY, H. E., BURSTEN, B. E. Química, A Ciência Central. 9ª Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 4. PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química: na abordagem do cotidiano. 3² Edição, São Paulo: Moderna, 2007.
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