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CCJ0034-WL-D-AMMA-18-Revisão para AV2

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DIREITO PENAL IV
Aula 18 – Lei de Drogas. Política Criminal de Drogas. 
Tráfico Ilícito de Drogas.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
OBJETIVOS
O aluno deverá ser capaz de:
● Confrontar as medidas de Política Criminal adotadas pela Lei
n. 11343/2006 e consequente interpretação constitucional dos
tipos penais.
● identificar as condutas típicas de tráfico ilícito de drogas, a
incidência dos institutos repressores previstos na Lei
n.8072/1990 e seus consectários penais.
● solucionar, mediante a análise dos casos concretos
apresentados, os conflitos de Direito Intertemporal face ao
denominado “tráfico privilegiado”.
● diferenciar a conduta de associação para o tráfico das
demais figuras típicas de associação para a prática de crimes
previstas no art.288, do Código Penal e no art. 8º da Lei n.
8072/90.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
ESTRUTURA DE CONTEÚDO.
Lei n. 11.343/2006. Tráfico de Drogas. Figuras Típicas e
equiparadas. Distinção entre as condutas de uso indevido e
tráfico ilícito de drogas. Tráfico Privilegiado. Associação para
fins de tráfico– distinção das figuras típicas previstas no art.
288, do Código Penal e no art. 8, da Lei n. 8072/1990.
Financiamento ou custeamento do tráfico ilícito de drogas e as
teorias adotadas acerca do concurso de pessoas –
controvérsias. A figura do informante – confronto com o delito
de corrupção passiva.
Direito Intertemporal e o Enunciado 711 da Súmula do
Supremo Tribunal Federal.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Lei n. 13343/2006 
TÍTULO IV
DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA
E AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS
CAPÍTULO II
DOS CRIMES
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e
pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos)
dias-multa.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende,
expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta,
traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico
destinado à preparação de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, de
plantas que se constituam em matéria-prima para a
preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a
propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou
consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Análise da figura típica.
►Tipo misto alternativo.
► Norma penal do mandato em branco: “drogas”
► Elemento normativo do tipo: “sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o
tráfico ilícito de drogas.”
► Condutas: Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que
gratuitamente.
► Obs. Prescrição culposa: art.38, da Lei n.11343/2006
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Questões relevantes.
► Direito Intertemporal e o Enunciado 711 da Súmula do
Supremo Tribunal Federal.
► A constitucionalidade das vedações previstas às figuras
equiparadas a delitos hediondos.
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a
37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça,
indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de
suas penas em restritivas de direitos.
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo,
dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois
terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente
específico.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Sobre o tema, vide notícia do Superior Tribunal de
Justiça de 08/04/2010 - 08h47, disponível em,:
http:www.stj.jus.br
DECISÃO
Pena de prisão por tráfico de drogas é substituída por 
restrição de direitos 
Até recentemente, a Justiça brasileira dispensava tratamento 
processual igual para condutas diferentes quando o crime era 
o tráfico de entorpecentes. Tanto o condenado por vender um 
grama de droga quanto aquele que guardava cem quilos do 
tóxico não recebiam o benefício da pena alternativa, capaz 
de evitar o encarceramento. 
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Com a decisão, o homem condenado a um ano e oito meses
prestará serviços à comunidade e terá limitação de fim de
semana, ficando a cargo do juiz de execução estabelecer o
que for necessário para implementação das penas.
Mas, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
alargou a interpretação do princípio da individualização das
penas. A conclusão foi que vedar a substituição das penas
indiscriminadamente para crimes de tráfico agride este
preceito inscrito na Constituição Federal.
A partir disso, a Sexta Turma do Tribunal converteu em duas
penas restritivas de direito a pena de prisão de um
condenado por tráfico de drogas (artigo 33 da Lei n.
11.343/2006, nova Lei Antidrogas). “Para duas condutas
diferentes, a melhor recomendação é que haja soluções
diferentes”, justificou o ministro Nilson Naves, relator do
habeas corpus.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
► Não obstante a citada notícia, caberá ao Estado-Juiz,
mediante a análise do caso concreto, determinar a
possibilidade da substituição da pena privativa de
liberdade por restritivas de direitos.
No sentido da impossibilidade face ao juízo de
reprovabilidade no caso concreto, vide trecho de decisão
proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:
TRÁFICO DE DROGAS.- RECURSO
DEFENSIVO.ABSOLVIÇÃO POR PRECARIEDADE DE
PROVAS.- PROVA BASEADA SOMENTE NOS RELATOS
DOS POLICIAIS, QUE DEVEM SER VALORADOS COM
CUIDADO E RESERVA.ESTABELECIMENTO DO REGIME
SEMIABERTO PARA O CUMPRIMENTO DA PENA.-
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR
RESTRITIVAS DE DIREITOS
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Ao contrário do que sustenta a defesa, a prova é segura, firme
e convincente no sentido de demonstrar a acusação, pois que
os depoimentos dos policiais, a apreensão da droga e bem
assim, as circunstâncias da prisão, não deixam a menor dúvida
de que o material entorpecente apreendido, destinava-se ao
tráfico ilícito, que tanto malefícios causam a nossa sociedade.-
Os depoimentos de militares têm o mesmo valor que outros,
quando coerentes e harmônicos e não contrariados por outras
provas.- Não teria sentido o Estado credenciar e treinar seus
agentes para o combate a criminalidade e, após, negar
validade as suas falas quando narrassem suas ocorrências.- O
fato da testemunha Emerson não ter reconhecido o réu
Raimundo como a pessoa que no dia narrado na denúncia lhe
fornecera a droga que trazia, não enfraqueceu em nenhum
momento a prova produzida pela acusação.-
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
A mesma testemunha na Delegacia de Polícia, reconheceu o
réu Raimundo como a pessoa que lhe vendera a substância
entorpecente, tendo inclusive declinado para os policiais que
efetivaram a prisão.- Em juízo, depondo sem a presença do
acusado, não o reconheceu, certamente, por temer pela sua
vida, pois, sendo usuário de drogas e frequentando a
comunidade onde prolifera o tráfico, tem ciência de que deve
negarqualquer acusação à pessoas que fazem parte deste
nefando comércio.- Não merece prosperar o pleito de
estabelecimento de regime semiaberto para o cumprimento da
pena privativa de liberdade.- O réu foi condenado por crime de
tráfico de entorpecentes.- Trata-se de crime grave, capaz de
causar enormes prejuízos à sociedade, que por força de
comando constitucional é equiparado ao hediondo.-
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
É entendimento assente nesta Câmara, que o regime
estabelecido deve ser o fechado.Atende-se, ainda, para a
regra inserta no § 1º, do artigo 2º, da Lei nº. 8072/90.-. O pleito
de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos não merece ser acolhido, diante da vedação contida
no § 4º, do artigo 33, da Lei nº. 11.343/06 e do artigo 44, do
mesmo diploma legal, além do que, a substituição se mostra
insuficiente e inadequada qualitativamente à prevenção do
delito, à reprovação da conduta ou a ressocialização do
agente, diante da finalidade do legislador em punir mais
severamente crimes dessa natureza - hediondo.-
Desprovimento do recurso defensivo.(TJRJ, 2187508-
07.2011.8.19.0021- APELACAO, DES. VALMIR RIBEIRO -
Julgamento: 04/07/2012 - OITAVA CAMARA CRIMINAL)
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Distinção entre as condutas de uso indevido e tráfico
ilícito de drogas
Lei n.11343/2006. Art.28.
§ 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo
pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da
substância apreendida, ao local e às condições em que se
desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem
como à conduta e aos antecedentes do agente.
Tráfico privilegiado.
► Art.33,§4º, da Lei n.11343/2006.
► Natureza Jurídica: Causa de diminuição de pena.
► Não é considerado hediondo.
.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
.
ART.33,
[...]
4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as
penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços,
vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde
que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se
dedique às atividades criminosas nem integre organização
criminosa.
► Direito Intertemporal. Cuidado! É vedada a aplicação da
pena prevista na Lei n.6368/1976 c.c a causa de diminuição
prevista no §4º, do art.33, da nova lei.
► A vedação à conversão de pena e a Resolução n. 5 de
2012 e o Habeas Corpus nº 97.256/RS do Supremo Tribunal
Federal
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Supremo Tribunal Federal, Informativo n. 597
ARTIGO. Asseverou que, no ordenamento pátrio, a
substituição da pena não caberia em qualquer crime, sendo
esta vedada em várias situações (CP, art. 44). Salientou que o
Código Penal, ao versar sobre a substituição da pena, fixara as
diretrizes a serem observadas pelo juiz no momento de sua
aplicação. Consignou, ademais, que o instituto em apreço não
derivaria diretamente da garantia constitucional da
individualização da pena, haja vista que o ordenamento não
outorgaria ao juiz a liberdade ampla da analisar se a
substituição seria possível em toda e qualquer situação
concreta.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Reputou que a garantia da individualização da pena somente
seria violada se o legislador estivesse impedido por completo
de realizar a individualização judicial nos crimes hediondos
em pelo menos um de seus dois momentos: o da aplicação
da pena prevista na lei pelo juiz sentenciante e o da execução
e cumprimento da reprimenda pelo condenado. Assinalou,
nesse sentido, que a proibição legal da substituição da pena
no delito de tráfico, referir-se-ia apenas a uma diminuição da
esfera de atuação judicial na cominação da reprimenda e que
não se extinguiria a possibilidade de individualização judicial
na fase de sua aplicação.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Aduziu que o legislador teria legitimidade para estabelecer
limites mínimos e máximos à atuação judicial, na imposição da
pena em concreto, e que, por tal motivo, a lei penal poderia
impor tanto as penas previstas no art. 5º, XLVI, da CF — tais
como, penas privativas de liberdade e restritivas de direitos —
quanto outras ali não abarcadas, à exceção das penas
constitucionalmente proscritas (art. 5º, XLVII). Concluiu que a
garantia da individualização da pena não constituiria
impedimento a outras vedações legais e que, se abstraída em
demasia, culminaria em situação na qual o legislador não
poderia instituir pena alguma, competindo ao juiz individualizar
a sanção penal de acordo com o seu julgamento no caso
concreto dentre aquelas estabelecidas exclusivamente na
Constituição. HC 97256/RS, rel. Min. Ayres Britto, 26.8.2010.
(HC-97256) .
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
. O Senado Federal resolve:
Art. 1º É suspensa a execução da expressão "vedada a
conversão em penas restritivas de direitos" do § 4º do art. 33
da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal
Federal nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.
Senado Federal, em 15 de fevereiro de 2012. 
Senador JOSÉ SARNEY
Presidente do Senado Federal
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
CASO CONCRETO
Norberto Alves foi condenado pela prática do delito descrito
no art. 33, caput, da Lei n. 11343/06 e lhe foi aplicada a pena
de um ano e oito meses de reclusão, reduzida em razão do §
4º do citado artigo. Na decisão, é reconhecida sua
primariedade e determinada a pena-base no mínimo legal em
razão das favoráveis circunstâncias judiciais. Ante o exposto,
indaga-se: é possível a fixação do regime aberto para o
cumprimento da pena e sua substituição por duas restritivas
de direitos a serem definidas pelo juízo da execução, face à
expressa vedação do art. 33 § 4º, da referida lei? Responda
de forma objetiva e fundamentada de acordo com os
entendimentos doutrinários e jurisprudenciais dominantes.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Financiamento ou custeamento do tráfico ilícito de
drogas e as teorias adotadas acerca do concurso de
pessoas – controvérsias.
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de
1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa.
► Novatio legis incriminadora.
O núcleo do tipo é afeto apenas à
“moeda”; se o agente, além de
financiar, também praticar a conduta
do tráfico, responderá pelo art.33, caput, c.c art.40, VII.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são
aumentadas de um sexto a dois terços, se:
[...]
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.
► Não há necessidade de habitualidade da conduta.
A figura do informante
Art.37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou
associação destinados à prática de qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300
(trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
►Novatio legis incriminadora.
► Confronto com o delito de corrupção passiva no
caso de agente público: (ART.317, Código Penal).
Situações:
I. O agente presta informações, mas não recebe qualquer
vantagem.
II. O agente percebe vantagem, mas não presta
informações.
III. O agente presta informações em contrapartida ao
recebimento de vantagem.
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Associação para fins de tráfico.
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de
praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos
nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena- reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de
700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.
► Confronto com o art. 14, da Lei 6368/1976 e com o art.8º, da 
Lei n.8072/1990
► Figura típica especial em relação ao art.8º, da Lei 
n.8072/1990 (lei de crimes hediondos).
► Direito Intertemporal e o Enunciado 711 da Súmula do
Supremo Tribunal Federal...
AULA 18. Lei de Drogas II 
DIREITO PENAL IV
Lei n.6368/1976
Art. 14. Associarem-se 2 (duas) ou mais pessoas para o fim de
praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos
nos Arts. 12 ou 13 desta Lei:
Pena - Reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e
pagamento de 50 (cinqüenta) a 360 (trezentos e sessenta)
dias-multa.
Lei n.8072/1990
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no
art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes
hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins ou terrorismo.