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009 Anatomia Interna de Osteichthyes

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Deuterostômios I - Fernanda Vandanezi — Anatomia Interna de Osteichthyes — Actinopterygii; 
 
Actinopterygii: 
- escama — totalmente dérmica — mergulhada na derme e coberta por uma derme; 
 em Caraciformes — glândulas ALARME → produtoras de muco: quando é mordida por um peixe, essa glândula estoura e libera o 
 muco alarme para os peixes do cardume; 
 ∟ Piranhas — são caraciformes → não possuem essas glândulas = não tem necessidade de chamar atenção quando mordidas; 
 cromatórforos — células de pigmento; 
 
- sistema esquelético: 
► esqueleto axial: crânio + coluna vertebral; 
 ∟ formado pelo sistema mandibular e opercular; 
 - mandibular — formado pelos ossos maxilar, pré maxilar e dentário (com os dentes); 
 - opercular — formado pelos ossos opérculo, sub-opercular, pré-opercular, inter-opercular; 
 
- coluna vertebral — formado por vertebras; 
 ∟ da região mais anterior — já possuem o espinho neural — que se conecta com os ossos radiais da nadadeira dorsal; 
 tem processos transversos (não tem nos cartilaginosos) em baixo → se prendem as costelas; 
 em cima das costelas pleurais — há costelas menores e mais fracas = epipleurais — engasgam; 
 ∟ da região de transição — os processos transversos são fundidos → não formam espinhos; 
 ∟ da região caudal — os processos fundidos, formam espinho hemal — com arco hemal e canal hemal; 
 espinhos hemais vão ficando menores na região do pedúnculo caudal; 
 no final — as vertebras se fundem em uma única haste chamada URÓSTILO — cauda homocerca; 
 os espinhos hemais que estavam nessa vertebra — são suspensos; 
 ∟ vão se alargando e indo para trás — transformam em ossos que vão sustentar os raios; 
 ∟ formada por vertebras que se ligam — por apófises fracas e delicadas → gerando a flexibilidade para o animal; 
 
► esqueleto apendicular: nadadeiras pares e impares — apêndices; 
- nadadeira dorsal — tem raios leptotriquios — verdadeiros, de origem dérmica; 
 ∟ sustentados por ossos radias (dérmicos, alongados ou em bolinha) — que se conecta com os espinhos neurais; 
- cintura pélvica — radiais (origem dérmica paralelos entre si em actinopterygii) + raios (origem dérmica) leptotriquios — sustentando nadadeiras; 
 nadadeiras peitorais e pélvica — estão apoiadas no crânio; 
 
- sistema muscular — metamérica — com miômeros separados por mioseptos = em forma de W; 
 tabique lateral — septo que separa a musculatura da região ventral da região dorsal; 
 
- cavidade abdominal — é revestida internamente por uma membrana = peritônio (ou somatopleura); 
 ∟ essa mesma membrana — reveste externamente as vísceras = e então era chamada de mesentério (ou espactopleura); 
 não reveste e coloca para fora da cavidade abdominal — rins; 
- rim — alongado e em forma de fita; 
 pregado na parede do corpo e entre as costelas — fora do peritônio = retroperitonial; 
 
-respiração: 
- arcos branquiais — impede que partículas atinja a faringe; 
 ∟ 4 arcos com brânquias + 1 arco sem brânquias (o ultimo); 
 ∟ 1º arco branquial — voltados para a periferia = filamentos branquiais → com lamelas primárias e secundárias; 
 voltados para a faringe = rastros → número e tamanho ligados ao hábitos alimentares; 
 ∟ nos filtradores — auxilia na filtração; 
 ∟ nos predadores — impede que partículas de alimento possam agredir os filamentos; 
 formado pelos ossos — epibranquial + ceratobranquial; 
 ∟ opérculo — com o aparecimento do opérculo → septos branquiais desapareceram e as lamelas se soltaram; 
 protege os arcos brânquiais; 
 musculatura do opérculo — ao se dilatar → suga a água para dentro das brânquias; 
 ao se fechar → joga a agua para o exterior; 
- possui apenas uma abertura branquial — mas com o mesmo número de fendas; 
- sistema respiração — a agua passa no sentido igual ao lado de fora do peixe; 
 sangue passa no sentido oposto no lado de dentro do peixe — aumenta a eficácia das trocas gasosas; 
- respiração acessória — ocorre em alguns peixes, como o bagre africano; 
 além de respirar pelas brânquias, respiram pelo ar atmosférico; 
 ∟ tem uma projeção carnosa atrás das brânquias → em forma de brócolis, gerando uma superfície ampla; 
 coloca agua na região + engole ar = faz uma bola de ar se dissolvendo a água → dessa forma respira o ar atmosférico; 
 ∟ por isso o peixe consegue sair da água — mantem a boca cheia de água e fazendo a respiração; 
 
 
 
 
 
 
- sistema digestório — esses animais podem ser carnívoros, herbívoros ...; 
 - estomago — um saco de fundo cego; 
 - cecos pilóricos — encontra-se entre o estomago e intestino; 
 são vilosidades de números variáveis — que secretam enzimas que auxiliam na digestão; 
 - intestino — não possuem mais válvula espiral e agora o intestino forma alças; 
 - diferentes hábitos alimentares —dentes, dentes faringianos, rastros, tamanho e forma do estomago, comprimento do intestino; 
 ∟ animais de digestão rápida (carnívoros) — tem estomago elástico e intestino curto; 
 se alimenta em intervalos maiores (come presas grandes); 
 come → digestão rápida → repousa; 
 ∟ animais de digestão lenta (herbívoros) — tem o estomago compacto e o intestino longo; 
 se alimentam constantemente — e fazem digestão sempre; 
 ∟ dentes faringianos — após o animal pegar a presa → não consegue engolir; 
 os dentes — vão empurrar o alimento para o esôfago; 
 nos alimentos mais duros — vão auxiliar no processo de digestão, triturando o alimento; 
 em alguns peixes possuem língua — para ajudar a conduzir o alimento; 
- sistema circulatório: 
 - caminho do sangue: chega pelo seio venoso → átrio → ventrículo → bulbo arterial (com 1 válvula e esbranquiçado)→ aorta ventral; 
 ∟ função — resistir a sístole do ventrículo = poderia romper a aorta; 
 
 
- reprodução — ovário — na época da reprodução fica bem cheio e comprime o estomago → devido a fecundação ser externa; 
 aspecto granuloso + volumoso + coloração amarela; 
 quando em coloração vermelha — acabou de desovar (chamado esgotado) e indica o rompimento dos vasos na desova; 
 
- vesículas gasosas — grande sucesso dos Actinopterygii em relação ao Sarcopterygii; 
 ∟ nova função para o pulmão (que apareceu nos ancestrais de Osteichthyes) que surgiram a partir de uma vesícula que se enchia de agua e o 
 peixe engolia uama bolha de ar (na superfície) e dissolvia esse ar → assim fazia as trocas gasosas; 
 ∟ quando funcionaram como pulmão — o peixe tinha que ir até a superfície, limitando-o a uma superfície de 2 metros; 
 os pulmonados — tiveram vantagem em ambientes pobre em oxigênio → lagoas; 
 tinham macrofitas — algas que consumiam o oxigênio desses ambiente; 
 ∟ logo, os peixes tinham o ar atmosférico (que buscavam na superfície) + comida (macrofitas); 
 ∟ conseguiram usar a estrutura para atingir ambientes de maiores profundidades → saíram das lagoas, foram para todas as profundidades de 
 rios e lagos, até chegarem a todas asprofundidades dos oceanos; 
 ∟ como? — a estrutura perdeu a sua função respiratória → que voltou a ser exclusivamente branquial; 
 adquiriu a função de equilibrar a pressão interna do animal em relação a pressão externa; 
 ∟ nos livros o mecanismo vem da seguinte forma: 
 se o peixe está em uma determinada profundidade e quer descer → retira o ar da vesícula e afunda; 
 ∟ a medida que ele vai afundando → a pressão externa aumenta, e fica cada vez maior quando mais próxima do fundo; 
 cada vez mais no fundo e com a pressão externa maior → chega um ponto que o animal começa a afundar por 
 inercia, sem precisar de tirar o ar (que está muito pouco); 
enquanto isso, a pressão vai aumentando cada vez mais → para voltar ele terá que fazer muita força, porque está 
 sendo sugado para o fundo em função da pressão externa e não consegue mais voltar; 
 acaba indo para o fundo e sendo esmagado pela pressão ; 
 se o peixe quer fazer o caminho inverso, ou seja, quer subir: 
 ∟ teria que transferir gás para a vesícula → então essa subiria; 
 chega um ponto em que pressão eterna vai diminuindo → animal sobre gradativamente, sem precisar de fazer força; 
 com isso, libera gás pra descer → fazendo com que a estrutura se dilate e estoure; 
 ∟ mas, não é assim que acontece!! 
 ∟ o jeito certo: 
 quando o peixe quer descer — simplesmente se dirige e nada para o fundo → a medida que desce, pressão externa aumenta; 
 ∟ para não ser esmagado — compensa com um aumento da pressão interna → injetando gás na vesícula; 
 quanto mais fundo → mais injeta gás na vesícula para equilibrar com a pressão externa; 
 no fundo a pressão interna do peixe é maior → porque a pressão externa também é; 
 quando o peixe quer subir — simplesmente se dirige e nada para cima → a medida que sobe, a pressão externa diminui; 
 ∟ compensa com diminuição da pressão interna — devolvendo o gás para a circulação, mas não esvaziando a vesícula; 
 quando o peixe é capturado no fundo — não consegue devolver o gás rápido para a circulação → vesícula expande; 
 ** vesícula — formada por tecido conjuntivo fibroso e rígido; 
 
 ∟ vesícula gasosa conectada ao esôfago (Ostariophysi) — FISÓSTOMO: 
 - Ostariophysi — vesícula gasosa com 2 câmaras (anterior e posterior) conectadas entre si — com comunicação com o esôfago = FISÓSTOMO; 
 1º câmara — não faz comunicação com o esôfago → tem volume e pressão constante + função de ampliação de sons; 
 2º câmara — faz comunicação com o esôfago → alterado o volume e a pressão; 
 ∟ Carpa — câmara anterior conectada ao ouvido interno — não participa do processo de equilíbrio; 
 ∟ função — as 4 primeiras vertebras são modificadas — seus processos transversos são transformados em ossículos moveis 
 que se conectam (por ligamentos) a vesícula gasosa ao ouvido interno; 
 o som produzido no exterior — ao chegar na parede do corpo do animal faz a vesícula gasosa vibrar; 
 ∟ vibração — vai ser transmitida por esses ossículos ao ouvido interno → gerando audição superior a humana; 
 escuta de infrassons a ultrassons; 
 câmara posterior conectada ao esôfago — por uma projeção → ducto pneumático (fechado); 
 o gás das vesículas são retirados da circulação sanguínea (e não é o ar atmosférico, onde o peixe pega pela boca); 
 ∟ ar atmosférico só é usado na respiração; 
** Peixe Truta — única câmara na vesícula → também faz comunicação com o esôfago; 
 ∟ porque não tem a parte da vesícula ligada com a audição; 
 
∟ vesícula gasosa conectada NÃO ao esôfago — FISÓCLISTO: 
 - em peixes modernos e marinhos (muitos de água doce) + atende aos grande migradores verticais; 
 - 1ª câmara → glândula de gás — localizada na região anterior e ventral; 
 externo a glândula — muitos vasos em contato com a parede da vesícula (na região da glândula); 
 quando o peixe desce — pressão externa aumenta → pressão interna tem que aumentar; 
 ação nervosa + hormonal → o sangue é acidificado e libera gás para a vesícula; 
 ∟ aumentando a pressão interna dentro da vesícula; 
 quando o peixe sobre — pressão externa diminui → pressão interna tem que diminuir; 
 devolver o gás para a corrente sanguínea — janela oral (região dorsal da vesícula); 
 ∟ músculos abrem a janela oral e o gás é devolvido; 
 gás — oxigênio puro, carbônico, nitrogênio puro — ou tudo misturado; 
- alguns peixes não perderam a vesícula — são os peixes totalmente de fundo → que não migram para cima; 
 também são os peixes totalmente de superfície → que não migram para baixo; 
 
- vesícula urinária — características de peixes ósseos marinhos; 
 não é urinária — não é usada na produção de urina; 
 ∟ é usada — na devolução de água para o corpo do animal; 
 reabsorve a agua que foi utilizada na alimentação + agua que foi filtrada pelo rim; 
 garante a economia → uma vez que esses animais tendem a perder água para o meio por osmose; 
 
- osmorregulação: 
 - na água doce — o meio externo tem quase zero de sal; 
 ∟ o animal então → é hipertônico e hiperosmótico em relação a água (tem maior concentração de sal) — agua tende a entrar; 
 possui mecanismos na sua pele — para evitar a entrada de água, mas não evita completamente devido sua salinidade; 
 ∟ logo, a agua que entra tem que ser eliminada; 
 faz isso através de um rim glomerular — produz uma urina volumosa e muito diluída → e mesmo assim perde sal; 
 sal é reabsorvido pelas brânquias — que capturam o raro sal dessas águas; 
 ∟ conclusão: peixes de agua doce não bebem agua (querem perder), possui um rim glomerular e não possuem bexiga urinária; 
 - na água salgada — o meio externo tem muito sal; 
 ∟ o animal então → é hipotônico e hipoosmótico em relação a água (tem menor concentração de sal) — agua tende a sair; 
 possui mecanismos na sua pele — para evitar a perda de água, mas não evita completamente devido sua salinidade; 
 ∟ logo, a agua que entra tem que ser reposta; 
 rim — deixa de ser funcional (não produz urina) e perde o glomérulo; 
 sua única função é absorver sair pela parede dos ductos covolutos → que são eliminados pelos tubos renais; 
 repõe a agua — bebendo a agua do mar → que é salgada e, o excesso de sal é eliminado pelos tubos renais e brânquias; 
 ∟ as brânquias — possuem células chamadas cloreto→ gastam energia para eliminar cloreto de sódio; 
 sempre estão em equilibro — devido ao gasto enérgico; 
 ∟ conclusão: peixes de agua doce bebem agua (querem ganhar), não possui um rim glomerular e possuem bexiga urinária; 
 
- sistema sensorial: 
 ∟ linha lateral — canal que se comunica com o exterior por poros; 
 percepção da proximidade de um organismo ou de um obstáculo — não percebem a origem da onda; 
 na cabeça — tem uma rede de canais, também possibilitando a percepção ao animal; 
 neuromasto — uma unidade de percepção da linha; 
 feixe de célula ciliada — ligado a terminações nervosas; 
 ∟ quando passa um organismo — a vibração mecânica transmitida pela agua, faz vibrar os cílios das células; 
 ∟ então, através desse mecanismo, o animal consegue ter a percepção; 
 ∟ ouvido interno — possui pequenos sacos com de carbonato de cálcio ou calcita → otólitos - ouvido interno — possui otólitos; 
 otólitos possuem anéis de crescimento — mede a idade do peixe; 
 
 ∟ olho — com lente rígida → cristalino (esférico e rígido) se prende ao musculo por um ligamento; 
 ∟ quando contrai o musculo a lenta se afasta — foco para longe; 
 quando relaxa o musculo a lente se aproxima — foco para perto;

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