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ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS III Vantagem Competitiva Surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação dessa empresa O valor é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar que provém da oferta de preços mais baixos que os da concorrência por benefícios equivalente ou do fornecimento de benefícios singulares que compensam um preço mais alto Existem dois tipos básicos de vantagem competitiva: liderança em custo e diferenciação Diferencial competitivo é tudo aquilo que torna a sua empresa ÚNICA aos olhos do cliente. É um recurso que uma empresa possui ou controla e que é percebido pelo mercado como positivamente destacado. - Ênio Padilha Estratégia competitiva É a busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria (química, alimentícia, hoteleira, etc), onde ocorre a concorrência A estratégia competitiva visa a estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência nesta indústria Duas questões centrais baseiam a escolha da estratégia competitiva: ● Atratividade das indústrias em termos de rentabilidade a longo prazo e a fatores que determinam esta atratividade ● Determinantes de posição competitiva relativa dentro de uma indústria As indústrias tornam-se mais ou menos atrativas no decorrer do tempo e a posição competitiva reflete uma batalha interminável entre concorrentes. Tanto a atratividade da indústria quanto a posição competitiva podem ser modeladas por uma empresa e é isto o que torna escolha da estratégia competitiva desafiante e excitante Atratividade Michael Porter - uma estratégia competitiva é ser diferente, pois ao estabelecer um diferencial competitivo e preservá-lo, as organizações conseguirão superar suas concorrentes O estado de competição em uma segmento empresarial depende de cinco forças básicas: 1 - ameaça de novos entrantes 2 - poder de negociação dos fornecedores 3 - poder de negociação dos clientes 4 - ameaça de produtos substitutos 5 - rivalidade entre os concorrentes (corrida pela posição) Vigor coletivo destas forças determina o lucro potencial máximo de um segmento e, portanto, é de maior importância na formulação estratégica. Qualquer que seja seu esforço coletivo, o objetivo estratégico da empresa é encontrar uma posição pela qual possa melhor se defender contra essas forças ou influenciá-las a seu favor O conjunto dessas forças determina o potencial de lucro final na indústria, que é medido em termos de retorno de longo prazo sobre o capital investido A chave para o crescimento e mesmo para a sobrevivência é assumir uma vigilância para que a empresa não fique vulnerável ao ataque frontal dos oponentes, estejam eles estabelecidos ou não, como também, menos vulnerável à erosão provocada por compradores, fornecedores e produtos substitutos As forças de Michael Porter A ameaça de novos entrantes Os novos entrantes demonstram grande disposição para conquistar a participação no mercado, pressionando preços, custos e níveis de investimentos Imagine o que ocorreu quando a Microsoft resolveu oferecer, além de seus aplicativos, browsers para navegação na internet ou o que aconteceu com o mercado dos tecidos quando a China resolveu exportar esse produto a preços bem abaixo dos aplicados no país A ameaça de invasão de um setor dependerá da altura das barreiras de entrada existentes Barreira de entrada são vantagens que favorecem as empresas estabelecidas em relação aos novos entrantes: ● Economias de escala no lado da oferta ● Benefícios de escala no lado da demanda ● Custos de mudança dos clientes ● Necessidade de capital ● Vantagens das empresas estabelecidas, independentemente do tamanho ● Acesso desigual aos canais de distribuição ● Políticas públicas restritivas O poder dos fornecedores Fornecedores poderosos acabam ficando com a maior parcela da criação de valor, pois cobram preços mais altos, limitam a qualidade de produtos e serviços e transferem os custos para os participantes do setor Quando a Microsoft aumentou o preço dos sistemas operacionais, causou um grande problema aos produtores de microcomputadores, que não podiam aumentar seus preços para poder absorver os custos, senão perdem os clientes para seus concorrentes. Com isso, quanto maior a variedade de fornecedores, melhor para as empresas. Ameaça de substitutos Produtos ou serviços substitutos desempenham funções muito parecidas às do produto/serviço original. Por exemplo, o plástico substituiu o alumínio e o vidro, a videoconferência substituiu as viagens É muito fácil ignorar os substitutos, pois ao invés de comprar uma gravata para o dia dos pais, o cliente pode optar por um perfume ou sapato ou ferramentas Quando a ameaça desses produtos é muito alta, o lucro do setor é afetado Quando menor o valor do substituto, mais fácil será a opção do cliente por ele Poder de negociação dos clientes Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e qualidade Os cliente têm poderes se: As compras do setor são de grande volume Os produtos são padronizados e sem grande diferenciação As margens de lucro do setor são estreitas A opção de o próprio comprador fabricar o produto é financeiramente viável Um grupo de pessoas que se uniram para comprar determinados produtos a um preço mais em conta. Hoje em dia, isso é muito comum em compras realizadas pela internet Rivalidade entre os atuais concorrentes Manifesta de diversas formas: desconto de preços, promoções, lançamentos de novos produtos. A força da rivalidade reflete a intensidade e as bases da competição e é especialmente danosa girar em torno do preço de produtos ou serviços muito semelhantes. Como as forças moldam a estratégia O poder coletivo das forças descritas determina o potencial de lucro final de um setor Esse poder varia de intenso em setores nos quais nenhuma empresa consegue retornos espetaculares (pneus, latas de metal e aço) até suave em setores nos quais há espaço para retornos bem altos como o de refrigerantes e artigos para toalete Seja qual for a força coletiva, a meta dos estrategistas corporativos é encontrar uma posição na indústria em que a empresa possa se defender contra essas forças ou influenciá-las a seu favor Estratégias competitivas genéricas Segunda questão central: posição relativa de uma empresa dentro da indústria. Uma empresa que pode posicionar-se bem é capaz de obter altas taxas de retorno, mesmo que a estrutura industrial seja desfavorável e a rentabilidade média da indústria seja modesta A base fundamental do desempenho acima da média a longo prazo é a vantagem competitiva sustentável. Embora uma empresa possa ter inúmeros pontos fortes e fracos em comparação com seus concorrentes, existem dois tipos básicos de vantagem competitiva que uma empresa pode possuir: baixo custo ou diferenciação. Elas resultam da habilidade de uma empresa em lidar com as cinco forças melhor que seus rivais Dois tipos básicos de vantagem competitiva combinados com o escopo de atividades para as quais uma empresa procura obtê-los, levam a três estratégias genéricas para alcançar o desempenho acima da média em uma indústria: liderança em custo, diferenciação e enfoque A estratégia de enfoque tem duas variantes: enfoque no custo e enfoque na diferenciação. As estratégias de liderança no custo e de diferenciação buscam a vantagem competitiva em um limite amplo de segmentos industriais, enquanto a estratégia de enfoque visa a uma vantagem de custo ou diferenciação num segmento estreito A noção que fundamenta o conceito de estratégias genéricas é que a vantagem competitiva está no âmago de qualquer estratégia, e para obtê-la é preciso que uma empresa faça uma escolha - sobre tipo de vantagem competitiva que procura obter e sobre o escopo dentro do qual irá alcançá-la Liderança no custo É talvez a mais clara das estratégias genéricas. Nela, uma empresa parte para ser o produtor de baixo custo de sua indústria, atuandoem um escopo amplo. As fontes de vantagem de custo variam e dependem da indústria. Elas podem incluir a busca de economias de escalas, tecnologia patenteada, acesso preferencial a matérias-primas Um produtor de baixo custo deve descobrir e explorar todas as fontes de vantagem de custo. Via de regra, estes produtores vendem um produto-padrão, sem maquilagem Liderança no custo Com preços equivalentes ou mais baixos do que seus rivais, a posição de baixo custo de um líder traduz-se em retornos mais altos. Um líder em custo não pode, contudo, ignorar as bases da diferenciação Se o produto não é considerado comparável ou aceitável pelos compradores, um líder de custo será forçado a reduzir os preços bem abaixo da concorrência para ganhar vendas, o que pode anular os benefícios de sua posição A qualidade é o foco central desta comparação e aceitação pelo cliente. Um exemplo dessa estratégia é a da indústria farmacêutica de medicamentos genéricos Diferenciação A empresa procura ser única em sua indústria, ao longo de algumas dimensões amplamente valorizadas pelos clientes A empresa seleciona um ou mais atributos que muitos clientes consideram importantes, posicionando-se singularmente para satisfazer essas necessidades, sendo recompensada pela singularidade com um preço-prêmio A empresa não pode ignorar sua posição de custo porque seus preços-prêmios serão anulados por uma posição de custo acentuadamente inferior. Ela visa, assim, a uma proximidade de custo em relação aos seus concorrentes, reduzidos custos em todas as áreas que não afetam a diferenciação Exemplo: indústria de carros de luxo como Ferrari e Porsche Enfoque Esta estratégia é bem diferente das outras, porque está baseada na escolha de um ambiente competitivo estreito dentro de uma indústria A empresa seleciona um segmento ou um grupo de segmentos na indústria e adapta sua estratégia para atendê-los, excluindo os demais. Assim, procura obter vantagem competitiva em seus segmentos-alvo, embora não possua uma vantagem competitiva geral Para um determinado segmento-alvo, a vantagem competitiva pode ser obtida por "enfoque no custo" ou "enfoque na diferenciação". Ambas as estratégias baseiam-se nas "diferenças" entre os segmentos-alvo e outros segmentos na indústria Estas diferenças implicam que os segmentos são atendidos de uma forma insatisfatória por concorrente com alvos amplos, que os atendem ao mesmo tempo que atendem aos outros Vantagem competitiva sustentável A sustentabilidade das estratégias genéricas exige que a vantagem competitiva de uma empresa resista à erosão causada pelo comportamento da concorrência ou pela evolução da indústria e seja impossível a outras empresas duplicarem os benefícios decorrentes da implementação da estratégia correspondente Conforme Barney, o fato de a vantagem competitiva ser considerada sustentável não significa que ela durará para sempre, mas apenas que não será igualada ou superada pelos esforços da concorrência Rupturas e revoluções na estrutura da indústria, decorrentes de descontinuidades tecnológicas, mudanças na demanda ou nos fatores de produção (Reed & DeFillippi, 1990) podem tornar sem valor anterior de vantagem competitiva Cadeia de Valor Representa as atividades relacionadas e desenvolvidas pela empresa a fim de satisfazer as necessidades dos clientes, desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e venda, até a fase da distribuição para o consumidor final Cada elo dessa cadeia de atividades está interligado Atividades da cadeia de valor Toda empresa é uma reunião de atividades que são executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar o produto. Todas estas atividades podem ser representadas, fazendo-se uso de uma cadeia de valores Podem ser divididas em: Primárias: envolvidas na criação física do produto e na sua venda e transferência para o comprador, bem como na assistência após a venda (logística interna, operações, logística externa, marketing, vendas e serviço De apoio: sustentam as atividades primárias e a si mesmas, fornecendo insumos adquiridos, tecnologia, recursos humanos e várias funções no âmbito da empresa As atividades de valor são os blocos de construção distintos da vantagem competitiva. O modo como cada atividade é executada, combinada com sua economia, determinará se uma empresa tem custo alto ou baixo em relação à concorrência. O modo como cada atividade de valor é executada também irá determinar sua contribuição para as necessidades do comprador e, assim, para a diferenciação Atividades primárias 5 categorias genéricas envolvidas na concorrência em qualquer indústria: Logística interna: recebimento, armazenagem e distribuição de insumos Operações: transformação dos insumos em produtos, como trabalho com máquinas, embalagens, montagem, manutenção de equipamentos, testes e operações de produção Logística externa: coleta, armazenamento e distribuição física de produtos para os consumidores Marketing e vendas: meios pelos quais os consumidores possam comprar o produto e induzi-los a fazer isto Serviço: fornecimento do serviço para intensificar ou manter o valor do produto (instalação, treinamento do cliente, assistência técnica, etc) Atividades de apoio 4 categorias genéricas em qualquer indústria: Aquisição: compra de insumos empregados na cadeia de valor da empresa. Práticas de compras melhores podem afetar intensamente o custo e a qualidade dos insumos, bem como outras atividades associadas ao recebimento, ao uso e à interação com fornecedores Desenvolvimento de tecnologia: atividades que podem ser agrupadas, em termos gerais, em esforços para aperfeiçoar o produto e o processo Gerência de recursos humanos: recrutamento, contratação, treinamento, desenvolvimento de todos os tipos de pessoal Infraestrutura da empresa: gerência geral, planejamento, finanças, contabilidade, jurídico, questões governamentais e gestão de qualidade A gerência de RH afeta a vantagem em qualquer empresa, através do seu papel na determinação das qualificações e na motivação dos empregados e do custo da contratação e do treinamento Etapas típicas da análise setorial Defina o setor em questão Quais são os produtos? Quais são partes de outro setor distinto? Qual é o escopo geográfico da competição? Identifique os participantes e segmente-os em grupos: quem são? Os clientes e os grupos de clientes; Os fornecedores e grupos de fornecedores Os concorrentes; Os substitutos; Os entrantes potenciais Avalie Os vetores básicos de cada força competitiva para identificar as mais intensas e as menos; O motivo Determine a estrutura geral do setor e verifique a consistência da análise Por que a lucratividade se situa em tal nível? Quais são as forças controladoras da lucratividade? O resultado da análise setorial é compatível com a atual lucratividade de longo prazo? Os participantes mais lucrativos estão mais bem posicionados em relação às cinco forças? Análise Mudanças passadas, recentes e futuras prováveis em cada força, tanto positivas quanto negativas Identifique Aspectos da estrutura setorial de serem influenciados por concorrentes, novos entrantes ou por sua empresa Inovação É essencial para toda e qualquer organização que pretenda se manter no mercado e conquistar novos nichos Inovação empresarial significa novidade ou renovação. Para isso, é preciso criatividade, mas antes, muita percepção de oportunidades Uma estratégia de inovação precisa estar embasada numa série de fatores para poder florescer. Inovar não é um caminho simples e necessita de muita informação e conhecimento de si mesmo, do mercado e dos clientes Por meio do mapeamento de sua própria inovação. Isso é possível de ser feito por meio da definição dos desejos dos seus consumidores e da análise de onde as inovações passadas funcionaram com sucesso Formulação da estratégia A estrutura setorial que se manifesta na intensidade das cinco forças competitivas, determina o potencial de lucro a longo prazo do setor Compreender as forças que moldam a competição setorial é o pontode partida para o desenvolvimento da estratégia, uma vez que as empresas já devem saber qual é a lucratividade média do setor e como ela tem mudado ao longo do tempo Posicionamento da empresa: a essência da formulação da estratégia é lidar com a concorrência. A estratégia pode ser vista como a construção de defesas contra as forças competitivas ou como a identificação de uma posição no setor onde estas forças sejam mais fracas Influenciando o equilíbrio: as forças que conduzem a concorrência no setor podem levar a empresa a desenvolver uma estratégia que assuma uma posição ofensiva, levando à alteração dessas forças Posicionamento da empresa: antes de começar a avaliar as implicações competitivas dos recursos e capacidades da empresa, os executivos devem responder a pergunta se tais recursos e capacidade agregam valor, favorecendo a exploração de oportunidades e/ou neutralização de ameaças Exemplo de valor agregado: Sony experiência que tem na fabricação de tecnologia eletrônica miniaturizada e vem usando esses recursos para explorar oportunidades de mercado, tais como CD players portáteis, câmera de vídeo portáteis Estratégia do Oceano Azul A melhor estratégia para afastar a concorrência não é competir diretamente com ela, mas parar de competir No lugar de tentar a concorrência a fim de obter uma parte de um mercado já existente - oceano vermelho, é melhor buscar um mercado não atingido por ninguém com potencial de crescimento - oceano azul Nos oceanos vermelhos, as regras são determinadas pela concorrência (representa todas as empresas existentes, ou seja, o espaço conhecido do mercado) Nos oceanos azuis, a concorrência se torna irrelevante Livro: A estratégia do oceano azul, dos autores W. Chan Kim e Renée Mauborgne Características do oceano vermelho As empresas tentam se sobrepor às rivais a fim de obter maior participação em uma demanda existente; As regras da competição são bem definidas e compreendidas; Os espaços são intensamente ocupados; Possibilidade de lucro e crescimento são reduzidas; Produtos transformados em commodities; Intensa competição por espaço no mercado; Commodities podem ser definidas como mercadorias e gêneros agrícolas, que são produzidos em larga escala e comercializados em nível mundial, sendo negociadas em bolsas de mercadorias. Dessa forma, seus preços são definidos pelo mercado internacional. Caso do petróleo, soja e café Características do oceano azul Oceano azul caracteriza-se por espaços no mercado inexplorados, criação de demanda e pelo crescimento altamente lucrativo Representa todas as empresas que ainda não existem Mercado não contaminado pela competição A demanda é criada e não conquistada O crescimento é lucrativo e rápido Estratégia do oceano azul x vermelho Oceano azul Oceano Vermelho Criação de um espaço único no mercado Compete em um espaço de mercado existente Torna a competição irrelevante Enfrenta a competição Criar e capturar uma nova demanda de mercado Explora uma demanda existente Divide o custo do trade-off Realiza o curso do valor do trade-off Alinhamento das atividades de empresa com a estratégia baseada na diferenciação e baixo custo Alinhamento das atividades da empresa com a estratégia baseada na diferenciação ou baixo custo Inovação de valor Trade-off é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de um problema, mas gerando outro, o que obriga a realização de uma escolha 4 ações a serem executadas Eliminar: quais fatores foram concedidos à indústria que podem ser eliminados? Reduzir: quais fatores são reduzidos bem abaixo do padrão da indústria? Valorizar: quais fatores podem ser valorizados bem acima do padrão da indústria? Criar: quais fatores podem ser criados que a indústria nunca irá oferecer? Sequência lógica do oceano azul Utilidade para o comprador - Sua ideia de negócio gera utilidade excepcional para o comprador? Preço - O seu preço é facilmente acessível para a massa de compradores? Custo - Você é capaz de cumprir sua meta de custo para lucrar ao preço estratégico? Adoção -Quais as barreiras na adoção para que realize sua ideia de negócios? Você as está encarando? Estratégia do oceano comercialmente viável Caso Cirque Du Soleil Foi fundado em 1984 por artistas de rua, em Quebec, em uma época em que a indústria do circo estava em decadência, devido a fatores como: artistas estrelas (fornecedores potenciais e poderosos); utilização de animais que desagradava aos clientes; surgimento de novas formas de diversão como eventos esportivos, casas de shows (ameaça de novos entrantes) dentre outras razões Apesar disso, mais de 100 milhões já assistiram a algum de seus espetáculos e a média de público anual gira em torno de 15 milhões de pessoas Ele criou um novo espaço de mercado inexplorado, que tornou irrelevante a concorrência, apresentado espetáculos que evocam a imaginação e os sentidos, provocando emoções no públicos As 4 ações de Cirque Du Soleil A estratégia Revelar a linha de atuação: nós reinventamos o circo Não ter lucro competindo nos limites de uma indústria existente Criar um espaço incontestável no mercado, que deixou a competição irrelevante Resultado: no último ano, faturamento de pouco mais de US$ 1 bilhão Considerações finais Kim e Mauborgne afirmam que deve-se considerar a execução da estratégia na própria estratégia através de 3 E´s Envolvimento: engajar indivíduos nas decisões estratégicas que afetam, pedindo sua contribuição e permitindo o questionamento recíproco das ideias e pressupostos uns dos outros Execução: todos os membros participantes e interessados nas decisões estratégicas devem compreender as razões e critérios utilizados para as tomadas de decisões Expectativas: as expectativas dos stakeholders devem estar claramente definidas para que não haja conflitos de interesses após o início da execução das estratégias organizacionais
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