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Lei 11.343/2006 Lei de Drogas PROFª. JOCIANE LOUVERA TEORIA Profª. Jociane Louvera Lei 11.343/2006 Lei de Drogas PROFª. JOCIANE LOUVERA TEORIA Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1o → Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes. Parágrafo único → Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Objetividade Jurídica dos Crimes da Lei de Drogas Objetividade Jurídica → é o mesmo que o bem jurídico tutelado, que na lei de drogas é a Saúde Pública. São crimes, portanto, crimes contra a saúde pública. A lei não se preocupa com a saúde do usuário isoladamente considerado, existem políticas públicas previstas na lei para tratar da saúde do usuário, contudo na parte dos crimes o legislador cuida da saúde da coletividade. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Objetividade Jurídica dos Crimes da Lei de Drogas Objeto Material → é a pessoa ou a coisa sobre a qual recai a conduta criminosa, no que tange a lei em estudo, é a “coisa”, a “droga” é o produto sobre o qual recai a conduta criminosa. Drogas→ são as substâncias assim indicadas/definidas/apresentada em lei ou em algum ato administrativo. É o que consta do artigo 2º da Lei em estudo, vejamos: http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 2o → Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso. Parágrafo único → Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Definição das Drogas → No Brasil a relação de drogas encontra- se na Portaria da Anvisa, nº 344/98. Art. 1º Portaria 344/98 → Droga → Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Art. 1º Portaria 344/98 → Entorpecente → Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Definição das Drogas → No Brasil a relação de drogas encontra- se na Portaria da Anvisa, nº 344/98. → Os crimes da Lei de Drogas estão previstos em normas penais em branco heterogêneas, o tipo penal traz a conduta, mas é preciso buscar o complemento em um ato administrativo. Optou-se por ato administrativo e não numa Lei, porque é muito mais fácil alterar um ato administrativo do que uma Lei. → Prova-se a existência de uma Droga, através da presença do Princípio Ativo, por meio de um exame químico toxicológico, prova pericial. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. TÍTULO II - DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS Art. 3o → O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com: I → a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas; II → a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS Art. 4o → São princípios do Sisnad: I → o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade; II → o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. III → a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos correlacionados; IV → a promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o estabelecimento dos fundamentos e estratégias do Sisnad; V → a promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhecendo a importância da participação social nas atividades do Sisnad; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. VI → o reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito; VII → a integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito; VIII → a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. IX → a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas; X → a observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. XI → a observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas - Conad. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006.Objetivo do Sisnad Art. 5o → O Sisnad tem os seguintes objetivos: I → contribuir para a inclusão social do cidadão, visando a torná- lo menos vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos correlacionados; II → promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. III → promover a integração entre as políticas de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico ilícito e as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da União, Distrito Federal, Estados e Municípios; IV → assegurar as condições para a coordenação, a integração e a articulação das atividades de que trata o art. 3o desta Lei. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DA COMPOSIÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS Art. 6o (VETADO) Art. 7o → A organização do Sisnad assegura a orientação central e a execução descentralizada das atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal, distrital, estadual e municipal e se constitui matéria definida no regulamento desta Lei. Art. 8o (VETADO) http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO III (VETADO) Art. 9o (VETADO) Art. 10. (VETADO) Art. 11. (VETADO) Art. 12. (VETADO) Art. 13. (VETADO) Art. 14. (VETADO) http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO IV - DA COLETA, ANÁLISE E DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS Art. 15. (VETADO) Art. 16 → As instituições com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência social que atendam usuários ou dependentes de drogas devem comunicar ao órgão competente do respectivo sistema municipal de saúde os casos atendidos e os óbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas, conforme orientações emanadas da União. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/Msg/Vep/VEP-724-06.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO IV - DA COLETA, ANÁLISE E DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS Art. 17 → Os dados estatísticos nacionais de repressão ao tráfico ilícito de drogas integrarão sistema de informações do Poder Executivo. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. TÍTULO III - DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS CAPÍTULO I DA PREVENÇÃO Art. 18 → Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e para a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 19 → As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem observar os seguintes princípios e diretrizes: I → o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual pertence; II → a adoção de conceitos objetivos e de fundamentação científica como forma de orientar as ações dos serviços públicos comunitários e privados e de evitar preconceitos e estigmatização das pessoas e dos serviços que as atendam; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. III → o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso indevido de drogas; IV → o compartilhamento de responsabilidades e a colaboração mútua com as instituições do setor privado e com os diversos segmentos sociais, incluindo usuários e dependentes de drogas e respectivos familiares, por meio do estabelecimento de parcerias; V → a adoção de estratégias preventivas diferenciadas e adequadas às especificidades socioculturais das diversas populações, bem como das diferentes drogas utilizadas; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. VI → o reconhecimento do “não-uso”, do “retardamento do uso” e da redução de riscos como resultados desejáveis das atividades de natureza preventiva, quando da definição dos objetivos a serem alcançados; VII → o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando em consideração as suas necessidades específicas; VIII → a articulação entre os serviços e organizações que atuam em atividades de prevenção do uso indevido de drogas e a rede de atenção a usuários e dependentes de drogas e respectivos familiares; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. IX → o investimento em alternativas esportivas, culturais, artísticas, profissionais, entre outras, como forma de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida; X → o estabelecimento de políticas de formação continuada na área da prevenção do uso indevido de drogas para profissionais de educação nos 3 (três) níveis de ensino; XI → a implantação de projetos pedagógicos de prevenção do uso indevido de drogas, nas instituições de ensino público e privado, alinhados às Diretrizes Curriculares Nacionais e aos conhecimentos relacionados a drogas; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. XII → a observância das orientações e normas emanadas do Conad; XIII → o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais específicas. Parágrafo único → As atividades de prevenção do uso indevido de drogas dirigidas à criança e ao adolescente deverão estar em consonância com as diretrizes emanadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E DE REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS Art. 20 → Constituem atividades de atenção ao usuário e dependente de drogas e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas que visem à melhoria da qualidade de vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas. Art. 21 → Constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de drogas e respectivosfamiliares, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para sua integração ou reintegração em redes sociais. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 22 → As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princípios e diretrizes: I → respeito ao usuário e ao dependente de drogas, independentemente de quaisquer condições, observados os direitos fundamentais da pessoa humana, os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Assistência Social; II → a adoção de estratégias diferenciadas de atenção e reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares que considerem as suas peculiaridades socioculturais; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. III → definição de projeto terapêutico individualizado, orientado para a inclusão social e para a redução de riscos e de danos sociais e à saúde; IV → atenção ao usuário ou dependente de drogas e aos respectivos familiares, sempre que possível, de forma multidisciplinar e por equipes multiprofissionais; V → observância das orientações e normas emanadas do Conad; VI → o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais específicas. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 23 → As redes dos serviços de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios desenvolverão programas de atenção ao usuário e ao dependente de drogas, respeitadas as diretrizes do Ministério da Saúde e os princípios explicitados no art. 22 desta Lei, obrigatória a previsão orçamentária adequada. Art. 24 → A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e do dependente de drogas encaminhados por órgão oficial. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 25 → As instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência social, que atendam usuários ou dependentes de drogas poderão receber recursos do Funad, condicionados à sua disponibilidade orçamentária e financeira. Art. 26 → O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS Sujeito Ativo → A regra geral, é que a Lei em estudo, contem os crimes comuns, porque podem ser praticados por qualquer pessoa. A exceção está no artigo 38, contempla um crime próprio, porque somente poder ser praticado por médico, enfermeiro, dentista. → A qualidade do sujeito ativo pode acarretar uma causa de aumento de pena, por exemplo, artigo 40, II. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS Crime de Perigo Abstrato → os crimes previstos na Lei de Drogas são de perigo abstrato, também chamado de Perigo Presumido, aquele que a Lei presume de forma absoluta, o perigo ao bem jurídico. Crime de Dano → é aquele cuja a consumação reclama a efetiva lesão do bem jurídico, por exemplo, o homicídio. Crime de Perigo → é aquele que a consumação ocorre com a mera probabilidade de lesão ao bem jurídico. São, também chamados de Crimes de Risco. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS Crime de Perigo Abstrato → São Constitucionais??? São, desde que criados com cautela. Devem ser criados com cautela pelo Legislador, como por exemplo, porte ilegal de arma de fogo, os previstos na lei em estudo, etc., são crimes necessários para uma vida tranquila em sociedade, contudo há entendimento contrário. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS Crimes de Perigo Abstrato e seus Reflexos Jurídicos → Com a prática da conduta criminosa o crime já estará consumado. → Os crimes de Tráfico de Drogas são incompatíveis com o Princípio da Insignificância, porque são de perigo abstrato. Presente o Princípio Ativo da droga, o crime está configurado, porque qualquer que seja a quantidade da droga, já é o suficiente para colocar em risco a saúde pública. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS Ação Penal → Em todos os crimes da Lei de Drogas, a Ação é Penal Pública Incondicionada. É um efeito lógico do Sujeito Passivo, se todos os crimes da Lei são vagos, automaticamente, a ação é APPI. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS Art. 27 → As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Porte de Droga Para Consumo Pessoal → Os crimes da Lei de Drogas não tem rubrica marginal, ou seja, a Lei não atribui nome aos crimes, a doutrina e a jurisprudência atribuem os nomes. Art. 28 → Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. I → advertência sobre os efeitos das drogas; II → prestação de serviços à comunidade; III → medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Figura Equiparada - § 1o → Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Penas para o Usuário de Droga 1→ advertência sobre os efeitos das drogas; 2→ prestação de serviços à comunidade; (no CP apena restritivas de direito é de prestação de serviços a comunidade e a entidades públicas.). 3→ medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo; – a doutrina entendido que pode ser qualquer curso, não necessariamente sobre a droga e seus efeitos. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Se o usuário for reincidente no crime do artigo 28, cabe a Prisão?? → Não!!! Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas peloprazo máximo de 10 (dez) meses, conforme prevê o art. 29 §4º. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Se as penas impostas aos usuários forem descumpridas, é possível prender? → Não!!! Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:I → admoestação verbal; II → multa, conforme prevê o §6º, do artigo 28.. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Se não há pena privativa de liberdade, ainda há crime? → Não!!! Para LFG, houve descriminalização (deixou de ser crime) o que é diferente de legalização, por exemplo, adultério foi revogado em 2005, mas continua ilícito no CC. Isso porque não há pena privativa de liberdade, nem mesmo pena de multa, para o usuário. É portanto, o artigo 28 uma infração penal “sui generis” (critério tricotômico). http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Natureza Jurídica do Artigo 28 O artigo 1º da LICP dispõe que → Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente. O artigo 1º da LICP adotou Critério dicotômico de infração penal considerando como infração penal o crime e a contravenção penal. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. STF → Considera que não houve descriminalização e sim mera despenalização. EMENTA:I. Posse de droga para consumo pessoal: (art. 28 da L. 11.343/06 - nova lei de drogas): natureza jurídica de crime. 1. O art. 1º da LICP - que se limita a estabelecer um critério que permite distinguir quando se está diante de um crime ou de uma contravenção - não obsta a que lei ordinária superveniente adote outros critérios gerais de distinção, ou estabeleça para determinado crime - como o fez o art. 28 da L. 11.343/06 - pena diversa da privação ou restrição da liberdade, a qual constitui somente uma das opções constitucionais passíveis de adoção pela lei incriminadora (CF/88, art. 5º, XLVI e XLVII). http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. 2. Não se pode, na interpretação da L. 11.343/06, partir de um pressuposto desapreço do legislador pelo "rigor técnico", que o teria levado inadvertidamente a incluir as infrações relativas ao usuário de drogas em um capítulo denominado "Dos Crimes e das Penas", só a ele referentes. (L. 11.343/06, Título III, Capítulo III, arts. 27/30). 3. Ao uso da expressão "reincidência", também não se pode emprestar um sentido "popular", especialmente porque, em linha de princípio, somente disposição expressa em contrário na L. 11.343/06 afastaria a regra geral do C. Penal (C.Penal, art. 12). http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. 4. Soma-se a tudo a previsão, como regra geral, ao processo de infrações atribuídas ao usuário de drogas, do rito estabelecido para os crimes de menor potencial ofensivo, possibilitando até mesmo a proposta de aplicação imediata da pena de que trata o art. 76 da L. 9.099/95 (art. 48, §§ 1º e 5º), bem como a disciplina da prescrição segundo as regras do art. 107 e seguintes do C. Penal (L. 11.343, art. 30). 6. Ocorrência, pois, de "despenalização", entendida como exclusão, para o tipo, das penas privativas de liberdade. 7. Questão de ordem resolvida no sentido de que a L. 11.343/06 não implicou abolitio criminis (C.Penal, art. 107). http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Prescrição: consumação, à vista do art. 30 da L. 11.343/06, pelo decurso de mais de 2 anos dos fatos, sem qualquer causa interruptiva. III. Recurso extraordinário julgado prejudicado. RE 430105 QO / RJ - RIO DE JANEIRO, QUESTÃO DE ORDEM NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Julgamento: 13/02/2007, Órgão Julgador: Primeira Turma. Obs.: Doutrina (+) entende que houve descarcerização ou desprisionalização e não depenalização. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 28 → Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: Tipo Penal → plurinuclear, vários núcleos, tipo penal misto alternativo. Sujeito Ativo → trata-se de crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa. Sujeito Passivo → direto (imediato/eventual) é o titular do bem jurídico que se lesiona (coletividade, trata-se de crime vago), e o indireto (mediato/constante) é o Estado. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Objeto Jurídico →(é o bem jurídico que se pretende tutelar) é a saúde pública. Quanto ao resultado jurídico (normativo) o crime se divide em crime de dano (se consuma quando bem jurídico tutelado é violado) ou crime de perigo (se consuma com a mera exposição do bem jurídico a perigo = perigo concreto “perigo real” e perigo abstrato “presunção de exposição do bem jurídico a perigo”). Objeto Material → a pessoa ou a coisa ( aqui é a droga) sobre a qual recai a conduta criminosa. Uso → em si não é crime http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Elemento subjetivo → é o dolo + especial fim de agir (Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal). Norma penal em branco → As condutas estão definidas no artigo 28 e no §1, mas a lei não disse o que é droga, portanto, trata-se de norma penal em branco (aqui heterogênea, porque o complemento não é dado por uma lei). http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Como determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal § 2o → Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. → Observe que não basta a quantidade da droga para se aferir o crime do artigo 28 ou 33 da Lei. Vários são os critérios apresentados no §2º do artigo 28. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Como determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal → Em caso de dúvida o Juiz deve se valer do Princípio do “in dubio pro reo” e condenar com base no artigo 28 da Lei. Obs.1: → Imagine que o sujeito é traficante e usa parte da droga, nesse caso responde somente pelo tráfico, artigo 33, o crime do artigo 28 fica absorvido. Obs.2:→ Imagine que o usuário venda parte da sua droga, responderá pelo tráfico do artigo 33 e o crime do artigo 28 fica absorvido. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Extensão da conduta do Usuário § 1o → Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Prazo para aplicação das penas ao usuário § 3o → As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses. § 4o → Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. § 5o → A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas. § 6o → Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. I → admoestação verbal; II → multa. § 7o → O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Distinção do Usuário e de quem Oferece eventualmente Droga Não se confunde o usuário do artigo 28, que tem o dolo especifico de agir para o “consumo pessoal” com o traficante do artigo 33, §3º → Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: → O agente do artigo 33,§3º (usuário que oferece...) pode ser preso, diversamente do usuário do artigo 28. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Princípio da Alteridade (Claus Roxin) Não há crime quando o agente produz um mal apenas assim mesmo, como ocorre, por exemplo, na autolesão. O uso da droga isoladamente considerado é irrelevante para o direito penal. Não existe crime no uso pretérito da droga. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 29 → Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6o do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo. Parágrafo único → Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 49 CP → A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias- multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. § 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário. § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Prescrição Art. 30 → Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal. Obs. → Para o usuário, não se utiliza o parâmetro do CP, quanto a prescrição, de forma que prescreve em 2 anos tanto a prescrição da pretensão punitiva como a prescrição executória. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Rito Processual para o artigo 28 → Por ser crime de “mínimo” potencial ofensivo, a Lei 11.343/06 o remete a competência do JECRIM, e aplica-se o rito sumaríssimo da Lei 9.099/95. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 31 → É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Art. 32 → As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova. (Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) § 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) § 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. § 3o → Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, observar-se-á, além das cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, o disposto no Decreto no 2.661, de 8 de julho de 1998, no que couber, dispensada a autorização prévia do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. § 4o → As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto no art. 243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES Tráfico Propriamente dito Art. 33 → Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena → reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES → Tipo penal misto alternativo, crime de conteúdo variado, crime de ação múltipla, (contem vários núcleos e se o agente praticar dois ou mais deles contra o mesmo objeto material, estará caracterizado um único delito) são 18 núcleos, para evitar impunidade, em relação a qualquer conduta; →é crime comum, salvo nos verbos, prescrever e ministrar (crime próprio). http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES → prescrever é pacífico que se trata de crime próprio, porque só o médico e o dentista podem; → ministrar não é pacífico que se trata de crime próprio, pois há quem entenda que aplicar a droga, qualquer pessoa pode (doutrina +) contudo, há entendimento que trata-se de comportamento próprio do profissional de enfermagem. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES Sujeito Ativo pode ser praticado por qualquer pessoa, as a qualidade do agente pode aumentar a pena de 1/6 a 2/3 se o sujeito ativo for uma das pessoas do artigo 40, II – “o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância”; Sujeito passivo → direito é coletividade (crime vago) e indireto é o Estado. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES Elemento Normativo → é aquele cuja compreensão reclama do intérprete um juízo de valor, e o artigo 33 tem um elemento normativo, “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”, ou seja, vender droga por si só não é necessariamente crime, deverá fazê-lo sem autorização para ser crime. É crime equiparado → a Hediondo, artigo 2º da Lei 8.072/90. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES Elemento Normativo – é possível a comercialização lícita de drogas? → é possível desde que haja “autorização ou que seja de acordo com determinação legal ou regulamentar”, isso acontece, na venda de várias medicações, inclusive. Aplicação/ Fixação da Pena no Crime de Tráfico → segue-se critério trifásico para pena privativa de liberdade (artigo 42) e o critério bifásico para pena de multa (artigo 43), considerando as regras da lei 11.343/06. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES Elemento Normativo – é possível a comercialização lícita de drogas? → é possível desde que haja “autorização ou que seja de acordo com determinação legal ou regulamentar”, isso acontece, na venda de várias medicações, inclusive. Aplicação/ Fixação da Pena no Crime de Tráfico → segue-se critério trifásico para pena privativa de liberdade (artigo 42) e o critério bifásico para pena de multa (artigo 43), considerando as regras da lei 11.343/06. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES Aplicação/ Fixação da Pena no Crime de Tráfico →Art. 42 → O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. CAPÍTULO II - DOS CRIMES Aplicação/ Fixação da Pena no Crime de Tráfico →Art. 59 CP → O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Aplicação/ Fixação da Pena no Crime de Tráfico →Art. 43 → Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada um, segundo as condições econômicas dos acusados, valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Aplicação/ Fixação da Pena no Crime de Tráfico →Art. 43 Parágrafo único → As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. Obs.1: → No código penal a pena de multa pode ser aumenta até o triplo (artigo 60, §1º CP), aqui é até o décuplo. Obs.2: → Lei 7.492/86 também prevê esse aumento de até um décuplo nos crimes contra o sistema financeiro nacional e nos crimes contra a propriedade industrial. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Aplicação/ Fixação da Pena no Crime de Tráfico →Seja na aplicação da pena privativa de liberdade ou da pena de multa o juiz, atenderá ao que dispõe o art. 42 desta Lei, ou seja, observará a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Trafico de Drogas por Equiparação - § 1º → Nas mesmas penas incorre quem: I → importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. II → semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas; III → utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. → o §1º trata-se de crime de tráfico por equiparação e é assemelhado a hediondo; → a intenção de lucro, embora normalmente esteja presente, não é imprescindível para caracterização do crime de tráfico, pode, portanto, ser de forma gratuita. Objeto Material → No inciso I a lei não fala de droga e sim de matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, portanto, são esses os objetos que caracterizam o Objeto Material. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. → No inciso II a lei se preocupou em alcançar as condutas relativas ao cultivo de plantas que serão utilizadas na preparação de drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Artigo 243 CRFB/88 → As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014) http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc81.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Parágrafo único → Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. → O inciso III é a conduta típica de quem empresta o bem, por exemplo, a namorada que deliberadamente empresta o carro para o namorado fazer a entrega/distribuição de drogas; → o crime do inciso III só se caracteriza quando o bem ou local forem utilizados para o Tráfico de Drogas, ou seja, não se caracteriza quando o bem é utilizado para o consumo de drogas. → o local pode ser um bem imóvel como também um bem móvel, por exemplo, uma casa, um terreno, uma chácara, um carro, uma moto, uma lancha, etc.; → Não é necessário que o agente seja o proprietário do bem, pode ter a posse, a guarda do bem, apenas; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. → o crime do inciso III é um crime DOLOSO, ou seja, o agente conhece a natureza da droga e sabe que estará emprestando o bem para a prática do crime de tráfico de drogas. → Na sentença condenatória o Juiz poderá decretar a perda de veículos, embarcações ou aeronaves utilizadas na prática do tráfico de drogas. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Uso de Droga § 2o → Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº 4.274) Pena → detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. Obs.: → Esse crime não é tráfico. Não se trata de crime equiparado a hediondo. → Induzir, instigar (moral) ou auxiliar (material) são formas de participação. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Obs.: → A marcha da maconha não caracteriza esse crime, porque as condutas aqui elencadas devem se dirigir a uma pessoa determinada, e na marcha quando a pessoa participa da manifestação não está se dirigindo uma pessoa específica. Consumação → não basta a instigação, induzimento ou auxílio ao uso da droga, é necessário que o agente efetivamente use a droga, para que haja a consumação. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Ementa - ACÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PEDIDO DE "INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO" DO § 2º DO ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006, CRIMINALIZADOR DAS CONDUTAS DE "INDUZIR, INSTIGAR OU AUXILIAR ALGUÉM AO USO INDEVIDO DE DROGA". 1. Cabível o pedido de "interpretação conforme à Constituição" de preceito legal portador de mais de um sentido, dando-se que ao menos um deles é contrário à Constituição Federal. 2. A utilização do § 3º do art. 33 da Lei 11.343/2006 como fundamento para a proibição judicial de eventos públicos de http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. defesa da legalização ou da descriminalização do uso de entorpecentes ofende o direito fundamental de reunião, expressamente outorgado pelo inciso XVI do art. 5º da Carta Magna. Regular exercício das liberdades constitucionais de manifestação de pensamento e expressão, em sentido lato, além do direito de acesso à informação (incisos IV, IX e XIV do art. 5º da Constituição Republicana, respectivamente). 3. Nenhuma lei, seja ela civil ou penal, pode blindar-se contra a discussão do seu próprio conteúdo. Nem mesmo a Constituição está a salvo da ampla, livre e aberta discussão dos seus defeitos e http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. das suas virtudes, desde que sejam obedecidas as condicionantes ao direito constitucional de reunião, tal como a prévia comunicação às autoridades competentes. 4. Impossibilidade de restrição ao direito fundamental de reunião que não se contenha nas duas situações excepcionais que a própria Constituição prevê: o estado de defesa e o estado de sítio (art. 136, § 1º, inciso I, alínea "a", e art. 139, inciso IV). 5. Ação direta julgada procedente para dar ao § 2º do art. 33 da Lei 11.343/2006 "interpretação conforme à Constituição" e dele excluir qualquer significado que enseje a proibição http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. manifestações e debates públicos acerca da descriminalização ou legalização do uso de drogas ou de qualquer substância que leve o ser humano ao entorpecimento episódico, ou então viciado, das suas faculdades psicofísicas. O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação direta para dar ao § 2º do artigo 33 da Lei nº 11.343/2006 interpretação conforme à Constituição, para dele excluir qualquer significado que enseje a proibição de manifestações e debates públicos acerca da descriminalização ou legalização do uso de drogas ou de qualquer substância que http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. leve o ser humano ao entorpecimento episódico, ou então viciado, das suas faculdades psico-físicas. Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Falou, pelo Ministério Público Federal, a Vice-Procuradora-Geral da República Dra. Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. § 3o → Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seurelacionamento, para juntos a consumirem: Pena → detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Obs.1:→ Não se confunde com o usuário do artigo 28, pois é prevista a pena privativa de liberdade, contudo é possível aplicação das penas do art. 28 cumulativamente. Obs.2:→ Trata-se de crime de menor potencial ofensivo e admite os benefícios da Lei 9.099/95. Obs.3:→ Cabe Prisão em Flagrante diferentemente do artigo 28; Obs.4:→ Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro a pessoa do seu relacionamento, se for estranho, será o 33 caput. Obs.5:→ Necessita de que o consumo seja em conjunto. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. → Não é tráfico e não se trata de crime equiparado a hediondo. STJ, 6ª turma, Dje 03/09/2014, HC 277998/MG → Ademais, na espécie, embora os pacientes tenham sido denunciados por tráfico de drogas, o relatório do Inquérito Policial afirma não haver indícios de tráfico, indicia os pacientes pelo delito do art. 33, § 3º, da Lei 11.343/2006 - oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem - e sugere a imediata concessão de liberdade dos pacientes, presos desde o flagrante, em 05/06/2013. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado – Causa de Diminuição de Pena § 4o → Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012) Obs.1:→ Aqui temos a figura “do aviãozinho, da mula”, o chamado Traficante Eventual, Acidental, Esporádico. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Obs.2: → São 4 requisitos cumulativos: →1º o agente tem que ser primário, ou seja, é todo aquele que não é reincidente; →2º não basta ser primário; o agente deve ter bons antecedentes; →3º não pode o agente se dedicar a atividade criminosa; →4º não pode o agente integrar organização criminosa. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. ...vedada a conversão em penas restritivas de direitos, o STF declarou inconstitucional essa expressão. EMENTA Agravo regimental em habeas corpus. Ausência de impugnação específica do fundamento da decisão recorrida. Inadmissibilidade. Tráfico de drogas privilegiado. Artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06. Equiparação aos crimes definidos como hediondos. Indulto. Impossibilidade. Agravo regimental não provido. 1. A agravante não impugnou, de forma específica, o fundamento da decisão com que se negou seguimento ao habeas corpus, limitando-se a reiterar os argumentos inicialmente postos na impetração, cujo conhecimento originário pela Suprema Corte não era admissível http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Precedentes. 2. A aplicação da causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06 não afasta a natureza hedionda do tráfico de drogas. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. HC 114558 AgR/MS, AG.REG. NO HABEAS CORPUS, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Julgamento:03/03/2015, Órgão Julgador: Primeira Turma. Obs.3: → Atualmente é possível a conversão de pena privativa de liberdade pela restritiva de direito no Tráfico de Drogas. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado – Requisitos STF - RHC 131828 / MS, DJE 20/02/2017 → A aplicação do causa de diminuição do art. 33, § 4°,da Lei 11.343/2006 exige que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique a atividades criminosas nem integre organização criminosa. O fato de o paciente possuir uma “boca de fumo”, onde comercializa rotineiramente substância entorpecente, tem o condão de afastar a característica de tráfico privilegiado, uma vez que comprova a sua dedicação à atividade criminosa. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=131828&classe=RHC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=131828&classe=RHC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=131828&classe=RHC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=131828&classe=RHC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado não é Hediondo STF - RE 937651 AgR / DF, DJE 28/09/2016 → O Supremo Tribunal Federal afastou a natureza de crime hediondo ao tráfico ilícito de entorpecentes, na modalidade privilegiado (HC 118.533, Relª. Minª. Cármen Lúcia). http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=937651&classe=RE-AgR&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=937651&classe=RE-AgR&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=937651&classe=RE-AgR&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=937651&classe=RE-AgR&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=937651&classe=RE-AgR&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=937651&classe=RE-AgR&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado não é Hediondo STF - HC 118533/MS, DJE 16/09/2016 → O tráfico de entorpecentes privilegiado (art. 33, § 4º, da Lei n. 11.313/2006) não se harmoniza com a hediondez do tráfico de entorpecentes definido no caput e § 1º do art. 33 da Lei de Tóxicos. 2. O tratamento penal dirigido ao delito cometido sob o manto do privilégio apresenta contornos mais benignos, menos gravosos, notadamente porque são relevados o envolvimento ocasional do agente com o delito, a não reincidência, a ausência de maus antecedentes e a inexistência de vínculo com organização criminosa. 3. Há evidente constrangimento ilegal ao se estipular ao tráfico de entorpecentes privilegiado os rigores da Lei n. 8.072/90. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=118533&classe=HC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=118533&classe=HC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=118533&classe=HC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=118533&classe=HC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado não é Hediondo STJ → CANCELAMENTO DO ENUNCIADO Nº 512 DA SÚMULA DO STJ. 1. O Supremo Tribunal Federal, no recente julgamento do HC 118.533/MS, firmou entendimento de que apenas as modalidades de tráfico ilícito de drogas definidas no art. 33, caput e § 1°, da Lei nº 11.343/2006 seriam equiparadas aos crimes hediondos, enquanto referido delito na modalidade privilegiada apresentaria "contornos mais benignos, menos gravosos, notadamente porque são relevados o envolvimento ocasional do agente com o delito, a não reincidência, a ausência de maus http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado não é Hediondo antecedentes e a inexistência de vínculo com organização criminosa. (Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 23/06/2016). 2.É sabido que os julgamentos proferidos pelo Excelso Pretório em Habeas Corpus, ainda que por seu Órgão Pleno, não têm efeito vinculante nem eficácia erga omnes. No entanto, a fim de observar os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia, bem como de evitar a prolação de decisões contraditórias nas instâncias ordinárias e também no âmbito deste Tribunal Superior de Justiça, é necessária a http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado não é Hediondo revisão do tema analisado por este Sodalício sob o rito dos recursos repetitivos (Recurso Especial Representativo da Controvérsia nº 1.329.088/RS - Tema 600). 3.Acolhimento da tese segundo a qual o tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada (art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006) não é crime equiparado a hediondo, com o consequente cancelamento do enunciado 512 da Súmula deste Superior Tribunal de Justiça. Pet 11796 / DF, DJE 29/11/2016. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado - STJ TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO. 1. A Terceira Seção desta Corte de Justiça tem entendido que é possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de modo a afastar o benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006. 2. Na espécie, as instâncias ordinárias consignaram que o acusado é possuidor de uma vasta ficha criminal e responde por outras http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado ações de homicídios, roubo e porte ilegal de armas, existindo, ainda, prova nos autos de que este se dedica a atividades criminosas, fundamento idôneo e suficiente para obstar a concessão do redutor previsto no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006. 3. Afora isso, consoante entendimento perfilhado por esta Corte, não é possível a incidência da causa especial de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006, ao réu também condenado pelo crime de associação pra o tráfico de http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado drogas, tipificado no art. 35 da mesma lei. Precedentes. 4. Agravo regimental improvido. AgRg no AREsp 1243873 / PI, AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL, 2018/0026361-2, DJe 02/08/2018, Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR (1148) T6. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.455-1997?OpenDocument Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006. Tráfico Privilegiado - STJ Este Sodalício firmou o entendimento de que "Não há falar em bis in idem na utilização da reincidência como agravante genérica e para afastar o reconhecimento da causa especial de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei n.º
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