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RELATÓRIO DE CAMPO SEDIMENTAÇÃO REFERENTE À PLANÍCIE COSTEIRA DE JACARÉPAGUA E GUARATIBA NOME: Victor Matheus Joaquim Salgado Campos MATRÍCULA: 2013.102.832.11 CURSO: Geologia PROFESSOR: Emiliano Castro de Oliveira SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3 DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE ESTUDO NA EXCURSÃO ................................................. 4 PONTO 1 ................................................................................................................................ 4 PONTO 2 ................................................................................................................................ 6 PONTO 3 ................................................................................................................................ 7 PONTO 4 ................................................................................................................................ 8 PONTO 5 ................................................................................................................................ 9 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 12 3 INTRODUÇÃO Durante o dia 22 de outubro de 2013, com acompanhamento do professor Emiliano*, foi realizado uma excursão à zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Tal trabalho desenvolveu- se com o objetivo de aperfeiçoar e atribuir aos alunos conhecimento empírico dos conteúdos lecionados em sala de aula. As duas áreas de estudos no trabalho compreendem as regiões da baixada de Jacarepaguá e da Baía de Sepetiba. A primeira região possui grandes dimensões, estendendo-se 22 km a oeste da Pedra da Gávea e tendo a sua largura calculada entre 4 e 6 km, compreendendo aproximadamente 120 km² de área. A segunda, localizada entre a enseada de Angra dos Reis e a baixada de Jacarepaguá. Portadora de forma alongada Cinco locais de visita foram escolhidos de forma pontual, uma vez que cada um dos mesmos apresentam e revelam características peculiares do ponto de vista da sedimentação do Rio de Janeiro. 4 DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE ESTUDO NA EXCURSÃO PONTO 1 Neste ponto tratamos de analisar o conceito de graben - é a designação dada em geologia a uma depressão/subsidência de origem tectônica, geralmente com a forma de um vale alongado com fundo plano, formada quando um bloco de território fica afundado em relação ao território circundante em resultado dos movimentos combinados de falhas geológicas paralelas ou quase paralelas. O graben da Guanabara se formou durante processo de rifteamento entre o continente americano e o continente africano que ocorreu durante o cretáceo superior. Há três níveis diferentes de topografia na região. 5 Primeiramente, há presença de uma serra, localizada no limite do rebaixamento. Essa compreende o nível de maior altitude na região, sendo esse o local onde houve menos subsidência e a principal área fonte de geração de sedimentos. Por seguinte, há a planície que se localiza ao nível do mar, onde seu limite com a serra é abrupto, sendo essa a de altitude intermediaria no sistema do graben. Essa área compõe a região de deposição de sedimentos gerados na primeira região citada. É uma área de grandes dimensões. Como terceira região, há o local de menor nível topográfico que o nível do mar. Essa região é também vítima de deposição de sedimentos gerados no primeiro ponto e, em menores dimensões, no segundo ponto. A figura abaixo representa apenas uma parte do graben para melhor visualização, o mesmo tem grandes dimensões. 6 O intemperismo e erosão atuantes no Rio de Janeiro apresentam-se bastante intensos. Como as rochas presentes na área são granitos, gnaisses e alguns outros grupos observa-se a geração de argilominerais e principalmente grãos de areia de quartzo. Os grãos são carreados por transporte gravitacional, transporte eólico e também transporte pluvial para as regiões de planície. Como a área fonte foi analisada, neste ponto, não foi possível analisar a maturidade dos grãos envolvidos na deposição. Uma observação bastante relevante do ponto de vista de geração de sedimentos é que o intemperismo biológico apresenta grande contribuição para aceleração da fragmentação de rochas. Locais onde a vegetação era escassa ou até mesmo menor apresentam traços menores de intemperismo. PONTO 2 Neste local, já na região próxima à praia de Grumari, analisamos as relações entre a serra e o mangue da região. No sistema, a maior parte dos sedimentos são gerados na serra e transportados por ação da gravidade para o mangue que carrega os sedimentos em direção ao mar, onde os mesmos são retrabalhados e depositados por ação das ondas na praia. Os sedimentos gerados no local são os mesmos observados no ponto 1. Como o ponto também compreende uma área fonte não é possível observar relações de maturidade nos grãos. Devido à proximidade da serra com o rio, pode haver a deposição de argilominerais e grãos de outros tamanhos. Vale ressaltar que o processo nem sempre ocorre dessa forma. Quando a maré está alta, o nível de água do mar aumenta e o fluxo de água – e de energia - inverte, ou seja, os grãos são carreados de volta para o interior do mangue. 7 PONTO 3 A área apresenta características peculiares por ser vítima de deposição de diferentes sedimentos de duas áreas distintas. Como primeiro ponto de geração de sedimentos, temos a serra, sendo esta o agente de fornecimento de sedimentos de grãos finos de minerais máficos. Por segundo, a área do leito do mar fornece bioclastos de variados tamanhos e também areia de quartzo à praia, ressaltando que os grãos de areia de quartzo são provenientes da serra, sendo que esses transportados para o mar retornam para a praia por ação de ondas. Já os bioclastos são gerados no próprio leito e transportados pela ação das ondas. Os grãos da areia da praia são bem selecionados e de alta maturidade. 8 PONTO 4 No mirante da prainha, como é chamado o ponto em questão, há uma situação interessante. A área fonte, a serra, é próxima do local de deposição, a praia. Ocorre deposição de grãos na faixa de matacões até grãos de areia de quartzo. 9 PONTO 5 Como ultimo ponto estudado, a praia do pontal nos forneceu dados interessantes, a diferença granulométrica dos grãos de areia de quartzo provocada pela presença de um corpo rochoso tornou-se o ponto de maior interesse na análise local. Na faixa mais próxima do corpo rochoso há a presença de grãos de granulação fina, pois as ações das ondas, próximas a esse local, são mais fracas energeticamente em decorrência da resistência provocada pelo corpo rochoso. Quando há distanciamento do mesmo, há aumento de granulometria. Tal fato se deve ao fato de as ondas que incidem no local carrearem as areias mais finais e transporta-las para trás. No final da faixa de areia, há granulometria de tamanho fino,pois as areias de quartzo foram transportadas do segundo local citado pra este. Três locais foram detectados como área fonte. O leito do mar, como principal contribuinte de sedimentos, merece destaque. Este forneceu grãos de areias de quartzo – sendo esse em quantidade – e também bioclastos de tamanho variado. 10 11 CONCLUSÃO Com tudo isso, pode-se compreender como os processos sedimentologicos, mostrados teoricamente nas aulas, se desenvolveram no decorrer do tempo geológico. Com auxilio didático do professor, assuntos como intemperismo, erosão, transporte, maturidade e tamanho de grãos e outros pontos igualmente importantes foram discutidos. No campo foi possível mais uma vez observar a rica história geológica do Rio de Janeiro 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • http://pt.wikipedia.org/wiki/Graben • http://pt.wikipedia.org/wiki/Laur%C3%A1sia
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