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Aula 1 - PC - 2012-2013

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PENSAMENTO CRÍTICO 
Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco 
contato: patricia.velasco@ufabc.edu.br 
PROGRAMA DA DISCIPLINA 
•Apresentação da professora. 
•Apresentação do programa da 
disciplina. 
•Breve introdução ao tema do 
curso. 
OS PRIMÓRDIOS 
• No início da década de 80, pesquisadores da Divisão de 
Ensino e Aprendizagem do Instituto Nacional de 
Educação dos EUA organizaram uma conferência no 
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Aprendizagem 
da Universidade de Pittsburgh. 
• O objetivo do encontro era “examinar as práticas 
educacionais e investigação científica relacionadas à 
capacidade de compreender, raciocinar, solucionar 
problemas e aprender” (Robert Glaser. Prefácio. In: 
Segal; Chipman; Glaser (eds.) Thinking and Learning 
Skills, vol. 1. Hillsdale, Nova Jersey: Erlbaum, 1985). 
PENSAMENTO CRÍTICO E LÓGICA INFORMAL 
• Passou-se a falar em ENSINAR A PENSAR. 
• E, por conseguinte, percebeu-se a necessidade de 
ensinar a pensar CRITICAMENTE. 
• Dentro do processo de educação para o pensar 
crítico, o fomento da capacidade argumentativa 
assume importante papel. Dado que a lógica é a área 
da Filosofia que tem como objetos de estudo os 
argumentos, inevitavelmente alguns lógicos 
passaram a se preocupar com as contribuições da 
LÓGICA para o pensamento crítico. 
PENSAMENTO CRÍTICO E LÓGICA INFORMAL 
“O movimento do pensar crítico cresceu 
consideravelmente no final da década de 70 com a 
formação da atividade conhecida como lógica 
informal. Durante um certo tempo, um grupo 
dissidente de lógica lutou por uma lógica que se 
harmonizasse melhor com a linguagem natural e 
fosse melhor adaptada que a lógica clássica ou 
lógica simbólica a fim de ajudar os alunos a 
raciocinar com mais eficácia” (LIPMAN. O pensar 
na educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995, p. 164). 
O QUE É LÓGICA E DO QUE TRATA 
• Aristóteles: “pai da lógica”. 
• Duas peculiaridades relacionadas aos 
escritos aristotélicos sobre “lógica”: 
• Tais escritos não foram organizados por 
Aristóteles (Organon); 
• O conteúdo nestes desenvolvido não foi 
denominado Lógica pelo Estagirita (Analítica). 
SOBRE A POSSIBILIDADE DE PROFERIR BOBAGEM COM O AVAL DA LÓGICA 
• A obra de Aristóteles inaugura uma característica 
fundamental do pensamento lógico: a prescrição de regras 
de raciocínio que independem do conteúdo expresso nos 
enunciados. 
• Distingue-se, pois, forma e significação do argumento. 
• Hoje em dia mencionamos a parte sintática (referente à 
estrutura formal dos signos da linguagem) e a parte 
semântica (referente ao significado ou à interpretação 
destes mesmos signos) da Lógica. 
• Para Aristóteles, contudo, era insuficiente considerar a 
ciência somente do ponto de vista de sua coerência 
interna! 
A ETIMOLOGIA 
• LÓGICA: origem no grego logos, que significa: 
• pensamento, razão, raciocínio - atividade 
reflexiva; 
• linguagem, discurso articulado - atividade 
discursiva. 
• Para os gregos antigos, o pensamento podia ser 
efetuado apenas de forma linguística: o 
pensamento é a articulação de um discurso! 
ARGUMENTOS E INFERÊNCIAS 
“Quando as pessoas raciocinam, fazem inferências. 
Essas inferências podem transformar-se em 
argumentos, e as técnicas da Lógica podem então 
ser aplicadas aos argumentos resultantes. É desse 
modo que se avaliam as inferências a partir das 
quais os argumentos se originaram. 
A Lógica trata de argumentos e inferências. Um 
de seus objetivos fundamentais consiste em 
proporcionar métodos que permitam distinguir 
entre argumentos e inferências logicamente certos e 
aqueles que não o são.” 
(SALMON, 2002, p. 1) 
Fernando Gonsales. Níquel Náusea. In: Folha de S.Paulo, Caderno 
Ilustrada, Quadrinhos. São Paulo, sexta-feira, 05 de outubro de 2007. 
Aristóteles, Ética a Nicômaco, Livro I, capítulo 7 (1097b 15-20) 
“[...] por hora definimos a autosuficiência 
como sendo aquilo que, em si mesmo, torna 
a vida desejável e carente de nada. E como 
tal entendemos a felicidade, considerando-a, 
além disso, a mais desejável de todas as 
coisas, sem contá-la como um bem entre 
outros. [...] A felicidade é, portanto, algo 
absoluto e autosuficiente”. 
 
Premissa 1. A autosuficiência é aquilo que, em si mesmo, 
torna a vida desejável. 
Premissa 2. A felicidade é a mais desejável de todas as 
coisas. 
Conclusão. A felicidade é algo autosuficiente. 
OBJETIVOS DO CURSO 
• Apresentar temas e conceitos de lógica 
informal relacionados à argumentação. 
• Desenvolver nos alunos a capacidade de 
reconhecimento de diferentes estruturas 
argumentativas. 
• Oferecer ferramentas conceituais e 
operacionais para que os alunos 
desenvolvam e atentem ao pensamento 
crítico. 
 
EMENTA: Inferências e argumentos. Dedução e indução. Forma lógica, 
validade e correção. Falácias não formais. 
• PROGRAMA: 
• Pensamento Crítico: do que trata? 
• Inferir e inferências. 
• As noções de argumento, subargumento, argumento complexo, premissa, 
conclusão, sentença declarativa e proposição. 
• Identificação de argumentos. 
• Sobre argumentos dedutivos: 
• definição e tipos possíveis; 
• avaliando argumentos dedutivos: verdade, validade e correção. 
• Sobre argumentos indutivos: 
• definição e tipos possíveis; 
• avaliando argumentos indutivos: fortes e convincentes; 
• o princípio e o problema da indução. 
• Avaliação retórica de argumentos: as falácias não formais. 
• Reconhecimento de estruturas argumentativas: estudos de caso. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
• CARNIELLI, W. A.; EPSTEIN, R. L. Pensamento 
Crítico: o poder da lógica e da argumentação. São Paulo: 
Rideel, 2009. 
• FISHER, A. A lógica dos verdadeiros argumentos. São 
Paulo: Novo Conceito, 2008. 
• VELASCO, P. D. N. Educando para a argumentação: 
contribuições do ensino da lógica. Belo Horizonte: 
Autêntica Editora, 2010. 
• WALTON, D. N. Lógica informal: manual de 
argumentação crítica. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
• COPI, I. M. Introdução à lógica. São Paulo: Mestre Jou, 1978. 
• HAACK, S. Filosofia das lógicas. São Paulo: UNESP, 2002. 
• PRIEST, G. Logic: a very short introduction. Oxford; New York: 
Oxford University Press, 2000. 
• SCHOPENHAUER, A. A arte de ter razão: exposta em 38 
estratagemas. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 
• SMULLYAN, R. Alice no país dos enigmas: incríveis problemas 
lógicos no país das maravilhas. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. 
• TOULMIN, S. Os usos do argumento. São Paulo: Martins Fontes, 
2006. 
• WESTON, A. A construção do argumento. São Paulo: Martins 
Fontes, 2009. 
• WILSON, J. Pensar com conceitos. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 
COORDENADAS BÁSICAS 
• AVALIAÇÃO. 
• E-MAIL DA DISCIPLINA: 
pensamento_critico@hotmail.com – Senha: pcufabc2013 
• CONTATO DA PROFESSORA: 
patricia.velasco@ufabc.edu.br

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