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DIVERSIDADE BIOLÓGICA DOS DEUTEROSTOMADOS RELATÓRIO DE PRÁTICA Aluno: Thallys Noronha Inácio Matrícula: 17212020021 Pólo: Nova Friburgo Curso: Ciências Biológicas Tutor Presencial: Lucas Bilé INTRODUÇÃO As estrelas do mar são animais invertebrados do filo dos Echinodermatas pertencentes à classe Asteroidea. As estrelas do mar tem formato pentagonal com seu corpo partindo de um disco central braços, atribuído de uma boca na região inferior e geralmente 5 braços, ou mais, variando de família para família, podendo chegar até 20 braços e que podem ser mais ou menos grossos e longos. O ânus está localizado na face aboral. Os Asteroidea possuem uma propriedade característica de destaque, que é a capacidade de regeneração; pela ocorrência de uma dano ou trauma, restando de certa forma somente um dos braços, a estrela-do-mar pode voltar a formar o organismo inteiro. Características gerais dos Echinodermatas: - Espinhos na superfície do corpo; - Triblásticos (apresentam 3 folhetos embrionários); - Celomados; - Deuterostômios (blastóporo originado pelo ânus); - Não segmentados; - Sistema radial; - Endoesqueleto; - Sistema ambulacrário. Os Asteroidea compõem de um sistema ambulacral que funciona como sistema hidrovascular para sua locomoção, formado por um conjunto de canais e pedículos, ou seja, os pés ambulacrários. Mas também o sistema serve para manipulação de alimentos, transporte de substância e fixação nas superfícies. Seu sistema digestivo é formado pela boca, que fica na parte inferior do corpo, um pequeno esôfago e estômago com porções pilóricas, que são responsáveis pela liberação das enzimas digestivas e armazenagem; intestino reto e curto, conectado ao ânus. O endoesqueleto calcário dá origem às pedicelárias que tem como função manter detritos e na captura de alimentos. A respiração acontece através de finas paredes que compõem o líquido celomático com a água do meio ambiente. Figura 1. Vista ventral e interna de uma estrela do mar. MATERIAIS UTILIZADOS Para a realização da prática foram utilizados os seguintes materiais: - Sala de laboratório - Estrela-do-mar 1 (pequena) - Estrela-do-mar 2 (média) - Estrela-do-mar 3 (grande) - Lápis - Caderno - Módulo Diversidade Biológica dos Seres Vivos - Volume 1 PROCEDIMENTOS Primeiramente foi observado toda a parte externa em vista dorsal e ventral das estrelas-do-mar 1, 2 e 3, suas características presentes e diferenças entre elas. Foi identificado cada parte e órgão e realizado uma breve explicação sobre suas funções. Fotografado toda estrutura das estrelas-do-mar para posterior visualização. METODOLOGIA Foi observado toda anatomia externa das estrelas-do-mar, principalmente seus pés ambulacrários dispostos aos pares, ventralmente, dentro de sulcos abertos que correm ao longo de cada braço e sua boca, também situada ventralmente e central na confluência dos braços. Imagem 1: Vista dorsal da estrela-do-mar 1. Imagem 1.2: Vista dorsal da estrela-do-mar 1 Na estrela-do-mar 1(Imagem 1 e 1.2) há presença de 5 braços, sua estrutura é mais curta, com um corpo áspero e irregular. Foi observado na parte versal pés ambulacrários, sulco ambulacral, boca. Seguindo as observações, a estrela-do-mar 3 (Imagem 2, 2.1) apresenta sua grande estrutura com 5 braços. Sua estrutura dorsal é revestida por pequenos espinhos distribuídos em formato irregular; apresenta madreporito, que são placas calcárias em forma de botões, perfuradas que servem para entrada da água do sistema ambulacrário. Em sua vista ventral foi observado de forma clara os pés ambulacrários, boca e mandíbulas, melhores observadas na Imagem 3. Imagem 2: Vista ventral da estrela-do-mar 3. Figura 2.1: Vista dorsal da estrela-do-mar 2.1 Imagem 3. Na estrela-do-mar 3 é possível visualizar com maior exatidão sua estrutura central atribuída de uma boca na região inferior. A estrela-do-mar 2 observada (Figura 4 e 4.1), tem sua estrutura mais achatada composta por 9 braços, partindo do disco central, com superfície granulada e com presença de madrepórito. Na observação, nota-se que três de seus braços, por consequência do tempo de conservação, se quebraram e desprenderam. Mas destaca-se nesta observação novamente, a características em destaque das estrelas-do-mar de regeneração de seus braços em até um corpo inteiro. Figura 4: Vista versal da estrela-do-mar 2 Figura 4.1: Vista dorsal da estrela-do-mar 2 CONCLUSÃO Foi possível identificar de forma clara e objetiva as estruturas e diferenças entre as 3 estrelas-do-mar apresentadas em aula, suas características dorsais e a estrutura versal de cada uma individualmente presente. A aula prática possibilita uma maior aprendizagem do que somente em sala de aula, ou em formato remoto, pois é a forma necessária para completar todo conhecimento teórico com o prático. Essa prática deu sentido ao aprendizado e incentivou na formação acadêmica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Hickman, C.P., Roberts, L.S. and Keen, S.L., 2016. Princípios integrados de zoologia . Grupo Gen-Guanabara Koogan. ROCHA-BARBOSA, O. Diversidade Biológica dos Deuterostomados. v.1 / Oscar Rocha-Barbosa - 2.ed. rev. - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2005. Rede Simbiótica de Biologia e Conservação da Natureza http://simbiotica.org/eqquinodermata.htm
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