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ATLAS DE PARASITOLOGIA

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Centro Universitário UNINOVAFAPI 
 
Disciplina: Parasitologia 
Docente: Tânia Maria Basílio Coelho 
Discentes: Janaína Santos de Araújo e Dayse Maria Delmondes Feitoza 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
Setembro/ 2016 
 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA (CALAZAR) 
A leishmaniose visceral ou calazar é uma doença 
infecciosa sistêmica, de evolução crônica, 
caracterizada por febre irregular de intensidade 
média e de longa duração, esplenomegalia, 
hepatomegalia, perda de peso, astenia, adinamia 
e anemia, dentre outras manifestações. Ainda que 
alguns canídeos (raposas, cães), roedores, 
edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos 
possam ser reservatório do protozoário e fonte de 
infecção para os vetores, nos centros urbanos a 
transmissão se torna potencialmente perigosa por 
causa do grande número de cachorros, que 
adquirem a infecção e desenvolvem um quadro 
clínico semelhante ao do homem. A forma crônica 
é causada pelo acometimento sistêmico (baço, 
fígado, medula óssea). No Brasil: Leishmania 
chagasi. 
 
 
 
 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (ÚLCERA) 
 
A leishmaniose tegumentar é uma doença polimorfa da pele e das mucosas, caracterizada pela presença de lesões 
ulcerativas que podem ser: cutânea simples, cutânea 
difusa e forma muco cutânea. As espécies causadoras no 
Brasil são: Leishmania braziliensis, Leishmania guyanensis e 
Leishmania amazonensis. Acomete o homem, mamíferos 
domésticos e silvestres. É uma doença de parasitos do 
gênero Leishmania. Este é um protozoário digenético que 
tem seu ciclo realizado em um hospedeiro vertebrado e 
outro invertebrado. Existem as formas: amastigotas, 
promastigotas e paramastigotas. 
As leishmanioses apresentam o mesmo vetor, classificação 
sistemática, ciclo biológico e formas evolutivas. O que 
muda quanto ao desenvolvimento das doenças distintas é 
a espécie do agente etiológico. 
 
 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
 
O ciclo de vida das espécies é ligeiramente diferente, mas há vários pontos em comum. As leishmanias são liberadas 
no sangue junto com a saliva de flebotomíneas ou flebótomos no momento da picada. As leishmanias na forma de 
promastigotas ligam-se por receptores específicos aos macrófagos, pelos quais são fagocitadas. Elas são imunes aos 
ácidos e enzimas dos lisossomos com que os macrófagos tentam digeri-las e, transformam-se nas formas amastigotas 
por algumas horas (cerca de 12h). Então começam a multiplicar-se por divisão binária, saindo para o sangue ou linfa 
por exocitose e por fim, conduzem à destruição da célula, invadindo mais macrófagos. Os amastigotas ingeridos pelos 
insetos transmissores demoram oito dias ou mais para transformarem-se em promastigotas e multiplicarem-se no seu 
intestino, migrando depois para as probáscides. O inseto infectado picará o homem e assim o ciclo se reiniciará. 
 
 
 FORMAS EVOLUTIVAS 
Existem a forma flagelada e aflagelada. 
 
 Amastigota (aflagelada) 
Encontrada dentro dos macrófagos presentes em órgãos atingidos (pele ou vísceras). 
 
 
 Reino: Protista 
 Filo: Sarcomastygophora 
 Classe: Zoomastigophora 
 Ordem: Kinetoplastida 
 Família: Trypanosomatidae 
 Gênero: Trypanosoma 
 Espécie: Trypanosoma cruzi 
 
OBS: Notar que a família Trypanosoma pode se dividir nos gêneros trypanosoma e leishmania, é a partir das espécies 
que originarão as respectivas doenças. 
 
 Promastigota (flagelada) 
Forma infectante encontrada nos insetos vetores: flebótomos ou lutzomyia. 
 
 
Classificção sistemática da leishmania (objeto de estudo): 
 Reino: Protista 
 Filo: Sarcomastigophora 
 Classe: Zoomastigophora 
 Ordem: Kinetoplastidae 
 Família: Trypanossomatidae 
 Gênero: Leishmania 
 Espécie: Leishmania sp 
 
 Paramastigota 
Quando as formas promastigotas migram para o intestino e colonizam as regiões do piloro e íleo, transformando-
se em paramastigotas. A classificação sistemática se assemelha a da forma promastigota. 
 
 
 VETOR 
Filo: Arthropoda 
Classe: Insecta 
Ordem: Diptera 
Família: Psychodidae 
Gênero: Lutzomyia 
Espécie: Lutzomyia longipalpis 
 
No Brasil: Cangalhinha, mosquito palha, birigui, tatuíra. 
OBS 1: Somente as fêmeas do mosquito são hematófagas, pois elas sugam o sangue para as proteínas presentes no 
sangue maturarem os óvulos. 
OBS 2: O macho apresenta duas garras no final do abdome para prender a fêmea no momento da cópula. 
 
 
 
 
 
 
 
Fêmea de Lutzomyia longipalpis 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRIPANOSOMÍASE AMERICANA (DOENÇA DE CHAGAS) 
 
É uma doença infecciosa e parasitária do continente americano, favorecida pela miséria e pelo 
subdesenvolvimento, no entanto a infecção humana pode se estabelecer desde o centro-oeste do México até o Sul 
da Argentina e Chile. Não somente nesses lugares, mas sim em qualquer lugar que as míseras condições da 
habitação favoreçam o contato entre o triatomíneo vetor e o homem pode levar ao surgimento da doença. Pode 
se manifestar de forma aguda, indeterminada e crônica. A fase aguda é caracterizada por: febre com muitos 
parasitas circulantes e poucas semanas de duração. Logo, segue-se a fase crônica: afebril, com poucos parasitos no 
sangue e causadora de alterações cardíacas e digestivas. 
 
 
 
 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AGENTE ETIOLÓGICO: protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. 
 Classificação sistemática: 
 Reino: Protista 
 Filo: Sarcomastigophora 
 Classe: Zoomastigophora 
 Ordem: Kinetoplastidae 
 Família: Trypanosomatidae 
 Gênero: Trypanossoma 
 Espécie: Trypanossoma cruzi 
 
 FORMAS EVOLUTIVAS 
 Tripomastígota 
Está presente no sangue e as formas tripomastígotas metaméricas estão nas fezes do inseto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Amastígota 
Presente nos tecidos (intracelular). Sem flagelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epimastígotas 
Presente nos hospedeiros invertebrados e intestino do triatomíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VETORES 
 
 Classificação Sistemática 
 Filo: Arthropoda 
 Classe: Insecta 
 Ordem: Hemiptera 
 Família: Reduviiidae 
 Subfamília: Triatominae 
 Gênero: Panstrongylus, Triatoma, Rhodnius 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Espécies de maior importância: Triatoma infestans, Rhodnius prolixus, Panstrongylus megistus 
 RHODNIUS PANSTRONGYLUS TRIATOMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça alongada e delgada Cabeça curta e robusta Cabeça alongada 
Antenas implantadas bem próximas Antenas implantadas Antenas implantadas entre os olhos 
a cabeça. Próximas aos olhos. E extremidade da cabeça. 
 
 
 
 
 
 
GIARDÍASE 
 
A giardíase é uma doença diarreica causada por um protozoário flagelado (Giardia lamblia), que parasita o intestino 
delgado, e é a causa mais comum entre diarreia entre crianças, e pode causar má nutrição e retardo no 
desenvolvimento. As infecções sintomáticas podem ocasionar diarreia crônica, esteatorréia, cólicas abdominais, perda 
de peso, desidratação. Normalmente não há invasão extraintestinal ,porem, às vezes os trofozoítos migram pelos 
condutos biliaresou pancreáticos e causam inflamação. 
 
 AGENTE ETIOLOGICO 
Um protozoário flagelado que pode ser a Giardia lamblia ou Giardia duodenalis . 
 CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DO AGENTE 
Domínio: Eukaria 
Reino: Protista 
Filo: Metamonada 
Classe: Trepanomada 
Ordem: Diplomonadida 
Família: Hexamitidae 
Gênero: Giárdia 
Espécie: Giardia(Lamblia, Duodenalis ou Intestinalis). 
 FORMAS EVOLUTIVAS 
 TROFOZOÍTO: 
2 núcleos ovais; 
Grande cariossoma central; 
2 oxonemas paralelas; 
4 pares de flagelo. 
 CISTOS 
Oval ou elipsoide; 
Delicada, membrana destacada do citoplasma; 
2 ou 4 núcleos; 
Anoxemas de flagelo; 
Resistentes ao meio externo. 
 
 
 
 
 TRANSMISSÃO 
Não há um vetor especifico, a transmissão se dá pela ingestão de cistos em água 
ou alimentos contaminados. 
Os seres humanos são importantes reservatórios, assim como alguns animais 
selvagens e domésticos. 
Os cistos presentes nas fezes dos seres humanos são mais resistentes e mais 
infectantes, do que a proveniente dos animais. 
O período de incubação varia de 5 a 25 dias, com uma media de 7 a 10 dias. 
 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
A aquisição de cistos da giárdia se dá pela ingestão de água e alimentos contaminados, uma vez que estes vão ser 
eliminados juntos com as fezes do hospedeiro infectado. Os cistos ingeridos passam pelo estomago e chegam ate o 
intestino. Durante esse processo a ação de enzimas proteolíticas é responsável pela destruição da parte cística 
liberando os 4 núcleos no seu interior. Os núcleos se dividem por divisão binaria e cada um dá origem a 2 trofozoitos, 
totalizando 8 por cisto. O núcleo de cada um dos trofozoitos de divide novamente, ou seja, cada trofozoito possue 2 
núcleos. Os trofozoitos são capazes de se fixarem no epitélio intestinal, para se alimentares e se reproduzirem. Com o 
fluxo constate de quimo, trofozoitos podem chegar ao intestino grosso. A escassez de água reduz a formação de cistos 
que são liberados nas fezes. Há a formação da parede do cisto ao redor de cada trofozoito que se divide em duas 
metades consecutivas, dando origem a 4 núcleos. O tempo médio de ingestão e eliminação de cistos é de 1 a 2 
semanas. 
TRICOMONÍASE 
A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível comum, a qual afeta tanto homens quanto mulheres, embora 
os sintomas sejam mais comuns no sexo feminino. A vagina é o local mais comum para essa infecção em mulheres, e a 
uretra (canal da urina) em homens. O parasita é transmitido através do contato do pênis com a vagina ou vulva com 
vulva (área genital externa à vagina) com uma pessoa infectada. Mulheres podem contrair tricomoníase de homens 
ou mulheres, porém homens geralmente só a contraem de mulheres infectadas. 
 AGENTE ETIOLÓGICO 
Protozoário parasita Trichomonas vaginalis 
 
 TRANSMISSÃO 
É uma DST. A mulher pode ser infectada tanto por parceiros do sexo masculino quando feminino. O homem é 
infectado por parceiras do sexo feminino. Mesmo a pessoa portadora da doença, mas sem sintomas podem transmitir 
a doença. Pode haver transmissão vertical: mães infecadas podem contaminar os filhos durante o parto. Água 
contaminada pode ser uma fonte de transmissão, assim como fômites(roupas intimas, roupa de cama- quando 
molhadas ou úmidas). 
Período de incubação: 10 a 30 dias em média. 
 
 
 
 
 FORMAS EVOLUTIVAS 
 Trofozoíto: Possui forma de pêra com um núcleo central e quatro flagelos anteriores. Ele tem uma membrana que 
se estende por cerca de dois terços do seu comprimento. 
 Cisto: NÃO EXISTE forma cística. 
 
 REPRODUÇÃO 
Divisão binária longitudinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MALÁRIA 
A malária é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por protozoários do gênero plasmodium, 
transmitida pela picada do mosquisto Anopheles. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e 
quartã. Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intesos que se alternam com ondas de calor e sudorese 
abundante, dor de cabeça e no copo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária 
esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias. 
 
 AGENTE ETIOLÓGICO 
Existem 4 tipos de malárias, que podem ser causadas por: plasmodium falciparum, plasmodium vivax, plasmodium 
ovale e plasmodium malarie. 
 
 Plasmodium falciparum 
 É o tipo mais agressivo, causa quadro de anemia imediato por atacar severamente as hemácias; calafrios, 
febre alta, dores de cabeça, muscular, taquicardia. 
 Endema pulmonar, do baço e fígado. Sintomas cerebrais. 
 É considerado um tipo maligno (Pode causar morte). 
 
 Plasmodium (vivax, ovale e malarie) 
 São considerados tipos benignos, causam debilitação erônica, mas não a morte. 
 Anemia branda 
 Calafrios, febre, sudorese, dores musculares e intensa cefaléia. 
 
 
 
 Classificação sistemática: 
Reino: Protista 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Aconoidarida 
Ordem: Haemosporida 
Gênero: Plasmodium 
Espécies: Plasmodium: falciparum, malarie, ovale e vivax. 
OBS.: 
 Vivax: forma mais complicada de ser tratada porque o protozoário se aloja por mais tempo no 
fígado,dificultando a medicação. 
 Malarie: tem recaídas a longo prazo, podendo ressurgir 30 ou 40 anos mais tarde. 
 Todas as espécies atacam células do fígado e hemácias. 
OBS.: Gênero plasmodium: apresentam diferentes formas ao longo do seu ciclo de vida. 
 Trofozóito (anel) 
 Equizonte 
 
 VETOR 
Fêmeas dos mosquitos do gênero Anopheles 
•Reino: Animalia 
•Filo: Arthropoda 
•Classe: Insecta 
•Ordem: Diptera 
•Família: Culicidae 
•Gênero: Anopheles 
 
 Maior atividade durante o período noturno, crepúsculo ao amanhecer . 
 Quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. 
 Fêmeas vivem de duas semanas a 1 mês. 
 Cerca de 200 ovos de cada vez 
 Larvas: 
 Alimentam-se de batérias e de outros organismos; 
 Não tem sifão; 
 Passam por 4 estágios. 
 Pupas: 
 Quando se desenvolvem vem a superfície para respirar; 
 10 a 15 dias após a deposição dos ovos, transformam-se em mosquitos adultos. 
 Adulto: 
 Asas recobertas por escamas. 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
A infecção começa quando o mosquito Anopheles fêmea inocula esporozoitos das plasmódias a partir de sua 
glândula salivar durante a picada. Essas formas são transportadas pela corrente sanguínea até o fígado, onde 
invadem as células do parênquima hepático e começam o período de reprodução assexuada. Mediante esse 
processo de esquizogenia, um único esporozoito produz vários merozoítos filhas. 
Nas infecções por P.vivax uma parcela das formas intrahepáticas não se divide de imediato, permanecendo latente 
na forma de hipnozoítos (3 semanas - 1 ano) ou mais antes que a reprodução comece, e são as causas das recidivas 
das infecções. Mais tarde, a célula se rompe, liberando merozoítas jovens na corrente sanguínea e rapidamente, estas 
invadem os eritrócitos e se transformam em trofozoítos. Ao fim do ciclO evolutivo intra-eritrocetário, o parasito consumiu 
quase toda a hemoglobina e cresceu o ponto de ocupar a maior parte do eritrócito. Agora denomina-se esquizonte. 
Ocorrem múltiplas divisões -esquizogonia- e o eritrócito se rompe para liberar 6 a 30 merozoítas filhas, cada um capaz 
de invadir um novo eritrócito e repetir o ciclo. 
Ao serem ingeridos durante a picada de um mosquito, os gametócitos formam um zigoto no intestino médio do inseto. 
Esse zigoto amadurece até um oocineto, que penetra e encista-se na parede intestinal do mosquisto. O oocisto 
resultante multiplica-se por divisão assexuada, até romper-se e liberar grande quantidade de esporozoítosmóveis, que 
em seguida migram pela hemolinfa até a glândula salivar do inseto, onde aguardam a inoculação em outro ser 
humano durante outra picada. 
 
Homem: ciclos: exo-eritrocíticos: 
 Esporozoíto 
 Trofozoíto 
 Esquizonte 
 Merozoíto 
Eritrocíticos: 
 trofozoíto jovem e maduro 
 esquizontes 
 gametócitos 
Inseto: microgameta, macrogameta, oocineto e esporozoítos. 
Esporozoíto  Macrozoíto  Trofozoíto Esquizonte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOXOPLASMOSE 
É a infecção mais comum no mundo todo; é uma zoonose típica que ocorre em grande número de animais e 
humanos. No homem a toxoplasmose pode causar três tipos de quadros clínicos: 
a) toxoplasmose adquirida, que são casos benignos, podendo ser assintomáticos 
b) toxoplasmose congênita ou pré-natal, que causa abortos, partos precoces ou nascimento de crianças com 
anomalia 
c) toxoplasmose no imunodeprimido, que é extremamente grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AGENTE ETIOLÓGICO: Toxoplasma gondii 
 Filo: Apicomplexa 
 Classe: Sporozoa 
 Subclasse: coccidia 
 Ordem: eucoccidiida 
 Família: sarcocystidae 
 Gênero: Toxoplasma 
 Espécie: Toxoplasma gondii 
 
 FORMAS EVOLUTIVAS 
a) Taquizoito (livre) 
 
 Forma proliferativa 
 Fase aguda 
 Aspecto de arco 
 Núcleo esférico ou oval central ou próximo a extremidade posterior 
 Podem estar livres nos líquidos orgânicos mas usualmente estão dentro de vacúolos de células do SMF. 
 
b) Bradizoíto (latência) 
 
 Encontrado dentro de cistos e células de diversos tecidos 
 Fase crônica 
 
c) Cistos 
 
 Viáveis por décadas (vida toda do hospedeiro) 
 Parede cística muito resistente 
 Podem conter até 3000 bradizoítos no seu interior 
 
d) Oocisto 
 
 Presente em fezes de gato não imune 
 Grande resistência no meio ambiente 
 Permanece viável por mais de um ano 
 
 TRANSMISSÃO 
Na natureza: 
 As formas mais importantes são adquiridas através da predação e ingestão de oocisto. 
No homem: 
 Ingestão de carne crua contendo cisto 
 Ingestão de oocistos 
 Congênita ou transplacentária 
 Leite, saliva, esperma... 
Taquizoítos: 
 São destruídas no estômago, mas podem aderir e penetrar nas células da mucosa oral. 
Cistozoítos e oocistos: 
 Atravessaram o estômago 
 Liberarão esporocistos no intestino 
 Penetram nas células da mucosa local 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMEBÍASE 
A amebíase é uma doença transmitida por alimentos, relações sexuais, via fecal-oral e também através de insetos que 
são os vetores mecânicos. Pode-se manifestar de forma tanto sintomática quanto assintomática. 
 
 
 
 AGENTE ETIOLÓGICO 
 Filo: Sarcomastigophora 
 Subfilo: Sarcodina 
 Ordem: Amoebida 
 Família: entamoebabidae 
 Gênero: entamoeba, iodameba, entolimax 
 
Duas espécies morfologicamente indistinguíveis 
 Entamoeba histolytica  patogênica 
 Entamoeba dispar  não patogênica 
 
 FORMAS EVOLUTIVAS 
a)Trofozoíto 
b)Cisto 
 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
Ingestão de cistos presentes na água ou nos alimentos. O desenvolvimento, liberando trofozoítos que passam a viver 
como comensais e reproduzem-se por divisão binária. Os trofozoítos patogênicos invadem a parede intestinal, 
alimentando-se de células da mucosa de hemácias. Na infecção crônica os trofozoítos podem invadir outros órgãos 
através da circulação sanguínea, especialmente a do fígado.

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