Buscar

Nutrição Hospitalar: Conceitos e Tipos de Dietas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. MSc. Mariana Pantaleão
UNIDADE II
Nutrição Aplicada
à Enfermagem
 Uma alimentação adequada pode auxiliar na promoção, recuperação e manutenção 
da saúde.
 Terapia nutricional/Dietoterapia: recomendação de alimentos para auxílio no tratamento 
do paciente.
 Cuidado nutricional envolve a equipe multiprofissional, por meio das etapas a seguir.
Conceitos de dietas hospitalares
Fonte: 
http://www.gruposa
ojosesaude.com.br
/a-importancia-da-
dieta-hospitalar/
Etapas do cuidado nutricional:
 avaliação do estado nutricional: dados antropométricos, laboratoriais, clínicos e dietéticos.
 identificação de alterações no padrão alimentar ou problemas nutricionais.
 planejamento de terapia nutricional adequada de acordo com os dados obtidos –
competência do nutricionista.
 execução da terapia e de orientações nutricionais, com auxílio da equipe multiprofissional.
 avaliação dos resultados do cuidado nutricional com frequência, no qual modificações e 
adequações poderão ser realizadas.
Conceitos de dietas hospitalares
Dietas hospitalares possuem os objetivos de:
 atender ao estado clínico e fisiológico durante a internação, 
 manter as reservas de nutrientes no organismo, 
 possibilitar a recuperação no menor tempo possível. 
 Dietas hospitalares podem sofrer modificações da consistência, de acordo com quadro 
do paciente.
Conceitos de dietas hospitalares
Tipos de consistência de dietas:
1. Dieta Geral:
 Indicação: indivíduos que não necessitam de modificações em nutrientes e na consistência.
 É a dieta que inclui a maior gama de alimentos, todos aqueles indicados em uma 
alimentação saudável.
 Características: consistência normal.
 Fracionamento: 5 a 6 refeições.
Conceitos de dietas hospitalares
Fonte: 
https://br.pinterest.com/cleita
ovenzon/dieta-dos-pontos-
tabela/
Tipos de consistência de dietas:
2. Dieta Branda
 Alimentos abrandados por cocção ou ação mecânica.
 Alimentos excluídos: especiarias fortes, doces concentrados, bebidas gaseificadas, hortaliças 
cruas, frutas (exceto mamão), grãos de leguminosas, embutidos e conservas, frituras.
 Indivíduos com problemas mecânicos de digestão que impeçam a dieta geral, havendo 
necessidade de abrandar os alimentos para melhor aceitação.
 Pode ser adotada em pós-operatório para facilitar o trabalho digestivo.
 Dieta de transição para dieta geral.
Conceitos de dietas hospitalares
Tipos de consistência de dietas:
3. Dieta Pastosa
 Consistência em forma de purês ou mingau, carnes batidas ou trituradas, arroz papa, 
sem verduras. 
 Permitido ovo cozido, poche, omelete assado, frutas cozidas e amassadas.
 Indivíduos com dificuldade de mastigação e deglutição, em alguns pós-operatórios 
e casos neurológicos.
Conceitos de dietas hospitalares
Fonte: 
https://www.tuasaude.com/alim
entacao-apos-cirurgia-
bariatrica/
Tipos de consistência de dietas:
4. Dieta Líquida Completa
 Constituída por alimentos de consistência líquida ou que se liquefazem na boca 
e de fácil absorção.
 Casos de afecções no trato digestivo, determinados preparos de exames e cirurgias 
e pós-operatórios. 
 Caso seja utilizada por períodos prolongados, pode ocorrer carência de nutrientes, 
necessitando acompanhamento e complementação nutricional.
 Alimentos permitidos: sopas coadas/batidas, gelatina, água, 
sucos, leite, iogurte, creme de frutas, chá, café.
Conceitos de dietas hospitalares
Tipos de consistência de dietas:
5. Dieta Líquida Restrita
 Utilizada para repouso intestinal e hidratação, em preparação de exames, pré ou pós-
cirúrgico e outras doenças.
 Não oferece resíduos, pois não tem lactose e sacarose e é isenta de fibras, sendo altamente 
restritiva e com baixo valor calórico total, podendo ser usada por no máximo 36 horas.
 Leite e sucos também devem ser excluídos.
Conceitos de dietas hospitalares
Fonte: 
https://www.tasteatlas.com/consom
me/recipe
Modificações da dieta conforme composição química:
1. Hipossódica – insuficiência cardíaca, renal ou hepática. 
2. Hipocalêmica – Pacientes que apresentam elevação no nível de potássio sérico, devem ser 
evitados: leguminosas, sucos, refrigerantes, frutas, verduras e legumes crus, utilizando 
leite, pão, arroz, carnes, bolacha, vegetais e frutas cozidos em água.
3. Hipoproteica – insuficiência renal não dialítica (tratamento conservador). 
4. Hipoglicídica – casos mais severos de DM.
5. Hiperproteica – Casos de desnutrição.
6. Hipercalórica – Casos de desnutrição.
Conceitos de dietas hospitalares
As dietas hospitalares são fornecidas de forma a auxiliar no tratamento de pacientes 
internados, melhorando, desse modo, a projeção de alta hospitalar. Sobre a dieta branda, 
escolha a alternativa correta:
a) É uma dieta de transição para a líquida completa.
b) É indicada para pacientes que não tenham passado por procedimentos cirúrgicos.
c) É caracterizada por alimentos amassados e peneirados.
d) É caracterizada por alimentos que passaram por abrandamento mecânico ou por cocção.
e) É uma dieta proibida para idosos.
Interatividade
As dietas hospitalares são fornecidas de forma a auxiliar no tratamento de pacientes 
internados, melhorando, desse modo, a projeção de alta hospitalar. Sobre a dieta branda, 
escolha a alternativa correta:
a) É uma dieta de transição para a líquida completa.
b) É indicada para pacientes que não tenham passado por procedimentos cirúrgicos.
c) É caracterizada por alimentos amassados e peneirados.
d) É caracterizada por alimentos que passaram por abrandamento mecânico ou por cocção.
e) É uma dieta proibida para idosos.
Resposta
 Transição nutricional
 Transição demográfica <-> Transição epidemiológica <-> Transição nutricional. 
 Transição demográfica: queda na tx de fecundidade e mortalidade, envelhecimento 
populacional, aumento da expectativa de vida.
 Transição epidemiológica: redução das doenças infectocontagiosas, aumento das 
doenças crônicas.
 Obesidade e doenças associadas.
 Terapia nutricional.
Nutrição em condições específicas
Obesidade:
 grau de armazenamento de gordura no organismo associado a riscos para a saúde, devido à 
sua relação com várias complicações metabólicas.
 “Doença mãe”
Influenciada por fatores internos e externos: 
 genéticos 
 ambientais
 socioculturais
 comportamentais
 sedentarismo
 comportamento alimentar
Nutrição em condições específicas
Androide Ginoide
Fonte: 
https://www.jaenoticia.com.br/vida
-saudavel/2016/11/17/60-qual-o-
seu-biotipo-corporal-pera-ou-
maca
Obesidade:
 IMC = P/(A)2
 Viés: composição corporal
Nutrição em condições específicas
Obesidade:
 Tratamento consiste em:
 Emagrecimento = perda de gordura
 Restrição calórica de 500 a 1000 calorias do consumo habitual
 Dieta hipocalórica (20 kcal/kg)
 A prescrição de dieta com valor calórico total inferior a 1.200 calorias não deve 
ser feita – TMB
 55% a 60% carboidratos, 15% a 20% proteínas, 20% a 25% lipídios e 20 a 30 g de fibras 
por dia.
 Perda de 0,5 a 1 kg por semana, ou seja, de 2 a 4 kg por mês.
Nutrição em condições específicas
Diabetes mellitus:
 Diabetes mellitus é um grupo de distúrbios metabólicos caracterizado pela hiperglicemia, 
resultante de defeitos na secreção de insulina, em sua ação ou em ambos.
 tipo 1 (destruição das células pancreáticas; insulinodependente), 
 tipo 2 (defeito progressivo na ação e secreção de insulina; 90%–95% dos casos),
 diabetes gestacional (intolerância à glicose com início ou diagnóstico durante a gravidez,
 outros tipos (defeitos genéticos de função das células pancreáticas ou na ação da insulina, 
doença exócrina ao pâncreas ou induzida por medicamentos).
Nutrição em condições específicas 
Diabetes mellitus:
 O controle glicêmico é uma importante medida de prevenção e controle do diabetes.
 Glicemia de jejum.
 Hemoglobina glicada.
 Complicações do diabetes mellitus: Pé diabético, infarto, AVC.
Nutrição em condiçõesespecíficas 
Fonte: 
https://cepelli.com.br/noticia
s/ulceras-em-pe-diabetico-
conheca-causas-e-como-
tratar/
Diabetes mellitus:
 Dietoterapia: objetivos
 manter a glicemia dentro da normalidade ou próxima a ela;
 otimizar o perfil lipídico e níveis pressóricos;
 adequar o consumo alimentar;
 melhorar a saúde com escolhas alimentares saudáveis;
 promover educação para automonitoramento do tratamento e cuidados.
Nutrição em condições específicas 
Diabetes mellitus:
 60% a 70% de carboidratos, 
 15% a 20% do valor calórico total em proteínas,
 Até 30% em lipídios. 
 O consumo de fibras deve ser no mínimo de 20 g ao dia.
 Alimentos in natura e minimamente processados.
Nutrição em condições específicas
Doença celíaca:
 Intolerância ao glúten – proteína.
 Se manifesta na infância, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive no adulto.
 Fatores genéticos, imunológicos e ambientais são importantes para o desenvolvimento 
da doença.
 Dietoterapia: Ponto fundamental, a exclusão do glúten, encontrado no trigo, centeio, cevada, 
aveia e em seus derivados.
Nutrição em condições específicas
Intolerância à lactose:
 Pode ser definida como qualquer resposta diferente a um aditivo ou alimento, sem que haja 
intervenções imunológicas.
 Deficiência enzimática – lactase.
 Dietoterapia: restrição até possível exclusão de leites e derivados.
 “Leites” vegetais entram como opção de substitutos.
Nutrição em condições específicas
A obesidade é uma doença crônica não transmissível, e traz consigo comorbidades que levam 
à morbimortalidade. Sobre a terapia nutricional da doença, qual é a afirmação correta?
a) Deve-se restringir carboidratos, glúten e lactose.
b) A terapia nutricional tem como objetivo a perda de 5 a 6 quilos no mês.
c) Deve-se restringir de 500 a 1000 kcal/dia daquilo que o paciente está habituado 
a consumir.
d) Deve-se promover uma dieta hopoglicídica e hipocalemica.
e) O consumo de lipídeos não pode ultrapassar 5% das calorias totais.
Interatividade
A obesidade é uma doença crônica não transmissível, e traz consigo comorbidades que levam 
à morbimortalidade. Sobre a terapia nutricional da doença, qual é a afirmação correta?
a) Deve-se restringir carboidratos, glúten e lactose.
b) A terapia nutricional tem como objetivo a perda de 5 a 6 quilos no mês.
c) Deve-se restringir de 500 a 1000 kcal/dia daquilo que o paciente está habituado 
a consumir.
d) Deve-se promover uma dieta hopoglicídica e hipocalemica.
e) O consumo de lipídeos não pode ultrapassar 5% das calorias totais.
Resposta
Desnutrição:
 Definida como o desequilíbrio produzido pela ingestão insuficiente ou a excessiva perda de 
substratos pelo organismo.
 Ingestão inadequada de nutrientes;
 alteração na absorção e/ou utilização de nutrientes;
 hipermetabolismo ou catabolismo;
 fármacos que interferem no processo de nutrição;
 demora na implementação de terapia nutricional e condição clínica do paciente.
Nutrição em condições específicas
Desnutrição:
 Classificação quanto à sua severidade.
1. Leve: ocorre comprometimento antropométrico (peso para estatura); 
2. Moderada: afeta sistemas imunológico e neurológico; 
3. Grave: denominada marasmo e kwashiorkor, de acordo com as manifestações clínicas.
3.1 Marasmo
 Acomete principalmente crianças menores de 1 ano: aspecto emagrecido, com gordura 
subcutânea ausente, atrofia muscular e cutânea (costelas proeminentes), cabelos secos e 
finos.
3.2 Kwashiorkor
 Há a presença de edema e/ou ascite e hepatomegalia com 
esteatose hepática. Atinge crianças menores de 2 ou 3 anos, 
levando a comprometimento da estatura, alteração da pele dos 
membros inferiores e também nos cabelos.
Nutrição em condições específicas 
Desnutrição:
Terapia nutricional consiste em:
 aumentar o peso corporal e o apetite, atender às necessidades nutricionais, promover 
educação nutricional e corrigir deficiências de macro e micronutrientes. 
 A alimentação deve ser estimulada considerando alimentos preferidos e uma 
variedade deles. 
 Pode ser necessária a prescrição de suplementos.
 Necessidades energéticas devem ser baseadas no peso atual,
para não superalimentar o paciente, utilizando 50% a 60% 
de carboidratos, 10% a 15% de proteínas e 25% a 35% 
de lipídios.
 A ingestão calórica deve ser aumentada gradativamente e 
iniciada com as calorias consumidas na avaliação nutricional.
Nutrição em condições específicas
Câncer:
 Conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) 
de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras 
regiões do corpo.
 Considerada a segunda causa de morte por doença na maioria dos países, e seu curso é 
concomitante com a desnutrição em 30% a 50% dos pacientes, sendo denominada caquexia.
Nutrição em condições específicas
Câncer:
Manifestações clínicas da caquexia: 
 Em eutróficos: emagrecimento involuntário de > 5% do peso em 6 meses associado à perda 
de peso muscular.
 Em obesos: perda igual ou superior a 10% do peso já é indicativa de depleção grave.
 Anorexia, atrofia da musculatura, miopatia, perda rápida de tecido gorduroso, atrofia de 
órgãos viscerais e anergia. 
 O estado nutricional dos pacientes oncológicos é alterado por 
diversos fatores, como agressividade e localização do tumor, 
órgãos envolvidos, condições clínicas, imunológicas e 
nutricionais, diagnóstico tardio e magnitude da terapêutica 
utilizada no tratamento.
Nutrição em condições específicas
Câncer:
 Terapia nutricional: Objetivos
 prevenir a perda de peso;
 alcançar e manter o peso normal;
 repor as perdas nutricionais devido aos efeitos colaterais do tratamento;
 fornecer energia, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais adequados;
 prover habilidade para combater infecções.
Nutrição em condições específicas
Câncer:
 Terapia nutricional: 
 Dieta oral dentro do possível.
 Oferta controlada de calorias.
 Aporte proteico: atenção!
 Suplementação via oral: ingestão alimentar < 75% das recomendações em até 5 dias, sem 
expectativa de melhora da ingestão.
 Vias alternativas de alimentação, caso não haja possibilidade de consumo via oral.
Nutrição em condições específicas
HIV:
 O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) causa uma infecção no paciente, podendo levar 
à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida), caracterizada por progressiva destruição 
do sistema imune.
 A desnutrição é uma característica comum, associando a perda de peso involuntária a 
enfraquecimento, febre e diarreia.
 Uso da terapia antirretroviral: observa-se uma redução na incidência de infecções 
oportunistas e aumento de efeitos colaterais como obesidade e dislipidemia.
Nutrição em condições específicas
HIV:
Pacientes com HIV/Aids apresentam baixa ingestão calórico-proteica em razão de:
 disfagia,
 náuseas, vômitos e diarreia,
 alterações metabólicas com aumento do gasto energético, 
 alterações proteicas e lipídicas, infecções oportunistas, 
 alterações neurológicas e fatores psicológicos,
 interação droga-nutriente e deficiência de vitaminas (A, C, 
B12, B6) e minerais (zinco e selênio).
Nutrição em condições específicas
HIV:
A avaliação e intervenção nutricional precoce deve ser realizada com objetivo nutricional de:
 evitar ou reverter a desnutrição, fornecendo níveis adequados de macronutrientes 
e micronutrientes;
 minimizar sintomas de má absorção e efeitos da terapia antirretroviral;
 manter a composição corporal, preservando a massa celular corpórea;
 promover melhora na qualidade de vida.
A terapia nutricional precisa ser prescrita de acordo com a 
presença ou não de sintomas relacionados. 
 Em pacientes HIV/Sida assintomáticos, deve-se manter uma 
dieta normoproteica e normocalórica e, nos sintomáticos, 
utilizar dieta hiperproteica e hipercalórica.
Nutrição em condições específicas
A desnutrição é caracterizada,principalmente, por processos relacionados ao baixo consumo 
energético-proteico e/ou a alta demanda fisiológica pelo uso de substratos. Como estratégia 
nutricional para o quadro, é correto afirmar que:
a) O paciente deve ter prazer em comer e, por isso, a alimentação deve ser estimulada 
considerando alimentos preferidos do paciente.
b) A dieta proposta deve ser hipercalórica, não havendo o risco de superalimentação 
do paciente.
c) O paciente deve aumentar o consumo de calorias e proteínas, mas não de carboidratos.
d) A dieta para desnutrição deve considerar apenas a correção 
da ingestão dos macronutrientes.
e) O valor calórico ingerido deve considerar o peso ideal 
do paciente.
Interatividade
A desnutrição é caracterizada, principalmente, por processos relacionados ao baixo consumo 
energético-proteico e/ou a alta demanda fisiológica pelo uso de substratos. Como estratégia 
nutricional para o quadro, é correto afirmar que:
a) O paciente deve ter prazer em comer e, por isso, a alimentação deve ser estimulada 
considerando alimentos preferidos do paciente.
b) A dieta proposta deve ser hipercalórica, não havendo o risco de superalimentação 
do paciente.
c) O paciente deve aumentar o consumo de calorias e proteínas, mas não de carboidratos.
d) A dieta para desnutrição deve considerar apenas a correção 
da ingestão dos macronutrientes.
e) O valor calórico ingerido deve considerar o peso ideal 
do paciente.
Resposta
 Nutrição enteral: Definida como um alimento para fins especiais, com ingestão controlada de 
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, 
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada 
ou não.
 Substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme 
suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar.
 É de responsabilidade do enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via 
orogástrica/nasogástrica ou transpilórica.
Dieta enteral
Sonda localizada no estômago:
 Podem ser administrados nutrientes intactos.
 Apresenta progressão mais rápida para via oral.
 Possível administrar grandes volumes em certo tempo.
 Fácil posicionamento.
 Há maior risco de aspiração.
Dieta enteral
Fonte: 
https://enfermagemcom
amor.com.br/?s=sonda
+nasog%C3%A1strica
Sonda
nasogástrica
Esôfago
Estômago
Sonda duodenal/jejunal:
 Há menor risco de aspiração.
 Maior dificuldade de saída acidental da sonda. 
 Necessidade de dietas iso ou hipo-osmolares. 
 Maior risco de distensão abdominal e diarreia.
Dieta enteral
Fonte: MAHAN, K. L.; RAYMOND, 
J.L.; KRAUSE, S., 2018.
Alimento
inteiro pela
boca
Faringotomia ou
esofagectomia
cervical
Gastronomia
Jejunostomia
Nasogástrica
Nasoduodenal
Nasojejunal
Vias nasoentéricas
Métodos de administração:
1. Sistema fechado: Administração de um litro de dieta enteral industrializada, por 24 
horas, via bomba de infusão contínua, em que ocorre a adequação do volume em mL/h 
para atingir as necessidades nutricionais.
Dieta enteral
2. Sistema aberto: Administração do volume 
total da nutrição enteral, fracionada em 5-
6 horários/dia, 3/3 horas, administrado em 
frascos descartáveis de dieta enteral, 
permanecendo em suporte acima da cabeça 
do paciente com gotejamento gravitacional 
controlado pela roldana do equipo de 
dieta enteral.
Dieta enteral
Respiro para
Filtragem de Ar
Conector
Escalonado
Pinça Corta
Fluxo (Rolete)
Rótulo da Dieta
a ser infundida
Paciente: Fulano da Silva Atendimento: 0123456
Unidade: Enfermaria A Leito: 105/10
DIETA NOVASOURCE
Vazão total: 1200 ml Infusão: 50 gts/min
Data: 21/11/2016
Início: 17 horas
Funcionário: Agnes Lee
Fonte: 
https://enfermagemilustrada.co
m/equipo-de-nutricao-enteral/
3. Sistema em bolos: Administração do volume total da nutrição enteral, fracionada em 5-6 
horários/dia, administrado em seringas de alto calibre, sem agulhas, diretamente 
na entrada da sonda nasoenteral (SNE) do paciente, não necessitando de equipo 
para administração.
Dieta enteral
Fonte: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/especial-
publicitario/ensine/unindo-forcas/noticia/2020/05/18/nutricao-hospitalar-
especializacao-cresce-em-meio-ao-covid-19.ghtml
Monitoramento:
 controle semanal do peso do paciente; 
 sinais vitais, conforme rotina;
 controle do volume de NE administrado em 24 horas;
 diurese (volume e aspecto);
 balanço hídrico;
 exame físico com especial atenção à hidratação e à distensão abdominal;
 frequência das evacuações: a cada evacuação, 
 detecção de distúrbios gastrointestinais e complicações;
 exames laboratoriais conforme solicitação médica: glicemia, 
proteínas séricas, eletrólitos, exames de função hepática, ureia 
e creatinina etc.;
 aceitação da alimentação oral quando associada à NE.
Dieta enteral
 Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, 
vitaminas e minerais, estéril, epirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, 
destinada à administração intravenosa.
Indicações: 
 trato digestivo não funcionante, obstruído ou inacessível com previsão que essa condição 
continuará por pelo menos sete dias;
 absorção de nutrientes incompleta;
 incapacidade para tolerar ingestão enteral;
 estado de desnutrição não corrigível por NE.
Dieta parenteral
Fatores de risco:
 A glicose, os lipídios e os aminoácidos intravenosos fornecem um conjunto ideal para a 
proliferação de infecções bacterianas e/ou fúngicas.
 Infecção no cateter e suas complicações. 
 Distúrbios dos macronutrientes, dos eletrólitos, além dos minerais e líquidos.
Dieta parenteral
Fonte: 
https://enfermagempiaui.com.br/administr
acao-de-nutricao-parenteral-total/
 Acesso venoso central ou periférico. 
 O central possibilita infusão de solução nutricional e fármacos em uma veia central calibrosa 
por um cateter venoso central (subclávia, cefálica, jugular, femoral e basílica), indicada por 
mais de 10 a 14 dias.
 A nutrição parenteral periférica é indicada para terapia de curta duração (até 14 dias) e para 
aquelas que utilizam soluções com osmolaridade < 900 mOsm/L.
Dieta parenteral
As vias de acesso em nutrição enteral podem estar dispostas em diferentes locais, conforme as 
facilidades técnicas, rotinas de administração, bem como alterações orgânicas e/ou funcionais 
a serem corrigidas. Para uma maior tolerância a fórmulas variadas, permitindo uma progressão 
mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal e possibilitando a introdução de grandes 
volumes em curto tempo, qual a localização ideal da sonda?
a) Ileal.
b) Jejunal.
c) Gástrica.
d) Duodenal.
e) Nenhuma das anteriores.
Interatividade
As vias de acesso em nutrição enteral podem estar dispostas em diferentes locais, conforme as 
facilidades técnicas, rotinas de administração, bem como alterações orgânicas e/ou funcionais 
a serem corrigidas. Para uma maior tolerância a fórmulas variadas, permitindo uma progressão 
mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal e possibilitando a introdução de grandes 
volumes em curto tempo, qual a localização ideal da sonda?
a) Ileal.
b) Jejunal.
c) Gástrica.
d) Duodenal.
e) Nenhuma das anteriores.
Resposta
AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Journal of American Dietetic Association, v. 108, n. 9. set. p. 
1.538-1.542, 2008. Disponível em: http://ac.els-cdn.com/S0002822308013990/1-s2.0-
S0002822308013990-main.pdf?_tid=9156706e-c239-11e6-9abf-
00000aacb362&acdnat=1481746498_72217cd72d0efedb95af473f9b390f22. Acesso em: 14 dez. 
2016.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Resolução RDC nº 63, de 6 de julho de 
2000. Regulamento técnico para terapia de nutrição enteral. Brasília, 2000. Disponível em: 
http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/RDC%2063%20NUTRICaO%20ENTERAL.pdf. 
Acesso em: 23 nov. 2016.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM(COFEN). Resolução 
nº 277, de 16 de junho de 2003. Dispõe sobre a ministração de 
Nutrição Parenteral e Enteral. Revogada pela: Resolução Cofen nº 
0453/2014. Brasília, 2003. Disponível em: 
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2582001_4296.html. Acesso 
em: 23 nov. 2016.
Referências
COSTA, J. C. et al. O enfermeiro frente ao paciente fora de possibilidades terapêuticancológicas: 
uma revisão bibliográfica”. Vita et Sanitas, Trindade, v. 2, n. 2, 2008.
DOVERA, T. M. D. S. Nutrição aplicada ao curso de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Coordenação Geral de Gestão Assistencial. Hospital 
do Câncer I. Serviço de Nutrição e Dietética. Consenso nacional de nutrição oncológica, volume 2. 
Instituto Nacional de Câncer. Hospital do Câncer I. Serviço de Nutrição e Dietética. Rio de Janeiro: 
Inca, 2011.
ISOSAKI, M.; CARDOSO, E.; DE OLIVEIRA, A. Manual de dietoterapia 
e avaliação nutricional do serviço de nutrição e dietética do Instituto do 
Coração – HCFMUSP. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando