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A Energia nos sistemas ecológicos Energia – capacidade de realizar trabalho Leis da termodinâmica 1ª - Lei da conservação da energia �A energia pode ser transformada de um tipo em outro mas não pode ser criada nem destruída 2ª - Lei da entropia �Nenhum processo que implique uma transformação de energia ocorrerá espontaneamente a menos que haja degradação de energia de uma forma concentrada para uma forma dispersa �Nenhuma transformação espontânea de energia em energia potencial é 100% eficiente �A medida de energia não disponível que resulta das transformações é a entropia. O termo também é usado como índice geral da desordem associada com a degradação da energia �Os organismos, os ecossistemas e a biosfera possuem a característica termodinâmica essencial: eles conseguem criar e manter um alto grau de ordem interna (pequena quantidade de desordem ou de energia não disponível em um sistema) �Alcança-se essa baixa entropia através de uma contínua e eficiente dissipação de energia de alta utilidade (luz, alimento) em energia de baixa utilidade (calor) �No ecossistema, a “ordem” de uma estrutura complexa de biomassa é mantida pela respiração total da comunidade que “expulsa” continuamente a desordem �Os sistemas biológicos são sistemas termodinamicamente abertos, fora do ponto de equilíbrio, que trocam continuamente energia e matéria com o ambiente para diminuir a entropia interna, à medida que aumenta a entropia externa Pode-se inferir que as mesmas leis básicas que regem o funcionamento de um motor de automóvel, também regem o funcionamento de um ecossistema. A diferença é que os sistemas vivos utilizam uma parte de sua energia disponível internamente para o auto conserto e para a expulsão da desordem A energia que chega a superfície terrestre sob a forma de luz é equilibrada pela energia que sai da superfície sob forma de radiação térmica - Homeostase Raios solares - 100 unidades - forma diluída de energia Calor – 98 unidades - forma muito diluída (dispersada) de energia) Folha de Carvalho – sistema de conversão energética Açúcares – 2 unidades – forma concentrada de energia sol O comportamento da energia em um ecossistema pode ser chamado convenientemente de fluxo de energia, porque, como já foi visto, as transformações energéticas são de sentido único, em contraste com o comportamento cíclico dos materiais Dissipação energética de radiação solar como percentagem de entrada anual na biosfera �REFLETIDA - 30% �CONVERSÃO EM CALOR - 46% �EVAPORAÇÃO E PRECIPITAÇÃO - 23% �VENTOS, ONDAS, CORRENTES - 0,2% �FOTOSSÍNTESE - 0,8% A Terra está longe de um estado energético estável, porque enormes diferenças de energia potencial e de temperatura são mantidas por causa do influxo contínuo de energia luminosa solar. Contudo, o processo de busca de um estado estável é responsável pela sucessão de mudanças energéticas que constituem fenômenos naturais na Terra. A situação é parecida com a de uma pessoa que aciona um moinho andando em uma roda. A pessoa nunca chega a lugar algum, no entanto o esforço resulta em processos bem definidos O conceito de produtividade Define-se produtividade primária de um sistema ecológico, de uma comunidade ou de qualquer parte deles, como a taxa na qual a energia radiante é convertida, pela atividade fotossintética ou quimiossintética de organismos produtores (na sua maioria as plantas), em substâncias orgânicas �Produtividade primária bruta - é a taxa global de fotossíntese, incluindo a matéria orgânica usada na respiração durante o período de medição. �Produtividade primária líquida - é a taxa de armazenamento de matéria orgânica nos tecidos vegetais, em excesso relativamente ao uso respiratório pelas plantas durante o período de medição. �Produtividade líquida da comunidade - é a taxa de armazenamento da matéria orgânica não utilizada pelos heterótrofos (ou seja, a PPL menos o consumo heterotrófico), durante o período em consideração, geralmente a estação de crescimento ou um ano. �Produtividade secundária - taxas de armazenamento energético ao nível de consumidor. Uma vez que os consumidores utilizam apenas materiais alimentares já produzidos, com as perdas respiratórias apropriadas, convertendo-os em tecidos diversos por um só processo geral, a produtividade secundária não deve ser dividida em quantidades bruta e líquida 183712,3115773149 Total continental 0,050,020-0,10,5250100-15002,0Lagos e rios 30153-504,02000800-35002,0Pântanos 1410,4-129,1650100-350014,0Terras cultivadas 0,50.020-0,20,0730-1024,0Desertos extremos 130,70,1-41,69010-25018,0Desertos 50,60,1-31,114010-4008,0Tundra 141,60,2-55,4600200-15009,0Campos temperados 6040,2-1513,5900200-200015,0Savana 5062,206,0700250-12008,5Campos de arbustos 240206-409,6800400-200012,0Floresta Boreal 210306-608,41200600-25007,0 Floresta Temperada Decídua 175356-2006,51300600-25005,0Floresta Temperada 260356-6012,016001000-25007,5Floresta Tropical sazonal 765456-8037,422001000-350017,0Floresta Tropical Pluvial médiaVariação normalmédia Variação normal Biomassa mundial (109 T) Biomassa por unidade de área (Kg.m-2) PPL mundial (109 T) PPL por Unidade de área (T.km-2) Área 106 Km-2Ecossistema 18413,6170333510 Total geral 3,90,0155,0152361 Total Marinho 1,410,01-62,11500200-35001,4Estuários 1,220,04-41,62500500-40000,6Bancos de algas 0,270,010,001-0,049,6360200-60026,6 Plataforma continental 0,0080,020,005-0,10,2500400-10000,4Zonas de ressurgência 1,00,0030-0,00541,51252-400332,0Oceano aberto médiaVariação normalmédia Variação normal Biomassa mundial (109 T) Biomassa por unidade de área (Kg.m-2) PPL mundial (109 T) PPL por Unidade de área (T.km-2) Área 106 Km-2Ecossistema Comparação da distribuição vertical da produção primária e da biomassa em um ambiente marinho Cadeias e teias tróficas Perdido na respiração celular Acrescentado à biomassa Autótrofo Fezes Excretas Perdido na respiração celular Acrescentado à biomassa Autótrofo A L I M E N T O I N G E R I D O A L I M E N T O A S S I M I L A D O Fitoplâncton 1º Nível Trófico Produtores Zooplâncton 2º Nível Trófico Consumidor 1º Sardinha 3º Nível Trófico Consumidor 2º Atum 4º Nível Trófico Consumidor 3º Tubarão 5º Nível Trófico Consumidor 4º A cadeia alimentar representada pode ter mais níveis tróficos? O que determina o limite de níveis tróficos? 100 Kg Considerando uma eficiência de 10% de transferência de matéria e energia de um nível trófico para outro... 1000 Kg10000 Kg100000 Kg1000000 Kg Polifemo visto de Pandora O legal da Ecologia é que esses princípios podem ser aplicados em outros planetas! Thanator Bellicum pennnatum Hexapede O que acontece quando substâncias xenobiontes entram na cadeia trófica? 1 “pacote” de metal pesado 10 “pacotes” de metal pesado 100 “pacotes” de metal pesado Magnificação trófica Números Biomassa Energia
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