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ENFERMAGEM NUTRIÇÃO (conceitos)

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ESCOLA POLITÉCNICA DO IMIP 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
ENFERMEIRANDAS : Rachel Khoury 
 Valéria Calaça 
 Recife,15/06/15
ENFERMAGEM EM 
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
“DIETOTERAPIA” 
DIETOTERAPIA –
 TRATO GASTROINTESTINAL 
DIETOTERAPIA –
 TRATO GASTROINTESTINAL 
FUNÇÕES 
Boca 
 Digestão mecânica (mastigação) e
 Digestão química (produção de enzimas)
Esôfago- Transporte (Deglutição )
Estômago – Digestão química (produção de enzimas gástricas) 
Intestinos : Absorção 
Fígado : 
Digestão (produção de enzimas ) e 
Armazenamento de nutrientes 
Vesícula e Vias Biliares : Armazenamento de enzimas digestivas produzida pelo fígado.
Pancrêas: Digestão (Exócrina) 
DIETOTERAPIA 
		Terapia em saúde que consiste em utilizar os alimentos da maneira mais adequada à cura e recuperação do paciente . É uma das modalidades de tratamento de que dispõe a equipe de saúde, é complementar a outras modalidades de tratamento.
Finalidade:
		Ofertar ao organismo debilitado nutrientes adequados da forma que melhor se adapta ao tipo de doença e condições físicas, nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo o estado nutricional do individuo ou recuperando-o.
O CUIDADO NUTRICIONAL 
		Compete aos profissionais das unidades de saúde, a avaliação e identificação do estado nutricional de seus clientes. 
		São muitas as etapas que compõem o cuidado nutricional . Vale salientar que algumas são específicas do nutricionista, mas todas envolvem o conhecimento e participação de uma equipe multiprofissional. 
 
O CUIDADO NUTRICIONAL
 Avaliar o estado nutricional do individuo utilizando os parâmetros abaixo : 
Antropométricos – peso,comprimento/altura,circunferência ...
Bioquímicos – sangue ,urina, fezes. 
Clínicos – sinais e sintomas de carências nutricionais. 
Dietéticos – avaliação da alimentação através de entrevista sobre os hábitos , alimentos ingeridos , preferências , aversões e alergias alimentares
Identificar as necessidades ou os problemas nutricionais. 
Planejar e priorizar os objetivos do cuidado nutricional 
Executar as atividade nutricionais necessárias para atingir os objetivos .
Avaliar os resultados do cuidado nutricional. 
TIPOS DE DIETAS
Dieta normal: Destina-se a paciente cuja condição clinica não exige modificações dietoterapêuticas. É portanto, uma dieta suficiente, completa, harmônica e adequada, sem nenhuma restrição.
Dieta branda: Dieta de transição entre a pastosa e a normal. Os alimentos são modificados pela cocção(cozer). Não há diferença quanto ao teor calórico. Indicações: pós – operatório, afecções gastrintestinais, problemas de mastigação e em casos de diminuída absorção.
Dieta pastosa:Inclui alimentos moídos e em forma de purê ou pastas, as fibras são diminuídas ou modificadas pela Cocção. Favorece a digestibilidade proporcionando certo repouso digestivo. Indicações: pacientes com falta de dentes, dificuldade de deglutição. 
TIPOS DE DIETAS
Dieta líquido - pastosa: Alimentos liquidificados, tipos de preparações: mingau, sopa batida, batido de frutas,etc.
Dieta semi - liquida: Caracteriza-se por preparações de consistência espessada, constituída de líquidos e alimentos semi – sólidos. Propicia repouso digestivo ou quando alimentos sólidos não são bem tolerados pelo paciente. 
Dieta líquida completa: Propicia mínimo de esforço digestivo e absortivo. Baixo teor nutritivo, necessitando de suplementação vitamínico e/ou mineral ou mesmo protéico – calórica. Administra-se +/- 200ml de 2 em 2 horas. Recomendada para pacientes que necessitam de alimentos de fácil digestão e isentos condimentos, ou que tenham dificuldade de mastigação, ou uma restrição severa de material não digerível pelo TGI. 
Dieta líquida restrita: proporciona um mínimo de resíduo para propiciar máximo repouso gastrintestinal. Valor nutritivo e calórico muito baixo deve evoluir o mais rápido para líquida. Consiste basicamente em água e carboidratos.
TIPOS DE DIETAS
 COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
Refere-se a quantidade de nutrientes na dieta
HIPO: quando é necessário diminuir um ou mais nutrientes;
HIPER: quando é necessário aumentar um ou mais nutrientes;
Exemplos:
 HIPERPROTÉICA: visa o aumento de proteínas. Indicada para pacientes submetidos a grandes traumas ou grau de desnutrição . 
HIPOSSÓDICA: pouca quantidade de sal na dieta. Indicada para pacientes com hipertensão arterial,insuficiência cardíaca,...
HIPOCALÓRICA: menor quantidade de calorias. Indicada para controle e perda de peso corporal e para pacientes diabeticos . 
HIPOGLICÍDICA: Dieta pobre em carboidratos. Indicada no controle de peso , tratamento de diabetes e da hipoglicemia .
HIPOLIPÍDICA- Dieta pobre em lipídios(gordura) . Indicada no tratamento das dislipidemias , doenças hapáticas,diabetes e doenças de má-absorção, bem como para o controle de peso. 
ESTRUTURA PADRÃO DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR 
		
		A estrutura padrão tem como objetivos planejar , confeccionar e distribuir alimentação normal e dietas terapêuticas - sempre que possível atendendo hábitos e preferências alimentares . 
Distribuição das refeições : 
Ao paciente – Desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia 
Ao acompanhante – Desjejum, almoço e jantar. 
Aos funcionários – Desjejum , almoço e jantar
A ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
		O contato deve ser bem próximo entre a Enfermagem e o Serviço de Nutrição e Dietética , para que desta forma a recuperação do paciente e o andamento do serviço seja mais proveitoso.
Ao profissional de Enfermagem cabe:
Estimular a ingestão hídrica e alimentar do cliente (ou sua restrição), auxiliando-o quando necessário;
 Observar alterações do TGI, como vômitos, obstipação e diarreia, e comunicá-las ao nutricionista;
Efetuar higiene oral antes e após as refeições, promovendo o conforto do cliente e melhorando a aceitação da dieta;
 Realizar anotações de todos os itens observados de forma clara, resumida e que permita ao nutricionista fácil acesso sobre o cliente.
 OBRIGADA!!!

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