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Direito Civil

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Direito Civil - Das Pessoas 
Pessoa Física 
Dentro do código civil, a parte que trata dos indivíduos enquanto pessoas físicas ou jurídicas é 
o livro'Das Pessoas'. As pessoas físicas (natural) são representadas por uma pessoa, já as 
jurídicas (moral) são empresas constituídas por pessoas e bens. 
Personalidade Jurídica 
Pessoa Física 
Seguindo essa ordem, os indivíduos são classificados de acordo com a personalidade. A 
personalidade jurídica é a capacidade de uma pessoa obter direitos e obrigações. É uma das 
características necessárias para o indivíduo ser considerado um sujeito do direito. 
Um indivíduo adquira essa característica após o seu nascimento com vida (nascituro), ou seja, 
mesmo que o recém-nascido sobreviva ou não após ter saído do ventre de sua mãe, tornou-se 
um sujeito do direito. 
Capacidade 
Após o indivíduo adquirir a personalidade, ele adquire a capacidade. Mas, isso não significa 
que ele poderá usufruir dessa capacidade. Existe, portanto, a capacidade de direito (gozo) que 
é o poder de adquirir direitos e todo ser humano possui. E, a capacidade de fato (exercício), 
quando o indivíduo tem o poder de exercer os seus atos e se responsabilizar por eles. 
Ter capacidade, significa que o indivíduo estará apto em exercer seus direitos e adquirir 
obrigações sozinho em sua vida civil. Porém, nem todos estão aptos para tal e, por esse 
motivo, surgiu o sistema de incapacidades. 
No Brasil, a maioridade de uma pessoa física só poderá ser conquistada ao completar 18 anos. 
Caso contrário, será considerada relativamente ou absolutamente incapaz. 
Absolutamente Incapazes 
Ser menor de 16 anos; 
Enfermidade ou deficiência mental; 
Aqueles que por causa transitória não puderem expor a sua vontade. Ex.: pessoas em estado 
de coma, após um acidente. 
Relativamente Incapazes 
Maior de 16 e menor de 18 anos; 
Viciados em drogas, álcool ou deficiente mental com 'discernimento reduzido'; 
Os excepcionais, com desenvolvimento mental incompleto. Ex. Portadores da Síndrome de 
Down; 
Os pródigos (aqueles com desvio de comportamento que gastam seu patrimônio 
desordenadamente). 
Os indivíduos incapazes devem ter alguém que lhe ofereça proteção. Assim, os absolutamente 
incapazes possuem como representantes os pais ou curador (indivíduo que de acordo com a 
lei, administra os bens do incapaz), já os relativamente incapazes seriam assistidos pelos pais 
ou tutor. Caso contrário, entre 16 e 18 anos, o menor somente poderá adquirir sua capacidade 
de fato quando: 
Emancipação Voluntária, quando o menor com16 anos receber autorização dos pais; 
Emancipação Judicial,quando o menor com 16 anos de acordo com o juiz for autorizado pelo 
tutor; 
Emancipação Legal: 
» Casamento, através do matrimônio o menor adquire plena capacidade jurídica; 
» Emprego Público Efetivo, cargo em órgão público; 
» Colação de Grau, quando o menor faz colação de grau no nível superior ele poderá ser 
emancipado; 
» Estabelecimento Civil/Comercial ou Relação de Emprego, desde que o menor consiga se 
manter financeiramente. 
Extinção de Pessoa Física ou Natural 
A extinção das pessoas físicas terminam com o falecimento. Além da morte natural, o Novo 
Código Civil, permite a morte presumida, quando uma pessoa ausente, por força de lei, é dada 
como morta. Ex.: sequestro, desaparecimento, acidentes, cujo corpo não tenha sido 
encontrado (considera-se morte presumida, apenas após dois anos e quando esgotadas as 
possibilidades de busca) ou quando é possível provar a morte de uma pessoa que corria perigo 
de vida. 
Já em casos de morte simultânea (comoriência), é quando duas ou mais pessoas com relação 
de parentesco morrem simultaneamente ou mesmo se desconhece quem morreu primeiro. 
Quando isso ocorre, o direito civil considera que essas pessoas morreram no mesmo ins tante. 
Esse tipo de morte é interessante para o direito das sucessões, a fim de decidir sobre o desti no 
do patrimônio dos falecidos. 
Pessoas Jurídicas 
Reunião de Executivos 
Uma pessoa jurídica só possuirá personalidade, a partir do momento em que seus atos 
constitutivos forem registrados em local específico e de acordo com a lei, devendo respeitar o 
seu tipo de sociedade, evitando a atividade ilícita. Ela possui personalidade, patrimônio e vida 
próprios, assim como os sócios, enquanto pessoa física e deve cumprir todos os atos da vida 
civil. Existem quatro tipos de pessoas jurídicas: 
Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno 
É composto pela União, os municípios, os Estados, o Distrito Federal e os territórios, 
autarquias, incluindo as associações públicas e outras entidades consideradas públicas, de 
acordo com a lei. 
Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo 
É composto pelos Estados estrangeiros e todas os indivíduos governados pelo direito 
internacional público. 
Pessoas Jurídicas de Direito Privado 
É composta por associações (organização de pessoas para fins não econômicos), sociedades 
(fins econômicos) e fundações (se desenvolve em cima de um patrimônio, apenas para fins 
religiosos, culturais, morais ou assistenciais). 
Extinção de Pessoa Jurídica 
A extinção de uma pessoa jurídica dar-se-á por: 
dissolução proveniente da vontade dos sócios ou por morte ou incapacidade de sócio; 
falência da empresa; 
pelo governo, etc. 
Assim, seu patrimônio, quando a empresa for uma sociedade será dividida entre os sócios. Em 
caso de associação, o patrimônio será devolvido a uma pessoa responsável de acordo com o 
estatuto. Já numa fundação, será dado a uma fundação semelhante a anterior. 
Conheça mais sobre Pessoa Jurídica acessando o site Sociedade Limitada. 
Domicílio de Pessoa Física e Jurídica 
O domicílio é o local onde reside uma pessoa física ou jurídica. A importância desse conceito 
na área jurídica é essencial, pois será esse o local em que serão endereçados os processos 
relativos as suas obrigações policiais, militares, fiscais e políticas. 
Para pessoa natural, o domicílio é o local em que ela residirá definitivamente. Já para pessoas 
que vivem de passagem (circenses), o seu domicílio será considerado a sua habitação atual, ou 
seja, o local onde ela for encontrada. 
Para pessoa jurídica de direito público interno, será considerado seu domicílio especificado em 
lei no art. 75 do Código Civil (da União, o DF; dos Estados e territórios, suas capitais; do 
Município, na administração municipal). Já de direito público privado será o local de 
funcionamento de suas diretorias e administrações. 
O Código Civil, também considera a pluralidade de domicílios, ou seja, quando o indivíduo 
possui várias residências (escritório, consultório ou outro endereço) cada um desses lugares 
será considerado seus domicílios. 
 
Direito Civil - Dos Bens 
Dinheiro 
Os bens são definidos como coisas ou objetos que possuem util idade e servem para atender 
uma necessidade humana. Eles podem ser trocados/vendidos numa relação jurídica por causa 
de seu valor econômico ou pelo interesse que desperta. Eles são classificados dentro do 
Código Civil dentro do livro 'Dos Bens'. 
Além de ser apresentado no Código Civil, os bens são objetos de estudo importantes para as 
suas diferentes classificações, pois não se pode aplicar uma mesma regra a todos os bens, mas 
cada divisão possui uma lei específica. 
O Código Civil classifica os bens como 'Bens Considerados em Si Mesmos', que por sua vez, 
dividem-se em: 
Bens Considerados em Si Mesmos 
Bens Móveis 
Os bens móveis são aqueles que podem ser deslocados, sem prejuízos em sua estrutura. Eles 
podem ser adquiridos por herança, comprados. Ex.: livros, eletrodomésticos, celular, e tc. 
Podem ser classificados em: 
Bens móveis por natureza – são bens que podem ser transportados naturalmenteou por uma 
pessoa. Ex.: animais, materiais que ainda não foram utilizados para construção ou os materiais 
provenientes da demolição de algum prédio. 
Bens móveis por determinação legal – móveis com fins legais, como as energias com valor 
econômico, direitos pessoais patrimoniais e suas ações, direitos reais sobre os objetos móveis 
e suas ações. Ex.: o direito autorial sobre um objeto móvel, ou seja, todos a produção 
intelectual, como patentes, desenho industrial, obras artísticas, etc. 
Bens por antecipação – aqueles incorporados ao solo, mas com objetivo de transformá-los em 
móveis, como por exemplo, as árvores cortadas para a produção de uma determinado 
produto. 
Bens Imóveis 
Os bens imóveis são aqueles que não podem ser deslocados, sem que haja danos em sua 
estrutura. Eles precisam ter uma escritura e registro em cartório. Ex.: Apartamento, casa, etc. 
Os bens imóveis podem ser divididos em: 
Bens imóveis por natureza – o solo, a superfície com todos os seus elementos, como as 
árvores; Imóveis por acessão física industrial ou artificial – são aquelas adquiridas por meio do 
trabalho humano e incorporadas ao solo. Ex.: plantações, construções, etc. 
Bens imóveis por acessão intelectual – são aqueles que se mantém imóveis pela vontade do 
proprietário. Ex.: objetos de decoração, máquinas, etc. 
Bens imóveis por determinação legal – são direito que não podem ser móveis ou imóveis, mas 
para fins de segurança jurídica o legislador considera imóvel. Ex.: penhor agrícola, apólices da 
dívida pública, etc. 
Bens Fungíveis 
Os bens fungíveis são aqueles que podem ser trocados por outros semelhantes, conforme a 
qualidade e a quantidade. Ex.: dinheiro, roupa, gado, etc. 
Bens Infungíveis 
Os bens infungíveis não podem ser trocados, pois são únicos. Ex.: uma escultura, um quadro 
famoso, etc. 
É importante destacar que um bem fungível poderá rapidamente se tornar infungível em 
determinada situação. Por exemplo, como foi dito, o dinheiro é um bem fungível, mas se o 
indivíduo for um colecionador ele se tornará infungível, pois esse indivíduo irá considerá-lo 
único. 
Bens Consumíveis 
Os bens consumíveis são aqueles são rapidamente eliminados ou consumidos. Ex.: alimentos, 
bebidas, etc. 
Bens Inconsumíveis 
Os bens inconsumíveis são aqueles que podem ser usados por um longo período, pois não se 
destroem rapidamente. Ex.: cds, roupas, etc. 
Bens Divisíveis 
Os bens divisíveis são aqueles que podem ser repartidos, sendo que após essa fragmentação 
será possível, apenas ter a parte econômica do todo. Ex.: terreno, barra de ouro, etc. 
Bens Indivisíveis 
Os bens indivisíveis são aqueles que não podem ser repartidos, caso contrário, o bem perderá 
o seu valor econômico. Ex.: animal, navio (deverá ser hipotecado), relógio, etc. 
Bens Singulares 
São bens, mesmo reunido, são considerados individuais e independentes. Ex.: um boi, um 
carro, mesmo fazendo parte de outra coisa maior (boiada, concessionária), podem ser 
vendidos separadamente. 
Bens Coletivos 
São bens considerados universais de fato (rebanho) ou de direito (patrimônio). Outro exemplo 
é uma biblioteca, que não estaria seria uma se estivesse apenas um livro. 
Bens Reciprocamente Considerados 
Bens Principais 
São bens que são independentes de outros. Ex.: um terreno. 
Bens Acessórios 
São aqueles que dependem do principal para existir. Ex.: as plantações que precisam de um 
terreno. Os acessórios, por sua vez, dos art. 95 a 97 do Código Civil, classificam-se em: 
Frutos – aqueles produzidos em um período, sendo que se retirados não irão afetar o valor da 
coisa. 
Produtos – aqueles que são extraídos de algo diminuindo a sua quantidade. 
Benfeitorias – podem ser necessárias, quando feitas para conservação (obras, pagamento de 
impostos, etc.); úteis, quando servem para otimizar o uso de algo (adubação); voluptuárias, 
utilizadas para fins de beleza, como jardins, fontes, etc. 
Bens Públicos 
Os bens públicos são aqueles que pertencem a órgãos públicos, ou seja, da União, dos Estados 
e Municípios. São classificados em: 
Bem de uso comum – é aberto e é de livre acesso a todas as pessoas. Ex.: praia, ruas, praças, 
etc. 
Bem de uso especial – quando tem um fim específico. Ex.: escolas públicas, quarteis, etc. 
Bens dominicais – responsáveis por formar o patrimônio do órgão público. Ex.: terrenos que 
fazem parte dos órgão públicos e constituem seu patrimônio. 
Bens Particulares 
Os bens particulares serão aqueles usufruídos por pessoas ou empresas.

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