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Alimentos Concentrados Energéticos

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OS ALIMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DO Dr. MORRISON, (1966)
secos
 VOLUMOSOS
aquosos
origem animal
energéticos origem vegetal
 CONCENTRADOS 
origem animal
protéicos origem vegetal
 Minerais, vitaminas, aditivos, outros alimentos
2
Milho Farelo de soja Fosf. Bicálc. Calc. Calc.
Sal Micromin.
Vitam.
Óleo 
Far. trigo
FCO
Aditivos
Alimentos
Volumosos
 Alimentos volumosos
Aqueles com menos de 60% de NDT 
e mais de 18% de fibra bruta 
(expressos em MS)
volumosos aquosos volumosos 
secos
4
5
MS PB NDT P total Cálcio 
Alimentos volumosos
Alfafa, feno 89,12 19,08 58,53 0,23 1,29
Coast cross, feno 88,90 8,39 52,69 0,21 0,47
Braquiária, feno 87,28 4,10 45,47 0,10 0,31
Capim braquiária (Brizantha) 42,33 6,98 48,54 0,24 0,49
Capim braquiária (Decumbens) 30,67 6,51 57,93 0,17 0,37
Capim elefante (sp.) 22,27 6,71 49,38 0,20 0,29
Capim elefante (napier) 21,79 7,70 52,23 0,17 0,40
Açúcar, cana 28,45 2,74 62,70 0,06 0,20
Capim elefante, silagem 26,81 5,84 58,08 0,13 0,35
Milho, silagem 30,92 7,26 64,27 0,19 0,30
Sorgo, silagem 30,82 6,69 57,23 0,18 0,30
Composição de alguns alimentos 
volumosos para ruminantes (% na MS)
Alimentos concentrados
Aqueles com mais de 60% de NDT 
e menos de 18% de fibra bruta (na MS). 
 Energéticos – menos de 20% de PB
→ origem vegetal: constituídos pelos grãos de 
cereais e sub/coprodutos
→ origem animal: sêbos e gorduras animais.
6
VARIAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DOS 
ALIMENTOS
 Cultivares (variedades)
 Armazenamento
- Fenos armazenados ao sol perdem mais -caroteno
- Misturas minerais  ar, sol, umidade  reações químicas
 Condições do solo
- Presença de oxalato em forrageiras, de acordo com o local
- Cultivares de mandioca  toxidez alterada (nível de HCN)
 Teor de água
 Condições de processamento
- Temperatura de secagem e/ou cocção podem danificar a 
lisina
- Processamento
7
ALIMENTOS
CONCENTRADOS
ENERGÉTICOS
2011
2010
Milho
10
 Espécie: Zea mays
 Família: Poáceas
 Origem: México
 Espiga: 200 a 400 grãos
 Grão: (em base seca):
72% de amido, 9,5% proteínas, 9% fibra (maioria FDN) e 4%
de óleo.
Milho: morfologia do grão
11
Fonte: Embrapa, 2006
Milho: composição
 Camada de aleurona (endosperma): 
carotenoides
◦ Zeaxantina, luteína, β-criptoxantina, 
◦ α e β carotenos 
12
Milho: composição
 O amido:
◦ Amilose: maltose, glicose e amilopectina
◦ Amilopectina: dextrinas e maltose
13
Milho: classificação
 Composição
 Dentado, duro, farináceo, pipoca e doce.
14
DURO
DENTADO
Mais digestível
Menos digestível
Milho: classificação
 Alto óleo (6,5 a 7%)
 QPM: (> 12%)
 Alto teor de amilose
 Alto teor de amilopectina
 Amido de fácil extração
 PB varia de 6 a 12% nos diferentes híbridos
 Valor energético para os animais varia de 
acordo com a dureza do grão, espécie e 
categoria animal, etc.
16
Milho ardido 
Danificados por fungos
 na pré-colheita (podridões fúngicas de 
espigas com a formação de grãos 
ardidos);
 na pós colheita (beneficiamento, 
armazenamento ou transporte).
17
 São considerados 
ardidos os grãos que 
possuem pelo menos 
um quarto de sua 
superfície com 
descolorações, de 
marrom claro a roxo 
ou de vermelho claro 
a vermelho intenso
18
Granulometria
Alimento energético padrão e sem limitação.
Caroteinoides - Pró vitamina A e Atividade pigmentante.
3400 kcal de EM, 8,5 a 10 % de PB, pobre Ca (0,02%) , P (0,25%)
Bovinos até 70% do concentrado. Moagem de média a grossa.
Suínos e aves: até 80% da ração.
Eqüinos e ovinos: não necessita moagem se dentição estiver perfeita.
Coelhos: até 50% da ração, acima provoca incidência de diarréias.
 Sinais de mofo ou de má conservação – análise de aflatoxina
 Subprodutos do milho: farelo de milho, farinha de milho degerminado, solúveis
de milho, farelo proteinoso de milho (ou glúten ou glutenose), farinha proteinosa
de milho (ou refinazil), farinha desengordurada de gérmen de milho e farinha de
gérmen de milho.
Milho (Zea mays)
Direcionamento do milho 
produzido no Brasil 
 Milho e soja responde por quase 80% da 
produção de grãos no país.
 Soja voltada para o mercado externo o 
milho é para o consumo interno
21
22
PROCESSAMENTO
O milho pode ser industrializado através dos processos de moagem 
úmida e seca, esse último é o mais utilizado no Brasil.
Desse processo resultam subprodutos:
Farinha de milho 
Fubá
Quirera ou quirela
Farelos (gérmen)
Óleo 
Farinha integral desengordurada
O processamento industrial:
Em média, 5% do seu peso na forma de óleo. 
Através do processo de moagem úmida, o principal subproduto obtido é 
o amido. 
23
24
25
26
Sorgo
Principais Tipos de Sorgo
28
Grão
29
França, 2010
Composição nutricional
30
 Não apresenta proteção das sementes (milho: palha)
 Compostos fenólicos: ácidos fenólicos, flavonoídes e tanino
 Ácidos fenólicos: causa cor escura
(não tem efeito adverso na qualidade nutricional)
 Tanino: concentrado na testa da semente (5% apresentam)
1. Vantagens: resistência a pássaros, fungos, insetos
2. Desvantagem: formam complexo com proteínas
3. Pigmentação do produto final
Composição química do milho e do sorgo de 
baixo e alto tanino (na matéria natural)
31
TBAS
Nutrientes Milho
Sorgo baixo 
tanino
Sorgo alto 
tanino
Matéria seca, % 87,10 86,72 85,88 
Proteína bruta, % 8,57 8,80 8,61 
Gordura, % 3,46 2,82 2,35 
Fibra Bruta, % 1,95 2,23 2,78
Cálcio, % 0,03 0,03 0,04 
Fósforo total, % 0,24 0,27 0,26 
Fósforo disponível, % 0,08 0,09 0,08 
Energia Met. Aves, kcal/kg 3371 3192 2956 
Energia Dig. Suínos, kcal/kg 3476 3348 3081 
Energia Met. Suínos, kcal/kg 3331 3225 2984 
Conteúdo de aminoácidos do milho 
e do sorgo (% na matéria natural)
32
Aminoácidos Milho
Sorgo baixo 
tanino
Sorgo alto 
tanino
Lisina 0,25 0,22 0,22
Metionina 0,17 0,16 0,16
Metionina + Cistina 0,37 0,33 0,33
Treonina 0,33 0,33 0,33
Triptofano 0,06 0,09 0,09
AA Digestível Verdadeiro Aves Suínos Aves Suínos Aves Suínos
Lisina 0,203 0,199 0,18 0,18 0,16 0,16
Metionina 0,154 0,157 0,14 0,14 0,12 0,13
Metionina+Cistina 0,325 0,333 0,28 0,29 0,23 0,24
Treonina 0,274 0,261 0,27 0,29 0,23 0,25
Triptofano 0,052 0,048 0,08 0,08 0,06 0,07
TBAS
Grande número de variedades de sorgo - alguns ricos em tanino.
Deficientes em pró vitamina A , pigmentantes e em gordura.
Pobre em extrato etéreo
Rações pulverulentas - dificultam a ingestão e a apetibilidade.
Incorporar gordura
Tanino - diminui a palatabilidade, alterações digestivas, prejudica a
absorção de nutrientes.
Para poedeiras - variedades ricas em tanino não devem ser usadas.
Vacas leiteiras: substituí o milho. Deve ser dado moído.
Eqüinos: tem efeito constipante. Misturar com trigo ou aveia
Aves: Adicionar pigmentantes.
Coelhos: até 33% da ração.
Sorgo (Sorghum sp)
Milheto
34
 Principalmente no Centro-oeste para biomassa
vegetal.
 Rústica e prolífica – tolerância à seca e altas
temperaturas.
 Desenvolve-se em diferentes solos.
 Conteúdo em proteína e aminoácidos superior ao
milho e sorgo
 Pode substituir o milho – usar óleo para
complementar energia
 Assim como o sorgo, é pobre em pigmentante
Milheto (Pennisetum spp; Panicum spp)
GÉRMEN DE MILHO INTEGRAL
36
Subproduto do processamento industrial do milho para 
obtenção da farinhade milho
Consiste do gérmen, tegumento e pequenas partículas 
amiláceas resultantes do processamento
PB = 10%
EE = 9-10%
FB = 4%
MM = 4%
GÉRMEN DE MILHO DESENGORDURADO
Subproduto do processo industrial de extração do óleo 
contido no gérmen de milho
PB = 13%
EE = 1%
FB = 8%
MM = 6%
 Apresenta cerca de 90% do valor de EM do milho
 Valor nutritivo - variável - cultivar, meio de cultivo e
ano de colheita.
 Não possui caroteno - ajustes para manter a cor da
pele e gema
TRIGUILHO: resíduo da moagem com grãos
pequenos, quebrados, chochos e sementes
provenientes da limpeza antes da moagem.
Trigo (Triticum sp) 
FARELO/FARELINHO DE TRIGO
38
GRÃO DE TRIGO
39
PROCESSAMENTO DO TRIGO
40
 Farelo de trigo
 É o mais comum subproduto do trigo encontrado no Brasil
 Fibra – arabinoxilanos - grande capacidade de absorção de água.
 Única limitação para aves - atendimento de energia.
 Mais aconselhado - frangas de reposição e de postura.
 Suínos - 10% nas rações de crescimento\engorda (↓ energia)
20 a 30% nas rações de reprodutoras (gestação).
 Coelhos: até 30% da ração.
FARELO DE GÉRMEN DE TRIGO
 Gérmen e porção do farelo de trigo
 Até 28% PB
 Rico em vits B e E
 Altamente perecível  9 a 10% EE
 DESENGORDURADO  melhor 
conservação e até 30% PB
 Pouco utilizado na alimentação animal em 
relação ao farelo de trigo
42
43
Cevada (Hordeun vulgare)
Rico em β-glucanos
Frangos – até 30%
Coelhos – 33% da dieta
Suínos 1/3 do milho ou 10% da dieta
Levedura – fermentação da cevada
46% PB e 2850 kcal de EM.
Vitaminas do complexo B.
fatores de crescimento.
antioxidantes naturais
Centeio (Secale cereale)
 PNA’s- 10% de arabinoxilanos
 Ruminantes – 40 a 45%
 Aves adultas - até 20%
 Pintos - 5% - aderência de fezes
Triticale
 Híbrido de trigo e centeio
 17,2% PB
 Boa alternativa ao milho
 Boa produção e adaptação ao solo
 Suínos e aves – substitui 70% milho
Arroz (Oryza sativa)
Quirera ou quirela de arroz
PB semelhante ao milho – aproximadamente 8,5%
Menor teor de gordura – menor energia metabolizável
Menor teor de metionina
Alto teor de gordura (13% ) - facilmente peroxidável.
Necessário adição de antioxidantes
Fase de terminação suínos - pode causar “toucinho mole”.
11 a 13% de PB , 10 a 15% EE e 8 a 10% de FB.
Farelo de arroz integral
Alto teor de gordura (13% ) - facilmente peroxidável.
15-16% de PB; 10% de FB e 1,8% de fósforo total.
Suínos: 25 a 30%. Acima disso - diarréia em leitões
Aves: 10 a 15% (farelos com baixo teor de casca → ácido fítico).
Vacas leiteiras: 30% dos alimentos concentrados.
Ruminantes: até 20% da ração.
Frangos e poedeiras - suplementação com pigmentantes.
Farelo de arroz
desengordurado
49
Casca de arroz moída
 Veículo para aditivos e suplementos
 Não é indicada para a nutrição animal –
alto teor abrasivo e baixo valor 
nutricional
50
Polpa cítrica
51
Polpa cítrica
 Alta digestibilidade
 Pectina → alta degradação ruminal
 Usada em substituição ao milho para bovinos e como 
melhorador de silagens
 Uso em menor escala para equinos, ovinos e frangas de 
reposição
 Vacas em lactação: consumo maior que 3kg/dia = leite 
com odor cítrico
RASPA DE MANDIOCA
 Obtida pela moagem grosseira das raízes 
após lavagem e secagem ao sol ou artificial// 
 não há perigo de intoxicação
 Rica em energia e pobre em proteína e fibra
PB: 2,47%
EMaves: 2.973kcal
EMsuínos: 3.020kcal
Amido: 70 a 82%
FB: 5,42%
52
MELAÇO
 Fonte de energia (2 a 5%)
 Usado p/ melhorar a 
palatabilidade da ração
53
AÇÚCAR
 Usado p/ melhorar a palatabilidade
da ração e fonte de energia 
 Ração de leitões na fase pré-inicial 
e inicial
 Ração de equinos
 Uso: 2 a 5%
54
FONTES DE GORDURAS
 SÊBO: sólido no ambiente e de menor uso nas 
rações. Altamente saturado, é menos absorvido que 
os óleos apresentando menor ED.
 BANHA: ponto de fusão mais baixo que o do 
sêbo. Ainda pouco utilizada nas rações. 
 GORDURA DE AVES: a melhor fonte de gordura 
nas rações, principalmente para cães e gatos em 
função de sua qualidade e sabor.
55
FONTES DE ÓLEOS
 ÓLEOS VEGETAIS: óleos de soja, milho, algodão, girassol, 
canola, etc.
 ÓLEO DE PEIXE: grande utilização nas rações, pela 
presença de ac. gxos. -3 e -6 por reduzir os efeitos do 
colesterol em humanos.
-3 eicosapentanóico (20C)
-6 docosahexanóico (22C)
Mais comum nas rações 
é o óleo de soja
56
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