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ATIVIDADE BENS JURÍDICOS - RAYLANE

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FACULDADE IESM
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL I
PROFESSOR: JULIANA SANTANA DA SILVA
ALUNO: RAYLANE EDUARDA CARDOSO LOPES
ANO: 2020 SEMESTRE: 1º TURMA: 3º PERÍODO DATA ___/____/___ 
ATIVIDADE
Após estudo da doutrina e legislação pertinente ao tema estudado “BENS JURÍDICOS” preencha o quadro a seguir indicando a previsão legal e as definições e ou características dos bens conforme a classificação solicitada. 
	CLASSIFICAÇÃO DOS BENS JURÍDICOS
	
	BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
	CORPÓREOS
	INCORPÓREO
	
materiais ou tangíveis – são aqueles bens que possuem existência corpórea, podendo ser tocados. Exemplos: uma casa, um carro
	
imateriais ou intangíveis – são aqueles com existência abstrata e que não podem ser tocados pela pessoa humana
	MÓVEIS (arts. 82 a 84 do CC) – Os bens móveis são aqueles que podem ser transportados, por força própria ou de terceiro, sem a deterioração, destruição e alteração da substância ou da destinação econômico-social.
	IMÓVEIS Bens imóveis (arts. 79 a 81 do CC) – São aqueles que não podem ser removidos ou transportados sem a sua deterioração ou destruição.
	Por sua própria natureza
	Por antecipação 
	Por determinação legal 
	Semoventes
	Por sua própria natureza
	Por acessão física, industrial ou artificial 
	Por acessão intelectual 
	Por determinação legal 
	Sucessão aberta
	são os bens que podem ser
transportados sem qualquer dano, por força própria ou alheia. Conforme o art. 84 do CC/2002, os materiais destinados a uma construção, enquanto não empregados, conservam a sua mobilidade sendo, por isso, denominados bens móveis propriamente ditos.
	são os bens que eram imóveis, mas que
foram mobilizados por uma atividade humana. Exemplo típico é a
árvore cortada, que se transforma em lenha, para alguma finalidade. A segunda parte do art. 84 do CC dispõe que, no caso de demolição, os bens imóveis podem ser mobilizados, ocorrendo a antecipação.
	situações em que a lei determina que o bem é móvel, como a previsão que consta do art. 83 do CC, envolvendo: Os direitos reais e as ações respectivas que recaiam sobre bens móveis, caso do penhor, em regra. As energias com valor econômico, como é o caso da energia elétrica. Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações, caso dos direitos autorais, nos termos do art. 3.º da Lei 9.610/1998.
	
	São aqueles formados pelo solo e tudo quanto se lhe incorporar de forma natural (art. 79 do CC). Os bens imóveis por natureza abrangem o solo com sua superfície, o subsolo e o espaço aéreo
	são aqueles bens formados por tudo o que o homem incorporar permanentemente ao solo, não podendo removê-lo sem a sua destruição ou deterioração. Tais bens imóveis têm origem em construções e plantações, situações em que ocorre a intervenção humana. Prevê o Código Civil que não perdem o caráter de imóveis (art. 81): As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local. Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
	conceito relacionado com tudo o que foi empregado intencionalmente para a exploração industrial, aformoseamento e comodidade (
	tais bens são considerados como imóveis, para que possam receber melhor proteção jurídica. São bens imóveis por determinação legal (art. 80 do CC): O direito à sucessão aberta. Os direitos reais sobre os imóveis, caso da hipoteca, como regra geral, e do penhor agrícola, excepcionalmente.
	
	FUNGÍVEIS
	INFUNGÍVEIS
	
– Nos termos do art. 85 do CC/2002, fungíveis são os bens
que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e
quantidade.
	
– São aqueles que não podem ser substituídos por outros da
mesma espécie, quantidade e qualidade. Os veículos são bens infungíveis,
característica que também pode estar relacionada com os bens móveis,
	CONSUMÍVEIS
	INCONSUMÍVEIS
	São bens móveis, cujo uso importa na destruição imediata da própria coisa (consuntibilidade física), bem como aqueles destinados à alienação (consuntibilidade jurídica) – art. 86 do CC.
	– São aqueles que proporcionam reiteradas utilizações, permitindo que se retire a sua utilidade, sem deterioração ou destruição 5.2.5 imediata (inconsuntibilidade física), bem como aqueles que são inalienáveis (inconsuntibilidade jurídica).
	DIVISÍVEIS 
	INDIVISÍVEIS
	
São os que podem se partir em porções reais e distintas, formando cada qual um todo perfeito, conforme previa o art. 52 do CC/1916. O Código Civil de 2002, em seu art. 87, prevê que os bens divisíveis “São os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam”. Ademais, dispõe o art. 88 do CC que, a qualquer momento, os bens naturalmente divisíveis podem se tornar indivisíveis, por vontade das partes (autonomia privada) ou por imposição legal.
	São os bens que não podem ser partilhados, pois deixariam de formar um todo perfeito, gerando a sua divisão uma desvalorização ou perda das qualidades essenciais do todo.
	SINGULARES
	COLETIVOS
	São bens singulares aqueles que, embora reunidos, possam ser considerados de per si, independentemente dos demais (art. 89 do CC). Para a sua caracterização, portanto, deve-se levar em conta o bem em relação a si mesmo. Como exemplos, ilustrem-se ainda um livro, um boi e uma casa.
	– São os bens que se encontram agregados em um todo. Os bens coletivos são constituídos por várias coisas singulares, consideradas em conjunto e formando um todo individualizado.
	DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
	PRINCIPAL 
	ACESSÓRIOS 
	
	Frutos
	Produtos
	Rendimentos
	Pertenças
	Benfeitorias
	Partes integrantes
	
	– são bens acessórios que têm sua origem no bem principal, mantendo a integridade desse último, sem a diminuição da sua substância ou quantidade.
	são os bens acessórios que saem da coisa principal, diminuindo a sua quantidade e substância. Percebe-se que é discutível a condição de acessório dos produtos, eis que são retirados ou destacados da própria coisa principal.
	Frutos civis – originados de uma relação jurídica ou econômica, de natureza privada, também denominados rendimentos. É o caso dos valores decorrentes do aluguel de um imóvel, de juros de capital, de dividendos de ações.
	são bens destinados a servir outro bem principal, por vontade ou trabalho intelectual do proprietário. A categoria não estava tratada pela codificação anterior e continua a gerar grandes debates entre os civilistas. Com efeito, prevê o art. 93 do CC/2002 inovação importante que “São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro”
	são os bens acessórios introduzidos em um bem móvel ou imóvel, visando a sua conservação ou melhora da sua utilidade. Conforme exposto, enquanto os frutos e produtos decorrem do bem principal, as benfeitorias são nele introduzidas.
	as partes integrantes são os bens acessórios que estão unidos ao bem principal, formando com este último um todo independente. Como se vê, a parte integrante sempre deve ser analisada tendo outro bem como parâmetro. A diferença substancial em relação às pertenças é que as últimas têm certa individualidade.
	DOS BENS PARTICULARES E PÚBLICOS
	PARTICULARES 
	PÚBLICOS 
	
	Uso comum do povo
	Uso especial 
	Dominicais ou dominiais
	
	(art. 99, I, do CC). São os bens destinados à utilização do público em geral, sem necessidade de permissão especial, caso das praças, jardins, ruas, estradas, mares, rios, praias, golfos, entre outros.
	(art. 99, II, do CC). São os edifícios e terrenos utilizados pelo próprio Estado para a execução de serviço público especial, havendo uma destinação especial, denominada afetação. São bens de uso especial os prédios e as repartições públicas.
	(art. 99, III, do CC). São os bens públicos que constituem o patrimônio disponível e alienável da pessoa jurídica de Direito Público, abrangendo tanto móveis quanto imóveis. São exemplos de bens dominicaisos terrenos de marinha, as terras devolutas, as estradas de ferro, as ilhas formadas em rios navegáveis, os sítios arqueológicos, as jazidas de minerais com interesse público, o mar territorial, entre outros
	BEM DE FAMÍLIA 
	CONVENCIONAL 
	LEGAL 
	O bem de família convencional ou voluntário pode ser instituído pelos cônjuges, pela entidade familiar ou por terceiro, mediante escritura pública ou testamento, não podendo ultrapassar essa reserva um terço do patrimônio líquido das pessoas que fazem a instituição (art. 1.711 do CC).
	A Lei 8.009/1990 traça as regras específicas quanto à proteção do bem de família legal, prevendo o seu art. 1.º que “O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas na lei”.
	COISAS FORA DO COMÉRCIO
	Impropriáveis pela própria natureza
	 Legalmente Inalienáveis 
	 Inalienáveis pela Vontade Humana
	são bens insuscetíveis de apropriação (por sua própria natureza) e legalmente inalienáveis (não passíveis de alienação por disposição legal)
	não passíveis de alienação por disposição legal). São bens naturalmente indisponíveis  (ar, água do mar etc)
	(bens com cláusula de inalienabilidade - o que implicará na impenhorabilidade e incomunicabilidade dos bens nos termos da Súmula 49 do STF). Assim podem ser:
· Insuscetíveis de apropriação: podem ser tanto os bens não econômicos (valores personalíssimos, como vida, honra etc., e as coisas inúteis ou abundantes, como o ar, água), como as coisas da sociedade, de interesse coletivo (gás, água, energia);
· Inalienáveis: por lei (bem de família) ou por vontade (testamento, doação).

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