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CCJ0015-WL-D-PP-Aula-12-01-Guido Cavalcanti

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Prof. Guido Cavalcanti
• O direito real de hipoteca foi, segundo os 
doutores, o último dos direitos reais de garantia a 
surgir.
•Primeiro, criou-se a alienação fiduciária em 
garantia, que trazia como desvantagem o fato de 
o devedor perder tanto a propriedade quanto a 
posse direta do bem oferecido em caução.
O direito real de hipoteca foi, segundo os 
doutores, o último dos direitos reais de garantia a 
se a alienação fiduciária em 
garantia, que trazia como desvantagem o fato de 
o devedor perder tanto a propriedade quanto a 
posse direta do bem oferecido em caução.
• 0 penhor, segundo a surgir, tinha a desvantagem 
de perder o devedor a posse do bem, mantendo, 
todavia, seu domínio.
•A hipoteca, por sua vez, veio a superar ambas as 
desvantagens. O devedor oferecia um bem em 
garantia, não lhe perdendo nem a posse nem a 
propriedade
0 penhor, segundo a surgir, tinha a desvantagem 
de perder o devedor a posse do bem, mantendo, 
A hipoteca, por sua vez, veio a superar ambas as 
desvantagens. O devedor oferecia um bem em 
garantia, não lhe perdendo nem a posse nem a 
•É lógico que, por ser tão vantajosa para o 
devedor, a hipoteca recaía, habitualmente, sobre 
bens de difícil, para não dizer, de impossível 
destruição, deterioração ou mesmo desfazimento.
É lógico que, por ser tão vantajosa para o 
devedor, a hipoteca recaía, habitualmente, sobre 
bens de difícil, para não dizer, de impossível 
destruição, deterioração ou mesmo desfazimento.
•Em outras palavras, os bens hipotecados eram 
aqueles dos quais o devedor não pudesse 
desfazer-se facilmente, uma vez que lhes 
mantinha tanto a posse quanto a propriedade.
Em outras palavras, os bens hipotecados eram 
aqueles dos quais o devedor não pudesse 
se facilmente, uma vez que lhes 
mantinha tanto a posse quanto a propriedade.
•Daí recair a hipoteca quase sempre sobre 
imóveis. 
•E assim é até hoje; o que não significa, porém, 
que a hipoteca seja instituto exclusivo dos bens 
imóveis, haja vista que navios e aviões, bens 
móveis por natureza, são hipotecáveis, em nossa 
sistemática.
Daí recair a hipoteca quase sempre sobre 
E assim é até hoje; o que não significa, porém, 
que a hipoteca seja instituto exclusivo dos bens 
imóveis, haja vista que navios e aviões, bens 
móveis por natureza, são hipotecáveis, em nossa 
•Definição - Introduzida a questão, pode definir
hipoteca como a modalidade de garantia real que 
confere ao credor direito real sobre bem, em regra 
imóvel, do devedor, o qual permanece em sua 
posse e domínio.
Introduzida a questão, pode definir-se 
hipoteca como a modalidade de garantia real que 
confere ao credor direito real sobre bem, em regra 
imóvel, do devedor, o qual permanece em sua 
•Objetivo — O objeto da hipoteca é, como regra, 
bem imóvel, no comércio. Em outras palavras, 
deve ser passível de alienação por quem o 
oferece em garantia.
O objeto da hipoteca é, como regra, 
bem imóvel, no comércio. Em outras palavras, 
deve ser passível de alienação por quem o 
•O tráfego negociai, todavia, determinou a 
necessidade de que alguns bens móveis 
pudessem ser objeto de hipoteca, sem, contudo 
perder sua natureza móvel.39 É o caso dos 
navios e aviões
O tráfego negociai, todavia, determinou a 
necessidade de que alguns bens móveis 
pudessem ser objeto de hipoteca, sem, contudo 
perder sua natureza móvel.39 É o caso dos 
•Na verdade, as minas se sujeitam a regime especial. 
As jazidas minerais são propriedade distinta do solo, 
pertencentes à União.
•O dono do solo tem apenas o direito preferencial de 
explorá-las. Concedido pelo Governo o direito de 
exploração, seu titular poderá hipotecar as instalações 
fixas da mina.
•A concessão governamental poderá ser objeto de 
hipoteca, desde que seja averbada no Livro de 
Registro de Concessão da Lavra
Na verdade, as minas se sujeitam a regime especial. 
As jazidas minerais são propriedade distinta do solo, 
O dono do solo tem apenas o direito preferencial de 
las. Concedido pelo Governo o direito de 
exploração, seu titular poderá hipotecar as instalações 
A concessão governamental poderá ser objeto de 
hipoteca, desde que seja averbada no Livro de 
Registro de Concessão da Lavra
•Mais atrás, estudamos o usufruto, vendo que se 
trata do direito de usar coisa alheia, 
gratuitamente, por certo tempo.
•Ao usufrutuário pertence o chamado domínio útil e 
ao proprietário, o domínio direto. 
•Tanto um quanto outro, ou seja, tanto o domínio 
útil quanto o direto podem ser hipotecados.
Mais atrás, estudamos o usufruto, vendo que se 
trata do direito de usar coisa alheia, 
gratuitamente, por certo tempo.
Ao usufrutuário pertence o chamado domínio útil e 
ao proprietário, o domínio direto. 
Tanto um quanto outro, ou seja, tanto o domínio 
útil quanto o direto podem ser hipotecados.
•São, por fim, objeto de hipoteca as estradas de 
ferro, seja toda sua extensão ou apenas um ou 
outro trecho. 
•O registro da hipoteca no Cartório de Imóveis, 
nesse caso, se fará no município sede da estação 
inicial.
São, por fim, objeto de hipoteca as estradas de 
ferro, seja toda sua extensão ou apenas um ou 
O registro da hipoteca no Cartório de Imóveis, 
nesse caso, se fará no município sede da estação 
•Subjetivo — Só o dono ou o titular do direito pode 
hipotecar. Mas não basta ser dono. Além disso, é 
necessário o poder genérico para a alienação de 
seus próprios bens e a capacidade de fato.
•Assim, somente o dono, capaz, que possa alienar 
seus bens, poderá dá-los em hipoteca. O falido, 
por exemplo, não pode.
Só o dono ou o titular do direito pode 
hipotecar. Mas não basta ser dono. Além disso, é 
necessário o poder genérico para a alienação de 
seus próprios bens e a capacidade de fato.
Assim, somente o dono, capaz, que possa alienar 
los em hipoteca. O falido, 
•Ademais do falido, as pessoas casadas não 
poderão hipotecar seus bens sem a autorização 
de seu cônjuge, a não ser que o regime de bens 
do casamento seja o da separação absoluta. 
•Esta autorização é absolutamente necessária em 
todos os outros três regimes, quais sejam, o da 
comunhão universal, o da comunhão parcial de 
bens e o da participação final nos aqüestos
Ademais do falido, as pessoas casadas não 
poderão hipotecar seus bens sem a autorização 
de seu cônjuge, a não ser que o regime de bens 
do casamento seja o da separação absoluta. 
Esta autorização é absolutamente necessária em 
todos os outros três regimes, quais sejam, o da 
comunhão universal, o da comunhão parcial de 
bens e o da participação final nos aqüestos
•Os condôminos de coisa indivisa só poderão 
hipotecá-la em seu todo com a autorização dos 
demais.
•Os incapazes, seja relativamente ou 
absolutamente, bem como os concordatários não 
poderão hipotecar seus bens, a não ser com 
autorização judicial, ouvido o Ministério Público.
Os condôminos de coisa indivisa só poderão 
la em seu todo com a autorização dos 
Os incapazes, seja relativamente ou 
absolutamente, bem como os concordatários não 
poderão hipotecar seus bens, a não ser com 
autorização judicial, ouvido o Ministério Público.
•Formal — A hipoteca será fruto de contrato entre 
credor e devedor ou emanará da Lei. 
•Seja qual for o caso, haverá um documento em 
que se consubstanciará. 
•Este documento é o título em que a hipoteca será 
especializada.
A hipoteca será fruto de contrato entre 
credor e devedor ou emanará da Lei. 
Seja qual for o caso, haverá um documento em 
que se consubstanciará. 
Este documento é o título em que a hipoteca será 
•Especializar a hipoteca é especificar, em todos os 
detalhes possíveis, o bem que se está 
hipotecando e a dívida que se está garantindo 
pela hipoteca
Especializar a hipoteca é especificar, em todos os 
detalhespossíveis, o bem que se está 
hipotecando e a dívida que se está garantindo 
• Não se admite, atualmente, em nosso Direito, a 
chamada hipoteca geral. 
•Toda hipoteca tem que ser especializada para que 
se determine o bem, destacado do resto do 
patrimônio do devedor, assim como a dívida que 
se deseja garantir.
Não se admite, atualmente, em nosso Direito, a 
chamada hipoteca geral. 
Toda hipoteca tem que ser especializada para que 
se determine o bem, destacado do resto do 
patrimônio do devedor, assim como a dívida que 
•
•Especializada a hipoteca, será ela levada ao 
Registro Imobiliário, à Capitania dos Portos ou ao 
DAC - Departamento de Aviação Civil
•O registro é o momento culminante da hipoteca. É 
o momento em que se constituiu enquanto direito 
real, oponível erga omnes. É o registro que lhe 
confere publicidade, tornando
exigível de todos
Especializada a hipoteca, será ela levada ao 
Registro Imobiliário, à Capitania dos Portos ou ao 
Departamento de Aviação Civil
O registro é o momento culminante da hipoteca. É 
o momento em que se constituiu enquanto direito 
real, oponível erga omnes. É o registro que lhe 
confere publicidade, tornando-a direito real, 
•Quanto ao devedor - O devedor terá limitados seus 
direitos sobre o bem hipotecado. 
•Não poderá, por exemplo, constituir outro direito real 
sobre o mesmo bem, em desrespeito à hipoteca. 
•Poderá, todavia, constituir segunda hipoteca sobre o 
bem já hipotecado, em favor do mesmo ou de outro 
credor, desde que o valor do bem seja suficiente para 
cobrir a primeira hipoteca. 0 segundo credor 
hipotecário terá que se contentar com as sobras.
O devedor terá limitados seus 
direitos sobre o bem hipotecado. 
Não poderá, por exemplo, constituir outro direito real 
sobre o mesmo bem, em desrespeito à hipoteca. 
Poderá, todavia, constituir segunda hipoteca sobre o 
bem já hipotecado, em favor do mesmo ou de outro 
desde que o valor do bem seja suficiente para 
cobrir a primeira hipoteca. 0 segundo credor 
hipotecário terá que se contentar com as sobras.
•Não está o devedor impedido de vender o bem gravado de 
hipoteca. 
•0 credor hipotecário fica protegido. Não nos esqueçamos de que 
a hipoteca é direito real, oponível erga omnes. 
•Dessa forma, se o devedor vender o bem e não pagar a dívida, 
o credor poderá excutir a hipoteca nas mãos do adquirente. 
•Isso se deve à publicidade que a inscrição confere ao direito 
real. Em outras palavras, o adquirente do bem gravado não 
poderá alegar que desconhecia o gravame.
Não está o devedor impedido de vender o bem gravado de 
0 credor hipotecário fica protegido. Não nos esqueçamos de que 
a hipoteca é direito real, oponível erga omnes. 
Dessa forma, se o devedor vender o bem e não pagar a dívida, 
o credor poderá excutir a hipoteca nas mãos do adquirente. 
Isso se deve à publicidade que a inscrição confere ao direito 
real. Em outras palavras, o adquirente do bem gravado não 
poderá alegar que desconhecia o gravame.
•O Código Civil proíbe cláusula que proíba o 
devedor de alienar o bem hipotecado. O que pode 
prever o contrato é o vencimento antecipado da 
dívida, se ocorrer a alienação.
•O devedor não perde a posse do bem, como no 
penhor. Aliás, este é o traço que, historicamente, 
diferenciou penhor de hipoteca.
O Código Civil proíbe cláusula que proíba o 
devedor de alienar o bem hipotecado. O que pode 
prever o contrato é o vencimento antecipado da 
dívida, se ocorrer a alienação.
O devedor não perde a posse do bem, como no 
penhor. Aliás, este é o traço que, historicamente, 
diferenciou penhor de hipoteca.

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