Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Como o modelo das cinco forças de Porter Podem ajudar no P.E de uma organização? Estratégia Competitiva – Técnicas para análise da indústria e da concorrência, conhecido como o modelo das cinco forças de Michael E. Porter, apresentando: � Rivalidade entre os concorrentes � Poder de Negociação dos compradores � Poder de negociação dos fornecedores � Poder de negociação dos compradores � Ameaça de produtos substitutos Rivalidade entre os concorrentes A rivalidade entre os concorrentes existentes assume a formaexistentes assume a forma corriqueira de disputa por posição levando ao uso das táticas a seguir: Rivalidade entre os concorrentes � Concorrência de preços. onde a análise dos custos operacionais, é importante, pois, em teoria consiguirá obter vantagem competitiva no preço a empresa com os menores custos operacionais. � Número de concorrentes e taxa de crescimento da� Número de concorrentes e taxa de crescimento da indústria. Segundo Porter, a rivalidade ocorre quando um ou mais concorrentes sentem-se pressionados ou percebem a oportunidade de melhorar sua posição dentro do mercado; � Diversidade de concorrentes. Onde a inovação e o conhecimento de cada empresa pode se tornar uma vantagem competitiva � Complexidade e assimetria informacional - Onde a complexidade da indústria e o nível de informação onde cada participante da indústria se encontra é análisado. Nível de publicidade� Nível de publicidade - Onde o branding é uma arma eficiente para obtenção de vantagem competitiva. (Kotler e Kelly, 2006) significa dotar produtos e serviços com o poder de uma marca. � Barreiras de entrada - segundo Porter existem seis fontes principais de barreiras de entrada: Rivalidade entre os concorrentes barreiras de entrada 1º) Economias de escala, referem-se aos declínios nos custos unitários de um produto (ou operação ou função que entra na produção de um produto), àfunção que entra na produção de um produto), à medida que o volume absoluto por período aumenta. Economias de escalas podem está presente em todas função de um negócio, incluindo fabricação, compras, P&D, marketing, rede de serviços, vendas e distribuição. Rivalidade entre os concorrentes barreiras de entrada 2º) Diferenciação de produtos 3º) Acesso a capital e financiamentos 4º) Custo da mudança (fornecedores, produto, mercado, tecnológia, treinamento entre outros) 5º) Acesso aos canais de distribuição. Uma barreira de entrada pode ser criada pela necessidade de a nova entrante assegurar a distribuição para seu produto; Rivalidade entre os concorrentes barreiras de entrada 6º)Desvantagem de custo independente de escala. Ou seja, as empresas estabelecidas podem ter vantagens de custos impossíveis de serem igualadas pelos entrantes em potencial, como: � Tecnologia patenteada do produto, ou determinados sigilos indústriais; � Acesso favorável a matérias prima, geralmente este acesso é garantido em� Acesso favorável a matérias prima, geralmente este acesso é garantido em contrato; � Localização favorável, exemplo água mineral Nestle; � Curva de aprendizagem ou de experiência, a experiência pode reduzir os custos de marketing, distribuição e de outras áreas, bem como na produção ou em operações na área de produção, e cada componente de custo deve ser examinado quanto aos efeitos da experiência; � Subsídios oficiais, ou seja subsídios preferenciaias do governo podem dar às empresas estabelecidas vantagens duradouras em alguns negócios Rivalidade entre os concorrentes barreiras de saída � Barreiras de saída, ou seja, fatores econômicos, estratégicos e emocionais que mantêm asestratégicos e emocionais que mantêm as companhias competindo em atividades mesmo que estejam obtendo retornos baixos de liquidação ou altos custos de transferência ou conversão, citando alguns: Rivalidade entre os concorrentes barreiras de saída � Ativos especializados: Ativos altamente especializados para uma determinada atividade ou localização têm valores baixos de liquidação ou altos custos de transfêrencia ou conversão. � Custos fixos de saída: Esses incluem acordos trabalhistas, custos de estabelecimento, capacidade de manutenção para componentes sobressalentes etc. � Inter-relações estratégicas: inter-relações entre as unidades da companhia em termos de� Inter-relações estratégicas: inter-relações entre as unidades da companhia em termos de imagem, capacidade de marketing, acesso aos mercados financeiros, instalações compartilhadas, porém cada setor puxando para o seu lada, dificultando as saídas. � Barreiras emocionais: a relutância da administração em justificar economicamente as decisões de saída é causada pela identificação com a atividade em particular, pela lealdade com os empregados, pelo receio quanto às suas próprias carreiras, por orgulho e por outras razões. � Restrições de ordem governamental e social: incluem negativa ou desencorajamento por parte do governo quanto a saída do negócio em virtude do desemprego causado e dos efeitos econômicos regionais. Barreiras de entrada e Saída Poder de negociação dos compradores � Os compradores competem com a indústria forçando os preços para baixo, barganhando por melhor qualidade ou mais serviços e jogando os concorrentes uns contra os outros – tudo à custa da rentabilidade dauns contra os outros – tudo à custa da rentabilidade da indústria. � Um grupo comprador é podereso se as seguintes circunstâncias forem verdadeiras: Poder de negociação dos compradores � Ele está concentrado ou adquire grandes volumes em relação às vendas. � Os produtos que ele adquire da indústria representam uma fração significativa de seu próprio custo ouuma fração significativa de seu próprio custo ou compras. � Os produtos que ele compra da indústria são padronizados ou não diferenciados. � Quando o comprador enfrenta poucos custos de mudança. Poder de negociação dos compradores � Se o comprador, compra para revender é obtêm retornos baixos, poderá pressionar ao vendedor que diminua o preço de venda. � Compradores que são uma ameaça concreta de integração para trás. Ou seja, se o comprador é parcialmente integrado ou colocam uma ameaça real de integração para trás, eles está em posição de negociar concessões, os principais fabricantes de automóveis, GM e Ford, são bem conhecidos pelo uso da ameaça de autofabricação como um poder de negociação. Poder de negociação dos compradores � O produto da indústria não é importante para a qualidade dos produtos ou serviços do comprador. � Os compradores são sensíveis ao preço.� Os compradores são sensíveis ao preço. � O comprador tem total informação. Quando o comprador tem todas informações sobre a demanda, os preços reais de mercado,e mesmo sobre os custos dos fornecedores, isso lhe dá mais poder para a negociação do que quando a informação é deficiente. Poder de negociação dos fornecedores � Os fornecedores podem exercer poder de negociação sobre os participantes de uma indústria ameaçando elevar preços ou reduzir a qualidade dos bens e serviços fornecidos.serviços fornecidos. � Um grupo fornecedor é poderoso se o seguinte é aplicado: Poder de negociação dos fornecedores � O bem fornecido é dominado por poucas companhias e é mais concentrado do que a indústria para a qual vende. Fornecedores vendendo para compradores mais fragmentados terão, em geral, capacidade de exercerfragmentados terão, em geral, capacidade de exercer considerável influência em preços, qualidade e condições; � O fornecedor não está obrigado a lutar com outros produtos substitutos na venda para a indústria; Poder de negociação dos fornecedores � A indústria não é um cliente importância para o grupo fornecedor, neste caso se uma indústria representa não representa uma fração significativa das vendas, os fornecedores estão muito mais propensos a exercer seufornecedores estão muito mais propensos a exercer seu poder; � O produto dos fornecedores é um insumo importante para o negócio do comprador;Poder de negociação dos fornecedores � Os produtos do grupo de fornecedores são diferenciados ou o grupo desenvolveu custos de mudança para o comprador; � O grupo de fornecedores é uma ameaça concreta de integração para frente, isto representa uma verificação quanto à capacidade da indústria melhorar as condições de compra. Ameaça de entrada de novos concorrentes Muitas empresas entram no mercado com o desejo de conseguir uma fatia (parcela) de um setor e frequentemente recursos substanciais. Caso haja barreiras de entradas que possam dificultar a sua inserção, fica mais dificil a sua fixação no mercado. Se a ameaça de entrada édificil a sua fixação no mercado. Se a ameaça de entrada é pequena e o concorrente estabelecer-se pode haver perda de rentabilidade por parte de empresas participantes. Com a ajuda de barreiras ficará muito difícil para o concorrente "roubar" os melhores clientes, assim caso o concorrente se estabeleça no mercado, ele eventualmente vai ficar com os piores clientes, portando pensando duas vezes antes de entrar no novo mercado. Ameaça de entrada de novos concorrentes Os principais fatores que determinam esta força são: � A existência de barreiras de entrada (patentes, direitos, etc) � Acesso aos canais de distribuição � Diferenciação dos produtos� Diferenciação dos produtos � Exigências de capital � Políticas Governamentais � Marca � Vantagens absolutas de custo � Economia de escala � Custos de mudança � Curva da experiência Ameaça de produtos substitutos � Todas as empresas em uma indústria estão competindo, em termos amplos, com indústrias que fabricama produtos substitutos, Os substitutos reduzem os retornos potênciais de uma indústria, colocando um teto nos preços que as empresas podemcolocando um teto nos preços que as empresas podem fixar com lucro (conceito de elasticidade). � Quanto mais atrativa a alternativa de preço- desempenho oferecida pelos produtos substitutos, mais firme será a pressão sobre os lucros da indústria. � Sendo assim, uma maior pressão de substitutos conduz a uma possível diminuição à atratividade da indústria. Ameaça de produtos substitutos Algumas questões a serem estudas: � Relação preço X rendimento � Nivel de diferenciação do produto ou serviço � Poder de barganha do comprador � Qualidade do produto Futuro das 5 forças competitivas O novo cenário competitivo desenha-se implacável e, para dar o tom do desafio, Hamel lista alguns dos motivos: � Aceleração das Mudanças: nas duas últimas décadas a� Aceleração das Mudanças: nas duas últimas décadas a velocidade das transformações cresceu de forma exponencial. Inovações espalham-se em ritmo viral, independentemente de estarem no setor financeiro (vide a ascensão e queda dos títulos de subprime), entretenimento (iPads), ou eletrônicos (TVs de plasma, LCD, LED etc.). Futuro das 5 forças competitivas � Mercados incessantemente redefinidos pelos seus participantes: Futuro das 5 forças competitivas O novo imperativo, dentro deste instável cenário, impõe que a Vantagem Competitiva evoluaimpõe que a Vantagem Competitiva evolua intrinsecamente, ou seja, renove-se por si própria no que Hamel chama de Vantagem Evolutiva. Futuro das 5 forças competitivas Fim das Barreiras: historicamente muitos mercados eram protegidos por fortes barreiras de entrada, como a Inércia dos Consumidores (relutância ou preguiçaa Inércia dos Consumidores (relutância ou preguiça para mudar), Restrições de Capital (financiamentos caros e inacessíveis), Economias de escala (métodos de produção que favoreciam grandes quantidades) e Tecnologias proprietárias (marcas e patentes). Futuro das 5 forças competitivas � Diferenciação cada vez menor: com o fácil acesso às mais modernas tecnologias a diferenciação reduz-se em todos os níveis - dos produtos à fabricação. � Em tempos de engenharia reversa e comoditização do conhecimento, as empresas não podem mais dormir sobre os louros de uma inovação disruptiva, sob pena de se tornarem os próximos a sofrerem com a próxima onda de quebra de paradigma. Notas: � Num determinado momento, uma ou algumas dessas forças são mais importantes para um determinado sector industrial, assumindo maior influência na determinação da sua lucratividade. A fim de sedeterminação da sua lucratividade. A fim de se elaborar uma boa estratégia, é necessário conhecer-se bem o setor e as características que governam as suas forças competitivas. � Ferramentas como: Gestão da qualidade, estatísticas, gráficos, GUT, BCG, SWOT o autor denomina “Armas da estratégia, em alusão ao livro a “A arte da Guerra.” Rodrigo Máximo rodrigomaximo@oi.com.br Vanessa Balter vannybalter@ig.com.br Cíntia Costa costacintia@rocketmail.com Obrigado Felipe Brinck f.brinck@ig.com.br Aprendizes do Futuro...
Compartilhar