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RESENHA CAP 5 Giambiagi

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RESENHA - CAP. 5 - Giambiagi
	Após o milagre econômico a economia brasileira inaugura a instauração das indústrias de bens duráveis. Ocorre que nesse momento a estrutura produtiva brasileira é extremamente dependente do exterior para obter bens de capital e petróleo, este último uma grande explosão de consumo após o milagre. Neste período também as contas nacionais ficam dependentes do sistema financeiro internacional devido ao crescimento da dívida externa brasileira para financiar a expansão da economia. Sendo assim, a economia brasileira fica dependente dos demais países para manter um padrão crescimento sustentável.
	No cenário internacional o país sofre um revés em sua balança comercial após o primeiro choque do petróleo em 1973, onde ao invés do superávit com a conta capital a economia brasileira passa a operar de maneira deficitária, Porém, com o aumento dos recursos disponíveis aos países da OPEP o capital é transferido para os grandes centros financeiros aumentando a liquidez do sistema internacional. Após o segundo choque do petróleo onde o preço do barril foi quase triplicado, os países centrais elevam suas taxas de juros afetando a liquidez do cenário internacional e inviabilisando uma nova tomada de crédito pelos países em desenvolvimento.
	Nesse contexto o governo (Geisel) lança o II PND que com pesados investimenttos públicos buscava cobrir os gargalos da economia brasileira, esses investimentos visavam acelerar o processo de substituição de importações e ampliar a capacidade exportadora do país. O financiamento do plano ocorreu com recursos estatais e empréstimos externos através das empresas estatais, isso explica o porque o governo obtinha superávits mesmo com a busca de empréstimos externos. Tinha planos de crescimento da economia na casa dos 10% a.a.. O plano também traz consigo uma aceleração da inflação e um maior desequilíbrio externo pela necessidade de financiamento que os país para implementar seus planos e junto do desequilíbrio uma pressão inflacionária. O II PND impacta positivamente a balança de pagamento ao reduzir a dependência brasileira de petróleo, redução do coeficiente de importação de bens de capital e aumento e diversificação da pauta exportadora brasileira. 
	 Apó a segunda crise do petróleo se inicia um ajuste interno e externo devido ao cenário de elevadas taxas de juros no mercado internacional e o alto endividamento público com o setor externo, mais uma alta no preço do barril do petróleo e um principio de descontrole inflacionário. Temos que no ajuste interno o governo decide por reforçar o controle sobre o crédito e os meios de pagamento e conter as despesas e investimentos estatais e os subsídios. No caso ao ajuste externo foi necessário desvalorizações cambiais e o governo acaba por assumir os riscos do setor privado ao receber depósitos antecipados de suas dividas e cobrindo eventuais custos adicionais que as desvalorizações trariam. 
	Com Delfim Netto sobre o comando da economia brasileira o governo adota novas desvalorizações por constatar que as razões para o desequilíbrio externo estariam sobre o excesso de demanda. Além disso pelo lado interno houve mais restrição ao crédito e a redução do papel moeda em poder do público Com a alta inflação os reajustes salariais deixaram de ser anuais e passaram a ser semestrais e junto com a indexação dos contratos esses mecanismo passaram a ser fonte de alimentação da inflação brasileira e o que surge é a inflação inercial brasileira.
	Entre 1981 e 1984 o governo adota um modelo de ajuste deliberadamente recessivo, no intuito de reduzir a absorção interna do país com o objetivo de gerar excedentes e exporta-los. O seu principal instrumento era a elevação dos juros reais para reduzir o déficit em conta corrente e estimular as empresas brasileiras a obterem financiamentos externos. A balança comercial brasileira se torna superavitária a partirde 1981, porém isso não melhorou a situação das reservas brasileiras que foram atacadas por uma massiva transferência de recursos reais ao exterior. Em 1982 o governo federal solicita ajuda do FMI e sua contrapartida ao fundo foi um arrojo nos ajustes internos e externo . Devido a alta inflação e a indexação dos contratos o ajuste recessivo para diminuir o déficit foi anulado e a divida pública continuou a crescer.

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