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Fichamento Psicodiagnostico V Cap 2 Wesley Fetter

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
PSICOLOGIA 
Wesley Henrique Fetter 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTO PSICODIAGNOSTICOS (P. 23 á 31) SEGUNDO CAPÍTULO. 
 “PARA QUEM SÓ SABE USAR O MARTELO, TODO PROBLEMA É UM PREGO.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – 2017 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
PSICOLOGIA 
Wesley Henrique Fetter 
 
 
FUNDAMENTO PSICODIAGNOSTICOS (P. 23 á 31) SEGUNDO CAPÍTULO. 
 
Cunha, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico – V. 5ª Edição. São Paulo – SP – Artmed 
Editora S.A. 2000. 
 
O trabalho da autora Jurema Alcides Cunha, neste capítulo 2 do Livro 
Psicodiagnóstico V nos remete o significado do que é um psicodiagnóstico, todo o 
caminho que foi percorrido, desde sua origem, os processos, os embasamentos 
teóricos, os autores, os objetivos e formas de utilização, incluindo cuidados, fatores e 
situações para o seu uso dentre outros, de forma bem embasada e construtiva, 
surgindo também de um enfoque psicanalítico para entendimento e classificação dos 
transtornos mentais quando se fazem necessário. 
Inicialmente o rumo do capítulo está entre a diferença entre os psicólogos em 
geral (enfoque especifico no individual, personalidade) e os psicólogos clínicos em 
termos de avaliação, sendo a do clinico o psicodiagnóstico um “[...] processo que visa 
a identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na 
existência ou não de psicopatologia” (p. 23). Seguindo para o que poderíamos chamar 
da origem do Psicodiagnóstico sustentado pelos estudos de Galton (estudos das 
diferenças individuais), Cattel (testes mentais fidedignos) e Binet (propôs utilização do 
exame psicológico, por meio de medidas intelectuais). 
Porém muito antes já tinha sido posta em prática por Lighter Witmer em 1896 
junto a tradição médica, correlacionando a psicometria com o modelo clinico, onde há 
de validar, conferir e tornar confiável os testes que, quando necessários serão 
utilizados como complemento no psicodiagnóstico. 
Outra definição utilizada pela autora para psicodiagnóstico é que além de ser 
um processo, ele é limitado no tempo e contem técnicas que podem ser utilizadas 
além dos meio teóricos, chamados de input, nível individual ou não, para emergir os 
problemas com aspectos mais específicos da pessoa, podendo resolver a situação ou 
encaminhá-lo para uma equipe multiprofissional ou apenas dar o resultado do 
psicodiagnóstico, sendo isso chamado de Output. O levantamento de hipóteses 
funciona como um processo cientifico, pois levanta uma série de questões sobre como 
o psicodiagnóstico deve caminhar em alguns casos, os testes que deverão ser 
utilizados, quais instrumentos e quais medidas serão utilizadas, no caso técnico. 
Nas palavras de Groth-Marnat (1999): 
 “Entender o vocabulário, o modelo conceitual, 
 a dinâmica e as expectativas da fonte de 
 Encaminhamento” (p.31). 
O resultado pode ser característico do quadro clinico com a história pessoal e 
deve se verificar os motivos, as queixas, a real demanda que pessoa precisa ou pela 
qual foi encaminhada ao atendimento e realizar um prognostico (traçar um 
desenvolvimento futuro. Deve, contudo se ater ao cuidado de “fornecer uma grande 
quantidade de informações inúteis para as fontes de encaminhamento” Groth-Marnat 
(1984) por falta de uma compreensão adequada das verdadeiras razões que 
motivaram o encaminhamento ou, em outras palavras, por desconhecimento das 
decisões que devem ser tomadas com base nos resultados do psicodiagnóstico. 
(p.25) 
Além do levantamento de hipóteses servir como uma noção da bateria de testes 
que poderá ser utilizada para conseguir o que se pretende sendo ele qualquer que 
seja, na avaliação psicológica clinica há uma classificação simples que leva em contas 
outras pessoas, como a de nível intelectual que há uma determinada população 
enquadrada no levantamento de dados (psicometria) e com isso verifica uma condição 
em forma quantitativa, porém se o psicólogo se restringe a isso, a ele é dado uma 
forma de trabalho mais psicometrista. 
A classificação descritiva que envolve essa comparação de dados mas vai um 
pouco além, pois interpreta os dados coletados e a classificação nosológica (ciência 
que trata a classificação de doenças) que será a testagem das hipóteses tendo os 
diagnósticos como critérios e normalmente utilizada por psiquiatras ou psicólogos 
quando o paciente não consegue passar pelos testes. Avaliação compreensiva leva 
em consideração vários aspectos psicológicos, exemplo, personalidade e o 
entendimento dinâmico requer muito além disso, juntando os dados com as teorias e 
muitas vezes utiliza-se um reteste. Tudo isso serve como recursos adicionais para um 
psicodiagnóstico. 
Psicodiagnóstico também como uma prevenção, pois assim há como detectar 
uma estimativa de forças e fraquezas do ego, avaliar os riscos e a capacidade que a 
pessoa terá para enfrentar os problemas. A responsabilidade de realizar o 
psicodiagnóstico confere ao Psicólogo clinico exclusivamente e posteriormente a uma 
equipe multiprofissional (psiquiatra, neurologista...) da saúde, contanto que não façam 
uso de testes e técnicas que fazem jus ao psicólogo clinico. Sempre levando em conta 
um processo histórico do caso. 
Cunha, determina uma série de responsabilidades que há em realizar um 
psicodiagnóstico como por exemplo, os motivos, as queixas e outras dificuldades que 
levaram o motivo daquele psicodiagnóstico ser realizado e deve ser de grande cautela 
o psicólogo verificar a real necessidade, levantando dados de todo o contexto (familiar, 
escolar, médico entre outros, em qual a pessoa se encontra conhecendo sua história 
clínica e pessoal, realizando exames do estado mental do paciente, levantando 
hipóteses e definindo objetivo do exame, no caso o prognostico. 
Tendo um plano de avaliação, estabelecerá um contrato de trabalho de 
avaliação, administrando testes ou outros instrumentos psicológicos (input), levantar 
dados qualitativos e quantitativos, integrar esses dados ao psicodiagnóstico e 
comunicar dados (output) e assim sendo, encerrar o processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – 2017

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