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TOXICOLOGIA OCUPACIONAL RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ – IFPA CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM SEGURANÇA DO TRABALHO DISCIPLINA DOENÇAS E MEDICINA DO TRABALHO ANANINDEUA 2017 PROFª. ANA PENAFORTE HARLESON MONTEIRO RODRIGO SOUZA SINARA SANTANA TATIANA NAUAR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ – IFPA CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM SEGURANÇA DO TRABALHO DISCIPLINA DOENÇAS E MEDICINA DO TRABALHO ANANINDEUA 2017 • 1. INTRODUÇÃO • 2. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL • 3. PRINCIPAIS AGENTES TÓXICOS • 3.1. Tóxicos Gasosos • 3.2. Tóxicos Irritantes • 3.3. Tóxicos Anestésicos • 3.4. Tóxicos Asfixiantes • 4. TIPOS DE INTOXICAÇÃO • 4.1. Intoxicação Aguda • 4.2. Intoxicação Crônica • 4.3. Intoxicação Local • 4.4. Intoxicação Sistêmica • 4.5. Intoxicação por Absorção • 5. EXEMPLOS DE RISCOS TÓXICOS • 5.1. Construção Civil • 5.2. Agricultura • 5.3. Indústria • 6. DOENÇAS OCUPACIONAIS • 6.1. Saturnismo • 6.2. Por agrotóxicos • 7. PREVENÇÃO POR INTOXICAÇÕES ACIDENTAIS • 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS • REFERÊNCIAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO • A industrialização em crescente expansão; • De acordo com Deus (2013), no Brasil cerca de doze mil casos de intoxicação todos os dias; • De acordo com Siqueira (2010), dependendo dos atributos químicos ou físicos, os produtos podem ser absorvidos; • A Toxicologia Ocupacional observa os efeitos nocivos, a respeito do homem; • Para tanto é necessário um conhecimento fundamental em Toxicologia. 2. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL É considerada uma “atividade sistêmica, contínua ou repetitiva, relacionada à saúde e desenvolvida para implantar medidas corretivas sempre que se façam necessárias” (DEUS, 2013). A NR-15, é quem normatiza. Fonte: http://es.slideshare.net/alejandramarisa/to xicologa-ocupacional-53604837 3. PRINCIPAIS AGENTES TÓXICOS A intensidade da exposição ocupacional depende, em geral, da concentração do agente tóxico no local de trabalho, do tipo e intensidade do trabalho, da duração diária da exposição (SALGADO; FERNICOLA, 1989). Segundo Kuno (2009), é comum no ambiente ocupacional a exposição de uma ou mais substâncias conhecidas no processo produtivo. Sendo Divido em: Tóxicos Gasosos Tóxicos Irritantes Tóxicos Anestésicos Tóxicos Asfixiantes 3.1. Tóxicos Gasosos Está dispersa na atmosfera na forma de aerodispersoides; De acordo com SPINELLI (2014), a classificação se dá: Irritantes Anestésicos Asfixiantes Asfixiantes Simples Asfixiantes Químicos 4. TIPOS DE INTOXICAÇÃO Segundo Munhoz (1996) e Ministério da Saúde (2010), classificam os tipos de intoxicação como: 4.1. Intoxicação Aguda Intoxicação aguda leve: quadro clínico caracterizado irritação cutâneo-mucosa, náusea e discreta tontura. Intoxicação aguda moderada: quadro clínico caracterizado por cefaléia (dor de cabeça) intensa, náusea, vômitos, cólicas abdominais, tontura mais intensa, fraqueza generalizada, salivação e sudorese aumentadas. Intoxicação aguda grave: quadro clínico grave, caracterizado por arritmias cardíacas, insuficiência respiratória, edema agudo de pulmão, convulsões, alterações da consciência, choque, coma, podendo evoluir para óbito. 4.2. Intoxicação Crônica Surgem no decorrer de repetidas exposições ao toxicante. Os quadros clínicos são indefinidos, confusos e muitas vezes irreversíveis. Os diagnósticos são difíceis de serem estabelecidos e há uma maior dificuldade na associação causa/efeito. A intoxicação crônica manifesta-se através de inúmeras patologias. Efeito tóxico após a exposição prolongada a doses cumulativas do toxicante ou agente tóxico, num período prolongado, geralmente maior de 3 meses a anos. Sintomas da intoxicação crônica por arsênio em Paracatu. Fonte: Google imagens. 4.3. Intoxicação Local Ocorre no ponto ou área de contato. Pele, membranas mucosas, membranas dos olhos, nariz, boca, traqueia, ou qualquer parte ao longo dos sistemas respiratório ou gastrintestinal. Fonte: Google imagens. 4.4. Intoxicação Sistêmica Ação diferente do ponto de contato e pressupõe que ocorreu absorção. Agentes tóxicos possam ser absorvidos através de canal (pele, pulmões ou canal gastrintestinal). Alguns agentes podem produzir efeitos perigosos em um simples órgão ou tecido. Lúpus eritematoso sistêmico no rosto (formato borboleta) Fonte: http://www.especialista24.com/doenca-autoimune/ 4.5. Intoxicação por Absorção Um material foi absorvido somente quando tenha alcançado entrada no fluxo sanguíneo. A substância precisa passar através da pele, membrana mucosa, ou através dos alvéolos pulmonares (sáculos de ar dos pulmões) e por meio de uma agulha (subcutânea, intravenosa, etc.). Irritação da pele causada pela absorção de chumbo. Fonte: http://eletroterapianasaude. com.br/2012/04/x_6213.html 5. EXEMPLOS DE RISCOS TÓXICOS 5.1. Construção Civil Quadro 1. Riscos tóxicos na construção civil. Aguda Subaguda Crônica Dermatite de Contato causada pelo cimento 5.2. Agricultura Quadro 2. Riscos com agrotóxicos na agricultura. Lesão por Glifosato Fonte: Organização Mundial da Saúde, 2005. 5.3. Indústria Quadro 3. Risco a saúde, causadas pelos produtos químicos, na indústria de cloro e álcalis. Fonte: Cadernos de Saúde do Trabalhador. 6. DOENÇAS OCUPACIONAIS 6.1. Saturnismo Envolvimento de trabalho na execução, montagem e reformas de baterias. Trabalhador vulnerável, a respirar a fumaça ao derreter o chumbo; Ao entrar em contato com a poeira de chumbo na montagem de placas. Riscos de contaminação em alimentos. Tratamento: interrupção da exposição ao metal; ácido etilenodiaminotetracético cálcico dissódico (EDTA CaNa2) 6.2. Por agrotóxicos Exposição a substância sem proteção adequada. Podendo levar a lesões graves. Prevenção: É de suma importância utilizar os equipamentos de proteção individual – EPI. Luvas Botas Aventais Proteção para o rosto e a cabeça 7. PREVENÇÃO POR INTOXICAÇÕES ACIDENTAIS Segundo Silva (2012), alguns pequenos conselhos de prevenção em longo prazo são indispensáveis, como: - Evite recipientes abertos sobre uma bancada; - Organize melhor seu espaço de trabalho e limpe constantemente o local; - Observe bem a rotulagem evitando trocas de produtos; - Cuide de contaminação por evaporação; - Armazene e feche os produtos corretamente; - Utilize pipetagem mecânica, luvas impermeáveis adequadas, etc. A monitorização também é muito importante para os trabalhadores, em que mede-se o risco químico que pode ocasionar à saúde do trabalhador. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os ambientes de trabalho em que as intoxicações ocupacionais ocorrem são muito diversos e representam um conjunto de dimensões que se referem, especificamente, à exposição de agentes químicos e substâncias tóxicas. Essa exposição é caracterizada por estímulos mórbidos devido às condições precárias e excessos de problemas relacionados ao ambiente de trabalho. Pois para cada produto químico e cada objetivo a ser alcançado existem uma diluição e um tempo de exposição adequados e estabelecidos pela NR-7 e NR-15. REFERÊNCIASBRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual integrado de vigilância, prevenção e controle de doenças transmitidas por agentes tóxicos. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. p. 158. RAMAZZINI, Bernardino. De morbis artificum diatribe, 1700. Trad. Raimundo Estrela. 3ª ed. São Paulo: Fundacentro, 1999. SIQUEIRA, M. E. P. B. de. Toxicologia Ocupacional. Minas Gerais: UNIFAL, 2010. Disponível em:<http://www.unifal- mg.edu.br/files/Toxicologia%20ocupacional.pdf> Acesso em: 30 jan 2017. TORLONI, M.; VIEIRA, A. V. Manual de proteção respiratória. São Paulo: ABHO, 2003. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ – IFPA CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM SEGURANÇA DO TRABALHO DISCIPLINA DOENÇAS E MEDICINA DO TRABALHO ANANINDEUA 2017 OBRIGADO!
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