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Questões de TGE e política

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Questões de TGE e Ciência Política
Disserte sobre sufrágio quanto à extensão e igualdade, características do voto e sistemas eleitorais.
É um direito público subjetivo de natureza política, que tem o cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade do poder.
Quanto à extensão: pode ser universal ou restrito.
Universal- consiste na possibilidade de o povo manifestar sua vontade para a formação do governo.
Restrito – consiste naquele que por determinada condição econômica ou fator discriminatório imotivado as pessoas não têm o poder e, consequentemente, não podem exercê-lo, seja diretamente, seja por meio de representantes.
Quanto à igualdade: pode ser igual ou desigual
Igual- seu voto tem a mesma importância de qualquer outro voto.
Desigual- nesse caso o eleitor pode votar mais de uma vez ou seu voto tem um valor superior a alguns.
Características do voto: o voto pode ser secreto ou público: obrigatório ou facultativo; igual ou desigual; direto ou indireto.
Sistemas eleitorais: majoritário, proporcional ou distrital.
Majoritário: muito utilizado no Brasil para a eleição do poder executivo, vence o que obter maior numero de votos.
Proporcional: consiste em cada partido eleger o número de representantes de acordo com sua força eleitoral. Utilizado no Brasil para eleição de deputados e vereadores.
Distrital: é aquele em que o estado é dividido num número de distritos equivalente à metade do número de vagas no legislativo.
Conceito e classificação de Constituição.
Conceito:
A Constituição do estado é um documento que dispõe sobre os elementos e a forma do Estado, assim como o regime de governo, a distribuição de atribuições entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, o sistema eleitoral, o modelo econômico, os direitos, deveres e garantias fundamentais dos cidadãos perante o Estado – tudo, enfim, que a essência e a organização de um estado exigem para assegurar a todos a durabilidade da instituição estatal. 
Classificação:
Quanto à origem: promulgada ( gerada pelo processo democrático) ou outorgada (fruto do autoritarismo imposto por um grupo de governantes).
Quanto à estabilidade ou mutabilidade: podem ser flexíveis, não exigindo nenhum processo diferenciado das demais leis. Podem ser rígidas, em que o processo mais solene existe para alterar qualquer disposto constitucional. E semirrígida ou semiflexível, que consiste no meio termo das duas anteriores.
O Brasil adota o sistema rígido.
Quanto à forma: escritas ou costumeiras. As escritas são as que representam um texto completo, escrito e organizado. As costumeiras são formadas por textos esparsos, sedimentando-se em costumes, Ex. Inglaterra.
Quanto ao conteúdo: formais ou materiais. Na material se encontra matérias tipicamente constitucionais, tais como a forma de governo, regimes de governo. O conteúdo é formal se as normas nela postas não fazem parte da estrutura mínima e essencial de qualquer estado.
Única ou variada: única é quando se forma apenas por uma ideologia, como foi o caso das constituições soviéticas. É variada quando a constituição é permeada por diversas ideologias, como a nossa atual.
Controle de constitucionalidade – estado de sítio e de defesa.
O controle constitucional pode ser preventivo ou repressivo, no Brasil adotamos os dois.
Preventivo: o modelo pelo qual se visa a impedir a introdução de uma norma inconstitucional no ordenamento antes ou durante o processo legislativo.
Repressivo: pode ser exercido de duas maneiras, pela via difusa ou pelo controle concentrado. 
O estado de defesa (art. 136 CF/88) visa a preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional, ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Tal ato só pode ser decretado pelo presidente da república, depois de ouvidos o conselho da república e o conselho de defesa nacional.
O estado de sítio (art.137 CF/88) pode ser decretado nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; ou, ainda, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Poder constituinte originário e derivado.
Poder originário: consiste no ato da criação da Constituição.
Características básicas do poder originário:
Autônomo;
Ilimitado;
Incondicionado.
Poder derivado: 
É o poder constituinte que garante a mutabilidade das Constituições, assegurando sua eternidade, como são pretendidas, mas não sua imutabilidade.
Características do poder derivado:
Limitação;
Condicionalidade.
Conceito de política – objetivo e método
Conjunto organizado de conhecimentos, que se desenvolve no domínio do concreto e experimental, baseando na observação da realidade.
Objetivo: é fornecer uma visão clara do que seja um bom governo, que promova o bem comum.
Método: o método mais adequado constitui aquele que não propicia apenas uma análise lógico-sistemática de determinada teoria ou doutrina política, por mais atraente que seja, mais uma rigorosa investigação dos resultados concretos da aplicação de tal doutrina na prática.
Pensamentos da antiguidade 
Aristóteles: apresentou uma visão realista do Estado, uma visão que buscasse tratar dos sistemas políticos daquela época em A política.
Para Aristóteles são três as formas de governo: a monarquia, a aristocracia e a democracia, sob pena de se tornarem desvirtuadas, degenerando-se sob a forma de: tirania, oligarquia e demagogia. Elegendo a monarquia como a melhor e a tirania a pior.
Aristóteles defende a sociabilidade natural do homem, afirmando que este é um animal social.
Platão: escreveu o livro “a república” e apresentou o estado justo. Segundo Platão o estado deve ser um ponto maior e o homem um ponto menor. Importância do livro e o papel da mulher em questão da família. A obra de Platão propõe garantir o bem comum e a paz social.
Santo Agostinho: filosofo e teólogo católico, Agostinho, que foi bispo de Hipona, na áfrica do norte, abordou a temática do estado em várias obras, das quais a mais conhecida é “A Cidade de Deus”, que escreveu para refutar definitivamente a acusação movida pelos políticos de então, que a causa principal da decadência do império romano do ocidente fora a adesão ao cristianismo quando Teodósio a tornou religião oficial do estado. Acaba por realizar verdadeira revisão de toda a história antiga ate sua época, o que o torna um dos pais da filosofia da história. 
 Pensamentos medievais 
São Tomas de Aquino: acreditava na monarquia temperada, que significa limites no poder. Coloca limites claros ao poder legislativo. E segundo sua teoria seria inválida uma lei contra o direito natural e os mandamentos.
Dante Alighieri: defendia a ideia de um único imperador da Europa e acreditava que a igreja deveria cuidar da alma e o estado dos homens.
Idade moderna 
John Locke: grande obra deste autor é “o segundo tratado sobre o governo civil” escrita para justificar a revolução de 1688 e a Declaração de Direitos – o estado natural do homem primitivo era de paz e felicidade. Propõe o estado de natureza e o estado político que se inicia com o contrato original ( social). Analisa o direito que todos têm de fazer valer a lei natural. Propõe também o fim da concentração do poder nas mãos do rei e da um importante passo na separação de poderes, legislativo e executivo.
Tomas Hobbes: após a revolução puritana, Thomas Hobbes escreveu sua obra prima, o Leviatã. O leviatã traria uma solução para a reorganização do Estado, de modo que a força de todos se opusesse ao egoísmo de cada um e com isso fosse garantida a vida, a segurança e a organização, teoria chamada contratualista.
Montesquieu: para Montesquieu deve existir 3 tipos de poderes- executivo, legislativo e judiciário que deverão ter funções específicas no Estado, trata também de uma combinação entre eles para formar um equilíbrio.Jean Jaques Rousseau: contratualista revolucionário, afirma que o homem é solitário e basta por si só ( homem selvagem) não vivia em sociedade, porém, o homem moderno vive.
Maquiavel: escreveu o príncipe, desloca seu olhar do dever para o ser.
Principal filosofia de Maquiavel: os fins justificam os meios, em seu livro o príncipe cita um manual de permanência no poder, tipos de estados, monarquias, exemplos históricos de perda de poder, formas para manter-se no poder e outros ensinamentos.

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