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Execução Civil


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Execução civil
Professora Beatriz Salles Ferreira Leite
09/08/16
Quando você por algum motivo não tem o adimplemento de uma obrigação, e ai precisa cobrar.
Processo de conhecimento -> Recurso -> acórdão -> execução civil
Execução civil = cumprimento da sentença
Despacho saneador:
A execução se faz necessária quando dada a sentença, o réu simplesmente não paga o que deve.
Execução é para cumprimento de sentença.
Mas existe o processo autônomo de execução. Aqui precisa de PI e tem que trazer o título e cita o cara que deve, depois o processo segue normalmente. Exemplo: cobrar uma nota promissória.
Ainda cabe impugnação para a execução civil (cumprimento de sentença).
No processo de execução cabe a defesa embargos à execução.
!! Nunca existe execução civil num processo de execução !!
Provas:
Continuada - caso prático em grupo
Regimental - quatro questões com código.
Bibliografia: Vicente Grego Filho (v3). Marcos Vinicius Rios Gonçalves.
16/08/16
Processo de conhecimento - no fim do processo, pela sentença tem o reconhecimento ou não do direito.
Na execução civil o objetivo não é discutir de novo se existe o direito ou não. A execução existe se o devedor não cumprir com a obrigação, só executa se houver inadimplemento.
No processo de conhecimento, as partes são: autor e réu, requerente ou requerido, demandante ou demandado.
Acabando a execução existe o exequente e o executado. 
Exequente é o credor.
Executado é o devedor.
No processo de conhecimento a atividade do juiz é intelectiva (intelectual), porque ele fixa os pontos controvertidos da demanda, analisa provas, pede provas para resolver o processo (testemunhal, documental...), faz a atividade de análise para chegar na sentença dando a declaração de procedência ou improcedência da demanda.
Na execução civil o juiz vai forçar o devedor a pagar, entregar a coisa, cumprir a obrigação. ë o cumprimento da sentença.
Como forçar o cumprimento da obrigação?
- Se for dinheiro ele entra com penhora dos bens pelo bacen jud para transformar os bens em dinheiro.
Se for obrigação que não paga em dinheiro, como obriga a pessoa a fazer? Por exemplo pedreiro que larga a obra pela metade e quer que ele termine a obra. Determina o cumprimento da obrigação sobre pena de multa diária. Isso se chama astrente (astrente é a multa diária).
Na ação de execução o conflito é um ter direito de receber e o outro não pagar.
No processo de execução, tem um título extra judicial, faz uma PI pedindo a citação do réu pelo título que se quer executar.
Cumprimento de sentença, já tem a sentença e o réu não fez o que deveria. 
Processo de execução e conhecimento juntos é um processo sincrético = onde junta duas fases, dois tipos de andamento judicial juntos.
Formas de sanção executiva:
Sub-rogação: quando alguém paga a dívida de outro, se sub-roga no direito de cobrar.
Na obrigação pessoal pode acontecer de passar o valor da obrigação pessoal só de multas, por exemplo pede 100 reais e com a multa fica devendo um milhão. Isso não pode, porque é enriquecimento ilícito. Nesse caso o juiz estipula a multa em no máximo o valor da obrigação, nesse caso seria 100 reais da obrigação e no máximo de multa diária que totalize o valor de 100 reais também. Nesse caso pode acontecer de a pessoa não pagar e dar o calote, acontece isso, seria o tal do "ganha mais não leva".
NCPC - tem a prescrição intercorrente, se não acha o devedor aí pode acabar prescrevendo. O juiz intima o exequente para dar andamento no processo com pena de extinção da execução por falta de andamento. A falta de andamento não é a prescrição intercorrente. O executado não pode passar a vida sendo executado ele prescreve.
Art. 516, NCPC - competência. Da entrada onde correu o processo de conhecimento. Quando a competência for originária do tribunal, dá entrada diretamente lá.
Exceção no caso de sentença penal condenatória, sentença estrangeira - entra com processo de execução de sentença judicial. Título executivo judicial mas tem que entrar com processo judicial para executar, é uma exceção. Professora falou que isso é o caso do que acontece com o processo previdenciário também. Tem quatro foros para escolher (parágrafo único). Execução de alimentos além do parágrafo único desse artigo, o exequente também pode entrar com a execução no domicílio do alimentando (que seria o menor no caso)
Art. 781, NCPC - título extrajudicial - propõe a execução no domicílio do executado (devedor), no lugar dos bens da execução (entra no lugar do bem para evitar de ficar expedindo carta precatória toda hora). Se tiver mais de um domicílio tanto faz onde vai entrar. Se não sabe o local do executado (está em LINS - local incerto e não sabido hahaha), da entrada no domicílio do exequente. Se tiver mais de um devedor escolhe qualquer um deles como local. Pode propor onde surgiu o título, exemplo autopeças em São Bernardo, ai vende a loja mais título surgiu de lá ainda pode propor ali a ação.
Para entrar com ação de execução - precisa das condições da ação. Objeto - título executivo (judicial ou extrajudicial), lícito e possível. O interesse de agir entra no caso do inadimplemento, não pode executar sem o inadimplemento. Não precisa notificar o devedor, se vence no dia 12 por exemplo ele não pagou no dia, já está em mora. Se obrigação não tem prazo determinado, exemplo aluguel sem data de término (indeterminado), ai precisa notificar o devedor, nesse caso por exemplo avisar o locatário para que ele saia em 30 dias, ai depois que venceu pode entrar com execução, não pode cobrar se não venceu, não é exequível, precisa ou do tempo certo ou da notificação (não cumprida) para que possa pedir a execução.
Os legitimados para entrar com a ação em regra são os que figuram na sentença ou no título da ação, credor e devedor. - legitimidade originária (art. 778 "caput", CPC)
Art. 778 CPC, parágrafos e incisos - é a legitimidade extraordinária (pede no lugar de alguém). Acontece quando o MP pede em nome próprio para direito alheio. Espólio. Cessionário (transmitir direito entre vivos). 
Desconsideração. Amicus curiae. Chamamento ao processo - pode ser feito na execução.
Denunciação a lide, litisconsórcio e assistência- não cabe na execução, deve ser feito no processo de conhecimento.
OBS: Saisine - principio que quando morre já passa as dívidas e patrimônio no outro dia para os "herdeiros".
Pode executar direto um fiador, porque ele é devedor também, no caso da locação, é um devedor solidário. Pode chamar os dois na execução.
23/08/16
Título Executivo:
Requisitos:
Inadimplementos: art. 786, CPC: Não satisfazer a obrigação consiste no inadimplemento (inadimplemento não precisa ser necessariamente dever dinheiro).
Obrigação líquida, certa e exigível: art. 783, CPC: obrigação liquida (valor certo) é aquela determinada; para ser exigível tem que ser no tempo certo (exemplo: não pode ser antes do vencimento). !! condição: evento futuro e incerto. Termo: evento futuro e certo !! Se a obrigação tem condição/termo ela precisa acontecer. 
Existência de título executivo
Uma sentença (judicial) pode ser ilíquidas, por isso passa por uma fase de liquidação. Já o título extrajudicial sempre tem que ter valor.
Art. 476, CC: enquanto uma parte não cumpre a dela, não pode cobrar da outra (exceção do contrato não cumprido).
Art. 788, CPC: existência de título executivo. Precisa existir um título para que seja executado.
2) Características:
Taxatividade: só a lei pode criar, e tem rol exaustivo.
Pluralidade de títulos (art. 780, CPC): pode cobrar vários títulos do mesmo executado, desde que seja o mesmo juízo.
3) Requisitos (art. 783)
Certeza (art. 811): Título deve corresponder a uma obrigação. Precisa indicar tudo a respeito do título
Liquidez: quantidade de bens necessários para satisfazer a obrigação. Quantos bens do devedor vou precisar para isso virar dinheiro? 
- Liquido/liquidável: art. 509. O extrajudicialpode ser ilíquido num primeiro momento (art. 509).
Cálculos simples: retiram a liquidez ! 
4) Títulos executivos judiciais e extrajudiciais:
Judiciais: art. 515 CPC. (rol taxativo - eles provém de uma sentença).
Extrajudiciais: art. 784, CPC.
5) Bens sujeitos à execução: art. 789, CPC.
Bens não sujeitos a execução: art. 833, CPC.
Bem de família -> lei 8.009/90. Exceções: art. 3.
30/08/16 - Faltei arrumar a matéria completa ... 
Continuada dia 11/10 - em grupo
Responsabilidade patrimonial:
Conceito: O devedor responde com seu patrimônio.
Exceção: sócios pela dívida de suas empresas.
FOTO
Desconsideração da personalidade jurídica:
Conceito: arts. 133 e 55 CPC. Art. 50, CC. Art. 28, CDC.
Liquidação de sentença: (art. 509 a 512 CPC).
Obs: não existe liquidação de título extrajudicial.
Função: solucionar uma incerteza em relação ao montante do débito.
Há duas formas de liquidação:
por arbitramento: art. 509 CPC
por procedimento comum: art. 509, II, CPC
!! responsabilidade patrimonial do devedor na execução !! 
A responsabilidade patrimonial é a sujeição do patrimônio de determinada pessoa ao cumprimento de uma obrigação. Pode o Estado invadir o patrimônio e à força retirar os bens que bastam para satisfação do crédito.
Em regra, só o devedor responde com o patrimônio.
Art. 789: trata dos bens não sujeitos à execução.
Art. 790: dá um rol de bens sujeitos à execução.
FOTO
Fraude à execução: é instituto processual e ato atentatório à dignidade da justiça.
Alienar é: vender, dar em pagamento, transferir.
TABELA
!! Ação pauliana serve para qualquer regresso !!
Art. 375
!! Rever parte de bens, a lei foi alterada em 2015, mas tivemos a matéria em 2014 !! 
Desconsideração da personalidade jurídica:
São impenhoráveis os bens inalienáveis.
Conceito: O devedor deve comprovar que a empresa foi utilizada de forma fraudulenta, nesse caso o juiz denominará a personalidade jurídica e estenderá a responsabilidade aos sócios, permitindo que a penhora recaia sobre seus bens pessoais. Responsabilidade subsidiária: primeiro esgota todos os bens da empresa para depois cair nos bens dos sócios.
06/09/16
Liquidação de sentença 
(arts. 509 a 512, CPC)
Não existe liquidação de título extrajudicial
Função: solucionar incerteza em relação ao "quantum debeartur" (quer dizer quantidade do débito - o que deve dar ou pagar ou fazer...)
Não existe liquidação de titulo extrajudicial ( tem que ter o valor ou a obrigação). Aqui é sentença judicial obrigatoriamente, ela vem antes da execução. Se o juiz proferir uma sentença ilíquida (isso é possível - quando condena o réu a pagar ou fazer mais não sabe o tamanho do dano , ou quando os danos continuam a decorrer ao longo do processo, ai não se sabe quanto foi gasto), deve tornar a sentença ilíquida em liquida para poder executar. Não pode executar aquilo que não se sabe o que é. Em regra a liquidação acontece antes da execução.
Há duas formas de liquidação: 
Por arbitramento (inciso I do 509 - usa por arbitramento: 1 - quando a sentença determinar (o juiz na sentença ilíquida coloca que deve ser liquidado por arbitramento o valor devido pelo réu) - 2 quando convencionado pelas partes - 3 ou no decorrer do processo (ex: juiz da a sentença ilíquida e as partes convencionam em pedir a liquidação por arbitramento, se couber no caso). O mesmo fato criou danos, não precisa provar fato novo. O juiz chama e pede documento e parecer para ver se conseguem determinar o valor devido, mas só com documentos. Caso não consiga resolver nomeia o perito (ele passa valor, partes mandam perguntas e nomeia técnico, entrega laudo, partes tem 15 dias para se manifestar a respeito do laudo)
Por procedimento comum (Art. 509, II, CPC - quando tiver fato novo depois da sentença, desde que o fato novo seja ligado ao pedido principal (o juiz não pode decidir fora do pedido feito pela parte). Nesse caso tem contestação novamente porque se trata de um fato novo, 15 dias para apresentar contestação. Pode acontecer a revelia na contestação da liquidação por procedimento comum? Acho que sim.
Art. 509, CPC: tanto credor como devedor podem requerer. Antes não podiam os dois pedir, agora os dois podem, o devedor tem o direito de saber quanto ele deve também. Eram 3 formas de liquidação no código antigo, agora são duas formas.
Art. 510 e 511 CPC: intimação ou citação para a liquidação. Grifar INTIMARÁ no caput do 510. Procedimento comum é fato novo então não passou pelo contraditório, precisa intimar. Por arbitramento deve ser feito por citação.
Art. 346 CPC: Revelia
Art. 512 CPC: liquidação provisória. Pendência de recurso é liquidação provisória. Não é liquidação permanente porque teve recurso, e com o recurso pode ter mudança na decisão, ai pede a liquidação provisória em um processo autônomo (na primeira instância) para adiantar o rolezinho, e o processo original fica na segunda instância. Ai quando o processo volta com o recurso julgado se não mudou nada já deixou a parte da liquidação adiantada, se mudar alguma coisa ai perde essa liquidação antecipada que tinha feito. !!!! é provisória se tem recurso , se não tem recurso (transitou em julgado) é liquidação definitiva !!!!
Art. 509, parágrafo 1, CPC: sentença parte liquida, parte ilíquida. Por exemplo tem danos morais com um valor certo e outra parte que é danos materiais por exemplo, que continua ocorrendo então não sabe o valor. Pode fazer a execução daquilo que já sabe o valor e daquilo que não sabe o valor pede a liquidação, faz isso com a parte ilíquida e discute em autos apartados essa liquidação.
Liquidação por arbitramento: 
Ocorrerá com a apresentação de pareceres, documentos ou nomeação de perito.
Honorários advocatícios em liquidação de sentença: Não são cabíveis. (cabe na execução mas na liquidação não, tem honorário de perito só ....).
Liquidação por procedimento comum: 
Necessidade de comprovação de fato novo, ligado ao débito. 
Deve haver pedido inicial de reparação integral do dano
Art. 509, II, CPC - fato novo: ocorreu após a sentença ou, não foi objeto da decisão, mas deve estar ligado ao débito.
OBS: todos os meios de prova são admitidos, dada a necessidade de comprovar fatos novos.
** Liquidação no curso da fase de execução: pode haver a necessidade de incidente de liquidação. Exemplo: obrigação infungível que se converte em perdas e danos. 
Sentença liquida - > execução
Sentença ilíquida -> liquidação - > execução
Na fase de execução pode acontecer a liquidação, exemplo: condena a Anita para cantar no casamento, personalíssimo (infungível**), ela não canta, não cumpriu ai tem que trocar a obrigação (converter em dinheiro essa obrigação), ai vira liquidação incidental (tem esse nome por já estar em curso). ** para obrigação de dar coisa certa ou fazer. Tem que liquidar porque vc não tem um valor definido para aquela obrigação. Se for fungível a obrigação, tanto faz quem faz.... ai não tem sentido liquidar essa obrigação.
Exemplo dado em aula: pede reparação dos danos causados pela chuva (vizinho fecha a saída de agua), pede pelo que já aconteceu e por tudo aquilo que pode vir a acontecer no decorrer do processo. O juiz condena a decidir os valores. Quando é cada um:
Liquidação por arbitramento: quando a causa do dano for só a chuva. Só um fato causou todos os danos ocorridos. 
Liquidação por procedimento comum: é utilizado quando aparece um caso novo. Nesse caso a sentença já saiu, ainda tem os danos da chuva, mas acontece que desmorona um pedaço da casa por conta da chuva. Os dois fatos decorrem da obra que fechou a saída de agua, mas são fatos diferentes. Nesse caso o vizinho tem o direito do contraditório, onde ele pode por exemplo alegar que a casa caiu porque a fundação era ruim e não por conta da inundação. Leva em conta fato novo depois da sentença (não precisa ser diferente do pedido... é algo que não tinha entrado em conta durante a sentença), algo que vc nem tinha comosaber que ia acontecer. Esse tipo de liquidação é mais demorada porque segue o procedimento comum mesmo, tem contestação, provas... como se fosse outro processo de conhecimento.
13/09/16
Sentença -> líqüida -> cumprimento
sentença ilíquida -> liquidação -> cumprimento
--- 
Cumprimento de sentença de obrigação de pagar quantia certa (arts. 523 e seguintes):
Início da execução: iniciativa do credor (art. 523).
Intimação é necessária (art. 523)
Art. 523, §1º - multa de 10% e honorários 10%
Art. 246, §1º intimação eletrônica (se for processo eletrônico e se tratar de empresas públicas ou privadas que não sejam empresas micro ou de pequeno porte, elas devem ter cadastro no processo eletrônico para receber intimações de modo eletrônico - está em discussão quanto a citação se pode usar o whats app ou não, para intimação já tem juiz usando. Coloca sempre e-mail para entrarem em contato).
Litisconsortes: prazo não é em dobro, não se aplica o art, 229 CPC. (quando tem mais de um advogado... para pagamento não aplica o 229 mesmo que sejam mais de um devedor e mesmo que possuam causídicos diferentes - prazo conjunto de 15 dias contados da intimação, se não cumprir pode executar com multa e juros em cima do valor que a pessoa que não pagou deve)
Requerimento do exequente: art. 524 CPC. (523 que é para cumprir a sentença...
Súmula 362 STJ é para ilícito extra contratual.
Súmula 54 STJ.
Art. 390, CC.
Custas recolhidas, conforme lei do estado de São Paulo
Art. 524, VII: indicar bens à penhora, ver art. 835 CPC. (quem indica os bens a penhora é o credor (enxequente) o devedor por até oferecer, mas o credor pode não aceitar - tem que pagar custas , mas em relação a lei estadual, SP tem lei falando disso que dispõe sobre as custas)
OBS: O oferecimento de bens pelo devedor Não é prioridade, e, o credor pode não aceitá-los
Prescrição intercorrente: pode ocorrer quando o credor deixa de pedir o cumprimento, ou, quando deixa de tomar às providências para dar andamento ao feito. (prescrição intercorrente é a que ocorre no curso do processo - no código passado tinha isso mas não com esse nome - prazo é a gosto do juiz - prazo prescricionais estão no direito material, art. 205 CC (quando não tem prazo específico) e seguintes para outros casos).
Súmula 150, STF: A pretenção executiva prescreve no mesmo prazo da condenatória (arts. 205 e seguintes CC) 
Suspensão da execução (art. 921, CPC) (é possível suspender a execução, exemplo está tentando provar fraude contra credores porque não acha bens...
Diferença entre suspensão e interrupção de prazo - suspensão prazo volta a correr de onde parou - exemplo bola começa a vir pede a suspensão segura a bola e quando acaba volta a bola para o lugar que estava - interrupção quando pede a interrupção o prazo volta ao começo e começa a contar de novo quando acaba essa interrupção) exemplo embargos de declaração interrompe o prazo para entrar com apelação...
Titulo executivo judicial -> ação de execução -> (defesa) embargos à execução
Ação de cumprimento de sentença -> cumprimento de sentença
Honorários advocatícios (arts. 523, §1º, §2º)
Súmula 519, STJ: Na hipótese de rejeição da impugnação há o cumprimento de sentença não são cabíveis honorários advocatícios para o impugnante. (tem o pedido de cumprimento, tem o prazo de 15 dias para entrar com a impugnação - se rejeitar a impugnação ele não tem direito aos honorários advocatícios. O credor tem direito e o devedor não).
Art. 517, CPC: protesto de decisão judicial.
Art. 523: prazo de 15 dias. 
20/09/16:
18/10 - prova da professora
Impugnação ao cumprimento de sentença: 
Art. 525 CPC
Processo de execução -> título executivo extrajudicial (esse precisa entrar com uma ação, um processo simples. A resposta é o embargo a execução. Depois do embargo passa para o seguimento que a gente já está vendo).
Título executivo judicial -> é o que estamos vendo até agora, o juiz da a decisão inicial, que é a sentença que pode ser líquida ou ilíquida. Liquida vai para o cumprimento. Se for ilíquida vai ter que deixa-la líquida, para isso vai para liquidação. Ela pode ser liquidada por arbitramento ou procedimento comum. Depois de liquidada (dado o valor) ela pode ser executada.
Aula passada falou do pedido, o credor pode apresentar o valor do cálculo e quanto ele acha devido. Até aula passada quem falou foi o credor, deu prazo para o executado de 15 dias para se manifestar. Nessa aula vem a resposta do devedor (executado). Ele tem 15 dias para pagar, caso não queira pagar ele tem 15 dias para apresentar a sua defesa, que se chama impugnação ao cumprimento de sentença. Não pode alegar todas as matérias do processo de conhecimento (porque isso já ocorreu), mas ele pode abordar os assuntos descritos no art. 525, §1º.
Forma de defesa do executado.
Prazo: 15 dias depois de transcorridos os 15 dias para pagamento voluntário.
Aplicável o prazo do art. 229, CPC.
Efeito suspensivo: em regra, a impugnação não tem. Pode ser requerido (art. 525, §6º).
Matérias alegadas: art. 525, §1º, CPC. (Falta ou nulidade de citação -> quando ou ele não foi citado ou o modo em que foi citado é nulo. O juiz não costuma aceitar, ele usa a teoria da aparência no geral. O título não era exigido porque ainda não podia ser cobrado, ou pessoa errada, entra a teoria do contrato inexigível - não pode exigir a parte do outro porque não fez a sua.) Excesso de execução: quando credor apresenta os cálculos ele cobra algo que não deveria cobrar, como por exemplo cobrar juros em um momento que ele ainda não deveria ser cobrado - tem que mostrar para o juiz o porque está errado, mostrar conta e o porque está errado. Ou cumulação indevida de execuções: é possível acumular mais de uma execução, mas pode ocorrer isso em um processo que não pode acumular, aí é um motivo para cancelar a execução e uma coisa que a defesa pode alegar.
Novação da obrigação: pode ser subjetiva ou objetiva - subjetiva troca os sujeitos (eu e ele éramos devedores - fizemos a novação subjetiva os devedores viraram outras pessoas). Novação objetiva - substitui o objeto da obrigação (ex: era a minha casa, fiz uma novação objetiva e troquei a minha casa por um apartamento meu). Transação: deu a dívida por quitada após a transação que fizemos. Desde que tudo isso tenha ocorrido após a sentença. Já tem a sentença, não pode rediscutir o mérito! Está cumprindo a sentença!! Fala só daquilo que ocorreu da sentença.
	Excesso de execução ≠
	Excesso de penhora
	Art. 525, §4º: o credor cobra algo indevido
	O valor é correto, mas a penhora recai sobre bem com valor muito superior ao crédito, redução da penhora, ou, substituição de bens.
Para que se reconheça o excesso de execução, o impugnante deve indicar o valor que entende devido (art. 525, §4º). é obrigado a fazer isso, Impugnação genérica não serve pra nada em nenhum processo. Se não fizer isso, o juiz pode indeferir de plano. §5º - grifar: "liminarmente rejeitada". Atos de expropriação: penhora, venda, ... .
Pode alegar excesso de penhora, é ≠ do excesso de execução. É quando o juiz manda penhorar um bem com valor bem mais alto que a execução (ex: penhora imóvel inteiro de 1 milhão e a dívida é de 50 mil - é possível penhorar 1/3 do valor do imóvel por exemplo, nesse caso aliena o bem todo e devolve o resto do valor para o devedor depois de pagar o credor). Nesse caso a avaliação do imóvel é feito pelo perito.
Liquidação parcial de sentença - quando uma parte é liquida da sentença e outra não. Ai liquida uma parte da sentença só (aquela que é ilíquida).
Pode haver também cumprimento parcial de sentença - no caso continua a briga em relação a uma parte do valor e a outra vai para a execução (o cumprimento de sentença).
Se tem mais de um executado, confere efeito suspensivo a um deles, em regra não gera efeito suspensivo para os demais (só se couber para todos, não é automático isso). 
Após a apresentaçãoda impugnação: o juiz verificará se já pode decidir, ou se é necessária a produção de novas provas.
Decisão que resolve o cumprimento de sentença. Regra: decisão interlocutória e dela caberá agravo de instrumento.
Exceção: quando houver a extinção da execução -> sentença, e dela caberá apelação.
Se juiz aqui achar que não da para decidir ele pode mandar fazer outras perícias, e afins. 
Das decisões proferidas no cumprimento de sentença cabe AI. Quando o juiz extingue a execução (pagamento ou prescrição intercorrente) ele faz por sentença -ai nesse caso cabe sentença. Nos outros casos (rejeita impugnação e a execução segue - ai tem uma decisão interlocutória - cabe AI).
Após a impugnação: se não extinta a execução, terá regular seguimento com a extrapolação de bens: penhora, avaliação, leilão ou praça.
 
Praça é a venda forçada por lei de bem imóvel. Leilão é de bem móvel.
OBS: querela - > tipo ação rescisória que acontece depois.
27/09/16
Sentença:
líquida -> cumprimento -> impugnação -> penhora
ilíquida -> líquida (por arbitramento ou procedimento comum) -> cumprimento -> impugnação -> penhora
Penhora: 
Regras gerais - arts. 831, 845 e 846, CPC.
Art. 831 CPC: sujeitos à penhora pode ter mais de uma penhora, tantas quantas bastem para satisfazer o débito (se uma coisa só não der o valor)
Arts. 832 e 833: bens impenhoráveis
Art. 835: ordem preferencial. Não é absoluta e admite inversão (arts. 848 e 805). preferencial, não é absoluta, cumpre se for possível, analisa o menor prejuízo para o devedor. 1- dinheiro, 2- títulos divida pública, 3- títulos e valores mobiliários, 4- veículos terrestres, 5- bens imóveis, 6- bens móveis em geral....
Art. 844: averbação da penhora. se for de um carro por exemplo averba a penhora no DETRAN, é para avisar à terceiros que venham querer adquirir o bem. O mesmo acontece no registro de imóveis, súmula 375 STJ, diz que se não averbar a penhora no registro de imóveis, e o devedor alienar o imóvel durante a execução não se caracteriza fraude a terceiros. Muito importante a averbação!! O mesmo acontece com o veículo, o terceiro que comprou o bem é considerado de boa-fé, ele entra com embargos de terceiros e você perde o direito de penhora naquele bem pelo seu desleixo. 
OBS: primeira hasta (avaliação), tenta vender por um valor que o perito coloca - judicial (forçada). Se não vai de novo, ou pode trocar por outra coisa mais rentável.
Art. 845, §2º: âmbito de atuação do oficial de justiça; comarcas contíguas (art. 255). Se o bem estiver em outra comarca -> carta precatória.
Art. 845, §1º: bens imóveis e veículos automotores.
A penhora pode ser realizada:
 1) Por auto: por oficial de justiça. "Auto de penhora", o juiz expede o mandado e o credor faz questão que o oficial vá até o lugar para efetuar a penhora, ele volta com o auto de penhora. É um documento que o oficial diz "certifico e dou fé que foi feita a penhora no bem X".
 2) Por termo: se existir certidão, pode ser realizada em outra comarca, sem necessidade de carta precatória. O credor não se opõe, entrega a certidão do bem para o juiz, já sabe o que é o bem (já está individualizado) e ele faz na hora. Normalmente se tenta por termo e o devedor se recusa, acaba fazendo por auto.
Art. 846: resistência do devedor para realização da penhora. Oficial não é recebido, pede polícia e ordem de arrombamento para o juiz. Ai eles entram e veem tudo que tem para penhora, certificam que penhoraram (deixa a pessoa lá com a porta arrombada...). O perito também pode tomar as mesmas atitudes. 
Das modificações da penhora:
Art. 847: só o executado pode pedir. Quando executado fica sabendo que seu bem vai ser penhorado ele tem 10 dias para poder pedir a troca da penhora, é possível desde que cumpra o débito.
Art. 848: requerida por qualquer das partes
Penhora específicas:
Tem diversos tipos, ela só vai comentar de dois tipos.
No rosto dos autos: art. 860 - Se o devedor estiver discutindo com terceiro algum direito que ele possa vir a receber alguma coisa (dinheiro ou bem), o exequente pode vir e penhorar esse processo do devedor com terceiro para receber qualquer coisa que ele venha a ganhar.
Online: art. 854: convênio do judiciário com o banco central, e autoriza o juiz a determinar a indisponibilidade dos valores do executado. A determinação é feita sem prévio conhecimento do executado.
PROVA: 11/10 - em grupo, com consulta, duas afirmações para falar se está certo ou errado.
04/10/16
Sentença:
Líquida -> Cumprimento -> Impugnação -> penhora -> avaliação -> alienação
Ilíquida -> liquida -> Cumprimento -> Impugnação -> penhora -> avaliação -> alienação
Continuação da aula passada:
Penhora: art. 841 - intimação do executado (sobre a penhora).
Segunda penhora: art. 851, CPC - Rol taxativo (hipóteses em que pode acontecer a segunda penhora no processo).
Defesa sobre a segunda penhora: art. 917, §1º, CPC.
Ordem de pagamento:
Credor com garantia real (aquele que tem uma coisa como garantia de pagamento - pode ser móvel ou imóvel)
Credores quirografários: art. 908, "caput " (aquele que não tem garantia real - com mais de um credor quirografários em paridade, recebe primeiro aquele que entrou com a penhora antes, isso vale para dois de garantia real também. Agora se tiver um real e um quirografário, o real sempre recebe antes).
Depositário: arts. 893 e 840 CPC + Súmula 25 do STF: é ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.
(depositário aquele que cuida da coisa que está penhorada, ele fica responsável pelo perecimento do bem e do seu bem estar. Em regra é o ocupante do imóvel).
Da avaliação:
Arts. 870 a 875, CPC
Dispensa da avaliação: art. 871, CPC
Nova avaliação: art. 873
(É a Avaliação do bem penhorado - feita pelo oficial de justiça em regra, já quando ele for fazer a penhora. As vezes o oficial pode não ter o conhecimento técnico para fazer essa avaliação - nesse caso ele pede um avaliador para ver e em 10 dias ele entrega o laudo da avaliação). (carro pega tabela FIPE normalmente, bolsa pega valor dela também, casa pega valor venal atual - mesmo em morte, ... Chama perito para ver os cálculos do valor - perito apresenta laudo, partes tem 10 dias para impugnar laudo, juiz pode aceitar a impugnação e cancelar o laudo da perícia ou não).
Laudo - perito judicial (nomeado pelo juiz)
Assistente técnico - parecer (nomeado pela parte - indicado).
11/09/16
prova
25/10/16
Sentença - > liquida -> cumprimento -> impugnação -> penhora -> avaliação -> expropriação :
Adj.
Alienação
Apro. frutos
Sentença -> iliquida -> liquida ... (tudo a mesma coisa de cima)
Da expropriação (art. 825)
Adjudicação (art. 876 a 877):
Transferir a propriedade do devedor para o credor por decisão judicial, não precisa levar para alienar por terceiros. Deve ser por pedido do credor. Juiz lavra auto e vc leva no registro de imóveis (deposita o valor se precisar). (valor da avaliação, do primeiro leilão, não pode ser valor menor). Ex: o valor do bem é de 200.000 a dívida é de 180.000 ele coloca 20 mil e pode pegar a propriedade. Se for o mesmo valor para os dois pega o imóvel. Se a divida for maior que os bens, pode adjudicar e depois executa a diferença (aqui é uma das hipóteses da segunda penhora - pode tentar fazer uma penhora do montante que restou) -> SE quiser adjudicar. 
A adjudicação é preferencial à alienação por que é mais fácil de fazer. Percorrido os tramites do 876, o juiz lavra auto de adjudicação ("transfiro a propriedade do bem conforme o 876..." o credor leva o auto, se for móvel pega pela tradição e se for imóvel no registro de imóveis).
876, §4º: valor
877: auto de adjudicação
2) Alienação por iniciativa particular (art. 880):
A adjudicação é preferencial.
Aqui o credor não quis adjudicar. Aqui é o próximo passo, transformar o bem em dinheiro. Aqui é preferencial ao leilão judicial também.
Preferências:
1 - Adjudicação
2 -Alienação por iniciativa particular
3 - Alienação judicial (presencial ou eletrônico).
Esse de agora é melhor porque tem menor requisitos, a alienação judicial tem muito mais requisito e se não cumpre algum anula e volta a alienação ao começo (demora) ...
Quem da as ordens da expropriação pra frente é o credor. 
3) Alienação em leilão judicial:
Art. 881: alienação forçada dos bens penhorados.
3.1 ) Leilão eletrônico: art. 882, §1º (eletrônico tem preferencia, se não for possível ai vai para o leilão presencial).
3.2) Leilão presencial: art. 882, §3º
Providências para o leilão: arts. 886 e 887
art. 886, I, II, V, VII, §1º (se não tiver algum dos requisitos desse artigo ANULA o leilão)
(já designa o dia do segundo leilão no edital do primeiro - caso não tenha arrematação - normalmente no doe, ou no fórum afixado ou jornal local) Edital deve ser divulgado pelo menos 5 dias antes - corridos.
Os licitantes e os lances:
Podem ser licitantes: qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive o próprio credor (se não pediu a adjudicação). São os interessados no leilão.
Não podem ser licitantes: arts. 890 e 897: fiador e arrematante remissos: não fizeram o pagamento no prazo do lance. 
OBS: CAI NA OAB ESSE ART DA 890 !!!!
Lances: 
- 1º leilão: valor da avaliação. análise contrário sensu do art. 891 do CPC.
2º leilão: impede o preço vil (menor que 50%). art. 891 CPC. 
(ex: 1º leilão o bem tem a avaliação de 180 mil - quem der lance maior ganha. Segundo leilão começa em 90 mil e quem der lance maior ganha - no edital tem o valor da avaliação) - se fizer por valor menor que 50 % prejudica a pessoa, então começa na metade do valor, pode acontecer de subir o valor até mais do que no primeiro. Entra com imição de posse porque nunca teve a posse (quando compra com gente dentro).
Art. 894: cota parte Para quando tem mais de um proprietário (tem condomínio) - a dívida é só de um deles , se der para dividir o juiz manda vender só a parte do executado. Se não for possível dividir vai tudo para o leilão, mas nesse caso não pode ter valor menor que o da avaliação nem mesmo no segundo leilão - para salvaguardar a parte que não tinha dívida.
Aperfeiçoamento da arrematação: arts. 892 a 903 CPC.
Art. 892: pagamento integral pagamento deve ser integral em regra, pode ser em parcela no caso do 895 (exceção à regra) 
Art. 895: pagamento em parcelas
Art. 903: aperfeiçoada a assinatura do juiz, arrematante e leiloeiro
§ 2º: prazo 10 dias
§ 5º: desistência
Depois da assinatura de todos é considerado perfeita a arrematação, ela é irretratável em regra, mas tem exceções. Preenchidos todos os requisitos do leilão. Para invalidar embargo de arrematação - é uma petição simples dentro do processo. Ônus real é usufruto por exemplo, não impede a venda mais o arrematante pode não querer comprar assim (só pode desistir se Não estiver no edital essa informação).
Apropriação de frutos: arts. 867 a 869 - LER em casa (Não vai cair na prova !!!).
 
Aula que vem: Competição inicial de processo de execução.
08/11/16
Execução judicial
Sentença condenatória -> cumprimento -> imp. -> penhora -> avaliação - > expropriação
Extrajudicial: Cumprimento -> inicial (duplicata por exemplo) -> citação do executado -> embargos -> penhora... 
Extrajudicial: é um processo autônomo.
794
801... 
802
Incompetência relativa: territorial
Absoluta em relação à matéria, qq tempo. Interrompe a prescrição.
806: 
Entrega de coisa certa: 806 a 810.
Entrega de coisa incerta: 811 a 813 (cai no exame só).
Execução de fazer ou não fazer: 814 e seguintes.
538 e 536 - cumprimento de sentença
Quando uma não tratar do assunto usa subsidiariamente a outra.
Para transformar obrigação de fazer ou não fazer no cumprimento de sentença cabe uma liquidação incidental. 
Não fazer -> art. 822 e 823.
22/11/16
Processo de execução:
Embargos à execução:
Defesa do executado. É uma outra PI, é processada em apartado do processo de execução.
Tem um processo com o titulo executivo, (com PI), quando é citado para se defender pode entrar com o embargo a execução, anda em apartado. Embargo tem natureza de processo de conhecimento, para não atrapalhar a execução processa em apartado. (são duas PI, eles andam apartados, não é nem apenso à execução).\
Embargo a execução é a defesa para titulo extrajudicial. A defesa para o cumprimento de sentença (titulo executivo judicial) é a impugnação.
Fazenda pública é diferente - vamos ver essa parte em tributário posteriormente. 
Art. 914: até 2006 pela lei 11232, o embargante deveria garantir o juízo com penhora, caução ... Agora não precisa mais para a execução civil (exceção da pré-executividade, não tem mais penhora prévia). Qualquer excesso alega nos embargos à execução.
Art. 915: 15 dias para embargar
Art. 916: pagamento parcelado (em 15 dias faz o depósito de 30% e pode parcelar em 6 vezes com juros de 1%)
§5º - se ele parcela ele reconhece o crédito por tanto perde o direito de opor embargos à execução. Segue a execução caso a pessoa pare de pagar as parcelas (vai para a penhora).
§6º - Renúncia
Art. 917: matérias que podem ser alegadas no embargo (pelo embargante na impugnação).
Processo de execução - > Credor/exequente/embargado -> Impugnação (defesa desse novo processo), se ele não impugnar (defender) ele é considerado revel, porém os EFEITOS só se aplicam ao que dizer respeito as matérias diferentes do título (ou seja, só se aplica em matérias que não falam sobre o título executivo que gerou a execução).
Embargos à execução - > devedor/executado/embargante -> PI
§3º
Art. 918, e II - rejeição liminar do embargo. (art. 332 - improcedência liminar do pedido)
Art. 919: em regra os embargos não suspendem a execução (precisa da penhora/depósito/caução e requisitos da tutela).
OBS: diferença => caução = dinheiro, penhora = coisa imóvel, depósito = é entrega de coisa móvel. 
Execução -> Embargos:
Rejeitados -> efeito meramente devolutivo 
Acolhidos -> Efeito Suspensivo (1002, "caput") 
OBS: "caput" sempre trás a regra, se tiver exceção normalmente são nos § e alíneas...
Art. 1002, III: julga improcedente ou rejeita sem resolução do mérito -> efeito devolutivo. 
Súmula 317, STJ: A execução que seria provisória por conta do efeito devolutivo. STJ diz que o efeito é definitivo, mesmo que julgado improcedente a sentença dos embargos (ainda cabendo apelação). Por conta da Súmula é sempre definitiva a decisão, sendo rejeitado ou acolhido o embargo pela r. sentença.
Falta resposta do embargo - > revelia?
Se ele não impugnar (defender) ele é considerado revel, porém os EFEITOS só se aplicam ao que dizer respeito as matérias diferentes do título (ou seja, só se aplica em matérias que não falam sobre o título executivo que gerou a execução).
OBS: (ônus da revelia não tira do autor a necessidade de comprovar minimamente os fatos alegados na inicial 373, I, CPC).
Execução de alimentos:
Art. 528, CPC e §7º.
Alimentos provenientes do direito de família.
3 dias para pagar alimentos
Opções do executado na execução de alimentos: Pagar, dizer que já pagou ou explicar o porque não está podendo pagar (desempregado por ex).
§9º - Prisão civil do executado: 3 últimas parcelas. 
Juiz manda pagar as 3 últimas parcelas e não o total daquilo que está devendo (se entra com a ação e tem 15, paga 3 para não ir preso, e as que se vencerem no decorrer do processo de execução depois tem que pagar também).
Prazo da prisão art. 528, §3º - 3 meses 
Alimentando (aquele que ajuiza ação) pode o fazer em seu domicílio. 
Lei 5.478/68 - 60 dias - Jurisprudência aplica os 60 dias (porque é lei especial).
Art. 529 - Desconto em folha de pagamento
Execução contra a fazenda pública:
Arts. 534, 535, 536 e 538 CPC.
Art. 100, CF: Impossibilidade de penhora.
Não incide multa por não pagamento
Art. 100, §6º - desrespeito à ordem cronológica - > sequestro da quantia devida
O pagamentovira precatório - entra na fila cronológica do pagamento.
Sumula 144 STJ - condenação for relativa a débitos alimentícios, você tem prioridade. (entra na fila da prioridade kkkk).
Sequestro da quantia se for desrespeitada a ordem cronológica do pagamento dos precatórios.