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* QUEIMADURAS Aspectos gerais Classificação das queimaduras Abordagem ambulatorial “ Ser extensivamente queimado é sofrer uma das mais devastadoras e desumanizantes lesões que um ser humano pode experimentar” Artz * QUEIMADURAS Lesões nos tecidos que podem envolver as diversas regiões do corpo. As Queimaduras podem ter origem térmica, química, radioativa ou elétrica. Causas: Objetos quentes (brasa, chamas, vapores quentes, água sólidos superaquecidos) Substâncias químicas (ácidos) UVA, eletricidade. * ANATOMIA DA PELE QUEIMADA Epiderme queimadura de 1o grau Derme parcial queimadura de 2o grau (superficial ou profunda) Derme total queimadura de 3o grau 1 2s 2p 3 * Epiderme Queimadura Superficial (1º grau) Cicatrização de 2 à 5 dias CLASSIFICAÇÃO DE LESÕES POR QUEIMADURAS * CLASSIFICAÇÃO DE LESÕES POR QUEIMADURAS Derme parcial queimadura de 2o grau superficial (espessura parcial) Cicatrização de 5 à 21 dias * CLASSIFICAÇÃO DE LESÕES POR QUEIMADURAS Derme parcial queimadura de 2o grau profunda (espessura total) cicatrização de 3 à 5 semanas * CLASSIFICAÇÃO DE LESÕES POR QUEIMADURAS Derme total queimadura de 3o grau (espessura integral) Será necessária a enxertia. * CLASSIFICAÇÃO DE LESÕES POR QUEIMADURAS Queimadura elétrica (4º. Grau) Pontos de entrada e saída da corrente. * GRANDE QUEIMADO Fasciotomia GRANDE QUEIMADO * Queimadura de 1o grau : restauração espontânea Queimadura de 2o grau superficial : restauração espontânea Queimadura de 2o grau profunda Queimadura de 3o grau Tratamento Cirúrgico ÁREA “DOADORA”: COXA, ABDOME Queimaduras Conduta Geral * Queimaduras Queimadura superficial de espessura parcial (Segundo Grau) acima de 15% S.C.Q., exceto face, mãos, períneo e pés (adulto e 10% na criança) Queimadura de espessura integral, mais de 3% S.C.Q. Indicação de internação * Cálculo da superfície corporal queimada (S.C.Q.) REGRA DOS NOVE Método Rápido - Impreciso comparar a palma da mão sem os dedos, à área queimada. Na criança e onde a área queimada é irregular Queimaduras * LUND-BROWDER CHART Relative Percentage of Body Surface Area Affected by Growth Cálculo da superfície corporal queimada (S.C.Q.) * LUND-BROWDER - Uso Internacional - Preciso * ATENDIMENTO INICIAL : AGUA FRIA ABUNDANTE (LIMPEZA DE RESÍDUOS NA MEDIDA DO POSSÍVEL) RETIRADA DE BOLHAS CURATIVO OCLUSIVO COM GAZES E FAIXA CREPE Gazeta de Alagoas 23/06/2006 Queimaduras * USO DE POMADAS : IRUXOL, NEBACETIN, DERSANI : TROCA DE CURATIVO DIÁRIA ÓLEO VEGETAL, VASELINA LIQUIDA NITRATO DE CÉRIO 2,2% + SULFADIAZINA DE PRATA 1% (LPC) SULFADIAZINA DE PRATA 1% A sulfadiazina de prata (Demazine) tópica deve ser usada para reduzir a flora bacteriana das lesões. A sulfadiazina de prata mais nitrato de cério (Dermacerium) possui, além do efeito bactericida, um efeito imunomodulador que acelera a cicatrização e melhora o leito para enxerto. Queimaduras ATENDIMENTO INICIAL : * Fases da cicatrização 1 D 3 D 1 sem 6 sem 8 sem Hemostasia Inflamação Proliferação Resolução/remodelamento Coágulo de fibrina, deposição de plaquetas Regressão dos vasos, remodelamento do colágeno Reepitelização, angiogênese, fibrinogênese PMN, macrófagos, linfócitos REPARO TECIDUAL * "CICATRIZAÇÃO POR PRIMEIRA INTENÇÃO" Queimaduras * "CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO" Queimaduras * Nutrição Inadequado Tecido Necrótico Bactérias Interferência no suprimento sanguíneo Doenças Sistêmicas Fatores Psicológicos Hábito de vida Queimaduras Fatores que interferem na cicatrização * Infecção em Queimados Sinais de infecção em uma queimadura Alteração da coloração rósea para azul-esverdeada. Entremeada de áreas escurecidas de necrose * Controle Numérico das Bactérias Balneoterapia * Controle Numérico das Bactérias Degermação das feridas * Controle Numérico das Bactérias Desbridamento cirúrgico * Controle Numérico das Bactérias Curativo biológico * Controle Numérico das Bactérias Curativo biológico * Queimadura de 1o grau : restauração espontânea Queimadura de 2o grau superficial : restauração espontânea Queimadura de 2o grau profunda Queimadura de 3o grau Tratamento Cirúrgico AUTO ENXERTIA DE PELE Área “doadora”: coxa, abdome, regiões glúteas, face posterior do tronco TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA - CONDUTA GERAL * TIPOS DE ENXERTOS Auto Enxerto Homoenxertos Heteroenxertos Aloenxerto (Grangnani) * Queimadura de terceiro grau, sobretudo áreas extensas Indicação para Enxertia Auto Enxertia de Pele TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA * Enxertos Transferência de pele de um local a outro no mesmo organismo Aparelhos usados Dermátomo de Reese Faca de Blair Auto Enxertia de Pele TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA * Vascularização do leito – TECIDO DE GRANULAÇÃO TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA Condições para Realização de enxerto * Área livre de tecido necrótico Ausência de infecção TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA Condições para Realização de enxerto * Auto Enxertia de Pele - Conduta Cirúrgica TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA * Auto Enxertia de Pele - Conduta Cirúrgica TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA * Fatores que Influenciam a Integração dos Enxertos: Imobilização da área receptora Auto Enxertia de Pele TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA * Nutrição se dá em 6 horas por embebição plasmática 48hs conexões vasculares estão estabelecidas Crescimento dos vasos da área receptora dentro do enxerto 12hs Coneccão com os vasos do enxerto Rede de fibrina Proliferação dos Capilares no leito receptor 6hs 24hs Revascularização dos enxertos Auto Enxertia de Pele TRATAMENTO MÉDICO DA QUEIMADURA * ENXERTO CUTÂNEO * ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO ABORDAGEM HOSPITALAR 2. ABORDAGEM AMBULATORIAL * ABORDAGEM HOSPITALAR ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO Reduzir o período de internação hospitalar Prevenir complicações pulmonares Controlar o edema Manter ou restaurar ADM, FM Minimizar a formação de cicatriz hipertrófica Auxílio familiar. Gazeta de Alagoas 23/06/2006 Avaliação Inicial IMPORTÂNCIA EM ACOMPANHAR O BANHO * ABORDAGEM HOSPITALAR ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO HGE, Ana Bezerra, 2000 Posicionamento no leito Calhas (férulas) de abdução MMSS 90º. Dorsiflexão, extensão de joelhos OBJETIVO PRINCIPAL: EVITAR CONTRATURAS Principalmente em queimaduras de 2 grau espessura total * ABORDAGEM HOSPITALAR ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO Cinesioterapia Mobilização Imobilização (órteses) para ganho de ADM HGE, Ana Bezerra, 2000 * ABORDAGEM HOSPITALAR ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO Tratamento da lesão Eletroterapia Alta-Frequencia (Bactericida e antiséptico) Microcorrentes: Analgesia, antiinflamatório, bactericida, acelera reparo tecidual, Diminui edema. Robinson e Snyder, 2001 Laser: acelera reparo tecidual. * ABORDAGEM AMBULATORIAL ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO Controlar o edema (DLM) Manter ou restaurar ADM, FM Abordagem fisioterapêutica nas cicatrizes e enxertos. Massoterapia, Vacuoterapia, Endermologia, US, Microcorrentes, cosmetologia, iontoforese HIPERTRÓFICA QUELÓIDE * ABORDAGEM AMBULATORIAL ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO Abordagem fisioterapêutica nas cicatrizes e enxertos. Incentivo ao uso da malha compressiva, Tatuagem de Cicatrizes * Cuidados com a pele: Hidratação, emoliência Uso de cremes clareadores ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO ABORDAGEM AMBULATORIAL Abordagem Dermatológica * Maior relevo da superfície cicatricial Não ultrapassa os limites da cicatriz original Elevada e vermelha Tende a regredir espontaneamente em um período de 6 meses a 1 ano Pode deixar como resultado final uma cicatriz alargada Cicatrizes Cicatriz hipertrófica * CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: Róseo, com prurido, por vezes dolorosa, localizada num ferimento cirúrgico ou não. Surge por uma resposta cicatricial intensa Presença de invaginação do tecido lesado para o tecido são Mais evidenciada que a cicatriz hipertrófica Surgimento na fase tardia Cicatrizes Quelóide * Síndrome de Stevens-Jonson OUTROS TIPOS DE QUEIMADURAS * NOVOS ATIVOS TAMOXIFENO CORTICOIDES CEPALIN (EXTRATO CEPAE) HEPARINA ALANTOINA HYALOZIMA THIAMUCASE * TERAPIAS OCLUSIVA SILICONE ARGILA BRANCA OLIGOELEMENTOS FLORAIS ACUPUNTURA * Atuação do fisioterapeuta na dermatofuncional Reabilitar as funcões articular e muscular Mobilização do tecido Conhecimento da eletroterapia associado ao cosmetico e mecaterapia * Queimadura com luz pulsada * Cosmiatria e hidratação * Malha compressiva * Malha compressiva * Malha compressiva * Malha compressiva * Avaliação da cicatriz Visual; Palpatória; HISTÓRICO. * Fases da cicatriz Ciacatriz ativa com crostas ou lesão: objetivo é acalmar, hidratar e retirada de crostas; Cicatriz ativa com fibrose: objetivo começar a quebrar a fibrose, mas sem aumentar a hiperemia, hidratar, acalmar e fotoproteção; Cicatriz inativa com fibrose: objetivo é estimular e quebrar fibrose; Cicatriz inativa atrofica: objetivo é estimular; Cicatriz inativa com hipercrômica: objetivo é clarear. * Orientações domiciliares Durante o banho, com o sabonete líquido, fazer espuma entre as mãos e passar levemente sobre a cicatriz. Enxaguar com água abundante; Secar com gaze; Hidratar com óleo de girassol (Dersani); Se houver emoliência suficiente para retirar as crostas, realizar após o procedimento de higienização. * Caso clinico * Caso clinico * Caso clinico * Caso clinico * Caso clinico * Caso clinico * Caso clinico * Cicatriz ativa com lesão * Cicatriz ativa com crostas * Cicatriz ativa com fibrose * Cicatriz ativa com fibrose * Cicatriz ativa com fibrose * Cicatriz inativa com fibrose * Cicatriz inativa com fibrose * BORGES. Fábio dos Santos Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas São Paulo: Phorte, 2006 GUIRRO, Elaine, GUIRRO, Rinaldo, Fisioterapia Dermato-Funcional, 3a ed., São Paulo: Manole Ltda, 2002. KEDE M. P. V.; SABATOVICH O.;. Dermatologia Estética. 1ª ed., São Paulo: Atheneu, 2003 SAMPAIO S. A. P. RIVITI E.A.; Dermatologia. 2 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000 MOORE, K.L; DALLEY A.F.; Abdome. In: Anatomia orientada para a clínica 4 ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. p. 153-292 5. O´SULIVAN, SUSAN B. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 4ª Ed. São Paulo: Manole, 2003 STARKEY, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2001. REFERENCIAS BIBLIGRÁFICAS ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE QUEIMADO * * * * * *
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