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Resumo Embriologia Moore - Sistema Nervoso, desenvolvimento dos membros superiores e inferiores, olhos, orelhas, dentes e tegumento

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Tema: Desenvolvimento fetal: embriologia dos sistemas. Anatomia e fisiologia fetal e neonatal. Fisiologia da lactação. Aspectos morfofuncionais da tireoide, paratireoide e suprarrenais. Exame físico do RN e alterações fisiológicas 
PRÉ- ESTUDO: 
DESCREVER O PROCESSO DE NEURULAÇÃO. 
SN – 3 PARTES PRINCIPAIS:
•	SNC = ENCÉFALO + MEDULA ESPINHAL
•	SNP = NEURÔNIOS FORA DO SNC, NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS que unem encéfalo e medula espinhal às estruturas periféricas
•	SNA = partes do SNC e SNP. NEURÔNIOS QUE INERVAM M. LISO, M. CARDÍACO ou EPITÉLIOS GLANDULARES ou uma combinação desses tecidos
ORIGEM D O SISTEMA NERVOSO
SN se origina da PLACA NEURAL, que é uma área espessada do ECTODERMA EMBRIONÁRIO.
A NOTOCORDA e o MESODERMA PARAXIAL induzem o ECTODERMA SOBREJACENTE a se diferenciar na PLACA NEURAL.
O TUBO NEURAL diferencia-se no SNC, que é formado pelo ENCÉFALO e MEDULA ESPINHAL.
A CRISTA NEURAL origina as células que formam a maior parte do SNP e do SNA, constituídos de GÂNGLIOS CRANIANOS, ESPINHAIS AUTÔNOMOS. 
A NEURULAÇÃO começa no entre o 22º a 23º dias (final da 4ª semana), na região do 4º ao 6º pares de SOMITOS.
Nesse estágio, os 2/3 cefálicos da PLACA e do TUBO NEURAL até o 4º par de SOMTOS representam o futuro ENCÉFALO, enquanto o terço caudal da PLACA e do TUBO NEURAL representam a futura MEDULA ESPINHAL. 
A fusão das PREGAS NEURAIS e a formação do TUBO NEURAL avançam em direção cefálica até que apenas existam pequenas áreas abertas em ambas as extremidades, formando a luz do tubo neural ou CANAL NEURAL, que comunica-se livremente com a CAVIDADE AMNIÓTICA. 
25º dia – abertura cranial – NEUROPORO ROSTRAL – fecha-se.
27º dia – fechamento do NEUROPORO CAUDAL. 
O fechamento dos NEUROPOROS coincide com o estabelecimento de uma CIRCULAÇÃO VASCULAR SANGUÍNEA no TUBO NEURAL.
Paredes do TUBO NEURAL espessam-se para formar o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINHAL. 
O CANAL NEURAL é convertido no SISTEMA VENTRICULAR DO ENCÉFALO e no CANAL CENTRAL da MEDULA ESPINHAL.AUSÊNCIA DE FUSÃO DO TUBO NEURAL – 5 locais de fechamento.
1 – Espinha bífida cística. 2- Meroanencefalia (anencefalia). 2,4,1 – Craniosquise.
O sistema nervoso é dividido em:
• Sistema Nervoso Central (SNC): derivado do tubo neural; consiste em encéfalo e medula espinhal.                                                                                 
• Sistema Nervoso Periférico (SNP): derivado da crista neural; consiste em neurônios fora do SNC e nervos cranianos e espinhais, que unem o encéfalo e a medula espinhal às estruturas periféricas;
• Sistema Nervoso Autônomo: possui partes tanto do SNC como do SNP, consiste em neurônios que inervam músculo liso, músculo cardíaco ou glândulas; dividido em dois componentes: Simpático e Parassimpático.
CORRELACIONAR AS CÉLULAS E ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELO DESENVOLVIMENTO ESPINHAL (INCLUINDO OS GÂNGLIOS). 
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINHAL:
Porção do TUBO NEURAL CAUDAL ao 4º PAR de SOMITOS – ORIGINA a MEDULA ESPINHAL.
Paredes laterais do TUBO NEURAL espessam-se gradativamente, diminuindo o tamanho do CANAL NEURAL.
9-10 semanas resta – CANAL CENTRAL da MEDULA ESPINHAL.
Inicialmente – parede do TUBO NEURAL é composta por NEUROEPITÉLIO PSEUDOESTRATIFICADO COLUNAR.
Células neuroepiteliais constituem a ZONA VENTRICULAR (camada ependimária), que origina todos os NEURÔNIOS e CÉLULAS MACROGLIAIS (MACRÓGLIA) na medula espinhal.
CÉLULAS da MACRÓGLIA são os maiores tipos celulares da NEURÓGLIA (ex: ASTRÓCITOS e OLIGODENDRÓCITOS). 
ZONA MARGINAL – composta das partes externas das células neuroepiteliais.
Gradualmente, o crescimento dos AXÔNIOS provenientes dos corpos de células nervosas da MEDULA ESPINHAL, GÂNGLIOS ESPINHAIS e ENCÉFALO torna essa zona a SUBSTÂNCIA BRANCA da MEDULA ESPINHAL.
Algumas CÉLULAS NEUROEPITELIAIS em divisão na ZONA VENTRICULAR diferenciam-se em NEURÔNIOS PRIMORDIAIS – NEUROBLASTOS.
Neuroblastos (células embrionárias) formam uma ZONA INTERMEDIÁRIA (camada do manto) entre as zonas ventricular e marginal. 
Neuroblastos tornam-se NEURÔNIOS ao formar prolongamentos citoplasmáticos. 
Células de sustentação primordiais do SNC – GLIOBLASTOS (ESPONGIOBLASTOS) – diferenciam-se a partir das células neuroepiteliais, principalmente depois que cessa a formação dos NEUROBLASTOS.
GLIOBLASTOS (ESPONGIOBLASTOS) migram da ZONA VENTRICULAR para as ZONAS INTERMEDIÁRIA e MARGINAL. 
Alguns GLIOBLASTOS tornam-se ASTROBLASTOS, e posteriormente, ASTRÓCITOS.
Outros tornam-se OLIGODENDROBLASTOS e finalmente OLIGODENDRÓCITOS.
Quando as células neuroepiteliais cessam a produção de NEUROBLASTOS e GLIOBLASTOS, diferenciam-se em CÉLULAS EPENDIMÁRIAS, que formam o EPÊNDIMA (epitélio ependimário), que reveste o CANAL CENTRAL da MEDULA ESPINHAL.
Células da MICRÓGLIA, dispersas pelas SUBSTÂNCIAS BRANCA e CINZENTA, são células pequenas derivadas das CÉLULAS MESENQUIMAIS.
Células MICROGLIAIS invadem o SNC + tardiamente no período fetal, depois de os vasos sanguíneos já terem penetrado.
MICRÓGLIA origina-se na MEDULA ÓSSEA e faz parte do SISTEMA MONONUCLEAR FAGOCITÁRIO.
Proliferação e Diferenciação de CÉLULAS NEUROEPITELIAIS na medula espinhal em desenvolvimento levam à formação de paredes espessas e de delgadas placas do teto e do assoalho.
O espessamento diferencial das paredes laterais da medula espinhal produz, rapidamente, um sulco longitudinal raso de ambos os lados – o sulco limitante – que separa a parte dorsal, a placa ou lâmina alar, da parte ventral, a placa ou lâmina basal. 
As placas ou lâminas alar e basal formam saliências longitudinais que estendem-se por quase toda a extensão da medula espinhal em desenvolvimento.
 Essa separação regional é muito importante porque depois as placas alar e basal associam-se a funções aferentes (alar) e eferentes (basal).
Zona Ventricular: constituída por células neuroepiteliais da parede do tubo neural, dão origem a todos os neurônios e células macrogliais da medula espinhal.
Zona Intermediária: formada por neuroblastos, provenientes das células neuroepiteliais em divisão da zona ventricular. Neuroblastos se tornam neurônios.
Zona Marginal: composta pelas partes externas das células neuroepiteliais. É a futura substância branca da medula espinhal.
Corpos celulares das placas alares formam as colunas cinzentas dorsais, que estendem-se por todo o comprimento da medula espinhal (cornos dorsais cinzentos).
Neurônios das colunas constituem os núcleos aferentes, e grupos desses núcleos formam as colunas cinzentas dorsais. Com o crescimento das placas alares, forma-se o septo mediano dorsal.
Corpos celulares das placas basais formam as colunas cinzentas ventrais e laterais (cornos cinzentos ventrais e cornos cinzentos laterais).
AXÔNIOS das células do corno ventral crescem para fora da medula espinhal e formam as RAÍZES DORSAIS dos ERVOS ESPINHAIS.
Com o crescimento das placas basais, elas (raízes) produzem uma saliência ventral de ambos os lados do plano mediano.
Enquanto isso ocorre, forma-se o SEPTO MEDIANO VENTRAL e se desenvolve na superfície ventral da medula espinhal um sulco longitudinal profundo – a fissura mediana ventral.
DESENVOLVIMENTO DOS GÂNGLIOS ESPINHAIS
Neurônios unipolares nos gânglios espinhais (gânglios da raiz dorsal) derivam de células da crista neural.
Inicialmente – células dos gânglios espinhais são bipolares, mas dois prolongamentos axonais logo unem-se e formam um T. Os dois prolongamentos das células dos gânglios espinhais possuem características estruturais de axônios, mas o prolongamento periférico é um dendrito, pois conduz em direção ao corpo celular.
O prolongamento periférico das células do gânglio espinhal vão através dos nervos espinhais para terminações sensoriais em estruturas somáticas ou viscerais.
Os prolongamentos centrais penetram a medula espinhal e constituem as raízes dorsais dos nervos espinhais.
EXPLICAR ASMUDANÇAS NA POSIÇÃO DA MEDULA ESPINHAL.
EMBRIÃO – MEDULA ESPINHAL estende-se por todo o comprimento do canal vertebral.
NERVOS ESPINHAIS passam pelos forames intervertebrais próximos aos seus níveis de origem.
A COLUNA VERTEBRAL e a DURA-MÁTER crescem mais rápido do que a MEDULA ESPINHAL, então essa relação não persiste.
A extremidade caudal da medula espinhal coloca-se gradualmente em níveis relativamente mais altos.
6 meses – ME está no nível da 1ª vértebra sacral.
ME no RN – termina no nível da 2ª ou 3ª vértebra lombar.
ADULTO - ME termina na borda inferior da 1ª vértebra lombar (Nível médio, porque a extremidade caudal da ME pode estar acima da 12ª vértebra torácica ou inferior à 3ª vértebra lombar. Como resultado, as raízes nervosas espinhais, especialmente as dos segmentos lombar e sacral, correm obliquamente da ME até o nível correspondente da coluna vertebral ).
Raízes nervosas inferiores à extremidade terminal da medula espinhal – o CONE MEDULAR – formam um feixe de raízes nervosas – a CAUDA EQUINA.
No adulto – DURA-MÁTER e ARACNOIDE geralmente terminam na vértebra S2. Já a PIA-MÁTER forma um longo filamento fibroso, distalmente à extremidade caudal da medula espinhal, o FILAMENTO TERMINAL, que indica a linha de regressão da extremidade caudal da medula espinhal embrionária.
O FILAMENTO TERMINAL vem do CONE MEDULAR e se liga ao periósteo da 1ª vértebra coccígea.
RELACIONAR AS ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELAS MENINGES. 
FORMAÇÃO DAS MENINGES DA MEDULA ESPINHAL
O MESÊNQUIMA que circunda o TUBO NEURAL condensa-se para formar uma membrana chamada de MENINGE PRIMITIVA ou MENINGE.
A CAMADA EXTERNA dessa membrana se espessa e forma a DURA-MÁTER.
A CAMADA INTERNA, a PIA-ARACNÓIDE, é composta pela PIA-MÁTER e ARACNÓIDE-MATER (LEPTOMENINGE), e é derivada das CÉLULAS DA CRISTA NEURAL.
Dentro das LEPTOMENINGES aparecem espaços preenchidos por líquido, que se aderem formando o ESPAÇO SUBARACNÓIDEO.
A origem da PIA-MÁTER e da ARACNÓIDE a partir de uma única camada é evidenciada no adulto pelas TRABÉCULAS ARACNÓIDEAS, que são numerosas faixas delicadas de tecido conjuntivo que passam entre a pia e a aracnoide.
O LCE (líquido cerebroespinhal) EMBRIONÁRIO COMEÇA A SE FORMAR DURANTE A 5ª SEMANA.
5ª SEMANA – INICIA A FORMAÇÃO DO LCE.
APRESENTAR O PROCESSO DE MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS. 
MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS
Na MEDULA ESPINHAL, as BAINHAS DE MIELINA começam a se formar durante o PERÍODO FETAL TARDIO e continuam durante o 1º ANO pós-natal.
Proteínas básicas da mielina – isoformas de polipeptídeos relacionadas – são essenciais para a mielinização. 
Em geral, os FEIXES DE FIBRAS tornam-se MIELINIZADOS aproximadamente no momento em que se tornam funcionais.
RAÍZES MOTORAS mielinizam-se antes das RAÍZES SENSITIVAS.
BAINHAS DE MIELINA que envolvem as FIBRAS NERVOSAS situadas na MEDULA ESPINHAL são formadas pelos OLIGODENDRÓCITOS.
A MEMBRANA PLASMÁTICA destes se enrola ao redor do axônio, formando um certo nº de camadas. 
As BAINHAS DE MIELINA ao redor de AXÕNIOS de FIBRAS NERVOSAS PERIFÉRICAS são formadas pelas MEMBRANAS PLASMÁTICAS de CÉLULAS DO NEUROLEMA (CÉLULAS de SCHWANN), semelhantes aos oligodendrócitos.
Células NEUROGLIAIS são originadas de CÉLULAS da CRISTA NEURAL que migram para a periferia e se enrolam em torno dos axônios de NEURÔNIOS SOMÁTICOS MOTORES e dos NEURÔNIOS AUTÕNOMOS MOTORES PRÉ-GANGLIONARES, quando estes saem do SNC.
Essas células (NEUROGLIAIS) enrolam-se em torno dos prolongamentos centrais e periféricos dos NEURÔNIOS SENSITIVOS SOMÁTICOS e VISCERAIS, assim como em torno dos AXÔNIOS dos NEURÔNIOS MOTORES AUTÔNOMOS PÓS-SINÁPTICOS. 
Começando com ≈ 20 semanas – fibras nervosas periféricas tomam um aspecto esbranquiçado, resultante do depósito de MIELINA.
DEMONSTRAR O DESENVOLVIMENTO DAS VESÍCULAS ENCEFÁLICAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS. 
DESENVOLVIMENTO DO ENCÉFALO
A região do TUBO NEURAL cefálica ao 4º par de somitos origina o ENCÉFALO.
	A FUSÃO DAS PREGAS NEURAIS da região cefálica e o FECHAMENTO DO NEUROPORO ROSTRAL formam as TRÊS VESÍCULAS ENCEFÁLICAS PRIMÁRIAS das quais se forma o ENCÉFALO.
AS TRÊS VESÍCULAS ENCAFÁLICAS PRIMÁRIAS formam o:
ENCÉFALO ANTERIOR (PROSENCÉFALO)
ENCÉFALO MÉDIO (MESENCÉFALO)
ENCÉFALO POSTERIOR (ROMBENCÉFALO)
5ª SEMANA: ENCÉFALO ANTERIOR divide-se parcialmente em 2 VESÍCULAS ENCEFÁLICAS SECUNDÁRIAS, o TELENCÉFALO e o DIENCÉFALO.
O ENCÉFALO MÉDIO não se divide.
O ENCÉFALO POSTERIOR divide-se parcialmente em METENCÉFALO e MIELENCÉFALO.
Consequentemente, formam-se 5 VESÍCULAS ENCEFÁLICAS PRIMITIVAS.
FLEXURAS CEFÁLICAS
4ª SEMANA – Encéfalo do embrião cresce rapidamente e se dobra ventralmente com a PREGA CEFÁLICA. Esta produz a flexura mesencefálica, na região do encéfalo médio; e a flexura cervical, na junção do encéfalo posterior com a medula espinhal.
Posteriormente, o crescimento desigual do encéfalo entre essas duas flexuras produz a flexura pontinha na direção oposta. Essa flexura causa um adelgaçamento do teto do encéfalo posterior.
Inicialmente – ENCÉFALO PRIMITIVO tem a mesma estrutura básica da MEDULA ESPINHAL em desenvolvimento. Contudo, as FLEXURAS ENCEFÁLICAS produzem variações de contorno das secções transversais nos diferentes níveis do encéfalo e na posição das substâncias cinzenta e branca.
O SULCO LIMITANTE avança cefalicamente até a junção do encéfalo médio com o encéfalo anterior, e as PLACAS ALARES e BASAIS somente são identificáveis no ENCÉFALO MÉDIO e no ENCÉFALO POSTERIOR.
ENCÉFALO POSTERIOR (ROMBENCÉFALO): DIVIDIDO EM METENCÉFALO E MIELENCÉFALO
FLEXURA CERVICAL separa o ENCÉFALO POSTERIOR da MEDULA ESPINHAL.
Posteriormente, essa junção é definida arbitrariamente como o nível da radícula superior do 1º nervo cervical, localizado aproximadamente no forame magno.
FLEXURA PONTINA é localizada na futura região da ponte, e divide o ENCÉFALO POSTERIOR nas partes caudal (MIELENCÉFALO) e rostral (METENCÉFALO).
MIELENCÉFALO torna-se a MEDULA OBLONGA.
METENCÉFALO torna-se a PONTE e o CEREBELO.
CAVIDADE DO ENCÉFALO POSTERIOR torna-se o 4º VENTRÍCULO e o CANAL CENTRAL no BULBO. 
MIELENCÉFALO (BULBO)
Porção caudal do MIELENCÉFALO (porção fechada do bulbo) assemelha-se à medula espinhal em seu desenvolvimento e estrutura.
O CANAL NEURAL do TUBO NEURAL forma um pequeno CANAL CENTRAL.
Neuroblastos das PLACAS ALARES do MIENCÉFALO migram para a zona marginal e formam áreas isoladas de substância cinzenta – os NÚCLEOS GRÁCEIS, medialmente, e os NÚCLEOS CUNEIFORMES, lateralmente (núcleos associados aos tratos de nome correspondentes que chegam ao bulbo vindos da medula espinhal).
A área ventral do bulbo contém um par de feixes de fibras – as PIRÂMIDES – constituídas de fibras corticoespinhais que descem do córtex cerebral em desenvolvimento.
PARTE ROSTRAL do MIELENCÉFALO – larga e achatada, principalmente em frente à flexura pontina.
FLEXURA PONTINA desloca lateralmente as paredes laterais do BULBO e leva a PLACA DO TETO a se distender e adelgaçar. A cavidade dessa parte do MIELENCÉFALO (parte do futuro 4º VENTRÍCULO) torna-se SEROMBOIDE (forma de diamante).
Deslocamento lateral das paredes do BULBO – PLACAS ALARES colocam-se lateralmente às PLACAS BASAIS do BULBO.
Com a mudança de posição das PLACAS, os NÚCLEOS MOTORES geralmente desenvolvem-se medialmente aos NÚCLEOS SENSITIVOS.
NEUROBLASTOS das PLACAS BASAIS do BULBO originam NEURÔNIOS MOTORES, assim como os neuroblastos da medula espinhal. 
No BULBO – NEUROBLASTOS formam núcleos (grupo de células nervosas), e estes organizam-se em 3 colunas lado a lado. Medial p/ lateralmente:
FERENTES SOMÁTICOS GERAIS – neurônios do nervo hipoglosso.
EFERENTES VISCERAIS ESPECIAIS – neurônios que inervam os músculos derivados dos arcos faríngeos.
EFERENTES VISCERAIS GERAIS – recebem impulsos da superfície da cabeça.
AFERENTES SOMÁTICOS ESPECIAIS – recebem impulsos da orelha.
NEUROBLASTOS das PLACAS ALARES migram ventralmente e formam os NÚCLEOS OLIVARES.METENCÉFALO (PONTE E CEREBELO)
Paredes do METENCÉFALO formam a PONTE e o CEREBLO.
A cavidade do METENCÉFALO forma a PARTE SUPERIOR do 4º VENTRÍCULO.
A FLEXURA PONTINA faz com que as paredes laterais da ponte se afastem, espalhando a substância cinzenta pelo assoalho do 4º VENTRÍCULO.
NEUROBLASTOS de cada PLACA BASAL formam núcleos motores e se organizam em 3 COLUNAS de cada lado.
CEREBELO origina-se de espessamento dorsais das PLACAS ALARES. 
Inicialmente, os intumescimentos cerebelares projetam-se para o 4º VENTRÍCULO.
Conforme os intumescimentos crescem e se fundem no plano mediano, eles avançam sobre a metade rostral do 4º VENTRÍCULO e sobrepõe-se à PONTE e ao BULBO. 
Alguns NEUROBLASTOS da ZONA INTERMEDIÁRIA das PLACAS ALARES migram para a ZONA MARGINAL, onde diferenciam-se em NEURÔNIOS do CÓRTEX CEREBELAR. 
Outros NEUROBLASTOS dessas placas originam os NÚCLEOS CENTRAIS, sendo o maior o NÚCLEO DENTEADO.
Células das PLACAS ALARES originam também os NÚCLEOS PONTINOS, NÚCLEOS COCLEARES e VESTIBULARES e os NÚCLEOS SENSITIVOS do NERVO TRIGÊMEO.
FIBRAS NERVOSAS que ligam os córtices cerebral e cerebelar com a medula espinhal passam pela camada marginal da região ventral do METENCÉFALO. Essa região do TRONCO ENCEFÁLICO é chamada de PONTE por causa do espesso volume de FIBRAS NERVOSAS que cruzam seu plano mediano e formam uma volumosa crista em suas porções anterior e lateral.Estrutura do CEREBELO reflete seu desenvolvimento evolucionário.
- ARQUICEREBELO (LOBO FLOCULONODULAR), a parte evolucionalmente mais antiga, tem conexão com o aparelho vestibular.
- PALEOCEREBELO (VÉRMIS E LOBO ANTERIOR), de desenvolvimento mais recente, está associado a informações sensitivas vindas dos membros.
- NEOCEREBELO (LOBO POSTERIOR), evolucionalmente + recente, está relacionado ao controle seletivo dos movimentos dos membros.
ENCÉFALO MÉDIO (MESENCÉFALO) – Não se divide
O ENCÉFALO MÉDIO (MESENCÉFALO) é a parte do encéfalo que sofre menos transformações durante o desenvolvimento (exceto a parte mais caudal do encéfalo posterior). 
O CANAL NEURAL estreita-se formando o AQUEDUTO CEREBRAL, um canal que LIGA O 3º VENTRÍCULO ao 4º VENTRÍCULO.
NEUROBLASTOS migram das PLACAS ALARES do ENCÉFALO MÉDIO para o TETO e se agregam para formar 4 grandes grupos de neurônios, os COLÍCULOS SUPERIOR (reflexos visuais) e INFERIOR (reflexos auditivos) pareados, que estão relacionados aos reflexos visuais e auditivos.
NEUROBLASTOS das PLACAS BASAIS podem originar grupos de neurônios do TEGMENTO (núcleos vermelhos, núcleos do 3º e 4º nervos cranianos e núcleos reticulares).
SUBSTÂNCIA NEGRA (larga camada de substância cinzenta adjacente ao pedúnculo encefálico) também pode se diferenciar a partir da placa basal.
FIBRAS que saem do ENCÉFALO formam os PEDÚNCULOS ENCEFÁLICOS anteriormente.
PEDÚNCULOS CEREBRAIS tornam-se progressivamente + proeminentes conforme mais grupos de fibras descendentes (corticopontino, corticotubular e corticoespinhal) passam através do ENCÉFALO MÉDIO em desenvolvimento, em seu trajeto para o TRONCO ENCEFÁLICO e MEDULA ESPINHAL. 
ENCÉFALO ANTERIOR (PROSENCÉFALO) – DIVIDE-SE EM TELENCÉFALO e DIENCÉFALO (EPITÁLAMO, TÁLAMO e HIPOTÁLAMO).
Quando ocorre o fechamento do NEUROPORO ROSTRAL, aparecem duas evaginações laterais, chamadas de VESÍCULAS ÓPTICAS, uma de cada lado do encéfalo anterior.
VESÍCULAS ÓPTICAS são os PRIMÓRDIOS das RETINAS e dos NERVOS ÓPTICOS. 
Um segundo par de DIVERTÍCULOS surge logo após, mais dorsal e rostralmente – as VESÍCULAS TELENCEFÁLICAS.
As VESÍCULAS TELENCEFÁLICAS são o PRIMÓRDIO dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, e suas cavidades tornam-se os VENTRÍCULOS LATERAIS.
A parte ROSTRAL ou ANTERIOR do ENCÉFALO ANTERIOR, incluindo os primórdios dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, constitui o TELENCÉFALO.
A parte CAUDAL ou POSTERIOR do ENCÉFALO ANTERIOR, constitui o DIENCÉFALO.
AS CAVIDADES DO TELENCÉFALO e do DIENCÉFALO contribuem para a FORMAÇÃO DO 3º VENTRÍCULO (> contribuição do diencéfalo).
DIENCÉFALO
Nas PAREDES LATERAIS do 3º VENTRÍCULO formam-se 3 intumescências, que posteriormente se tornam o EPITÁLAMO, o TÁLAMO e o HIPOTÁLAMO.
O TÁLAMO é separado do EPITÁLAMO pelo SULCO EPITALÂMICO, e do HIPOTÁLAMO pelo SULCO HIPOTALÂMICO.
	TÁLAMO – SULCO EPITALÂMICO – EPITÁLAMO
	TÁLAMO – SULCO HIPOTALÂMICO – HIPOTÁLAMO
(Este último não é uma continuação do sulco limitante do encéfalo anterior e não se separa, como o sulco limitante, áreas sensitivas e motoras).
O TÁLAMO desenvolve-se rapidamente de cada lado e faz saliência na cavidade do 3º VENTRÍCULO, reduzindo-o a uma fenda estreita. 
(≈ 70% dos encéfalos, tálamos encontram-se e fundem-se na linha mediana, formando uma ponte se substância cinzenta que cruza por sobre o 3º VENTRÍCULO – a ADESÃO INTERLÂMICA).
O HIPOTÁLAMO surge pela proliferação de NEUROBLASTOS na ZONA INTERMEDIÁRIA das paredes diencefálicas, ventralmente aos sulcos hipotalâmicos. 
Posteriormente, desenvolvem-se vários núcleos relacionados com atividades endócrinas e a homeostasia. 
Um par de núcleos, chamados de CORPOS MAMILARES, forma intumescências na superfície ventral do HIPOTÁLMO.
O EPITÁLAMO origina-se do TETO e da PORÇÃO DORSAL da PAREDE LATERAL do DIENCÉFALO. 
Inicialmente, as intumescências hipotalâmicas são grandes, mas tornam-se relativamente pequenas com o tempo.
A GLÂNDULA PINEAL desenvolve-se como um divertículo mediano da parte caudal do teto do DIENCÉFALO.
A proliferação de células na sua parede logo converte este em uma glândula sólida em forma de cone.
A HIPÓFISE tem ORIGEM ECTODÉRMICA e se origina de duas fontes:
Uma EVAGINAÇÃO do TETO ECTODÉRMICO do ESTOMODEU – o DIVERTÍCULO HIPOFISÁRIO (bolsa de RATHKE)
Uma INVAGINAÇÃO do NEUROECTODERMA do DIENCÉFALO – o DIVERTÍCULO NEUROIPOFISÁRIO.
Essa origem embrionária dupla explica porque a HIPÓFISE é composta por 2 tecidos completamente ≠.
ADENO-HIPÓFISE (PARTE GLANDULAR) ou LOBO ANTERIOR, origina-se do ECTODERMA ORAL.
NEURO-HIPÓFISE (PARTE NERVOSA) ou LOBO POSTERIOR, origina-se do NEUROECTODERMA.
≈ na 3ª SEMANA o DIVERTÍCULO HIPOFISÁRIO projeta-se do teto do ESTOMODEU, tornando-se adjacente ao assoalho (parede ventral) do DIENCÉFALO. 
5ª SEMANA – bolsa alongou-se e constringiu-se em sua ligação com o epitélio oral, Entra em contato com o INFUNDÍBULO (derivado do divertículo neuroipofisário), uma invaginação ventral do DIENCÉFALO. 
O pedículo do divertículo hipofisário regride.
As partes da HIPÓFISE que desenvolvem-se do ECTODERMA do ESTOMODEU – as partes ANTERIOR, INTERMÉDIA e TUBERAL – formam a ADENO-HIPÓFISE.
6ª SEMANA – conexão da bolsa com a cavidade oral degenera e desaparece.
Células da parede anterior do DIVERTÍCULO HIPOFISÁRIO proliferam-se e originam a PARTE DISTAL DA HIPÓFISE.
Posteriormente, 
 
 
A junção do encéfalo posterior com o encéfalo médio é conhecida como istmo rombencefálico.
FLEXURAS ENCEFÁLICAS
Surgem entre a quarta e oitava semanas. São elas:
1) Flexura mesencefálica (figura 5): na região do mesencéfalo; direcionada ventralmente.
2) Flexura cervical (figura 5): na junção do rombencéfalo com a medula espinhal; direcionada ventralmente.
3) Flexura pontina (figura 5): entre o metencéfalo e o mielencéfalo; direção oposta das duas anteriores.
 
TELENCÉFALO
Logo após o aparecimento das vesículas ópticas (diencéfalo), um segundo par de divertículos aparece, mais dorsal e rostralmente, as vesículas telencefálicas (Figura 6), primórdios dos hemisférios cerebrais, cujas cavidades formam os ventrículos laterais. Gradualmente, vão se formando o pólo frontal e o pólo temporal, e posteriormente o pólo occipital começa a ser visto (Figuras 7 e 8). A expansão dos hemisférios não é uniforme, e a região entre os pólos frontal e temporal fica deprimida, constituindo a ínsula.
No período fetal ocorrem várias mudanças, as mais perceptíveis são:
1) União doshemisférios cerebelares, com a visualização do verme na parte mediana;
2) Os hemisférios continuam seu crescimento, cobrindo, gradualmente, o diencéfalo e o mesencéfalo, e posteriormente uma parte do cerebelo (Figuras 7 e 8);
3) Os pólos frontal e temporal vão se unindo, cobrindo a ínsula, assim no nascimento, só uma fossa lateral indica sua presença;
4) Sulcos aparecem na superfície dos hemisférios (Figuras 7 e 8);
5) As flexuras cervical, pontina e mesencefálica tornam-se menos evidentes;
6) Os hemisférios acabam se encontrando na linha média, achatando suas superfícies mediais. Portanto, no feto, ocorre a diferenciação das principais partes do encéfalo e um grande crescimento deste (aumento de várias centenas de vezes em volume).
Depois do nascimento, o peso dobra durantes os primeiros nove meses de vida, e em torno dos seis anos atinge 90% do peso do adulto. Isso ocorre pela produção de células da glia, formação de dentritos e mielinização dos axônios.
As comissuras conectam áreas correspondentes dos hemisférios cerebrais. São elas: lâmina terminal, comissura anterior (une os lobos temporais direito e esquerdo) (Figura 8), comissura do hipocampo (une os pilares direito e esquerdo do fórnice), corpo caloso (une os hemisférios cerebrais direito e esquerdo) (Figura 8).
A partir da oitava semana, as vias aferentes e eferentes desenvolvem-se sobre a área insular, formando sinapses com o diencéfalo (Figura 7), por meio dos núcleos da base, dando origem a uma espessa camada fibrosa, a cápsula interna, que separa o núcleo caudado (telencéfalo), medial, do tálamo (diencéfalo), lateral; e, o putame (telencéfalo) do pálido (diencéfalo).
A parede dos hemisférios cerebrais é composta de quatro camadas: ventricular, subventricular, intermediária e marginal (fibras aferentes e neurônios dispersos).
As células da camada ventricular migram pela superfície formando a camada intermediária. Células da zona intermediária migram para a zona marginal e dão origem às camadas corticais, essa migração é conduzida principalmente pelas células da glia radial, que através de um prolongamento pioneiro (eixo condutor), as células vão subindo gradativamente e estendendo um prolongamento como uma cauda; por isso a substância cinzenta se localiza na periferia, e os axônios caminham centralmente para formar o grande volume de substância branca, o centro medular.
No início do desenvolvimento do telencéfalo, a superfície dos hemisférios cerebrais é lisa; contudo, com o crescimento, há o surgimento de sulcos e giros, que promove aumento da superfície do córtex sem necessitar de grande aumento do tamanho do crânio (Figuras 9 e 10). Os primeiros sulcos surgem nas áreas filogeneticamente mais antigas, como o sulco do cíngulo e o sulco do hipocampo do córtex límbico, o sulco calcarino do córtex visual e o sulco central das áreas motoras e sensoriais.
Após o nascimento, dificilmente surgem novas células neurais, mas as células já existentes desenvolvem mais prolongamentos, estabelecendo sinapses com outras células, o que é responsável pela grande capacidade de aprendizagem do cérebro. Durante o primeiro ano de vida, um neurônio cortical estabelece cerca de 100.000 sinapses com outros neurônios. Nesse contexto, a formação da bainha de mielina das fibras nervosas é muito importante, já que facilita a condução do impulso nervoso. O processo de mielinização não está totalmente completado até os 20 anos.
Atividade funcional do cérebro: Os primeiros indícios de atividade cerebral são percebidos com cinco ou seis semanas e consistem em movimentos de extensão ou flexão do colo e da região torácica. Eles vão progredindo gradualmente, sendo que todos os padrões motores parecem estar presentes no início do segundo trimestre.
DIENCÉFALO
Com o fechamento do neuroporo rostral, aparecem duas evaginações laterais, de cada lado do encéfalo anterior, as vesículas ópticas, primórdios das retinas e dos nervos ópticos. Elas identificam o diencéfalo. As evaginações medianas que deixam o encéfalo anterior são a glândula pineal (Figuras 8 e 11) e a neuro-hipófise. Uma característica marcante do diencéfalo é o tálamo dorsal, uma intumescência bilateral que aparece com aproximadamente cinco semanas.
Composto pelo epitálamo, tálamo e hipotálamo (Figura 11). O tálamo é separado do epitálamo pelo sulco epitalâmico, e do hipotálamo pelo sulco hipotalâmico.
Os tálamos se encontram e se fundem na linha mediana que cruza o terceiro ventrículo – a adesão intertalâmica.
O hipotálamo contém os corpos mamilares.
O epitálamo é formado pela glândula pineal.
A cavidade do diencéfalo é o 3º ventrículo (Figura 11).
Obs: No prosencéfalo não há subdivisão em lâminas alares e basais, porque o sulco limitante se estende cefalicamente somente até o encéfalo médio.
A hipófise origina-se de duas fontes:
1) Divertículo hipofisário (bolsa de Rathke) (Figura 12): evaginação do teto ectodérmico do estomodeu; originará a adenoipófise ou lobo anterior (parte glandular).
2) Divertículo neuroipofisário (Figura 12): invaginação do neuroectoderma do diencéfalo; originará a neuroipófise ou lobo posterior (parte nervosa).
MESENCÉFALO
É a parte do encéfalo que sofre as menores modificações durante o desenvolvimento. Na parte ventral (tegmento) (Figura 13), com um desenvolvimento intenso da formação reticular, observa-se uma continuação da estrutura rombencefálica, enquanto a parte dorsal, constituída pelos colículos superiores e inferiores (Figura 13), pode ser considerada uma continuação das regiões prosencefálicas. Os colículos se originam das lâminas alares e o tegmento se origina das lâminas basais. Os colículos superiores estão relacionados com os reflexos visuais, e os inferiores, com os reflexos auditivos. O tegmento contém os núcleos do terceiro nervo craniano. O núcleo do quarto nervo craniano aparece no istmo rombencefálico.
No período fetal, forma-se uma grande massa de fibras descendentes na região ventral, constituindo o pedúnculo da base. Essas fibras são corticoespinhais (piramidais) e corticonucleares.
Os pedúnculos da base juntamente com a substância negra e o tegmento, formam os pedúnculos cerebrais direito e esquerdo (Figura 13).
Cavidade: aqueduto cerebral (Figura 13) (liga o 3º ventrículo ao 4º ventrículo).
Metencéfalo
As paredes do metencéfalo formam o cerebelo e a ponte, enquanto que sua cavidade forma a parte superior do 4º ventrículo.
CEREBELO
Origina-se de espessamentos dorsais das placas alares do metencéfalo. No início do período fetal, os dois hemisférios cerebelares se unem dorsalmente, formando uma porção mediana, o verme. As partes laterais se expandem e começam a adquirir fissuras antes da metade da vida pré-natal. Comparativamente ao córtex cerebral, o córtex cerebelar se forma pela migração de células da zona matricial, formando as camadas sobrepostas (Figura 14). As células emigradas dispõem-se inicialmente em uma compacta camada cortical (camada granulosa externa), que de modo contrário ao córtex cerebral, ainda se prolifera na vida pós-natal. Essa intensa proliferação da camada granulosa externa é responsável pelo aumento da superfície do cerebelo. No sexto mês de vida intra-uterina.
O cerebelo se liga ao mesencéfalo, à ponte e ao bulbo, pelos pedúnculos cerebelares superior, médio e inferior, respectivamente, que são constituídos por feixes de fibras. A mielinização dos pedúnculos segue a ordem de formação, começando pelo inferior durante o segundo trimestre, depois pelo superior e, termina, com o médio, pouco antes do nascimento.
É formado pelo vestibulocerebelo (arquicerebelo), constituído pelo lobo floconodular; pelo espinocerebelo (paleocerebelo), constituído pela parte cranial do corpo; e, pelo pontocerebelo (neocerebelo), constituído pela parte caudal do corpo (Figuras 14 e 15).
O cerebelo possui dois tipos de substância cinzenta: os núcleos (denteado, globoso, emboliforme e fastigial) e o córtex cerebelar.
É o centro para controle do equilíbrio e da postura.
Cavidade: 4º ventrículo (Figura15).
PONTE
Reenvia sinais que ligam a medula espinhal e o córtex cerebral com o cerebelo. Contém os núcleos pontinos (Figura 15), cocleares e vestibulares, os núcleos sensitivos do nervo trigêmio e núcleo do nervo facial.
Cavidade: 4º ventrículo (Figura 15).
MIELENCÉFALO
As paredes do mielencéfalo formam o bulbo, enquanto que sua cavidade forma a parte inferior do 4º ventrículo (Figura 16).
O teto do encéfalo posterior se torna romboidal, devido à separação das lâminas alares, coberto dorsalmente por uma fina lamela, o véu medular, para a qual os vasos sanguíneos se invaginam, formando os plexos coróides (Figura 16). Assim as lâminas alares e basais ficam dispostas no assoalho do encéfalo posterior (Figura 16). Consequentemente, as áreas motoras (lâminas basais) são mediais às sensitivas (lâminas alares).
BULBO
Porção do encéfalo de maior semelhança com a medula espinhal.
Cavidade: porção inferior do 4º ventrículo, possuindo a forma rombóide.
Placa do teto (parede dorsal) distendida e muito adelgaçada, devido à flexura pontina (Figura 16).
Contém os núcleos gráceis, medialmente, e os núcleos cuneiformes, lateralmente (Figura 16) – áreas isoladas de substância cinzenta, formadas devido à migração dos neuroblastos das placas alares para a zona marginal.
O bulbo contém os núcleos dos nervos cranianos glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso, derivados de células da lâmina basal.
Pirâmide (Figura 16): área ventral; contém as fibras do trato corticoespinhal.
Contêm centros e redes de nervos que regulam a respiração, batimentos cardíacos, movimentos reflexos e outras funções.
Anomalias do Encéfalo
1) Holoprosencefalia: há perda de estruturas da linha média levando a malformações encefálicas e faciais. As causas envolvem fatores genéticos e ambientais (diabetes materna, consumo materno de álcool na gestação).
2) Crânio Bífido (Figuras 17 e 19): causado por um defeito na ossificação dos ossos do crânio, sendo o mais frequentemente atingido a parte escamosa do occipital. Se o defeito é pequeno somente as meninges herniam (meningocele); se ocorre herniação das meninges e de parte do encéfalo, a anomalia se denomina meningoencefalocele; se a parte do encéfalo que hernia contem parte do sistema vestibular, denomina-se meningoidroencefalocele.
3) Exencefalia: exposição do encéfalo devido ao não fechamento da parte cefálica do tubo neural, com consequente não formação da abóbada craniana. O encéfalo exposto posteriormente se degenera, originando a anencefalia (Figura 18). O tronco encefálico pode permanecer intacto. Ocorre em 1 a cada 1.000 nascimento, sendo 2 a 4 vezes mais frequente em mulheres. A prevenção como na espinha bífida é o uso de ácido fólico na gestação.
4) Microcefalia: abóbada craniana menor do que o normal, com face de tamanho normal. Acompanhada de grave retardo mental. Multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais (exposição ao vírus da rubéola, citalomegalovírus, radiação ionizante, alcoolismo materno).
5) Malformação de Arnold-Chiari: deslocamento caudal e herniação de partes do cerebelo pelo forame magno. Ocorre em quase todos os casos de espinha bífida cística. E está associada com freqüência a hidrocefalia
IMPRIMIR FORMAÇÃO INICIAL DO ENCÉFALO E MEDULA ESPINAL: O EMBRIÃO DE 20 A 24 DIAS: https://books.google.com.br/books?id=S7zuBQAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=embriologia+cl%C3%ADnica+10+edi%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwifks_ZjZXRAhWCh5AKHZuFCRg4FBDoAQhVMAk#v=onepage&q&f=true 
MOSTRAR A FORMAÇÃO DO PLEXO CORIOIDE E DO LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO. 
PLEXOS COROIDES E LÍQUIDO CEREBROESPINHAL
O delgado teto ependimário do 4º VENTRÍCULO está coberto externamente pela PIA-MÁTER, derivada do MESÊNQUIMA associado ao ENCÉFALO POSTERIOR.
PIA-MÁTER VASCULAR + TETO EPENDIMÁRIO = TELA COROIDE DO 4º VENTRÍCULO.
Devido à ativa proliferação da PIA-MÁTER, a TELA COROIDE invagina-se no 4º VENTRÍCULO, onde diferencia-se formando o PLEXO COROIDE (envolvimento de artérias coroides da pia-máter).
PLEXOS COROIDES semelhantes formam-se no TETO do 3º VENTRÍCULO e nas PAREDES MEDIAIS dos VENTRÍCULOS LATERAIS.
Os PLEXOS CORÓIDES secretam o LÍQUIDO VENTRICULAR, que se torna o LÍQUIDO CEREBROESPINHAL (LCE) depois de receber acréscimos das superfícies do ENCÉFALO e da MEDULA ESPINHAL, assim como da camada da PIA-ARACNÓIDE das MENINGES.
O delgado teto do 4º VENTRÍCULO faz evaginações em 3 locais. Essas evaginações rompem-se, formando aberturas. 
As aberturas MEDIANA (FORAME de MAGENDIE) e LATERAL (FORAME de LUSCHKA) permitem ao LCE sair do 4º VENTRÍCULO e passar para o ESPAÇO SUBARACNÓIDEO.
O PRINCIPAL LOCAL DE ABSORÇÃO DO LCE PELO SISTEMA VENOSO É ATRAVÉS DAS VILOSIDADES ARACNÓIDEAS, que são protusões da ARACNÓIDE nos SEIOS VENOSOS DA DURA (grandes canais venosos entre as camadas da dura-máter).
Essas vilosidades são constituídas por uma fina camada celular originária do epitélio da aracnoide e do endotélio do seio.
8. DESCREVER A FORMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO E AUTÔNOMO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. 
- SNP: constituído por nervos cranianos, espinhais e viscerais, gânglios cranianos, espinhais e autônomos.
- SNP origina-se de várias fontes, principalmente da CRISTA NEURAL. 
- Todas as células sensoriais (somáticas e viscerais) do SNP originam-se das CÉLULAS DA CRISTA NEURAL.
- Corpos celulares das células sensoriais localizam-se fora do SNC. Com exceção das células do gânglio espiral da cóclea e do gânglio vestibular do NC VIII (nervo vestibulococlear), todas as células sensoriais periféricas são inicialmente bipolares, mas os dois prolongamentos logo se unem formando um prolongamento único e um tipo de neurônio unipolar. Esse prolongamento tem 1 ramo periférico e 1 ramo central. Na extremidade, o prolongamento periférico tem uma terminação sensitiva. O prolongamento central penetra a medula espinhal ou o encéfalo.
- Corpo celular de cada neurônio aferente é envolto por uma cápsula de células de Schwann modificadas – as CÉLULAS SATÉLITE, derivadas das células da crista neural. A cápsula é contínua com a bainha de neurilema das células de Schwann, que envolve os axônios dos neurônios aferentes. Por fora das células-satélite – camada de tecido conjuntivo contínua com a bainha do endoneuro das fibras nervosas. TC e bainha do endoneuro originados do MESÊNQUIMA.
- Células da CRISTA NEURAL do encéfalo em desenvolvimento migram para formar gânglios sensitivos dos nervos trigêmeo, facial, vestibulococlear, glossofaríngeo e vago.
- Células da CRISTA NEURAL também diferenciam-se em neurônios multipolares dos gânglios autônomos (incluindo os gânglios dos troncos simpáticos), gânglios dos plexos do tórax e do abdome, gânglios do parassimpático ou terminais, dentro ou perto das vísceras.
- Originam-se da CRISTA NEURAL as células dos paragânglios – células cromafins. Células da medula suprarrenal. Em sua maioria, grupos de células retroperitoneais e associadas a gânglios simpáticos.
- Corpos carotídeo e aórtico também possuem ilhas de células cromafins associadas a eles.
- Células da CRISTA também originam melanoblastos e células da medula suprarrenal.
NERVOS ESPINHAIS
FIBRAS NERVOSAS MOTORAS que saem da medula espinhal começam a aparecer no final da 4ª semana.
FIBRAS NERVOSAS originam-se de células nas placas basais da medula espinhal em desenvolvimento e emergem como radículas pela superfície ventrolateral.
Fibras que destinam-se a um determinado grupo muscular em desenvolvimento dispõem-se em um feixe, formando a raiz nervosa ventral.
Fibras nervosas da raiz nervosa dorsal são formadas por axônios originados das células da crista neural que migraram para a face dorsolateral da medula espinhal, onde diferenciam-se em células do gânglio espinhal.
Prolongamentos centrais dos neurônios do gânglio espinhal formam um único feixe que cresce e penetra a medula espinhal, em frente ao ápice do corno dorsal da substância cinzenta.
Prolongamentos distais das células do gânglio espinhal crescem em direçãoà raiz nervosa ventral e por fim se unem a ela para formar um NERVO ESPINHAL.
Após formar-se, o NERVO ESPINHAL MISTO divide-se em RAMOS PRIMÁRIOS DORSAL e VENTRAL. 
O RAMO PRIMÁRIO DORSAL, divisão menor, inerva a musculatura axial dorsal, vértebras, articulações intervertebrais posteriores e parte da pele das costas.
RAMO PRIMÁRIO VENTRAL, principal divisão de cada nervo espinhal, contribui para a inervação dos membros e da parte ventrolateral da parede do corpo.
PRINCIPAIS PLEXOS VENOSOS (cervical, branquial e lombossacral) são formados por RAMOS PRIMÁRIOS VENTRAIS.
Conforme desenvolvem-se os brotos dos MEMBROS, os NERVOS DA MEDULA ESPINHAL provenientes do segmento em frente a ele alongam-se e nele penetram. 
FIBRAS NERVOSAS distribuem-se pelos MÚSCULOS, que diferenciam-se de células miogênicas originárias dos somitos.
A PELE dos membros em desenvolvimento também é suprida de modo segmentar.
No inicio do desenvolvimento, sucessivos ramos primários ventrais são unidos por ALÇAS de FIBRAS NERVOSAS, especialmente as que suprem os membros (ex: plexo braquial).
Divisão dorsal dos troncos dos plexos supre MÚSCULOS EXTENSORES e a superfície extensora dos MEMBROS.
Divisões ventrais do tronco suprem os músculos FLEXORES e a superfície FLEXORA.
NERVOS CRANIANOS
5ª e 6ª SEMANAS: formação dos 12 PARES DE NERVOS CRANIANOS.
Classificados em 3 grupos de acordo com a origem embriológica:
NERVOS CRANIANOS SOMÁTICOS EFERENTES
NERVOS CRANIANOS SOMÁTICOS EFERENTES
Nervos TROCLEAR (NC IV), ABDUCENTE (NC VI), HIPOGLOSSO (NC XII) e grande parte do OCULOMOTOR (NC III) são homólogos das raízes ventrais dos nervos espinhais.
Células de origem desses nervos estão localizadas na COLUNA SOMÁTICA EFERENTE (derivadas das PLACAS BASAIS) do TRONCO ENCEFÁLICO.
Seus AXÔNIOS estão distribuídos para os MÚSCULOS derivados dos MIÓTOMOS da cabeça (pré-óptico e occiptal).
NERVO HIPOGLOSSO (NC XII) é semelhante a um nervo espinhal . É formando pela fusão das raízes ventrais de 3 ou 4 nervos occipitais.
Raízes sensitivas, que correspondem ás raízes dorsais dos nervos espinhais, estão ausentes. 
Fibras somáticas motoras originam-se do núcleo do hipoglosso, constituído de células motoras semelhantes às do corno ventral da medula espinhal. 
Essas fibras saem da parede ventrolateral do bulbo em vários grupos, as raízes do nervo hipoglosso, e convergem para formar o tronco comum do NC XII. 
Crescem rostralmente e invervam os músculos da língua, que originam-se dos miótomos occiptais.
Com o desenvolvimento do pescoço, o NERVO HIPOGLOSSO fica em níveis mais altos, progressivamente.
NERVO ABDUCENTE (NC VI) surge de células nervosas das placas basais do metencéfalo. Passa de sua superfície ventral para a superfície posterior dos 3 miótomos pré-ópticos.
NERVO TROCLEAR (NC IV) surge de células nervosas da coluna somática eferente na parte posterior do encéfalo médio. Apesar de ser um nervo MOTOR, sai do tronco encefálico dorsalmente e se dirige para uma posição ventral para inervar o músculo oblíquo superior do olho. 
NERVO OCULOMOTOR (NC III) inerva a maioria dos músculos do olho (superior, inferior, retos mediais e oblíquo inferior).
NERVOS DOS ARCOS FARÍNGEOS
NERVO TRIGÊMIO (NC V) é nervo do 1º arco faríngeo (exceto em sua divisão oftálmica). Principalmente nervo sensitivo, principal nervo sensitivo da cabeça. 
GÂNGLIO TRIGÊMIO fica ao lado da extremidade rostral da ponte. Células derivam da parte + anterior da crista neural. Prolongamentos centrais das células do gânglio formam a raiz sensitiva do NC V, que penetra a porção lateral da ponte. 
Prolongamentos periféricos das células do GÂNGLIO TRIGÊMIO separam-se em 3 divisões – NERVOS OFTÁLMICO, MAXILAR e MANDIBULAR. Suas fibras sensitivas inervam a pele da face, revestimento da boca e do nariz.
Fibras motoras do NC V originam-se de células na porção mais anterior da coluna visceral eferente especial do METENCÉFALO.
Núcleo motor do NC V fica no nível médio da ponte. Fibras saem da ponte (local de entrada das fibras sensitivas) -> músculos da mastigação -> músculos originados da proeminência mandibular do 1º AF.
Núcleo mesencefálico do NC V origina-se de células do encéfalo médio que estendem-se rostralmente a partir do metencéfalo.
NERVO FACIAL (NC VII) – nervo do 2º AF. Constituído de fibras motoras originadas da coluna visceral eferente especial da parte caudal da ponte. Fibras distribuem-se para os músculos da expressão facial e outros que se formam a partir do mesênquima do 2º AF. 
Componente visceral eferente geral do NC VII termina nos gânglios autônomos periféricos da cabeça.
Fibras sensoriais do NC VII originam-se das células do gânglio geniculado. Prolongamentos centrais dessas células penetram a ponte. Periféricos – nervo grande petroso superficial. Através do nervo da corda do tímpano -> botões gustativos dos 2/3 anteriores da língua.
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC IX) – nervo do 3º AF. Fibras motoras originam-se das colunas viscerais eferentes especiais e das eferentes gerais, da parte anterior do mielencpefalo.
NC IX é formando a partir de radículas que saem do bulbo caudalmente à orelha interna.
Todas as fibras da colunas visceral eferente especial dirigem-se para o músculo estilofaríngeo, derivado do mesênquima do 3ºAF. 
Fibras eferentes gerais dirigem-se para o GÂNGLIO ÓTICO, do qual saem as fibras pré-ganglionares e vão para a glândula parótida e lingual posterior.
Fibras sensitivas do NC IX estão distribuídas como fibras sensitivas gerais e fibras aferentes viscerais especiais (fibras gustativas) para a região posterior da língua.
NERVO VAGO (NC X) - formado pela fusão dos nervos do 4º e 6º AF. Componentes eferente e aferente viscerais que vão para coração, intestino anterior e seus derivados, e para grande parte do intestino médio.
Nervo do 4º AF torna-se o nervo laríngeo superior, que inerva o músculo cricotireoideo e os músculos constritores da faringe.
Nervo do 6º AF torna-se o NERVO LARÍNGEO RECORRENTE, que inerva vários músculos da laringe.
NERVO ESPINHAL ACESSÓRIO (NC XI) emerge com série de raízes dos 5 ou 6 segmentos cervicais craniais da medula espinhal. Fibras da raiz espinhal inervam músculos esternocleidomastoideo e trapézio.
NERVOS SENSORIAIS ESPECIAIS
NERVO OLFATÓRIO (NC I) surge do bulbo olfatório. Células olfatórias são neurônios receptores que diferenciam-se de células do revestimento epitelial do saco nasal primitivo.
Processos centrais dos neurônios olfatórios bipolares são coletados em feixes para formar aproximadamente 20 nervos olfatórios em torno dos quais forma-se a placa crivosa do osso etmoide. Essas fibras nervosas amielínicas terminam no bulbo olfatório.
NERVO ÓPTICO (NC II) formado por + de 1 milhão de fibras que chegam ao cérebro provenientes de neuroblastos situados na retina primitiva (trato de fibras encefálicas).
NERVO VESTIBUOCOCLEAR (NC VIII) constituído por 2 tipos de fibras sensoriais dispostas em 2 feixes. Essas fibras são os NERVOS VESTIBULAR e COCLEAR.
NERVO VESTIBULAR origina-se nos ductos semicirculares.
NERVO COCLEAR vem do ducto coclear, no qual se forma o órgão espiral.
Corpos celulares dos neurônios bipolares do nervo vestibular ficam no gânglio vestibular.
Prolongamentos centrais das células terminam no núcleo vestibular no assoalho do 4º ventrículo.
Corpos celulares dos neurônios bipolares do nervo coclear estão localizados no gânglio espiral.
Prolongamentos centrais dessas células terminam nos núcleos cocleares ventral e dorsal do bulbo.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Simpático (toracolombar) e Parassimpático (craniossacral).
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
5ª SEMANA – células da CRISTA NEURAL da região torácica migram ao longo de cada lado da MEDULA ESPINHAL, onde formam pares de gânglios dorsolaterais à aorta.
Todos os GÂNGLIOS SIMPÁTICOS estão ligados em uma cadeia bilateral através de fibras nervosas longitudinais. 
“Cordões com gânglios” – TRONCOS SIMPÁTICOS – localizados em cada lado dos corpos vertebrais.
Células da crista neural migram ventralmentepara a aorta e formam neurônios nos GÂNGLIOS PRÉ-AÓRTICOS, como gânglios celíaco e mesentérico.
Outras CÉLULAS DA CRISTA NEURAL migram para a área do coração, pulmões, TGI, onde formam GÂNGLIOS SIMPÁTICOS TERMINAIS nos PLEXOS SIMPÁTICOS DOS ÓRGÃOS, perto ou dentro deles.
Depois de formados os TRONCOS SIMPÁTICOS, axônios de neurônios simpáticos localizados na COLUNA CELULAR INTERMEDIOLATERAL (corno lateral) dos segmentos toracolombares (simpáticos) da medula espinhal, seguem pela raiz ventral de um nervo espinhal e por um RAMO COMUNICANTE BRANCO até um gânglio paravertebral. Nesse local, podem fazer sinapses com outros neurônios. 
Outras FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES passam pelos GÂNGLIOS PARAVERTEBRAIS sem fazer sinapses, formando os NERVOS ESPLÂNCNICOS, eu dirigem-se para as vísceras.
FIBRAS PÓS-SINÁPTICAS passam por RAMO COMUNICANTE CINZENTE, indo de um gânglio simpático para um nervo espinhal, portanto, TRONCOS SIMPÁTICOS são compostos de fibras ascendentes e descendentes.
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES PARASSIMPÁTICAS originam-se de neurônios de NÚCLEOS DO TRONCO ENCEFÁLICO e da região sacral da medula espinhal.
FIBRAS do TRONCO ENCEFÁLICO saem através dos nervos oculomotor (NC III), facial (NC VII), glossofaríngeo (NC IX) e vago (NC X). 
NEURÔNIOS PÓS-GANGLIONARES estão localizados nos gânglios periféricos ou em plexos perto/dentro da estrutura inervada (e: pupila, glândulas salivares).
DESCREVER O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DOS MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES (ENFATIZANDO A INERVAÇÃO E SUPRIMENTO SANGUÍNEO NELES)
ESTÁGIOS INICIAIS DE DESENVOLVIMENTO DOS MEMBROS
INICIA-SE com ATIVAÇÃO de um grupo de células mesenquimais no MESODERMA LATERAL. 
BROTOS formam-se profundamente abaixo de uma espessa faixa de ectoderma.
BROTOS aparecem 1º como elevações das paredes ventrolaterais do corpo, no FINAL DA 5ª SEMANA.
BROTOS dos MMSS são visíveis no 26º ou 27º DIAS, e o dos MMII 2-3 dias + tarde.
CADA BROTO CONSISTE EM UMA MASSA DE MESÊNQUIMA COBERTA POR ECTODERMA.
MESÊNQUIMA é derivado do folheto somático do mesoderma lateral.
BROTOS ALONGAM-SE pela PROLIFERAÇÃO DO MESÊNQUIMA.
BROTOS do MMSS aparecem + baixos no tronco devido ao desenvolvimento inicial acentuado da metade cranial do embrião.
Estágios iniciais – desenvolvimento MMSS = desenvolvimento MMII.
Diferenças entre desenvolvimento das MÃOS e PÉS – formas e diferentes funções.
BROTOS SUPERIORES desenvolvem-se no nível dos segmentos cervicais caudais.
BROTOS INFERIORES desenvolvem-se no nível dos segmentos sacrais superiores.
ÁPICE de cada BROTO do MEMBRO – ECTODERMA se espessa para formar a CRISTA ECTODÉRMICA APICAL (CEA).
CEA – estrutura ectoderma estratificada – é induzida pelo mesênquima subjacente.
PROTEÍNAS MORFOGÊNICA ÓSSEA SINALIZADORA é necessária para sua formação. 
CEA exerce no MESÊNQUIMA influência indutora que inicia o crescimento e o desenvolvimento dos membros num eixo proximal – distal.
CÉLULAS MESENQUIMAIS agregam-se na margem posterior do broto do membro para formar a ZONA DE ATIVIDADE DE POLARIZAÇÃO (ZAP).
FGF derivado da CE apical ativa ZAP, que induz a expressão do gene sonic hedgehog (Shh). Secreções de Shh controlam a padronização do membro ao longo do eixo ântero-posterior.
Wnt7 (epiderme dorsal do broto) e engrailed-1 (aspecto ventral) – eixo dorsal ventral.
MESÊNQUIMA ADJACENTE à CE apical consiste em células indiferenciadas que proliferam rapidamente. Células mesenquimais próximas a ele diferenciam-se em VASOS SANGUÍNEOS e MODELOS CARTILAGINOSOS dos OSSOS. 
 Extremidade distal dos brotos dos membros (semelhante a nadadeira), achata-se originando as PLACAS DAS MÃOS e dos PÉS, em forma de remo (importante: ácido retinoico e membros).
FINAL DA 6ª SEMANA – TECIDO MESENQUIMAL nas PLACAS DAS MÃOS se CONDENSA, formando os RAIOS DIGITAIS.
CONDENSAÇÕES mesenquimais delineiam o PADRÃO DOS DEDOS.
7ª SEMANA – CONDENSAÇÕES MESENQUIMAIS SEMELHANTES formam RAIOS DIGITAIS e BROTOS dos ARTELHOS na PLACA DOS PÉS.
Na extremidade de cada RAIO DIGITAL, uma parte da CRISTA ECTODÉRMICA APICAL induz o desenvolvimento do MESÊNQUIMA para a formação dos primórdios mesenquimais dos ossos (FALANGES) nos DEDOS.
Os intervalos entre os RAIOS DIGITAIS são ocupados por MESÊNQUIMA FROUXO, que posteriormente se desfazem formando entalhes entre os raios digitais.
Conforme a DESTRUIÇÃO dos TECIDOS PROGRIDE, ocorre a SEPARAÇÃO dos RAIOS e dos DEDOS, formados no FINAL DA 8ª SEMANA.
APOPTOSE é responsável pela ROTURA TISSULAR NAS REGIÕES INTERDIGITAIS, mediada por proteínas morfogenéticas ósseas (BMP).
BLOQUEIO desses eventos celulares pode acarretar SINDACTILIA, junção ou fusão dos dedos ou dos artelhos.
ESTÁGIOS FINAIS DE DESENVOLVIMENTO DOS MEMBROS
Conforme MEMBROS crescem, os MOLDES CARTILAGINOSOS dos OSSOS são formados por agregados celulares.
Centros de condrificação aparecem na 5ª SEMANA.
FINAL DA 6ª SEMANA - TODO O ESQUELETO DO MEMBRO É CARTILAGINOSO.
7ª SEMANA - OSTEOGÊNESE DOS OSSOS LONGOS nos centros de ossificação na região central dos moldes cartilaginosos.
12ª SEMANA – CENTROS DE OSSIFICAÇÃO presentes em TODOS OS OSSOS LONGOS.
Ossificação dos ossos do CARPO inicia-se durante o 1º ANO APÓS O NASCIMENTO.
REGIÕES DO DERMIÓTOMO dos SOMITOS – células miogênicas precursoras também migram para o BROTO do membro, e posteriormente diferenciam-se em MIOBLASTOS.
Conforme os OSSOS LONGOS se formam, MIOBLASTOS se agregam e formam uma massa muscular em cada broto do membro.
Essa massa celular separa-se em componentes DORSAL (EXTENSOR) e VENTRAL (FLEXOR).
MESÊNQUIMA do membro origina OSSOS, LIGAMENTOS E VASOS SANGUÍNEOS.
MIÓTOMOS CERVICAIS e LOMBOSSACRAIS contribuem para a formação dos músculos das cinturas torácica e pélvica, respectivamente.
INÍCIO DA 7ª SEMANA – Músculos estendem-se ventralmente. 
ORIGINALMENTE, face flexora -> ventral; face extensora -> dorsal. Limite pré-axial -> cranial; Limite pós-axial -> caudal.
MMSS e MMI rodam em direções opostas e em diferentes graus.
MMSS RODAM LATERALMENTE – 90º em seus eixos longitudinais. Cotovelos apontam p/ região dorsal, músculos extensores localizam-se nas faces lateral e posterior dos membros.
MMII RODAM MEDIALMENTE – 90º. Joelhos na face ventral, músculos extensores ficam na face anterior do membro.
Rádio e Tíbia – ossos homólogos. Ulna e Fíbula – ossos homólogos.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS aparecem no INÍCIO DO PERÍODO FETAL, coincidindo com a diferenciação funcional dos músculos dos membros e suas inervações. 
INERVAÇÃO CUTÂNEA DOS MEMBROS
5ª SEMANA - AXÔNIOS MOTORES originados da MEDULA ESPINHAL alcançam os brotos dos membros e crescem em direção às massas musculares dorsal e ventral.
AXÔNIOS SENSITIVOS penetram os brotos dos membros após os axônios motores, e os usam como guias.
CÉLULALS DA CRISTA NEURAL, precursoras das CÉLULAS DE SCWANN, envolvem as fibras motoras e sensoriais, e formam as bainhas do neurolema e de mielina.
5ª SEMANA – nervos periféricos crescem do PLEXO DO MEMBRO em desenvolvimento (braquial e lombossacro) para o MESÊNQUIMA do BROTO. 
NERVOS ESPINHAIS estão distribuídos em faixas segmentares, suprindo as faces dorsal e ventral do broto.
DERMÁTOMO é a área de pele suprida por um único nervo espinhal e seu gânglio vertebral, porém, áreas de nervos cutâneos e dermátomos apresentam sobreposição.
Conforme os membros crescem, distribuição cutânea dos nervos espinhais migra ao longo de sua extensão e não alcança mais a superfície na parte distal dos membros.
ÁREA NERVOSA CUTÂNEA é a área da pele suprida por um NERVO PERIFÉRICO. 
Se a RAIZ DORSAL MANTEDOURA da área é cortada, os padrões do dermátomo indicam que pode haver leve déficit na área indicada.
Por existir superposição de dermátomos, determinada área da pele não é inervada exclusivamente por um único nervo segmentar. 
Quando os membros descem, carregam seus membros – trajeto obliquo dos nervos originados dos plexos branquial e lombossacral.
 
 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO DOS MEMBROSBROTOS DOS MEMBROS são vascularizados por ramos das ARTÉRIAS INTERSEGMENTARES DORSAIS, que originam-se da AORTA e formam uma fina rede capilar no mesênquima.
PADRÃO VASCULAR PRIMÁRIO – ARTÉRIA AXIAL PRIMÁRIA e seus ramos, que drenam para um SEIO MARGINAL PERIFÉRICO.
Sangue no SEIO MARGINAL drena para uma VEIA PERIFÉRICA. 
Padrão vascular muda com o desenvolvimento dos membros – ANGIOGÊNESE.
Novos vasos coalescem com outros novos brotos para formar novos vasos.
ARTÉRIA AXIAL PRIMÁRIA torna-se a ARTÉRIA BRANQUIAL no braço.
ARTÉRIA INTERÓSSEA COMUM no antebraço (ramos interósseos anterior e posterior).
ARTÉRIAS RADIAL e ULNAR são ramos terminais da ARTÉRIA BRANQUIAL.
Quando dedos se formam, SEIO MARGINAL se fragmenta e o padrão venoso final (VEIAS BASÍLICA e CEFÁLICA e suas tributárias) se desenvolve.
COXA – ARTÉRIA AXIAL PRIMÁRIA é representada pela ARTÉRIA PROFUNDA DA COXA.
PERNA – ARTÉRIAS TIBIAIS ANTERIOR E POSTERIOR representam a ARTÉRIA AXIAL PRIMÁRIA.
INDICAR COMO CADA CAMADA CELULAR CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO DA RETINA 
DESENVOLVIMENTO DO OLHO E DAS ESTRUTURAS RELACIONADAS – INTRODUÇÃO
OLHOS são derivados de 4 FONTES:
NEUROECTODERMA DO PROSENCÉFALO – retina, camadas posteriores da íris e nervo óptico.
ECTODERMA DA SUPERFÍCIE DA CABEÇA – cristalino e epitélio da córnea.
MESODERMA ENTRE ESSAS CAMADAS (entre o neuroectoderma e ectoderma da superfície) – túnicas fibrosas e vasculares do olho. Células mesenquimais. 
CÉLULAS DA CRISTA NEURAL – migram para o mesênquima e diferenciam-se na coroide, esclera e endotélio da córnea.
INÍCIO DA 4ª SEMANA – formação do olho fica evidente.
SULCOS ÓPTICOS aparecem nas pregas neurais na extremidade cefálica do embrião.
PREGAS NEURAIS fundem-se para formar o PROSENCÉFALO – SULCOS ÓPTICOS evaginam-se para formar divertículos ocos – VESÍCULAS ÓPTICAS, que projetam-se da parede do prosencéfalo para dentro do mesêquima adjacente. 
Cavidades das vesículas ópticas são contínuas com a cavidade do prosencéfalo.
Formação das vesículas ópticas é induzida pelo mesênquima adjacente ao encéfalo em desenvolvimento.
Crescimento das vesículas ópticas – extremidades se expandem – conexões com o prosencéfalo sofrem constrição para formar as HÁSTES ÓPTICAS.
VESÍCULAS ÓPTICAS entram em contato com o ECTODERMA da SUPERFÍCIE.
ECTODERMA DA SUPERFÍCIE adjacente à VESÍCULA se espessa para formar o PLACOIDE DO CRISTALINO (primórdio dos CRISTALINOS).
A formação dos PLACOIDES DOS CRISTALINOS é induzida pelas VESÍCULAS ÓPTICAS depois de o ECTODERMA da SUPERFÍCIE ter sido condicionado pelo MESÊNQUIMA SUBJACENTE.
Mensagem indutora passa das VESÍCULAS ÓPTICAS estimulando as CÉLULAS do ECTODERMA da SUPERFÍCIE a formarem o PRIMÓRDIO do CRISTALINO.
PLACOIDE do CRISTALINO invagina-se enquanto se aprofunda no ECTODERMA de SUPERFÍCIE, formando a FOSSETA do CRISTALINO,
Bordas da FOSSETA do CRISTALINO aproximam-se e fundem-se para formara as VESÍCULAS DO CRISTALINO ESFÉRICAS, que perdem sua conexão com o ECTODERMA.
Enquanto a VESÍCULA do CRISTALINO se desenvolve, as VESÍCULAS ÓPTICAS se invaginam para formar os CÁLICES ÓPTICOS de dupla parede.
A abertura de cada cálice é inicialmente grane, mas sua borda se flete para dentro em torno do cristalino. Neste estágio, vesículas do cristalino já perderam suas conexões com o ECTODERMA DA SUPERFÍCIE e penetraram na cavidade do CÁLICE ÓPTICO.
SULCOS LINEARES – FISSURAS RETINIANAS (ou FISSURAS ÓPTICAS) – formam-se na superfície ventral dos CÁLICES ÓPTICOS e ao longo das HASTES ÓPTICAS.
FISSURAS RETINIANAS contêm mesênquima vascular, a partir dos quais desenvolvem-se os vasos sanguíneos hialoides.
ARTÉRIA HIALÓIDE, ramo da ARTÉRIA OFTÁLMICA, supre a camada interna do cálice óptico, vesícula do cristalino e o mesênquima do cálice óptico.
VEIA HIALÓIDE recolhe o sangue destas estruturas. 
Quando as bordas da FISSURA RETINIANA se fundem, os vasos hialoides são incluídos dentro do NERVO ÓPTICO PRIMITIVO.
Partes distais dos vasos hialoides degeneram, mas as partes proximais persistem como a artéria central e veia central da retina.
DESENVOLVIMENTO DA RETINA
RETINA desenvolve-se a partir das PAREDES DO CÁLICE ÓPTICO, que é uma evaginação do prosencéfalo. 
 CAMADA EXTERNA DO CÁLICE ÓPTICO (+ delgada) -> torna-se o EPITÉLIO PIGMENTAR DA RETINA (camada pigmentada da retina).
CAMADA INTERNA DO CÁLICE ÓPTICO (+ espessa) -> diferencia-se na RETINA NEURAL (camada neural da retina).
Período embrionário e período fetal inicial -> 2 camadas da retina estão separadas pelo ESPAÇO INTRARRETINIANO (cavidade original do cálice óptico). Espaço desaparece gradativamente conforme as duas camadas da retina fundem-se (a fusão não é “firme”).
Cálice óptico é evaginação do prosencáfalo, então as camadas do cálice óptico são contínuas com a parede do encéfalo.
Influência do CRISTALINO em desenvolvimento – camada interna do CÁLICE ÓPTICO prolifera e forma NEUROEPITÉLIO espesso.
Subsequentemente, células desta camada diferenciam-se na RETINA NEURAL , a região sensível à luz da parte óptica da retina. Essa região contém fotorreceptores (CONES e BASTONETES) e corpos celulares de neurônios (células bipolares, ganglionares).
O fator de crescimento dos fibroblastos regula a diferenciação das células ganglionares da retina.
A VESÍCULA ÓPTICA se invagina ao formar o CÁLICE ÓPTICO. Assim, a RETINA NEURAL é “invertida”, as partes fotossensíveis das células FOTORRECEPTORAS ficam adjacentes ao epitélio pigmentar da RETINA. Dessa forma, a luz tem que atravessar a maior parte da RETINA, antes de atingir os receptores. Contudo, como a retina é delgada e transparente, não constitui uma barreira à luz.
AXÔNIOS das células ganglionares na camada superficial da RETINA NEURAL crescem proximalmente na parede da HASTE ÓPTICA e dirigem-se para o ENCÉFALO. Assim, a cavidade da HASTE ÓPTICA é gradativamente obliterada, enquanto os AXÔNIOS de várias CÉLULAS GANGLIONARES formam o NERVO ÓPTICO.
MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS DO NERVO ÓPTICO está incompleta ao nascimento. Após os olhos terem sido expostos à lus por aproximadamente 10 semanas, a mielinização completa-se, mas o processo geralmente termina imediatamente antes do DISCO ÓPTICO (local onde o NERVO ÓPTICO entra no GLOBO OCULAR).
 MOSTRAR QUAL A ESTRUTURA QUE ORIGINOU E O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS SEGUINTES ESTRUTURAS OCULARES: ÍRIS, CRISTALINO, CÂMARAS AQUOSAS, CÓRNEA, CORÓIDE E ESCLERA, PÁLPEBRAS E GLÂNDULA LACRIMAIS :
ÍRIS -> neuroectoderma do prosencéfalo (camadas posteriores). Desenvolve-se a partir da BORDA DO CÁLICE ÓPTICO, que cresce para dentro e recobre parcialmente o cristalino. 2 camadas do CALICE ÓPTICO permanecem delgadas nesta área. EPITÉLIO da ÍRIS representa as 2 camadas do CÁLICE ÓPTICO. O arcabouço de tecido conjuntivo (estroma) da íris origina-se de células da CRISTA NEURAL que migram para a ÍRIS. Músculos DILATADOR e ESFÍNCTER DA PUPILA da íris derivam do NEUROECTODERMA do CÁLICE ÓPTICO, originam-se das células epiteliais anteriores da íris. Estes músculos lisos resultam da transformação de células epiteliais em células musculares lisas.
CRISTALINO -> ectoderma de superfície da cabeça. Desenvolve-se a partir da VESÍCULA do CRISTALINO. Parede anterior da vesícula (TECuboide) torna-se o EPITÉLIO SUBCAPSULAR DO CRISTALINO. Núcleos das células colunares altas que formam a parede posterior da vesícula do cristalino sofrem dissolução. Estas células alongam-se para formar células epiteliais muito transparentes – FIBRAS PRIMÁRIAS DO CRISTALINO. Conforme as fibras crescem, obliteram gradualmente a cavidade da VESICULA DO CRISTALINO.
Borda do cristalino – ZONA EQUATORIAL. Células cuboides. Conforme se alongam perdem seus núcleos e tornam-se FIBRAS SECUNDÁRIAS DO CRISTALINO (continuam a ser formadas na vida adulta). Novas fibras são acrescentadas ao lado externo das fibras primárias do cristalino (duram por toda a vida).
Suprido pela artéria hialoide (avascular no período fetal – artéria se degenera). Então – depende da difusão a partir do humor aquoso da CÂMERA ANTERIOR DO OLHO,que banha superfície anterior, humor vítreo.
Cristalino em desenvolvimento – revestido por camada mesenquimal vascular – TÚNICA VASCULAR DO CRISTALINO. Parte anterior – membrana pupilar = degeneram sem artéria hialoide. A cápsula produzida pelo epitélio anterior do cristalino e pelas fibras do cristalino persiste.
CRISTALINO FORMADO INDUZ O ECTODERMA DA SUPERFÍCIE A FORMAR O EPITÉLIO DA CÓRNEA E DA CONJUNTIVA.
CORPO VÍTREO forma-se dentro da cavidade do CÁLICE ÓPTICO. Composto pelo HUMOR VÍTREO (massa avascular de substância intercelular parecida com gel transparente). HVPRIMÁRIO deriva das células mesenquimais originárias da crista neural (não aumenta). Envolto por HVSECUNDÁRIO (hialócitos primitivos, material colagênico e ácido hialurônico).
CÂMARAS AQUOSAS -> CÂMARA ANTERIOR DO OLHO desenvolve-se a partir de espaço em forma de fenda que se forma no MESÊNQUIMA localizado entre o cristalino em desenvolvimento e a córnea. CÂMARA POSTERIOR DO OLHO desenvolve-se a partir de espaço que se forma no mesênquima, posterior à íris em desenvolvimento e anterior ao cristalino em desenvolvimento. Membrana pupilar desaparece e pupila se forma – câmaras anterior e posterior do olho podem comunicar-se pelo SEIO VENOSO DA ESCLERA – Estrutura vascular que circunda a câmara anterior é o sítio de saída do humor aquoso da câmara anterior do olho para o SN.
CÓRNEA -> ectoderma da superfície da cabeça (epitélio da córnea), células da crista neural, que migram para o mesênquima (endotélio da córnea). FORMAÇÃO DA CÓRNEA É INDUZIDA PELA VESÍCULA DO CRISTALINO. Influência indutora – transformação do ectoderma da superfície na córnea transparente, avascular, de múltiplas camadas, parte da túnica fibrosa do olho que se projeta para fora da órbita.
FORMADA A PARTIR DE 3 FONTES:
- Epitélio externo: ECTODERMA DE SUPERFÍCIE.
- Mesênquima: MESODERMA (contínuo com a esclera em desenvolvimento).
- Endotélio da CÓRNEA: CÉLULAS DA CRISTA NEURAL – migram do cálice óptico através do tecido conjuntivo embrionário e se diferencia no endotélio da córnea.
CORÓIDE e ESCLERA -> células da crista neural. MÊSÊNQUIMA que circunda o CÁLICE ÓPTICO reage à influência indutora do EPITÉLIO PIGMENTAR DA RETINA diferenciando-se em uma camada vascular interna – o COROIDE – e em uma camada fibrosa externa – a ESCLERA.
ESCLERA desenvolve-se a partir de CONDENSAÇÃO DO MESÊNQUIMA externoà COROIDE e contínua com o ESTROMA da CÓRNEA.
Junto a borda do CÁLICE ÓPTICO, COROIDE modifica-se para formar o eixo central dos processos ciliares (constituídos principalmente por CAPILARES sustentados por delicado tecido conjuntivo).
15ª SEMANA – Aparecem primeiros vasos sanguíneos da COROIDE. 
23ª SEMANA – Artérias e veias já distinguíveis facilmente.
PÁLPEBRAS -> desenvolvem-se na 6ª SEMANA, a partir do MESÊNQUIMA DAS CÉLULAS DA CRISTA NEURAL e de duas pregas de pele que crescem sobre a córnea.
Pálpebras aderem no início da 10ª SEMANA e ficam assim até a 26ª ou 28ª SEMANA.
Enquanto as pálpebras estão aderidas, há um SACO CONJUNTIVAL fechado, anterior à córnea.
Quando os olhos começam a se abrir, a CONJUNTIVA BULBAR é refletiva sobre a parte anterior da esclera e o epitélio da superfície da córnea. 
Conjuntiva palpebral reveste a superfície interna das pálpebras.
Cílios e glândulas – originados do ectoderma de superfície.
Tecido conjuntivo e placas tarsais – mesêquima nas pálpebras em desenvolvimento.
Músculo orbicular dos olhos – derivado do mesênquima do 2º AF e é suprido pelo NC VII.
GLÂNDULAS LACRIMAIS -> Ângulo supero-lateral da órbita (s) desenvolvem-se as glândulas a partir de brotos sólidos do ectoderma de superfície. BROTOS ramificam-se e canalizam-se formando os DUCTOS NASOLACRIMAS. Não funcionam até cerca de 6 semanas. 
CARACTERIZAR O DESENVOLVIMENTO DE CADA PARTE DA ORELHA (INTERNA, MÉDIA E EXTERNA), CITANDO O TECIDO QUE A ORIGINOU E OS PONTOS IMPORTANTES DE SEU DESENVOLVIMENTO. 
ORELHA EXTERNA: pavilhão auricular + meato acústico externo + camada externa da membrana timpânica (tímpano).
ORELHA MÉDIA: 3 ossículos auditivos, conectam a camada interna da membrana timpânica à janela oval da orelha interna.
ORELHA INTERNA: órgão vestibulococlear (audição e equilíbrio).
PARTES EXTERNA e MÉDIA – transferência de ondas sonoras para ORELHA INTERNA, que converte as ondas em impulsos nervosos e registra alterações do equilíbrio.
ORELHA INTERNA:
1ª a iniciar desenvolvimento.
INÍCIO DA 4ª SEMANA – espessamento do ECTODERMA DE SUPERFÍCIE – PLACO ÓTICO – aparece nos lados do mielencéfalo (parte caudal do rombencéfalo).
Influências indutoras da NOTOCORDA e do MESODERMA PARAXIAL estimulam o ECTODERMA da SUPERFÍCIE a formar os PLACOIDES ÓTICOS.
Cada PLACÓIDE ÓTICO invagina-se e mergulha no MESÊNQUIMA SUBJACENTE, abaixo do ECTODERMA DA SUPERFÍCIE, formando a FOSSETA ÓTICA. 
As bordas da FOSSETA ÓTICA se aproximam e fundem-se, formando a VESÍCULA ÓTICA (primórdio do labirinto membranoso).
VESÍCULA ÓTICA perde sua conexão com o ectoderma da superfície e dela cresce um divertículo que alonga-se formando o DUCTO e o SACO ENDOLINFÁTICOS. 
Então, 2 regiões reconhecíveis:
PARTE UTRICULAR – dorsal, da qual surgem o ducto endolinfático, o utrículo e os ductos semicirculares.
PARTE SACULAR – ventral, origina o sáculo e o ducto coclear.
3 divertículos discoidais crescem para fora da parte utricular do LABIRINTO MEMBRANOSO PRIMITIVO. Parte central dos divertículos funde-se e desaparece. Partes periféricas não fundidas dos divertículos tornam-se DUCTOS SEMICIRCULARES, unidos ao utrículo e mais tarde contidos dentro dos canais semicirculares do labirinto ósseo.
AMPOLAS – dilatações localizadas formam-se em uma das extremidades de cada ducto semicircular.
Áreas receptoresespecializadas – CRISTAS AMPULARES – diferenciam-se nestas ampolas e no utrículo e no sáculo (máculos do sáculo e do utrículo).
Parte sacular ventral da vesícula ótica – divertículo tubular – DUCTO COCLEAR - 	cresce e se espiraliza formando a CÓCLEA MEMBRANOSA.
Conexão da CÓCLEA com o SÁCULO – ductus reuniens.
ÓRGÃO ESPIRAL diferencia-se a partir de células da parede do ducto coclear.
Células ganglionares do NC VII migram através da espiral da cóclea membranosa e formam o GÂNGLIO ESPIRAL (gânglio coclear).
Prolongamentos neurais estendem-se do GÂNGLIO ESPIRAL para o ÓRGÃO ESPIRAL, onde terminam nas CÉLULAS CILIADAS. Células do gânglio mantem condição bipolar embrionária.
Influências indutoras da VESÍCULA ÓTICA estimulam o mesênquima ao seu redor a se condensar e se diferenciar na CÁPSULA ÓTICA CARTILAGINOSA. 
Com o crescimento do LABIRINTO MEMBRANOSO, aparecem vacúolos na cápsula ótica cartilaginosa, que coalescem formando o ESPAÇO PERILINFÁTICO. 
ESPAÇO PERILINFÁTICO relacionado ao DUCTO COCLEAR forma duas divisões – ESCALA TIMPÂNICA e ESCALA VESTIBULAR. 
Cápsula ótica cartilaginosa ossifica-se formando o LABIRINTO ÓSSEO da ORELHA INTERNA.
ORELHA INTERNA ATINGE TAMANHO E FORMA ADULTOS NA METADE DO PERÍODO FETAL (20-22 SEMANAS).
DESENVOLVIMENTO DA ORELHA MÉDIA
1ª BOLSA FARÍNGEA – RECESSO TUBOTIMPÂNICO. 
Parte proximal do recesso tubotimpânico forma a TUBA FARINGOTIMPÂNICA (TUBA AUDITIVA).
Parte distal do recesso tubotimpânico expande-se e torna-se a CAVIDADE TIMPÂNICA, que gradualmente envolve os OSSÍCULOS AUDITIVOS (estribo, martelo e bigorna)., seus tendões, ligamentos e o nervo da corda timpânica.
Expansão da cavidade timpânica no final do período fetal origina o ANTRO MASTÓIDEO, localizado na parte petromastoidea do osso temporal.
Ao nascimento, antro mastoide é quase do tamanho adulto, sem células mastoides em RNS.
2 ANOS – células mastoides desenvolvidas e produzem projeções cônicas dos ossos temporais, os PROCESSOS MASTOIDES. 
Orelha média continua crescendo até a puberdade. 
MUSCULO TENSOR DO TIMPANO, preso ao martelo, origina-se do mesênquima do 1º AF e é inervado pelo NC V, nervo deste arco.
MÚSCULO ESTAPÉDIO originado do 2º AF e suprido pelo NC VII, nervo deste arco.DESENVOLVIMENTO DA ORELHA EXTERNA
O MEATO ACÚSTICO EXTERNO (passagem da orelha externa levando à membrana timpânica) desenvolve-se a partir da extremidade dorsal do 1ºSulcoF. 
Células ectodérmicas do fundo do meato proliferam e formam o TAMPÃO DO MEATO.
Final do período fetal – células do TAMPÃO degeneram e formam a cavidade que será a parte interna do MEATO ACÚSTICO EXTERNO, que atinge comprimento adulto aos 9 anos.
Primórdio da MEMBRANA TIMPÂNICA – 1ª MEMBRANA FARÍNGEA.
Embrião – membrana faríngea separa 1º SULCO FARÍNGEO da 1ª BOLSA FARÍNGEA.
Mesênquima cresce entre as duas partes da MEMBRANA FARÍNGEA e se diferencia nas fibras colágenas da MEMBRANA TIMPÂNICA.
MEMBRANA TIMPÃNICA ORIGINA-SE DE 3 FONTES:
ECTODERMA do 1º SULCO FARÍNGEO
ENDODERMA do RECESSO TUBOTIMPÂNICO (derivado da 1ª BOLSA FARÍNGEA)
MESODERMA do 1º e 2º ARCOS FARÍNGEOS
AURÍCULA (projeta-se ao lado da cabeça) – desenvolve-se a partir de 6 PROLIFERAÇÕES MESENQUIMAIS DO 1º E 2º ARCOS FARÍNGEOS. 
SALIÊNCIAS AURICULARES envolvem o 1º SULCO FARÍNGEO. 
Lóbulo da orelha é a última parte a se desenvolver.
PAVILHÃO AURICULAR começa a se desenvolver na base do pescoço.
Com o desenvolvimento da mandíbula, orelhas se movem para os lados da cabeça.
Partes da orelha derivadas do 1º AF são supridas pelo ramo mandibular do NERVO TRIGÊMEO.
Partes derivadas do 2º AF são supridas pelos ramos cutâneos do PLEXO CERVICAL, principalmente NERVOS PEQUENO OCCIPTAL e GRANDE AURICULAR.
NERVO FACIAL do 2º AF tem poucos ramos cutâneos. Fibras para inervação sensitiva da pele na região mastoidea e áreas ao lado da orelha.
APRESENTAR COMO HÁ A DIFERENCIAÇÃO DAS DIFERENTES CAMADAS DA PELE. 
PELE é formada por 2 camadas originadas da superfície do ECTODERMA e seu MESÊNQUIMA SUBJACENTE.
EPIDERME é tecido epitelial de superfície, derivado do ECTODERMA CUTÂNEO.
DERME – camada + profunda, constituída por TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO MODELADO derivado do MESODERMA. MESÊNQUIMA derivado do MESODERMA forma o TECIDO CONJUNTIVO DA DERME.
4ª – 5ª SEMANA: Pele do embrião é constituída por uma única camada de ECTODERMA CUTÂNEO que recobre o MESÊNQUIMA.
EPIDERME
1º - 2º TRIMESTRE: crescimento da epiderme ocorre em estágios, que resultam no aumento da sua espessura. 
Primórdio da epiderme: CAMADA DE CÉLULAS ECTODÉRMICAS SUPERFICIAIS.
Células proliferam, formam camada de epitélio pavimentoso – PERIDERME – e uma camada basal (GERMINATIVA).
Células da PERIDERME sofrem QUERATINIZAÇÃO e descamação contínuas, sendo substituídas por células originadas da camada basal.
CÉLULAS PERIDÉRMICAS DESCAMADAS FORMAM PARTE DE SUBSTÂNCIA BRANCA E GORDUROSA – VÉRNIX CASEOSO.
Posteriormente, VÉRNIX contém SEBO, secreção das glândulas sebáceas.
Durante o período fetal, VÉRNIX PROTEGE A PELE EM DESENVOLVIMENTO DA EXPOSIÇÃO CONSTANTE AO LÍQUIDO AMNIÓTICO, que contém urina. Facilita parto.
CAMADA BASAL DA EPIDERME ORIGINA O ESTRATO GERMINATIVO, que produz novas células que são deslocadas para as camadas + superficiais.
Após 11 SEMANAS – células do ESTRATO GERMINATIVO formaram CAMADA INTERMEDIÁRIA.
Substituição das CÉLULAS PERIDÉRMICAS continua até aproximadamente a 21ª SEMANA. A partir deste período, a PERIDERME DESAPARECE e forma-se o ESTRATO CÓRNEO.
Proliferação de células no ESTRATO GERMINATIVO também forma as CRISTAS EPIDÉRMICAS, que estendem-se para dentro da DERME em desenvolvimento.
CRISTAS começam a aparecer nos EMBRIÕES com 10 SEMANAS e estão formadas em torno da 17ª SEMANA. 
CRISTAS EPIDÉRMICAS produzem sulcos na superfície das palmas das mãos e plantas dos pés, incluindo dedos. Padrão determinado geneticamente.
FINAL DO PERÍODO EMBRIONÁRIO – CÉLULAS DA CRISTA NEURAL migram para o MESÊNQUIMA da DERME EM DESENVOLVIMENTO e diferenciam-se em MELANOBLASTOS.
Posteriormente, células migram para a JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA e diferenciam-se em MELANÓCITOS. Diferenciação dos MELANOBLASTOS em MELANÓCITOS envolve a formação de GRÂNULOS DE PIGMENTO.
MELANÓCITOS aparecem na pele em desenvolvimento entre 40-50 dias, imediatamente após a migração das células da CRISTA NEURAL.
Raça branca – corpos celulares dos MELANÓCITOS confinados às camadas BASAIS da EPIDERME, mas PROCESSOS DENDRÍDICOS estendem-se entre as células epidérmicas.
Poucas células contendo MELANINA estão presentes da DERME. 
MELANÓCITOS COMEÇAM A PRODUZIR MELANINA ANTES DO NASCIMENTO E DISTRIBUEM PARA AS CÉLULAS EPIDÉRMICAS. 
ANTES DO NASCIMENTO – formação do pigmento pode ser observada nas raças de pele escura. Poucas evidências de tal atividade celular nos fetos de PELE CLARA.
LUZ ULTRAVIOLETA aumenta a PRODUÇÃO DE MELANINA.
CONTEÚDO RELATIVO DE MELANINA NOS MELANÓCITOS É RESPONSÁVEL PELAS VARIAÇÕES DA COR DA PELE.
Transformação do ECTODERMA SUPERFICIAL em EPIDERME de múltiplas camadas resulta das contínuas interações de indução com a DERME.
Pele é classificada em ESPESSA e DELGADA, com base na ESPESSURA DA EPIDERME.
PELE ESPESSA – palmas das mãos, plantas dos pés, sem folículos pilosos, músculos eretores dos pelos nem glândulas sebáceas. Tem apenas glândulas sudoríparas.
PELE DELGADA – cobre o resto do corpo. Folículos pilosos, músculos eretores do pelo, glândulas sebáceas e sudoríparas.
DERME
Desenvolve-se a partir do MESÊNQUIMA, derivado do MESODERMA SUBJACENTE ao ECTODERMA da superfície. 
Maior parte do mesênquima que se diferencia no TECIDO CONJUNTIVO da DERME origina-se da CAMADA SOMÁTICA do MESODERMA LATERAL, e outra parte é derivada dos DERMÁTOMOS dos SOMITOS.
11 SEMANAS – CÉLULAS MESENQUIMAIS começam a produzir FIBRAS do TECIDO CONJUNTIVO, COLÁGENAS e ELÁSTICAS.
Quando as CRISTAS EPIDÉRMICAS se formam, DERME projeta-se em direção à EPIDERME, formando as CRISTAS DÉRMICAS, que interdigitam-se com as CRISTAS EPIDÉRMICAS.
ALÇAS CAPILARES desenvolvem-se em algumas criptas e nutrem a EPIDERME.
Outras cristas – terminações nervosas sensitivas.
VASOS SANGUÍNEOS da DERME começam como estruturas simples, revestidas por ENDOTÉLIO, que diferenciam-se a partir do MESÊNQUIMA.
Conforme a PELE cresce, novos capilares formam-se a partir de vasos primitivos = ANGIOGÊNESE. 
5ª SEMANA – Vasos simples, semelhantes a capilares, na DERME. 
Alguns CAPILARES adquirem TÚNICAS MUSCULARES através da diferenciação de MIOBLASTOS que desenvolvem-se a partir do MESÊNQUIMA CIRCUNDANTE e transformam-se em ARTERÍOLAS e ARTÉRIAS. 
Outros capilares, nos quais se estabelece um FLUXO de RETORNO, adquirem túnicas musculares e tornam-se VÊNULAS e VEIAS.
Conforme formam-se novos vasos sanguíneos, alguns vasos transitórios desaparecem.
FINAL DO 1º TRIMESTRE – formada a principal organização vascular da DERME FETAL.
DEMONSTRAR O DESENVOLVIMENTO DAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS E SEBÁCEAS, ENFATIZANDO AS ESTRUTURAS QUE A ORIGINARAM E COMO SE ORGANIZAM. 
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS E SEBÁCEAS – DERIVADAS DA EPIDERME E CRESCEM PARA O INTERIOR DA DERME.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
MAIORIA das GS desenvolve-se como BROTOS LATERAIS DAS BAINHAS EPITELIAIS dos FOLÍCULOS PILOSOS em desenvolvimento.
BROTOS das glândulas crescem no TECIDO CONJUNTIVO EMBRIONÁRIO CIRCUNDANTE, ramificando-se para formar os PRIMÓRDIOS DE VÁRIOS ALVÉOLOS e seus DUCTOS associados.
CÉLULAS CENTRAIS dos ALVÉOLOS se rompem, formando uma secreção oleosa = SEBO – que é liberada no FOLÍCULO PILOSO e alcança a superfície da pele, onde se mistura com as CÉLULAS PERIDÉRMICAS DESCAMADAS para formar o VÉRNIX CASEOSO.
GS independentes dos folículos pilosos (glande, pequenos lábios) desenvolvem-se de forma semelhante a brotos da epiderme.
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS ÉCRINAS estão localizadas na pele da maior parte do corpo.
DESENVOLVEM-SE como INVAGINAÇÕES EPIDÉRMICAS que crescem no interior do MESÊNQUIMA SUBJACENTE. 
Conforme o BROTO cresce, sua extremidade enovela-se, formando o primórdio da porção secretora da glândula.
Durante seu desenvolvimento, a JUNÇÃO EPITELIAL da glândula com a EPIDERME forma o PRIMÓRDIO do DUCTO.
Células centrais dos DUCTOS PRIMORDIAIS degeneram, formando uma luz.
Células periféricas da porção

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