Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Jean Piaget Angola Faculdade de ciencias e tecnologias Tema: Instrumentos de medição e de testes Docente: ………….. Trabalho de Eletrotecnia Elvis Cardoso Página | 2 Índice Introdução Desenvolvimento Isntrumentos de Medidas Instrumentos de detecção Segurança em eletricidade Norma EPI Conclusão Bibliografia Elvis Cardoso Página | 3 Introdução Neste trabalho faremos uma abordagem sobre Instrumentos de Medidas e de Testes, sua classificação, sua aplicação e seu funcionamento. Dentro do mesmo encontraremos subtemas tais como: Instrumentos de Detecção e de Testes e Segurança em Eletricidade (Normas, E.P.I, Segurança nas Instalações). A medição é um conjunto de operações, manuais ou automatizadas, que visa comparar uma grandeza com outra da mesma espécie, a qual é tomada como unidade padrão, e determinando o seu valor momentâneo. Em função do exposto, mede-se para estabelecer a extensão, o grau, a qualidade, as dimensões ou a capacidade com relação a um padrão, ou seja, para estimar. Elvis Cardoso Página | 4 Objectivo Conhecer os instrumentos de medida e de teste (voltimetro, amperimetro e multimetro) e seu funcionamento de modo a nos facilitar em termos praticos como manuseá - los para melhor pecisão nos cálculos e êxito no trabalho. Elvis Cardoso Página | 5 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS Um instrumento de medida, é um tipo de instrumento que efetua a medida simultânea de vários valores físicos, e que regista em papel, ou através de meios eletrónicos, a evolução dos mesmos. Dependendo do tamanho do objeto a ser medido, são necessários aparelhos ou métodos diferentes. Da grande variedade de instrumentos de medida que existem trataremos especificamente de três: -Multímetro -Amperímetro -Voltímetro Multímetro É um aparelho destinado a medir e avaliar grandezas elétricas. Existem modelos com mostrador analógico (de ponteiro) e modelos com mostrador digital. Funcionamento e classificação O multimetro pode ser classificado por: Analogico O modelo com mostrador digital funciona convertendo a corrente elétrica em sinais digitais através de circuitos denominados conversores analogo-digitais. Esses circuitos comparam a corrente a medir com uma corrente interna gerada em incrementos fixos que vão sendo contados digitalmente até que se igualem, quando o resultado então é mostrado em números ou transferidos para um computador pessoal. Várias escalas divisoras de tensão, corrente, resistência e outras são possíveis. O mostrador análogo funciona com base no galvanômetro, instrumento composto basicamente por uma bobina elétrica montada em um anel em volta de um imã. O anel munido de eixo e ponteiro pode rotacionar sobre o imã. Uma pequena mola espiral - como as dos relógios - mantem o ponteiro no zero da escala. Uma corrente elétrica passando pela bobina, cria um campo magnético oposto ao do imã promovendo o giro do conjunto. O ponteiro desloca-se sobre uma escala calibrada em tensão, corrente, resistencia etc. Uma pequena faixa espelhada ao longo da escala curva do mostrador, ajuda a evitar o erro de paralaxe. Elvis Cardoso Página | 6 Este equipamento possui o que chamamos de suspensão, que trata de um mecanismo que permite um movimento com baixo atrito. Estes também possuem uma escala sobre a qual são realizadas as leituras, esta caracteriza- se por: Calibre: Que é o valor máximo medido por um instrumento sem que ocorra nenhum dano Posição do zero: trata-se de quando o instrumento não está efetuando medidas, podendo este variar Linearidade: que se refere em como a escala é dividida Principais características operacionais dos multímetros analógicos: Sensibilidade [S]: É uma grandeza diretamente relacionada com a resistência interna dos instrumentos, sendo esta calculada da seguinte forma: S=1/Imáx [Ω/V] Logo, quanto maior for a sensibilidade de um instrumento, melhor este será. Resolução: Através deste, torna-se possível identificar a capacidade de um instrumento em diferenciar grandezas com valores próximos entre si. Digital O modelo com mostrador digital funciona convertendo a corrente elétrica em sinais digitais através de circuitos denominados conversores análogo-digitais. Esses circuitos comparam a corrente a medir com uma corrente interna gerada em incrementos fixos que vão sendo contados digitalmente até que se igualem, quando o resultado então é mostrado em números ou transferidos para um computador pessoal. Várias escalas divisoras de tensão, corrente, resistência e outras são possíveis . Sua característica básica é a conversão dos sinais analógicos de entrada em dados digitais, sendo esta conversão realizada por circuitos eletrônicos. Aplicação Iremos citar agora alguns locais que podem ser aplicados os multimetros: No carro - Provas de fusíveis, baterias, lâmpadas, relés, alternadores, diodos, reguladores de tensão, instrumentos de painel, antenas, bobina de ignição, cabos de sistemas eletrônicos, sistemas de som, rádio, toca-fitas, alarmes, sistemas de abertura de vidros. Elvis Cardoso Página | 7 Na oficina de eletronica - Provas de: condutores, cabos, fusíveis, resistores,chaves, capacitores, lâmpadas, trimpots e potenciômetros, indutores, transformadores, pilhas, baterias, diodos, LEDs, zeners, transistores, FETs, UJTs,IGBts, SCRs,TRIACs, DIACs, circuitos integrados, alto-falantes, fones, microfones, LDRs, fototransistores, instrumentos, válvulas, relés, solenóides, trimmers, padders. Provas de circuitos, ajustes em aparelhos diversos como transmissores e amplificadores. Na industria - Na manutenção de equipamentos industriais o multímetro é um instrumento indispensável que ajuda o técnico a encontrar rapidamente qualquer problema em máquinas e instalações. No laboratorio de eletronica - Provas de equipamentos profissionais, médicos e industriais, aparelhos de comunicação,circuitos eletrônicos diversos, medidas de tensões muito altas, aparelhos de pesquisa científica, determinação de ressonância, oscilação, etc. Voltímetro O voltímetro é um aparelho que realiza medições de tensão elétrica em um circuito e exibe essas medições, geralmente, por meio de um ponteiro móvel ou um mostrador digital, de cristal líquido (LCD) por exemplo. A unidade apresentada geralmente é o volt. Muitos voltímetros, na verdade, não são nada mais do que amperímetros com alta resistência interna. O projeto dos voltímetros é tal que, com sua alta resistência interna, introduzamo mínimo de alterações no circuito que está sendo monitorado. Assim como um amperímetroindica a corrente que passa por ele, um voltímetro indica a tensão entre seus terminais. Para aferir a diferença de tensão entre dois pontos de um circuito, convém colocar o voltímetro em paralelo com a seção do circuito compreendida entre estes dois pontos. Por isso, para as medições serem precisas, é esperado que o voltímetro tenha uma resistência muito grande comparada às do circuito. Voltímetros podem medir tensões contínuas ou tensões alternadas, dependendo das qualidades do aparelho. Pode-se também implementar um voltímetro através do uso de um potenciômetro linear. Este tipo de voltímetro é chamado de passivo. Funcionamento Os indicadores possuem uma entrada para alimentação e outra para medição. Alimentando-se o aparelho e conectando-se à sua entrada de medição o sinal de tensão, seu display indica instantaneamente o valor desta variável. Havendo variação de leitura os relés atuam sinalizando se há subtensão ou sobretensão. Para se evitar sinalizações desnecessárias os relés podem ser temporizados. Aplicaçao Estes aparelhos podem ser utilizados em painéis de controle, onde houver a necessidade da monitoração da tensão elétrica, seja de uma rede, de um motor, de um transformador ou de uma resistência, etc. Seus relés de alarme independentes e configuráveis Elvis Cardoso Página | 8 possibilitam a sinalização imediata de variações indesejáveis, ocasionadas por sub ou sobretensão. Amperímetro O amperímetro é um instrumento utilizado para fazer a medida da intensidade no fluxo da corrente elétrica que passa através da sessão transversal de um condutor. A unidade usada é o Ampère. Como a corrente elétrica passa através dos condutores e dispositivos ligados a eles, para aferir a corrente que passa por alguma região de algum circuito, deve-se colocar o amperímetro em série com esta, sendo necessário abrir o circuito no local da medida. Por isso, para as medições serem precisas, é esperado que o amperímetro tenha uma resistência muito pequena comparada às do circuito. Amperímetros podem medir correntes contínuas ou alternadas. Dependendo da qualidade do aparelho, pode possuir várias escalas que permitem seu ajuste para medidas com a máxima precisão possível. Na medição de corrente contínua, deve-se ligar o instrumento com o pólo positivo no ponto de entrada da corrente convencional, para que a deflexão do ponteiro seja para a direita. O amperímetro analógico nada mais é do que um galvanômetro adaptado para medir correntes de fundo de escala maiores que a sua corrente de fundo de escala, do galvanômetro, IGM. Por isso, é necessário desviar a sobrecorrente, formando um divisor de corrente com o galvanômetro em paralelo com uma resistência denominada shunt (desvio) RS. Sendo ainda: A corrente de fundo de escala do amperímetro IA; A sobrecorrente IS; A resistência interna do galvanômetro RG; A resistência interna do amperímetro RIA. O valor da resistência interna do amperímetro é um dos fatores importantes que está relacionado ao erro de medida do instrumento. A medida de corrente é feita intercalando- se o amperímetro em série com o circuito no qual deseja-se medi-la. Portanto, o amperímetro ideal é aquele que possui resistência interna nula. Como isso é impossível, ao se fazer uma medida de corrente, introduz-se um erro devido à modificação causada no circuito pela resistência interna do amperímetro. A tolerância da resistência shunt é outro fator que está relacionado ao erro de medida do instrumento. Em geral, os instrumentos de medidas são construídos com resistores de precisão, com tolerâncias de 1%. O ohmímetro é um instrumento que permite medir a resistência eléctrica de um elemento. Os ohmímetros são regra geral parte integrante de um multímetro, constituindo assim uma das múltiplas funções que disponibilizam (é comum os multímetros integrarem as funções de ohmímetro, amperímetro e voltímetro, além de outras funções, Elvis Cardoso Página | 9 relacionadas com o teste de dispositivos electrónicos e a realização de operações sobre as medidas efectuadas). Funcionamento Os indicadores possuem uma entrada para alimentação e outra para medição. Alimentando-se o aparelho e conectando-se à sua entrada de medição o sinal proveniente do secundário de um TC com saída de 0 a 5A (proporcional à faixa a ser medida), ou de um shunt com queda de tensão de 0 a 60 mV (proporcional à faixa a ser medida), seu display indica instantaneamente a corrente que circula pelo primário deste TC ou pelo barramento do shunt. Duas saídas à relés independentes proporcionam as sinalizações de máxima e mínima, configuradas em qualquer ponto da escala e temporizadas se necessário. Opcionalmente podem ser fornecidos com uma saída linear 4 a 20 mA para retransmissão de sinal, para indicação ou registro a distância. Aplicaçao Estes aparelhos podem ser utilizados em painéis de controle, onde houver a necessidade da monitoração da corrente elétrica, seja da alimentação de um motor, de um transformador ou de uma resistência, etc. Seus relés de alarme independentes e configuráveis possibilitam a sinalizacão imediata de variações indesejáveis, ocasionadas por subcorrente ou sobrecorrente. Instrumentos de teste Os aparelhos de testes não medem os valores das grandezas elétricas, testam simplesmente a existência ou não, das mesmas. Podem, por exemplo, auxiliar na identificação do fio Fase energizado de um circuito elétrico. Ferramentas e Instrumentos de Medidas Elétricas 49 colocada em um receptáculo com 2 fios terminais. Um dos seus terminais é posto em contato com um dos fios que se deseja testar e o outro terminal é posto em contato com um condutor devidamente aterrado (uma haste de terra cravada no chão). Se a lâmpada acender, significa que o fio que se deseja identificar é o fio Fase. Caso contrário, se a lâmpada permanecer apagada, significa que o fio utilizado é o Neutro. Aplicação - Teste de resistores Um resistor nunca entra em curto (resistência zero). O que pode acontecer é ele vir a queimar-se caso seja submetido a uma potência elétrica maior que a sua especificação (geralmente de ¼ de Watt ou ½ Watt), isto é, se ele ficar aberto (resistência infinita). O teste para a verificação do resistor é o seguinte: retira-se o resistor do circuito efetuando- se a medida do mesmo na maior escala possível de OHMs. Se o resultado for resistência infinita (a agulha do galvanômetro não se mexe, ficando na extremidade esquerda do aparelho) o resistor está aberto. Aplicação - Teste de bobina (Indutor) A bobina nada mais é que fios enrolados, geralmente, em trono de um material ferromagnético para aumentar o efeito do campo eletromagnético. Como todo fio, a bobina terá uma pequena resistência de uns poucos Ohms até cerca de 100Ω. O Multímetro é colocado na menor escala, x1, da função OHMs. Com o circuito desligado, encostam-se as pontas de prova nos pólos da bobina: o instrumento deverá Elvis Cardoso Página | 10 registrar uma pequena resistência (entre 5Ω e 100Ω). Se resultar uma resistência infinita (ponteiro parado na extremidade esquerda do mostrador), a bobina estará aberta (o fio enrolado foipartido em algum ponto entre as duas extremidades). Um dos defeitos mais comuns em bobinas (curto-circuito) entre as duas partes do enrolamento não será detectado por este teste. Instrumentos de detecção Sensores São dispositivos que mudam seu comportamento sob a ação de uma grandeza física, podendo fornecer diretamente ou indiretamente um sinal que indica esta grandeza. Quando operam diretamente, convertendo uma forma de energia neutra, são chamados transdutores. Os de operação indireta alteram suas propriedades, como a resistência, a capacitância ou a indutância, sob ação de uma grandeza, de forma mais ou menos proporcional. O sinal de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle, e nos instrumentos de medição, que freqüentemente estão associados aos SC de malha aberta (não automáticos), orientando o usuário. Caracteristicas Linearidade: É o grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza física. Quanto maior, mais fiel é a resposta do sensor ao estímulo. Os sensores mais usados são os mais lineares, conferindo mais precisão ao SC. Os sensores não lineares são usados em faixas limitadas, em que os desvios são aceitáveis, ou com adaptadores especiais, que corrigem o sinal. Faixa de atuação: É o intervalo de valores da grandeza em que pode ser usado o sensor, sem destruição ou imprecisão Sensores de Temperatura O controle de temperatura é necessário em processos industriais ou comerciais, como a refrigeração de alimentos e compostos químicos, fornos de fusão (produção de metais e ligas, destilação fracionada (produção de bebidas e derivados de petróleo), usinas nucleares e aquecedores e refrigeradores domésticos (fornos elétricos e microondas, freezers e geladeiras). Sensores de Luz Além de seu uso em fotometria (incluindo analisadores de radiações e químicos), é a parte de sistemas de controle de luminosidade, como os relés fotoelétricos de iluminação pública e sensores indireto de outras grandezas, como velocidade e posição (fim de curso). Sensor térmico Quando um gás ou líquido flui sobre um corpo aquecido, retira calor deste, reduzindo a temperatura de forma proporcional à velocidade do fluído. Se colocarmos um sensor de temperatura, como um NTC, aquecido a uma temperatura maior que a do fluído, podemos avaliar a vazão pela variação da resistência. Elvis Cardoso Página | 11 Para obtermos um sinal que compense as variações na temperatura do fluído, usamos um sensor em Ponte de Wheatstone diferencial. Há dois NTC’s em contato com o fluído, mas um deles protegido do fluxo, numa cavidade, o qual faz a compensação de temperatura. A diferença de tensão indica a vazão. Este sensor em ponte também é usado para medir diferenças de temperatura. Sensores Capacitivos A capacitância depende da área das placas A, da constante dielétrica do meio, K, e da distância entre as placas, d: C = K A / d Nos sensores Capacitivos podemos variar qualquer destes fatores, sendo mais prático alterar a distância entre uma placa fixa e uma móvel, ou a área, fazendo uma placa móvel cilíndrica ou em semicírculo (ou várias paralelas, como no capacitor variável de sintonia) se mover em direção à outra fixa. A variação na capacitância pode ser convertida num desvio na freqüência de um oscilador, ou num desvio do equilíbrio (tensão) numa Ponte feita com dois capacitores e dois resistores, alimentada com C.A.. O desvio de tensão será inversamente proporcional ao desvio na capacitância, neste caso, e usando um sensor por distância entre as placas, será proporcional ao deslocamento entre as placas. Este método é usado em sensores de posição, força e pressão, havendo uma mola ou diafragma circular suspenso por borda elástica (como o cone de um alto-falante), suportando a placa móvel. Há também o sensor por diferença de capacitância, que é um capacitor duplo, com duas placas fixas e uma móvel no centro. Também é usada a Ponte para converter a diferença de capacitância em tensão. Sensores indutivos Num indutor, a indutância depende do número de espiras, da largura do enrolamento, ou área da espira, do comprimento do enrolamento e da permeabilidade do núcleo. L = m N2 A / l Nos sensores práticos, se altera em geral a permeabilidade do núcleo, deslizando um núcleo ferromagnético para dentro ou fora do enrolamento, ou aproximando uma parte do enrolamento móvel de outra fixa. Também se usam sensores que detectam variações na permeabilidade do meio, como nos detectores de metais. Esta variação é facilmente convertida em variação na freqüência de um oscilador LC, e o desvio na freqüência acusado por um demodulador FM. Para uso em medida de posição é comum se usar a indutância mútua, ou coeficiente de acoplamento entre 2 enrolamentos num transformador. Uma das bobinas se move em direção à outra, aumentando o acoplamento e o sinal C.A. captado nesta outra. Todos os sensores indutivos até aqui são não lineares, o que limita o uso. Elvis Cardoso Página | 12 Segurança em eletricidade O trabalho com eletricidade contém alta periculosidade, somente profissionais capacitados e autorizados podem realizá-lo da maneira correta. Antes de iniciarem as suas atividades, eles aprendem sobre práticas de segurança, que incluem noções sobre bloqueios das fontes de energia, uso de equipamentos de teste, a utilização correta de ferramentas e, especialmente, sobre o uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual). Os riscos a que se expõem os profissionais que trabalham com eletricidade estão relacionados aos choques e explosões elétricas, e, por consequência, queimaduras passíveis de lesões muitos graves e, em alguns casos, a morte. Choques e explosões são alguns dos riscos envolvidos nas atividades com eletricidade. Para que a segurança no trabalho seja garantida, é importante que os EPIs usados por esses profissionais sejam os adequados à função que estão exercendo e, mesmo assim, algumas regras se fazem presentes, como: Manter sempre o EPI em condições seguras de uso; Utilizar capacetes não condutivos; Utilizar sempre proteção para a face e olhos; Evitar o uso de EPI quando esse apresentar falhas técnicas como buracos, bolhas, rasgos, manchas por ação de substâncias químicas, rachaduras e cortes ou quaisquer defeitos que possam danificar suas propriedades isolantes. Outro fator de segurança quando falamos de EPI refere-se ao prazo de validade e também à qualidade do equipamento. Utilize somente equipamentos de proteção individual dentro do prazo de validade, dentro das condições de segurança e correto armazenamento estabelecidas pelo fabricante. Certifique-se de adquirir produtos, EPIs e ferramentas de trabalho, de qualidade comprovada, de preferência em lojas especializadas e com credibilidade no mercado, como a Tuiuti que é referência desde 1987. Conhecer o equipamento que está sendo utilizado, aplicar as práticas de segurança necessárias e específicas para cada circuito elétrico e somente proceder de acordo com as normas de segurança já são garantias eficientes de um trabalho seguro e de qualidade. Normas NR 10 Instalações e Serviços em Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma, ampliação e a segurança de usuáriose terceiros. NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão Elvis Cardoso Página | 13 Esta norma fixa as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos e a conservação dos bens. NR 6 Equipamento de Proteção Individual – EPI Para os fins de aplicação desta norma, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Se existe uma necessidade de se proteger é porque existe algum risco a ser controlado. A NR-10 – regulamento que estabelece as condições mínimas para quem trabalha ou usa a eletricidade define risco como sendo: Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas. A NR-10 define perigo como sendo: Situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão ou dano a saúde das pessoas por ausência de medidas de controle. Podemos dizer que tanto o perigo como o risco, podem e devem ser minimizado com medidas de proteção que incluem EPI. É fato que risco zero só é possivel se eliminarmos a grandeza que o produz, mas o perigo zero pode ser conseguido sim. Para isto devem ser tomadas medidas que levem ao risco quase zero e ao perigo zero, criem sistemas que permitam que uma atividade seja desenvolvida de forma segura, avaliado previamente todos os riscos e providenciado dispositivos, procedimentos e equipamentos que ou os eliminem ou os controlem.. A norma regulamentadora número 10 – NR-10 – indica a desenergização do circuito que será utilizado para o trabalho, como sendo a prioridade da vida, ou seja, elimina-se o risco de acidentes de origem elétrica. Neste caso ela estabelece os requisitos para garantir que um determinado circuito foi desenergizado. Em um segundo momento, não havendo a possibilidade de desenergização, mas ainda com vistas a minimizar o risco controlando- o (probabilidade de acontecer um acidente), a NR-10 recomenda sempre o uso de proteção coletiva, ou seja, impedimento de acesso ao local do risco, e por ultimo, a NR- 10 cita que na necessidade de se realizar trabalhos energizados ou seja, na impossibilidade de realizar trabalhos sem risco ou quando todas as medidas não foram suficientes, os trabalhadores devem utilizar os equipamentos de proteção individuais (EPI) específicos e adequados para aquele trabalho. Notem que grifamos os termos específicos e adequados, para frizar que um EPI deve ser utilizado de acordo com a necessidade dos serviços e seus requisitos e somente dentro da condição que foi estabelecido anteriormente, após análise dos riscos. Partindo para avaliar a NR-6 temos a seguinte introdução: 6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. (grifo nosso) Podemos verificar que o texto inicial da NR-6 especifica uso individual e portanto deve ser sempre a premissa para uso de um EPI. EPI Conjugado não é EPI que vários usam e Elvis Cardoso Página | 14 sim vários equipamentos que conferem a segurança ao indivíduo. Como exemplo de EPI, podemos citar o capacete com viseira, ou o cinto de segurança com trava quedas. Continuando a verificação da NR-6 em relação a EPI, há três itens que são importantes. 6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI : a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. 6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Há uma relação de duas vias quando o assunto é o EPI. Pois a empresa tem que fornecer o EPI, mas o funcionário deve usá-lo, conservá-lo e principalmente cumprir as determinações do empregador quando ao uso adequado, ou seja, o trabalhador, deve usar cada um dos EPI´s de forma correta. Elvis Cardoso Página | 15 Conclusão Com base ao estudo feito neste trabalho podemos concluir que os aparelhos de medida e de detecção são importantes no nosso quotidiano por que apartir deles podemos fazer medições de grandezas eletricas de forma analogica e digital para que saibamos a existência ou inexistência de valores de tensão, corrente e as fases, podendo assim, detectar diversas situações no qual um determinado material é programado para exercer uma determinada função. As normas de segurança em eletricidade são fundamentais para prevenção de eventuais acidentes pois estes podem ser de alto risco e irreversíveis. Estas normas definem os equipamentos, medidas a tomar e devidas precauções a serem utilizados para um determinado trabalho. Elvis Cardoso Página | 16 Bibliografia http://wwwo.metalica.com.br/epi-e-epc-a-seguranca-ao-seu-alcance www.copel.com/hpcopel/...seguranca...eletricas/.../pdf_seguranca.pdf http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/seguranca-do-trabalho/dicas-de-seguranca-com- eletricidade/ http://ensinandoeletrica.blogspot.com/2012/10/sensores-e-tipos-de-sensores.html http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_03/ohmimetr.htm
Compartilhar