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Durabilidade das bases de silicone para protese removíeis mucosuportadas

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA
SECÇÃO DO PARANÁ (ABO – PR)
DURABILIDADE CLÍNICA DAS BASES DE SILICONE PARA PRÓTESES REMOVÍVEIS MUCO SUPORTADAS
BRUNO LUCIANO POSSAGNOLI SIMONI
CURITIBA
2010
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA
SECÇÃO DO PARANÁ (ABO – PR)
DURABILIDADE CLÍNICA DAS BASES DE SILICONE PARA PRÓTESES REMOVÍVEIS MUCO SUPORTADAS
BRUNO LUCIANO POSSAGNOLI SIMONI
MONOGRAGIA APRESENTADA À ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA – SECÇÃO DO
PARANÁ, ABO-PR, PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO
DE ESPECIALISTA EM ODONTOLOGIA.
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PRÓTESE DENTÁRIA.
ORIENTADOR: PROF.DR. JOÃO THEODORO CELINSKI
CURITIBA
2010
Data da Defesa: ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr.
Termo de aprovação: ___________________ Assinatura: ____________
Prof. Dr.
Termo de aprovação: ___________________ Assinatura: ____________
Prof. Dr.
Termo de aprovação: ___________________ Assinatura: ____________
Prof. Dr.
Termo de aprovação: ___________________ Assinatura: ____________
DEDICATÓRIA
		À minha esposa, Josiane, que como uma boa companheira,
luta as minhas lutas e é digna dos méritos desta monografia.
AGRADECIMENTOS
		Agradeço a Deus Pai, pelo Seu amor, que me deu Seu filho Jesus Cristo, fonte de toda virtude, para que não me faltasse força nem esperança diante das dificuldades dessa vida.
Agradeço aos meus pais, pela dedicação, esforço que sempre empenharem por mim, particularmente em minha educação. Cheguei até aqui por causa de vocês.
		A generosidade do Mestre Celinski, em revisar e orientar esta pesquisa.
		A professora Vanessa Malucelli que com muita disposição me ajudou a coletar materiais para a realização dessa monografia.
		
SUMÁRIO
	RESUMO...............................................................................................
	07
	ABSTRACT...........................................................................................
	08
	INTRODUÇÃO......................................................................................
	09
	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................
	12
	PROPOSIÇÃO......................................................................................
	27
	MATERIAL E MÉTODO........................................................................
	28
	DISCUSSÃO.........................................................................................
	29
	CONCLUSÃO........................................................................................
	37
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................
	39
	
	
	
	
	
	
	
	
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
	FIGURA 1. Prótese superior com obturador.........................................
	14
	FIGURA 2. Ponteira Automix dos silicones de adição..........................
	32
	
	
	
	
�
RESUMO
		O objetivo desta revisão bibliográfica foi reunir parte das informações existentes sobre a durabilidade funcional dos forradores de silicone para próteses com suporte principal em mucosa, como as próteses totais e parciais classe I e classe II de Kennedy.
		Atualmente vimos um aumento na demanda por materiais reembasadores resilientes, motivada pela crescente difusão dos técnicos reabilitadores que submetem os rebordos edêntulos a cirurgia extensas, como as de enxerto ósseos e colocação de implantes ósseo integrados, cujas áreas necessitam imediatamente serem recobertas e condicionadas por próteses removíveis. Os silicones forradores possuem uma resiliênica considerada permanente, por ser uma característica instrínsica destes polímeros, mas também pouca afinidade com os polímeros da base rígida, com os quais precisam unir-se, absorção de fluídos bucais, infestação por Candida albicans, dificuldades de higienização e odores que dificultam o seu uso e limitam sua indicação. O estudo feito concluiu que é necessário conhecer especialmente as condições de polimerização do silicone para selecioná-lo adequadamente quando se deseja uso prolongado e que os pacientes precisam ser bem orientados quanto as possíveis alterações que estes materiais podem sofrer mesmo com todo cuidado, necessitando revisões periódicas.
ABSTRACT
The purpose of this review was to gather part of bibliographic information existing on the durability of silicone functional cavity liners for supported prostheses predominating by mucosa, as partial and total joint replacements as class I and class II Kennedy. 
 
Currently we have seen an increase in demand for materials relines resilient, motivated by the increasing diffusion of technical rehabilitators undergoing chimes extensive surgery such as bone graft and placing implants integrated bone, whose areas need immediately be covered and conditioned by Removable prosthesis. Silicones have a cavity liners resilient considered permanent, because it is a owners characteristic these polymers, but also little affinity with rigid base polymers, with whom we need to unite, absorption of oral fluids, infestation by Candida albicans, hygiene and odors difficulties hampering their use and hsct. The study concluded that it is necessary to know and in particular the conditions of polymerization of silicone to select it properly when you want to use extended and that patients need to be targeted as potential changes that these materials can suffer even carefully, requiring periodic reviews. 
INTRODUÇÃO
		As resinas acrílicas tradicionalmente usadas como bases de próteses muco suportadas apresentam como uma de suas características a rigidez, o que dificulta a adaptação do paciente com a prótese recém feita e em alguns casos as tornam muito desconfortáveis. Segundo Van Noort (2004) principalmente quando elas são mandibulares devido a pequena área basal para distribuição de forças.
		A idéia de empregar um material macio nas bases das próteses mucosuportadas é antiga e desde o século IXX com Twitchell empregando uma borracha natural, alguns compostos vêm sendo utilizados. O que se busca é um material que tenha condições de amortecer as cargas aplicadas sobre as próteses com suporte mucoso durante o ciclo mastigatório.
		Da década de 60 até os dias de hoje, os produtos utilizados com este propósito, quimicamente se encaixam em dois grupos:
A base de resinas acrílicas modificadas, e,
A base de silicones borrachóides.
Ambos não substituem por completo as bases rígidas de poli (metilmetacrilatos), importantes para manter e estabilizar a oclusão durante os movimentos fisiológicos do sistema estomatognático, mas se “associam” a elas, através de ligações físico-químicas, para preenchê-las internamente como um forro, daí esses materiais também serem chamados de forradores (O´Brien, 1978).
Os silicones possuem a vantagem sobre as resinas de naturalmente serem resilientes apresentando boa deformação elástica, ou seja, absorvem impactos e retornam a sua conformação inicial sem deformações. Além disto, em tese, preservam essas características por todo o tempo (Wilson, 1989), o que para Craig (2002) capacitam estes materiais, independente da forma de apresentação comercial (quimicamente polimerizável ou termo polimerizável), a durarem meses em uso, sendo por isto classificado como de uso prolongado em comparação a algumas marcas de acrílicos resilientes (os quimicamente ativados), que em poucos dias, se deterioram e perdem a sua maciez. 
Contudo a performance clínica desses materiais à base de silicones, no que diz respeito a sua durabilidade, é controversa pois dependem diretamente da observância de múltiplos fatores, que vão desde a sua confecção até ao cuidados que os pacientes devem tomar, passando ainda por fatores intrínsecos, inerentes e nestes casos inóspitos das cavidades bucais, como: umidade e microorganismos.Às vezes em curto espaço de tempo, ocorrem falhas nesses forradores de silicones, sendo a principal delas o descolamento dos mesmos da base rígida de prótese (Anusavice, 1998), ainda que toda a técnica indicada pelos fabricantes tenham sido respeitada pelo clínico (Wilson, 1989).
Portanto, como indicar com previsibilidade o uso de um forrador de silicone explorando toda a flexibilidade (na vertical) que este material pode proporcionar? É possível controlar os fatores que interferem na estabilidade destes materiais? Para trazer subsídios científicos e clínicos aos profissionais da área odontológica é que realizo esse trabalho com levantamento de dados na literatura existente.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Alguns materiais naturais e sintéticos possuem a capacidade de se deformarem quando submetidos a tensões e retornarem, logo que cessada as forças incidentes ao seu formato original. Denominamos essas características físicas de resiliência e elasticidade respectivamente. (Aurélio, 1999). 
Assim, segundo Galan Jr. (1999) com o objetivo de absorver parte das forças mastigatórias a que são submetidas as próteses bucais, minimizando os esforços nos tecidos basais de suporte, materiais dotados dessas características e por isto chamados resilientes tem sido utilizados para reembasamento ou forramento das bases das próteses mucosuportadas totais e mesmo parciais.
Eduardo (1997) e Craig (2002) relataram obtenção rápida de conforto e melhor tolerância, respectivamente, para os pacientes portadores de próteses totais embasadas com materiais resilientes, também chamados por eles e outros autores, além dos próprios fabricantes, de macios.
Dentre os materiais do arsenal terapêutico odontológico que são disponibilizados como forradores macios, encontramos as resinas acrílicas plastificadas e os silicones borrachóides como os mais comercializados. A principal diferença entre esses materiais é a durabilidade em uso, sendo superior nos silicones, até considerados por alguns autores como materiais de reembasamento permanentes (García 1996, Craig 2002). 
Essa superioridade se deve pelo fato da resiliência e elasticidade serem características próprias do silicone enquanto as resinas acrílicas necessitam, para o seu amolecimento, do acréscimo à sua rede polimérica de componentes químicos, chamados de plastificadores, que em meio aquoso como o bucal, são dissolvidos em poucos dias ou semanas, levando ao seu enrijecimento (Wilson 1989, Anusavica, 1998). 
Segundo alguns fabricantes e suas bulas, disponíveis on line, Mucopren Soft – Kettenbach e Permaflex – Kohler, de forradores a base de silicone, os motivos clínicos que levam ao uso destes materiais são: zona principal de suporte em lâmina de faca, rebordos residuais com reentrâncias, atrofiados ou com áreas retentivas ou ainda em qualquer uma destas combinações que trazem desconforto durante a instalação e a função das próteses removíveis e com suporte mucoso quando feitas com a tradicional resina acrílica de poli metil metacrilatos que transmitem de maneira direta o impacto oclusal dos dentes artificiais nos movimentos mastigatórios aos tecidos moles subjacentes. Henriques (2006) acrescenta ainda a essa lista de indicações: bruxômanos, defeitos congênitos e adquiridos que exigem obturadores bucais (Figura 01), xerostomia e arco antagonista em dentes naturais.
 
Figura 1 – Prótese superior com obturador 
Segundo O’ Brien (1978) e Wilson (1989) a composição dos silicones forradores são semelhantes aos usados para moldagem. São disponibilizados comercialmente com duas formas de presa distintas: autopolimerizável e termopolimerizável. Silva (2007) afirmou que os silicones forradores autopolimerizáveis são semelhantes àqueles de impressão polimerizados por condensação.
O silicone é um polímero, em condições ambientais normais, chamado de dimetilsiloxano (Van Noort 2004). Puros, são encontrados na forma líquida, e para assumirem uma consistência viscosa compatível com o uso clínico odontológico lhe são acrescentadas partículas de carga tratadas superficialmente para se aderir as moléculas poliméricas, visto que os silicones apresentam baixa coesividade com outros materiais (Anusavice 1998).
Anusavice (1998) descreve a reação de presa para a formação da borracha de silicone por condensação, num processo chamado vulcanização, que envolve um composto multi funcional (assim denominado por possuir vários grupos reativos na mesma molécula) e um catalizador químico (octoato de estanho) que incita os terminais hidroxila (OH) dos polímeros dimetilsiloxano a se ligar aos pontos ativos do composto em reações que unem de maneira cruzada as cadeias do polímero. 
Essas reações produzem também, como subprodutos, macro moléculas orgânicas que se desprendem, por evaporação ou solubilização, do produto polimérico final causando alterações dimensionais.
Wilson (1989) relatou que a capacidade resiliente, sempre vista nos silicones é proveniente da sua baixa temperatura de transição vítrea, na literatura física representada pela sigla Tg. Este é um ponto térmico importante no universo dos polímeros, marca a temperatura em que acontecem mudanças consideráveis nas suas propriedades físicas mecânicas. 
Quando um polímero está em uma temperatura abaixo da sua Tg, apresenta se rígido, mas quando é aquecido acima da sua Tg, ele apresenta uma queda brusca da sua dureza, pois há um aumento da liberdade de movimentação entre as cadeias monoméricas que o constituem e isto se reflete também em aumento de sua resiliência (Anusavice 1998).
A Tg dos silicones é bem inferior a temperatura corpórea humana. Já as das resinas acrílicas tradicionais (metilmetacrilato), muito superiores, acima dos 100°C, por isto para que elas possam manifestar um comportamento resiliente lhe são acrescentadas copolímeros (polietil ou butil metacrilato) e plastificadores para se intercalar com as grandes moléculas poliméricas e reduzir, quimicamente, a sua Tg.
Além das indicações citadas no início desta revisão bibliográfica para os forradores macios, outra que se deve destacar é o recobrimento de áreas, no rebordo, submetidas a cirurgias recentes como as de enxertos ósseos e colocação de implantes ósseos integrados que vem aumentando em demanda, nos últimos anos, na terapêutica reabilitadora fazendo com que estes materiais se tornem mais freqüentes na prática clínica odontológica (Hermann et al. 2007). 
Ainda dentro dos procedimentos cirúrgicos de interesse protético que requer uso de materiais resilientes podemos relacionar: remoção de lesões nos tecidos basais, extrações dentárias múltiplas (próteses imediatas) e obliteração de defeitos bucais congênitos ou adquiridos (fissuras palatinas). 
		Segundo Telles e Coelho (2006) estímulos mecânicos não concentrados, direcionados ao osso alveolar, em seguida as extrações dentárias, equilibram as atividades das células osteoblásticas e osteclásticas na remodelação do rebordo, evitando uma reabsorção óssea excessiva que afetaria posteriormente qualquer reabilitação protética com proposta de suporte no rebordo residual.
Eduardo (1997) expondo casos de uso pós-cirúrgicos de resinas acrílicas macias afirmou que são úteis para estabilização das próteses preexistentes e reparação da fibromucosa subjacente condicionando a mesma a um formato superficial regular adequado. Em casos de pacientes implantados já portadores de prótese total, ressaltou ser obrigatória a utilização destas bases para que não ocorra sobre cargas nos implantes durante a osseointegração. Disse também que os silicones servem para esses propósitos e que as bases resilientes processadas pela técnica laboratorial (indireta) apresentam melhores propriedades físicas e longevidade, comparada com as confeccionadas pela técnica direta.
 Van Noort (2004) relatou que os materiais macios utilizados sobre tecidos moles injuriados são chamados de condicionadores de tecidos, justamente por permitirem, através da distribuição uniformedas cargas, uma cicatrização regular da fibromucosa. Segundo esse autor essa é uma categoria específica dentro dos materiais resilientes representada apenas por resinas acrílicas de poli (etilmetacrilato) autopolimerizáveis, comercialmente vendidas em um sistema de pó e líquido, cujo líquido contém exclusivamente álcool etílico e plastificante em concentrações variadas, o que lhes confere uma vez processados um aspecto de gel. 
Anusavice (1998) afirma que quanto maior a concentração de solventes e plastificantes maior é a solubilidade desta resina macia no meio bucal, o que rapidamente leva ao seu endurecimento.
García (1996) também se refere aos condicionadores como géis e descreve um comportamento mais plástico (deformação permanente) do que elástico, principalmente nas primeiras 24 horas.
Oliveira et al (2008) analisando o comportamento dimensional sobre tensões de um condicionador de tecidos (Coe Comfort ®), conclui que esses materiais possuem presa retardada e por isto podem sofrer deformações permanentes se forem colocadas em uso poucas horas após processados e que devido a alterações dimensionais e de dureza ocasionadas pelo processo de perda do etanol e do plastificante para a água (lixiviação) e a absorção de água pelo polímero, esses materiais devem ser substituídos em tempos regulares, e no caso do Coe Comfort, após duas semanas.
Mello (2006) avaliando a atuação clínica de um forrador de silicone autopolimerizável, fornecido em duas pastas, na base de uma prótese total imediata superior com antagonista em dentes naturais atestou ter alcançado com o uso deste material, o condicionamento do rebordo basal, julgando que a resiliência do silicone minimizou e distribuiu mais uniformemente as cargas sobre os tecidos de suporte, além de ter promovido proteção com recobrimento das feridas cirúrgicas. 
García (1996) considera que apenas os silicones podem ser considerados materiais de reembasamento permanente já que todas as resinas plastificadas sofrem o processo de lixiviação em meio bucal e não chegam a 06 meses de uso. No entanto, adverte que os silicones para forramento das bases de próteses com suporte mucoso devem ser os termopolimerizáveis, porque estes apresentam maior estabilidade no meio bucal devido a sua baixa absorção de água, e o processo de laboratório é mais preciso para se garantir uma espessura de pelo menos 2 mm necessários para o efeito acolchoador do forrador sob a prótese. 
Finalizando o autor considera que os silicones termopolimerizáveis são os embasadores resilientes indicados para a maioria dos casos apesar de apresentarem as seguintes desvantagens:
Fraca adesão à base acrílica da prótese;
Dificuldade de ajuste e impossibilidade de polimento;
Atrito friccional com mucosa pouco lubrificada (pacientes com baixo fluxo salivar) devido a sua hidrofobicidade.
Apesar das vantagens da resiliência dos forradores de silicone, Grant (1998) afirmou que estes materiais não podem ser considerados eficientes para todas as situações que envolvem a adaptação das bases das próteses mucosuportadas. Ele relata diversas deficiências que apresentam estes forradores moles em uso, as quais podemos destacar:
Diminuição da base rígida da prótese devido ao desgaste necessário para acomodação do embasador com espessura adequada de 3 mm;
Dificuldade de acabamento e polimento;
Friccionam a mucosa e são contra indicados em pacientes com Xerostomia;
Os silicones resilientes favorecem o crescimento de Candida albicans em seus poros;
Dificuldades de ajustes na oclusão dos dentes artificiais, pois a prótese “encolhe” quando pressionada.
Segundo Anusavice (1998) nenhum material resiliente forrador de prótese removível pode ser considerado de uso permanente, pois em algum momento perde as características essenciais para sua aplicação clínica, que no caso dos silicones seriam a estabilidade dimensional pela absorção de água, a dificuldade de higienização, o odor e o gosto desagradável pelo crescimento micótico e principalmente desprendimento da base rígida de acrílico.
Elsemann et al (2003) considerando ser o descolamento do forrador resiliente à base rígida da prótese o principal problema da durabilidade destes materiais, e acreditando que a microinfiltração da interface base macia/base rígida por fluído salivar, íons, moléculas e bactérias ser a responsável pelo deslocamento, fez uma pesquisa sobre os fatores interferentes na microinfiltração entre estas bases e concluiu que:
A escolha do forrador deve obedecer a critérios químicos como afinidade eletroquímica, uso de adesivos para melhorar o molhamento e gerar coesão entre as bases, e físicos como uso de selante para servir como barreira, pouco ou nenhuma solubilidade assim como baixa absorção de água ou proteínas além de uma viscosidade que impeça grandes escoamentos sob forças impedindo tensões na interface;
Nenhum dos materiais existentes possui as propriedades ideais para impedir a microinfiltração;
 Todo o tempo que permanecem na cavidade bucal estes materiais está exposto a infiltração, pelo menos iônica da água contida na saliva, que já é suficiente para produzir deteriorizações.
 
Testes de termociclagem têm sido utilizado nas pesquisas com biomateriais odontológicos por reproduzirem artificialmente através de um equipamento composto por cubas contendo água destilada em diferentes temperaturas, as condições bucais críticas (umidade, calor e frio) e assim simular e analisar o envelhecimento que esses materiais sofrem durante o seu uso (Pinto et al 2002).
Nicoláo (2007) avaliando a dureza e sorpção de água de três reembasadores de silicone sendo um auto e dois termopolimerizáveis (mas todos por reações de adição) antes e após termociclagem, que reproduziu um ano e meio de uso clínico, concluiu que todos tiveram alteração da dureza após a termociclagem, porem de maneira significativa apenas no produto auto polimerizável que foi o que também absorveu mais água. Dos seus testes o sofreliner termopolimerizável da Tokuyama foi que apresentou propriedade mais aceitáveis para o seu uso clínico prolongado, a saber, baixa absorção de água e melhor maciez nas duas medições. 
Henriques (2003) fez testes de tração e cisalhamento com três silicones reembasadores, antes e após termociclagem para avaliar a força de adesão desses forradores com a base de acrílico, que segundo o autor é o ponto que mais freqüentemente falha nesses materiais. Dos silicones utilizados dois eram de adição termopolimerizáveis e um de condensação auto polimerizável, os testes foram realizados sob base de acrílico recém confeccionada. Os resultados mostraram que todos os materiais avaliados sofreram diminuição da força de união com a base de acrílico após ciclos térmicos simulando três anos de uso. Explicado segundo o autor pela infiltração de água, especialmente na interface.
O material termo polimerizável de adição Mucopren Soft® obteve os melhores resultados na aderência com acrílico nos testes de tração e cisalhamento antes e após termociclagem com significância estatística. O autor ressaltou que uma boa força de adesão pode ser obtida com esses materiais utilizando um sistema adesivo (cada fabricante fornece o seu) que possua boa capacidade de molhamento.
		Segundo Silva (2007), os forradores resilientes em geral são materiais limitados no ambiente bucal e a sua durabilidade depende tanto do profissional que deve escolher o material levando em consideração sua composição química e o seu processamento para evitar a absorção de água que causa deformações e, por conseguinte desadaptações, quanto do paciente que deve voltar em consultas regulares necessárias para reavaliações e higienizar adequadamente o forrador com métodos mecânicos (escovas macias com pastas de baixa abrasividade) ou químicos (solução anti-sépticas de uso moderado) indicados de acordo com a sua habilidade motora e acesso à agentes saneadores compatíveis, já que muitos causam manchas e até mesmo alterações nas propriedadesfísicas.
		Hermann et al (2007) investigou se o método de higienização para próteses totais mais acessíveis pelo custo e praticidade, que é a escovação mecânica com dentifrício abrasivo, interferia deleteriamente na rugosidade superficial de três reembasadores ditos permanentes. 
Os teste foram realizados com escova extra macia e pasta com carbonato de cálcio como abrasivo em um equipamento que reproduziu sobre as amostras dos forradores, movimentos lineares simulando dois anos de uso clínico. Os resultados mostraram abrasão na superfície de todos os materiais resilientes avaliados, porém sem significância estatística para um deles, justamente o único com polimerização por ativação térmica (Molloplast-B ®). 
O autor relata que o desgaste superficial das bases resilientes gerado por abrasão da escova propicia falhas das propriedades físicas dos materiais já que abre caminho para absorção de fluídos bucais e solubilização de componentes do forrador. 
Henriques (2006) avaliou, in vitro, a influência de limpadores químicos tradicionais para próteses removíveis, um peróxido e um hipoclorito alcalino, na dureza, alteração de cor e textura de três silicones. Dois deles tiveram aumento significativo de dureza, um termo e um auto polimerizável, após ciclos simulando um ano de uso, porém o Molloplast-B ® manteve se estável neste quesito. 
Todos os silicones após os testes apresentaram ainda alteração na textura, com aparente aumento da rugosidade superficial e perda de cor (estas avalições foram feitas visualmente, com base em aspectos macroscópicos).
Mesquita et al (2008) analisou a ação de dois agentes químicos de limpeza sobre a integridade superficial de três materiais resilientes de silicone, argumentando que há evidências científicas de alterações e que um aumento na rugosidade destes materiais implica em aumento da retenção de placa.
Após predeterminados conjuntos de ciclos de imersão nas soluções de peróxido alcalino e hipoclorito alcalino dos 9 corpos de prova dos materiais para cada agente, totalizando 720 ciclos em 90 dias, foram analisadas as superfícies em equipamento próprio. Compilando os resultados o autor concluiu que o hipoclorito de sódio 0,5% com ph 11 é o material adequado para higienização destas bases macias porque diminuiu a rugosidade de todos os materiais testados, num processo que o autor chamou de polimento químico, pois para o silicone autopolimerizável Sofreliner® (Tokuyama) os valores finais chegaram a um nível que impossibilitam a adesão bacteriana. 
PROPOSIÇÃO
Fornecer informações científicas que instrumentem o clínico em prótese a selecionar e utilizar esses materiais, alcançando o melhor desempenho deles.
MATERIAL E MÉTODO
		Levantamento de bibliografia científica relacionada aos forradores resilientes para bases de próteses encontradas em livros, artigos, monografias e teses.
		Elas foram obtidas com recursos próprios através de bibliotecas acadêmicas e virtuais, revistas especializadas e bulas dos fabricantes destes materiais.
 
		Todo o conteúdo obtido foi analisado de maneira crítica para elaboração de uma monografia de revisão literária focada no tema.
DISCUSSÃO
		Todo o material que se propõem ao uso odontológico deve preencher à alguns requisitos físico, químicos e biológicos, propostos por instituições reguladoras de credibilidade internacional como a ADA – American Dental Association, FDI – Word Dental Federation e FDA - Food and Drug Administration, que nortearão a sua segurança e eficácia.
		No caso dos materiais resilientes para forramento das bases de acrílico das próteses mucosuportadas, alguns estudiosos também idealizaram características que devem estar presentes nestes materiais para que cumpram com sucesso o seu propósito de confortar, pelo tempo que se fizer necessário, o paciente, dado a capacidade de absorção de forças que tais forradores possuem, em atividade, minimizando e mesmo redistribuindo as forças mastigatórias transmitidas da oclusal dos dentes artificiais ao rebordo edêntulo (Mello, 2006).
		Segundo Laney apud Nicoláo (2007), essas características seriam as seguintes, para os reembasadores resilientes de longa duração: 
Ser dimensionalmente estáveis imediatamente após a presa e durante seu uso clínico;
Manter a resiliência em função;
Apresentar mínima absorção de saliva;
Ter dureza superficial adequada, para resistir a abrasão;
Não prejudicar a durabilidade da resina acrílica;
Ter com o acrílico da base boa adesão;
Ser atóxico; e,
Insípido e inodoro.
Os materiais encontrados como embasadores resilientes permanentes são basicamente compostos por acrílicos modificados ou silicones (Craig, 2002). Os forradores de silicone se mostram como uma opção atraente no meio soft (estes materiais são também chamados de soft liners) porque este tipo de polímero tem como uma de suas características fundamentais a resiliência,e, em tese, jamais perder a resiliência, no entanto à resistência por importantes pesquisadores como Van Noort, 2004; Anusavice, 1998 e Wilson, 1989 em consideralos permanentes.
Testes laboratoriais e observações clínicas dos forradores de silicone têm demonstrado que a sua resiliência (Henriques, 2006; Nicoláo, 2007), assim como outras das suas propriedades físicas não são perenes no ambiente bucal. Alguns estudos ressaltam que a manutenção das propriedades dos silicones na boca é dependente do sistema de ativação das reações de polimerização utilizada para a sua confecção, justificando, que os processados quimicamente, que são os de uso direto na clínica, apresentam maior porosidade devido a inclusão de bolhas de ar na manipulação do material (Hermann, 2007).
A quantidade de poros presentes nos silicones embasadores é diretamente proporcional as quantidades de líquidos que estes absorvem na boca, o que redunda em alterações dimensionais, que por sua vez resulta em desadaptações da base fixa por tensões na interface, em curto espaço de tempo (García, 1996). 
Soma se a isso, a real possibilidade desses poros aprisionarem matéria orgânica, o que pode levar a infestações micribiológicas desses forradores já que atuarão em um ambiente vastamente colonizado, que é a cavidade bucal. Há praticamente uma unanimidade entre os autores (Van Noort, 2004; O´Brien, 1978; Craig, 2002; Anusavice, 1998; Grant, 1998) sobre o desenvolvimento micológico, por Candida albicans, nos silicones forradores, ao ponto de expor os pacientes à estomatite de dentadura que se caracteriza pelo aparecimento de manchas avermelhadas e rígidas na mucosa basal (Craig, 2002). 
 Vale ressaltar que muitos fabricantes têm produzido forradores à base de silicone de adição, para uso direto, ou auto ativados como citado em bula do produto Sofreliner-Tokuyama que comercialmente são disponibilizados com ponteiras dispensadoras, Automix (figura 2), as quais, em tese, impedem a inclusão de ar no material durante o processamento. 
Anusavice (1998) complementa destacando que as reações de adição para produção de polímeros de silicone não geram subprodutos, como vistos nos silicones processados por condensação, os quais após a presa se desprendem, ocasionando instabilidade dimensional.
Figura 2 – Ponteira Automix dos silicones de adição
Outra debilidade, que tem influencia direta na durabilidade dos forros a base de silicone e é apontada por alguns autores como a principal falha clínica destes materiais (Henriques, 2003), é a adesão á base rígida das próteses mucosuportadas. 
 
A diferença química com o polimetilmetacrilato e a baixa coesividade dos polímeros polidimetilsiloxano (silicone) tem levado os fabricantes desses forradores a desenvolver adesivos para aumentar sua aderência. Esses são compostos pelo monômero metilsiloxano dissolvido em um solvente ou agentes de união alkilsilano (Van Noort, 2004), porém a influência da aplicaçãodestes adesivos no reforço da adesão gera divergência entre autores.
 O Wilson (1989) diz que mesmo a aplicação de adesivos, a força de adesão dos forradores de silicone é fraca e esta é a principal falha desses materiais observável na clínica. 
Já Elsemann et al (2003) aponta como importante a técnica adesiva para forradores resilientes porque ela pode gerar forças coesivas na interface com material rígido e assim dificultar a micro infiltração nessa região, ajudando a prevenir o descolamento entre essas bases. Mesmo assim o autor ressalta que a micro infiltração ocorre todo o tempo em que as bases permanecem no ambiente bucal. 
Wright apud Henriques (2003) explica que a infiltração de íons (também chamada de nanoinfiltração) provenientes da água nos forradores de silicone produz hidrólise que degradam as moléculas da junção com o acrílico ocasionando o descolamento do material. 
García (1996) pondera que sem uma firme aderência da base macia a base rígida o próprio efeito resiliente desses materiais embasadores fica comprometido, pois eles devem, sobre o stress das tensões mastigatórias, escoar. Esse autor defende que as bordas das próteses reembasadas com material macio assim como a sua superfície interna devem ser desgastadas para dar espaço a eles, permitindo que fluam livremente sobre a mucosa. 
Esses desgastes inclusive são vistos como uma das desvantagens gerais dos materiais resilientes pelo enfraquecimento que provocam na base rígido do acrílico (Ausavice, 1998). Estudos com testes laboratoriais indicam que os silicones devem ter pelo menos de dois a três milímetros de espessura para funcionarem como amortecedores (objetivo principal do seu uso como forrador). Entretanto senão forem incorporados na base rígida, fatalmente acarretarão um aumento na dimensão vertical de oclusão levando a desadaptação da prótese (Eduardo et al, 1997).
Por isto para serem utilizados em próteses mandibulares com base fina, sem expô-la a fraturas, é recomendável providenciar a confecção de um reforço metálico para região lingual anterior em liga de cromo cobalto (Grant et al,1998).
A higienização das bases das próteses com material resiliente são tão, senão mais importantes do que das bases convencionais, pois o combate ao biofilme além de contribuir para a saúde bucal e geral do paciente também impede o descolamento por metabólicos bacterianos da base macia (Elsemann, 2003). Porém representa mais um desafio para durabilidade dessas bases.
O método mecânico convencional através do uso de escova e dentifrício comumente encontrado no comércio, pode produzir nichos que degradam o material, mesmo utilizando escova extras macias (Hermann, 2007). Há opções pelos agentes químicos de limpeza mas Henriques, 2006, adverte que as imersões freqüentes podem prejudicar a resiliência devido á absorção de água, e ressalta que é preciso escolher entre esses higienizadores, um que tenha compatibilidade com os materiais da base acrílica e com os resilientes, pois alguns deles, por serem cáusticos, podem aumentar a rugosidade superficial (peróxidos) e provocar descoloração nos silicones (hipoclorito alcalino).
No entanto Mesquita, 2008 considera que o hipoclorito de sódio a 0,5% em solução alcalina é adequado para higienizar próteses com bases reembasadas com silicones,em uma avaliação com três dos mais utilizados: Luci soft (Dentsply), Molloplast B (Detax), Sofreliner (Tokoyama), justificada por conseguir até melhorar, ao longo das imersões, a lisura superficial destes materiais. 
Os materiais resilientes para forramento das bases das próteses mucosuportadas, em especial as totais, parecem ser importantes instrumentos par nós cirurgiões dentistas, atuantes na área de prótese dentária, uma vez que, quando corretamente utilizadas trazem bem estar aos pacientes edêntulos (Eduardo, 1997), sendo sem dúvida, este o objetivo maior dos nossos esforços clínicos reabilidadores.
CONCLUSÃO
		
Com base nas análises dos dados sobre os forradores resilientes de silicone de parte da literatura científica disponível, parece-me lícito afirmar, em resposta aos questionamentos levantados na introdução desta monografia, que:
Esses materiais (soft liners de silicone) possuem limitações na boca, custo alto e sensibilidade quanto à técnica de processamento sendo a indireta superior a direta, porém poucos são os laboratórios especializados nesses materiais, que tornam restrito os casos em que são úteis;
O conhecimento das características químicas e físicas do forrador de silicone selecionado é importante, pois apesar de todos os polímeros de silicone ser sempre resilientes em temperatura bucal, os polimerizados por reações de adição e principalmente os de ativação térmica são os mais indicados quando se deseja um uso prolongado, sem a obrigatoriedade de trocas periódicas que além da necessidade de procedimentos freqüentes com o paciente ainda expõe as bases de acrílico de suas próteses a fraturas pelo processamento para inclusão das bases macias de silicone;
Os forradores de silicone para alcançarem sucesso clínico devem ser utilizados com adesivos específicos que são fornecidos apenas por alguns fabricantes ou, de maneira geral, com agentes de união alkilsilano;
O prazo exato de duração de um forrador de silicone, considerado permanente, depende em grande parcela dos cuidados de manutenção e hábitos dos pacientes, que devem ser informados sobre as limitações desses materiais e como proceder para melhor higienizá los, além da necessidade de consultas regulares para proservação.
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