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Passo 2
ESTAR ALFABETIZADO É...
Em um conceito geral a equipe concluiu que estar alfabetizado é saber ler e escrever com coerência, a qual o receptor entenda o conteúdo recebido, como também saiba explicar o que esta sendo repassado, é controlar a gramática corretamente, ler sem falhas. A alfabetização acontece de varias formas, não dispensamos os métodos tradicionais, cada aluno tem suas formas de aprendizagem, cabe a nós professoras diagnosticar qual a melhor forma de isso acontecer. Também alfabetizar é um longo processo, continuo e que deve ser valorizado na educação infantil, pois é o alicerce do aprendizado. Uma criança alfabetizada não é uma criança letrada, já que são conceitos diferentes, e que um é sequencia do outro. 
Portanto, refletir sobre o processo de alfabetização é percorrer um mundo de magia e encantamento o qual ainda tem muito para ser descoberto. É ter consciência de que a alfabetização não é decodificar símbolos pelo simples fato e sim dar compreensão e posicionamento do que vê, lê e vive. Enfim, como afirma Paulo Freire “ser alfabetizado... é estar presente e ativo na reivindicação da própria voz, da própria história e do próprio futuro”. (FREIRE & MACEDO, 1990:11) 
No processo de aprendizagem da leitura e da escrita, a criança defronta-se com um mundo cheio de atrações, se engajará neste mundo muito mais facilmente se puder participar integralmente dele e se o processo for transformado num grande ato lúdico, em oposição ao ato, muito próprio das escolas. Portanto, podemos perceber A necessidade de se relacionar o processo de alfabetização com o lúdico, tornando este processo recheado de significado. 
Passo 3
“O que significa estar alfabetizado” 
O significado de estar alfabetizado visto pela ótica da educação é ensinar o código escrito, os signos e os seus significados, codificar e decodificar palavras, culminando na leitura. Desde o final da década de 80, mudanças têm ocorrido no conceito de alfabetização, com a chamada globalização educacional a mídia tem feito muito o papel de alfabetizar. Através dos famosos “dingles”, a máquina capitalista tem adentrado não só os lares como dentro das escolas e fazendo crianças de até 2 anos identificar através da mensagem subjetiva, ler as imagens coloridas de anúncios de refrigerantes. E isso é apenas a ponta do iceberg, hoje em dia a palavra mídia vai muito além dos comerciais de TV. Ela é a internet, os sites de relacionamentos, as mensagens de celular, as correspondências via email, etc., enfim a relação entre cultura e educação sugere novas formas de interação entre pessoas e conhecimento, por isso estar alfabetizado hoje significa mais do que apenas decodificar símbolos e produzir pequenos textos. Alfabetização refere-se a um conhecimento obtido, estável e que serve de base para a descoberta e produção de novos conhecimentos, e por isso não podemos e nem devemos confundir com os analfabetos funcionais. 
Uma pessoa que, mesmo sabendo ler e escrever frases simples, não possui as habilidades necessárias para satisfazer as demandas do seu dia-a-dia e se desenvolver pessoal e profissionalmente é considerado um analfabeto funcional. Partindo deste pressuposto concluímos que indubitavelmente o letramento e a alfabetização estão intrinsecamente relacionados, pois a alfabetização é um processo dentro do letramento. A criança, mesmo não alfabetizada, já pode ser inserida em um processo de letramento. Pois, ela faz a leitura incidental de rótulos, imagens, gestos e emoções, que desde o seu nascimento foi introduzido pelo núcleo familiar, pela sociedade, pela mídia através de manifestos simbólicos ou não. Assim o contato com o mundo letrado ocorre muito antes da criança conhecer o alfabeto, e vai além deste. Desta forma decodificar as letras, reproduzir seus sons e através disso conseguir ler e escrever o nome ou produzir um bilhete ‘simples’ é estar alfabetizado.
Passo 4
CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM – DECODIFICAR, LER E ESCREVER. (FARACO) 
A Linguagem tem varias línguas, ou seja, varias concepções. Dentre elas a tradicional que diminui a linguagem em momentos a um conjunto de regras, e em outros um conjunto de expressões ditas corretas, em outro momento como instrumento de comunicação e expressão. 
Podemos observar que todas essas concepções têm algo em comum: elas entendem a linguagem, como uma realidade em si (um sistema gramatical, um monumento, um instrumento); como se ela tivesse vida própria, despregada de seus falantes, da dinâmica das relações sociais, dos movimentos da história. 
Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente. 
Por outro lado, os próprios falantes tomam conta como sujeitos históricos e como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações socioverbais e pala interiorização da própria dinâmica da interação socioverbal. 
A representação linguistica é solidificada através da textualização. E os textos cada um possui o seu genero, denominados generos textual. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias. Esses textos têm a função específica, para um público específico e com características próprias. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados, 1989. 
––––––. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
––––––. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. 2ª impr. Belo Horizonte: Autêntica, 2000b. 
––––––. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. In: Educ. Soc., Campinas, vol.23,n. 81, p.143-160, dez.2002. Disponível em < http://www.cedes.unicamp.br> Acesso em: 17.08 de 2012.

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