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Gestão Hospitalar

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Aumentando a 
eficiência na gestão 
hospitalar: conheça 
as melhores práticas
03Introdução
05Entendendo os gargalos na gestão hospitalar
08Analisando o cerne da questão
11Melhorando a experiência do paciente
17Investindo no atendimento
13Aumentando a produtividade do médico
20Cuidando da gestão dos estoques
23Reduzindo o tempo de espera
26Otimizando o agendamento
28Conclusão
31Sobre a MV
Introdução
4
INTRODUÇÃO
Os altos custos ligados ao processo de atenção médica, 
o acúmulo de regulamentações no setor e a demanda 
crescente das necessidades de saúde tornam o uso da 
Tecnologia da Informação uma obrigação inevitável às 
instituições que pretendem fugir da insolvência e se 
manter vivas no mercado. Na prática, a elevação gradual 
nas despesas dos hospitais com a assistência médica é 
um fenômeno que se deve a diversas questões, desde o 
aumento e o envelhecimento da população, passando pela 
elevação da complexidade tecnológica e por mudanças 
no perfil epidemiológico com a eclosão de novas doenças, 
até chegar à extensão da cobertura e ao baixo grau de 
consciência da população sobre a importância da prevenção.
Tais fatores impactam a precisão dos diagnósticos, a inteligência 
operacional da instituição e, por consequência, a qualidade dos serviços 
prestados. Daí é possível entender por que a maioria dos centros de saúde 
começa a redesenhar seus processos internos.
Nesse cenário, softwares de gestão específicos, dispositivos vestíveis 
para acompanhamento remoto de pacientes, prontuários eletrônicos e 
sistemas de análise de dados integrados aos equipamentos começam a ser 
largamente usados pelos grandes players do setor de saúde privada do país, 
o que pressiona a concorrência a se atualizar.
Não há hoje como pensar em qualidade em saúde e eficiência na gestão 
hospitalar mantendo fichas de papel, receituários anotados à mão e sistema 
de senhas baseado em tiras numeradas de papel. O mundo mudou e, com 
ele, mudaram também as práticas dos hospitais de ponta.
Este e-book impulsionará seu hospital a encontrar caminhos para alavancar 
sua produtividade e eficiência na gestão, especialmente por meio de 
soluções tecnológicas — cujos custos, ao contrário do que se imagina, são 
viáveis a quaisquer instituições, independente do porte.
Interessado? Então nos acompanhe!
Entendendo os gargalos 
na gestão hospitalar
6
ENTENDENDO OS GARGALOS NA GESTÃO HOSPITALAR
Os problemas que explicam as dificuldades vividas pelos 
hospitais privados e públicos nacionais são de natureza 
diversa, mas já podemos adiantar que passam, por 
exemplo, pela ineficiência do agendamento eletrônico em 
muitas instituições particulares do país. Não é incomum 
observar hospitais em que os pacientes, mesmo depois de 
agendarem suas consultas, chegam a esperar por horas 
pelo contato com o médico. Isso acontece porque muitos 
desses centros de saúde marcam diversas consultas 
para a mesma faixa horária, o que anula a vantagem do 
agendamento pela internet. E aí está um exemplo simples 
(e claro) de má gestão no fluxo de processos hospitalares.
7
ENTENDENDO OS GARGALOS NA GESTÃO HOSPITALAR
O grande número de erros médicos também ajuda a afundar as 
finanças dos hospitais em virtude das indenizações nada simplórias 
fixadas em juízo. A insistência em manter sistemas obsoletos 
de gestão em saúde, a sobrecarga de trabalho dos profissionais 
e as más condições laborais envolvidas formam um terreno 
extremamente fértil para gerar equívocos de diagnóstico, maculando 
a imagem da instituição e, pior que isso, colocando vidas em risco.
É preciso citar ainda a má organização logística do fluxo 
de processos hospitalar. Depois da recepção, o paciente é 
direcionado à enfermaria, para depois ser encaminhado ao 
consultório, voltando posteriormente à enfermaria para receber 
o medicamento prescrito. Por fim, volta à sala do médico para 
receber alta. Como isso é feito na sua instituição? Há sistemas 
eletrônicos integrados entre todos esses setores, a fim de dar 
dinamismo ao fluxo de informações e evitar aquela velha imagem 
comum em hospitais públicos, de enfermeiros e funcionários 
correndo pelos corredores com fichas nas mãos?
O grande problema, nesse caso, é que muitos gestores de hospitais 
são profissionais com formação na área da saúde, conhecendo 
apenas o básico de gestão.
E se as universidades ainda não se centralizam no gerenciamento 
como base para a formação de um profissional de saúde completo, 
acaba nas mãos das instituições o preenchimento dessas lacunas 
de competência. O investimento em capacitação não só possui um 
altíssimo retorno na área médica, como pode ser um bom caminho para 
encurtar o recebimento das acreditações que seu hospital tanto almeja.
Por fim, mais um ponto crítico dos hospitais privados do país é a 
má gestão financeira, fruto do contexto peculiar envolvendo esse 
tipo de estabelecimento: como a maioria dos atendimentos é de 
pacientes com planos de saúde, o serviço é prestado bem antes do 
respectivo pagamento. Até aí tudo bem. O problema surge quando 
os gestores computam direitos ainda não recebidos como entradas 
certas no caixa, ignorando possibilidades de glosas ou outras formas 
de suspensão de repasse dos montantes devidos pelas operadoras 
de planos de saúde. Imagine aprovar a realização de grandiosos 
investimentos contando com verbas ainda indisponíveis! O risco de 
crédito só pode se elevar nesse tipo de situação.
E esses são apenas alguns dos muitos pontos fracos do segmento, 
solucionáveis, entretanto, com algumas medidas — como as que 
serão descritas a seguir.
Analisando o 
cerne da questão
9
ANALISANDO O CERNE DA QUESTÃO
Em virtude de seu caráter intangível, é difícil especificar 
a prestação de serviços das instituições de saúde. 
Da mesma forma, tanto por seu caráter humanitário 
como pelo fato de que cada paciente tem necessidades 
diferentes, a devida mensuração também é bastante 
dificultada. Para piorar ainda mais, o fato de lidar com o 
ser humano em seu estado de mais profunda fragilidade 
pode fazer com que os gestores se esqueçam da 
concepção empresarial da organização — que, em última 
análise, deve se centralizar na conjugação plena entre 
respeito à vida, por meio da excelência no cuidado aos 
pacientes, e busca por lucro e domínio de mercado.
10
ANALISANDO O CERNE DA QUESTÃO
Não se engane você também: olhar para a saúde 
financeira da instituição é tão importante quanto 
zelar pela saúde dos pacientes. Afinal, um 
hospital mal gerenciado não é capaz de salvar 
vidas! Entra aí o investimento em tecnologia para 
elevar a qualidade de ambas as perspectivas, 
melhorando a assertividade dos diagnósticos e 
tornando os atendimentos mais rápidos, além de 
reduzir custos. Proporciona também um melhor 
gerenciamento dos insumos e, por consequência, 
a solidificação do faturamento da instituição. O 
problema é que os recursos de TI em saúde ainda 
são pouco empregados nos hospitais, prontos 
socorros e UBSs do país.
Em muitas instituições, os computadores são 
usados apenas para realizar tarefas simples e 
isoladas, sem que haja qualquer integração das 
informações. E é esse gap de comunicação que 
explica boa parte dos retrabalhos nas rotinas 
administrativas dos hospitais brasileiros, bem 
como o extravio de informações importantes 
(sem que haja qualquer política de backup), a 
maior demora na realização de processos que 
deveriam ser ágeis, erros sucessivos por parte dos 
profissionais de saúde e, por fim, um sistema de 
atendimento ao paciente lento, de baixa qualidade 
e poucofuncional.
Os sistemas de informação hospitalares eram, até 
algum tempo atrás, puramente administrativos, 
voltados apenas para o registro de informações.
Atualmente, no entanto, a computação em 
nuvem, o Big Data, a tecnologia vestível e a 
inteligência artificial estão mudando o foco da 
saúde digital, transformando aplicações comuns 
em poderosos sistemas clínico-administrativos, 
capazes de executar serviços complexos — como 
gerenciamento de estoques, faturamento, 
escriturações contábeis, distribuição 
automática das tarefas e dos pacientes entre 
os profissionais, otimização do uso de salas e 
equipamentos e muito mais.
Melhorando a 
experiência do paciente
12
MELHORANDO A EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
Imagine, aos arredores de um hospital, uma fila de 500 pessoas (em sua maioria 
idosos), aguardando atendimento. Essa realidade desesperadora era enfrentada, 
há até não muitos anos, pelo Centro de Estudo e Pesquisa da Visão (Hoftalon), 
localizado em Londrina, no Paraná. O colapso administrativo e a enxurrada de 
reclamações da população impulsionaram os gestores a implementar drásticas 
mudanças na logística da instituição. Os processos manuais e os sistemas 
legados deram lugar ao novo milênio: uma parceria do hospital com a MV, 
líder em sistemas de gestão hospitalar de alta performance, resultou em 
diversas transformações operacionais que incluem a implantação do prontuário 
eletrônico, bem como de um sistema de gestão em saúde totalmente integrado, 
além de módulos de otimização de uso de equipamentos e salas ociosas.
O produto desse redesenho de processos se viu com a melhoria brutal no 
controle do fluxo de pacientes e com uma sensível redução do tempo de espera 
— uma consulta, que durava 25 minutos, passou a durar 15, sem contar que o 
cadastro, que demorava 5 minutos, passou a ser realizado em 40 segundos. 
Além do mais, o atendimento humanizado anunciado na missão da instituição 
só foi de fato alcançado com a inserção da TI no fluxo de trabalho! Com as 
transformações em direção ao futuro adotadas pelo Hoftalon, as avaliações 
de satisfação dos pacientes mudaram completamente de tom. E isso atrai 
a captação de recursos, proporciona atendimento a um número maior de 
pacientes, aumenta-se a receita e os custos são reduzidos. Não parece bom?
A experiência do paciente deve ser percebida como 
decisiva para o sucesso de uma boa gestão hospitalar, já 
que sua satisfação impacta diretamente os resultados 
colhidos — tanto pelo testemunho positivo de quem 
foi atendido como pela facilitação do caminho rumo ao 
alcance das certificações e acreditações que são o sonho 
de todo gestor hospitalar. Há ainda, no médio prazo, o 
fortalecimento da marca perante a sociedade, privilégio 
das instituições consideradas referências em sua área de 
atuação. Quer ver, de forma mais clara, a íntima relação 
entre mudança na gestão e satisfação do paciente?
Aumentando a 
produtividade do médico
14
AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE DO MÉDICO
O uso do prontuário eletrônico é fundamental para o aumento 
da produtividade tanto dos médicos como dos enfermeiros e 
dos profissionais da área administrativa. Assim, o tempo gasto 
pelos colaboradores do setor administrativo na busca de fichas é 
substituído por mais tempo disponível para atender a uma maior 
quantidade pacientes na recepção, elevando a rotatividade na 
área de espera. Por sua vez, como as prescrições são eletrônicas, 
os enfermeiros não correm mais o (perigoso) risco de administrar 
medicamentos incorretos por força da ilegibilidade das receitas 
médicas. E agora falemos sobre as mudanças na rotina dos médicos.
Mesmo não havendo dados específicos sobre o assunto, não 
é nada difícil imaginar que o tempo improdutivo diário de um 
médico com a redação de prescrições, relatórios e anamneses à 
mão deve ser altíssimo. Essas tarefas, que são de certa forma 
administrativas, consomem um tempo valioso que poderia ser 
usado para atender um maior número de pacientes, com maior 
qualidade e dispondo de mais atenção a cada caso. 
E se houvesse um software de gestão de saúde que sublimasse 
essa obrigação? Pois o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) 
contempla exatamente esse objetivo.
Sabia que os melhores softwares de registros clínicos eletrônicos 
permitem a transcrição de tais documentações médicas por meio 
de reconhecimento de voz? Ou seja, o médico dita o que será 
escrito, gerando relatórios eletrônicos e receitas extensas em 
poucos segundos. Aí se tem um aumento claro e inquestionável da 
produtividade desses profissionais. 
E além dessa questão, o prontuário eletrônico ainda integra 
enfermaria e consultório médico, fazendo com que os dados sejam 
vistos por todos, em tempo real. Assim, os monitoramentos 
feitos na área ambulatorial podem ser visualizados pelos médicos 
responsáveis, diretamente de suas salas, criando um fluxo 
de trabalho mais dinâmico e dotado de maior quantidade de 
informações para a tomada de decisão.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO NA ELEVAÇÃO DA PRODUTIVIDADE MÉDICA
15
AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE DO MÉDICO
AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS E VISUALIZAÇÃO 
DE LAUDOS
Esse ponto vale especialmente para os médicos radiologistas: 
as prioridades e filas de trabalho devem ser selecionadas 
automaticamente, por meio de softwares de gestão em saúde.
Algumas soluções organizam filas de trabalho inteligentes 
baseadas em SLAs de atendimento, virtude que oferece a 
centros de diagnóstico e hospitais mais produtividade, qualidade 
e velocidade.
Outra pequena mudança que reflete sobretudo na produtividade 
dos médicos radiologistas é o acesso a softwares em que lhes 
seja permitido materializar o laudo em uma única tela, sem a 
necessidade de abrir inúmeras janelas.
Diminuindo a quantidade de cliques, o processo é 
automaticamente enxugando. A lógica é simples: transferir 
atividades mecânicas a sistemas inteligentes deixa o médico 
apenas com as questões clínicas para tomar conta.
ATENDIMENTO A DISTÂNCIA POR MEIO DOS 
WEARABLES
Boa parte dos atendimentos médicos de baixa complexidade 
realizados diariamente nos hospitais brasileiros poderiam ser 
feitos remotamente, a partir do uso de dispositivos vestíveis na 
área de saúde — os chamados wearables. São chips instalados 
em peças de roupas, bonés, relógios e outros apetrechos que 
monitoram informações clínicas básicas, como frequência cardíaca, 
temperatura corporal, pressão, quantidade de passos dados 
diariamente, entre outras. Tal acompanhamento poderia ser feito 
pelo médico de qualquer lugar, desde que dispusesse de acesso à 
internet para visualizar no sistema os dados obtidos, orientando 
adequadamente o paciente. Essa é a poderosa telemedicina.
E por mais que já seja permitida em muitos países, com nações tendo 
inclusive desenvolvido sites especializados em consultas virtuais, o 
Código de Ética Médica do Brasil veda totalmente o uso da telemedicina 
para consultas remotas. Mas isso tende a mudar. Já existem inclusive 
discussões no Conselho Federal de Medicina (CFM) para flexibilizar a 
proibição em casos de baixa complexidade, o que representa mais uma 
possibilidade iminente de aumento da produtividade médica.
Investindo no atendimento
17
INVESTINDO NO ATENDIMENTO
Um bom atendimento hospitalar é fundamental não só 
para a retenção de pacientes como também para melhorar 
sua disposição em relação ao tratamento. Afinal de contas, 
a hospitalização costuma gerar um sentimento de temor, 
abandono, dor e perda de controle sobre a vida, nada 
benéficos para qualquer paciente. Tais estigmas ligados ao 
ambiente hospitalar devem ser quebradospara acelerar o 
processo de recuperação, o que pode ser feito por meio de 
pequenas ações que transmitam conforto, tranquilidade, 
proteção e afeto dos profissionais envolvidos no tratamento.
Dessa maneira, o atendimento humanizado de excelência deve figurar em 
destaque entre as missões do hospital. Deve-se:
 » Criar uma estrutura adequada para acomodar os acompanhantes, 
sobretudo de crianças e idosos: detalhes aparentemente simples, 
como incluir poltronas nas salas de internação e oferecer as principais 
refeições do dia aos familiares do enfermo já ajudam a mostrar a 
cordialidade da instituição direcionada a seus pacientes.
 » Usufruir dos benefícios do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP): 
com esse recurso é possível, por exemplo, identificar a sepse 
(popularmente conhecida como infecção generalizada), que pode 
causar um volume grande de óbitos na instituição. No caso, a 
solução para reduzir tal quantidade pode se dar com a junção entre 
a elaboração de um protocolo clínico sobre sepse e sua posterior 
incorporação à estrutura do PEP. 
A ideia é identificar precocemente os pacientes em risco, gerando 
alertas automáticos nos registros eletrônicos do hospital e nos 
celulares dos médicos plantonistas sempre que algum sinal vital 
ligado ao quadro séptico se altere. O resultado desse investimento 
será traduzido com a redução do percentual de óbitos por força desse 
tipo de complicação.
18
INVESTINDO NO ATENDIMENTO
 » Investir em ações de inovação no gerenciamento, bem como 
na criação de vínculos com o paciente: alguns hospitais nos 
Estados Unidos já trabalham abundantemente com disparo 
de orientações e dicas de saúde via SMS, promoção de 
campanhas de vacinação, criação de centros de excelência 
em ensino e capacitação profissional, entre outras ações 
proativas em saúde. Todas essas iniciativas ajudam a quebrar 
a impessoalidade do atendimento hospitalar, melhoram a 
assistência oferecida e fortalecem a credibilidade da instituição.
 » Apostar no agendamento on-line: a redução da sobrecarga 
das equipes de atendimento oferecida pelo atendimento 
eletrônico pelo site do hospital implica não somente em 
economia de custos operacionais às instituições de saúde, 
mas na possibilidade de marcar consultas e exames 24 horas 
por dia, todos os dias da semana, sem a necessidade de 
aguardar longos minutos em URAs eletrônicas de centrais de 
call center. Tal automatização agrega um valor inestimável 
à avaliação dos pacientes sobre a qualidade do atendimento 
recebido na instituição hospitalar.
 » Eliminar o viés seletivo na comunicação: os médicos tendem 
a concentrar atenção máxima nos aspectos biológicos, muitas 
vezes se esquecendo de olhar para outras perspectivas, tais 
como variações emocionais, aspectos sociais e espirituais, 
dimensões que também moldam os indivíduos e que, 
evidentemente, têm impacto no processo curativo. A busca 
pela humanização hospitalar no atendimento é, portanto, 
fundamental e não deve ser esquecida no redesenho de 
processos internos da instituição.
 » Trabalhar a cultura organizacional do hospital: ações de 
endomarketing, mudanças em sistemas e oferecimento 
de cursos de capacitação podem promover em seus 
colaboradores a internalização da ideia de que todo o esforço 
da instituição só ocorre em função do atendimento de 
excelência aos pacientes, fazendo com que compreendam 
que o outro não deve ser tratado jamais como um meio de 
troca. Um case interessante sobre o assunto pode ser dado 
pelo Hospital Hoftalon, de Londrina, no Paraná. Vale a pena 
dar uma olhada!
Cuidando da gestão 
dos estoques
20
CUIDANDO DA GESTÃO DOS ESTOQUES
É fato: a somatória de medicamentos e materiais 
representa um dos maiores custos de tudo o que é 
consumido em um hospital. Para piorar, assim como 
acontece em outros segmentos da economia, o tradicional 
dilema entre dinheiro em caixa e estoque cheio acaba 
confundindo, a ponto de gerar imensos desafios aos 
gestores de estoques dos hospitais. Esse definitivamente 
é o trade-off mais conhecido do universo corporativo 
mundial. Por um lado, não se pode nem pensar em 
desabastecer a farmácia do hospital. Por outro lado, 
porém, o excesso de itens significa dinheiro parado, alto 
custo de manutenção do estoque, além de uma infinidade 
de remédios que podem se deteriorar antes do uso.
Mas como encontrar a demanda exata do hospital, adquirindo apenas o que 
é necessário em cada momento?
A olho nu, achar os valores exatos para o ponto de pedido, bem como 
normalizar os padrões de estoque de segurança e a própria rotatividade dos 
estoques é praticamente impossível.
Conseguem excelência na gestão de estoques os hospitais que são 
fortalecidos por sistemas de gestão em saúde de alto impacto no controle 
de medicamentos e demais insumos. Isso porque tais soluções de Business 
Intelligence trabalham com coleta e agregação dos dados que circulam na 
instituição, os quais podem ser posteriormente processados a partir de 
algoritmos e técnicas estatísticas avançadas.
Esses algoritmos não apenas cruzarão todos os dados trafegados no 
hospital como calcularão centenas de variáveis simultaneamente — como 
flutuações de demanda, médias móveis exponenciais, probabilidades de 
eclosões epidêmicas e muito mais. Todas essas avaliações aprofundadas são 
feitas de forma eletrônica, gerando indicativos precisos sobre níveis ideais 
de estoque mínimo, ponto de pedido e assim por diante. Isso sim é gestão 
de saúde de excelência por meio da tecnologia!
21
CUIDANDO DA GESTÃO DOS ESTOQUES
Nesse ponto, vale a pena retomarmos o exemplo 
do Hoftalon, mencionado há pouco. As mudanças 
promovidas pela instituição, além de otimizar 
os processos clínicos, também tiveram reflexo 
na gestão de estoque e nas finanças. Antes, seu 
faturamento era irregular, com um extenso ciclo 
financeiro descontroladamente acumulando 
glosas administrativas e técnicas.
Após a implementação do SOUL MV, esse gargalo 
foi devidamente ajustado, alcançando níveis 
superiores a muitos hospitais de referência no 
país. 85% das contas passaram a ser faturadas 
dentro do mês e as demais até o 5º dia do mês 
seguinte. O faturamento estabilizou, gerando 
caixa, redução do ciclo financeiro pela metade e 
uma significativa diminuição das glosas.
Como todos os processos passaram a ser 
interligados, gerou-se uma espiral de boas práticas 
de gestão. O controle de estoque também foi 
positivamente afetado.
De acordo com depoimento do superintendente 
administrativo da instituição, Rodrigo Hasegawa, 
“um kit cirurgia era enviado, mas cerca de 
60% desse material retornava e precisava ser 
registrado novamente”. Após a implementação 
de soluções tecnológicas, o estoque diminuiu 
consideravelmente — o que também impacta o 
ciclo financeiro, uma vez que os respectivos valores 
do estoque foram diretamente para o caixa.
Por fim, é interessante citar que algumas 
instituições de saúde norte-americanas instalam 
sensores nas alas de armazenamento de 
fármacos, a fim de monitorar permanentemente 
as condições de guarda de cada item. O sistema 
é configurado para disparar alertas em caso de 
possibilidade de deterioração. As datas de validade 
dos medicamentos também são gerenciadas 
eletronicamente por muitos hospitais com 
sistemas de gestão de saúde. Se isso também 
fizer parte da rotina do seu hospital, os impactos 
financeiros certamente serão altíssimos!
Reduzindo o 
tempo de espera
23
REDUZINDO O TEMPO DE ESPERA
O tempo de espera é um dos grandes problemas 
enfrentados por muitos hospitais, pois acaba tornandoo fluxo interno mais lento, consequentemente 
engarrafando as filas de atendimento. Alguns cases e 
certas recomendações interessantes, entretanto, podem 
ajudar a compreender como solucionar esse problema!
E como nesse caso a prática vale mais que a teoria, que tal um exemplo? 
O Hospital 9 de Julho, em São Paulo, implantou em 2001 uma solução 
completa em inteligência operacional, a fim de melhorar seu controle de 
custos e elevar a qualidade dos atendimentos, além, é claro, de reduzir 
o tempo de espera. O sistema implementado teve reflexo em todas as 
áreas do hospital.
Na central de materiais esterilizados, por exemplo, a instituição passou a 
gerenciar a esterilização dos instrumentos e materiais 24 horas por dia, 
bem como as transferências entre o setor, o centro cirúrgico e demais 
unidades hospitalares. 
No contact center de agendamento cirúrgico, no ato da reserva da sala, a 
aplicação implantada solicita e monitora todos os recursos necessários à 
realização de cada procedimento, garantindo maior eficiência e máxima 
ocupação da instituição. 
A maior velocidade no fluxo de esterilizações, limpeza e preparo das 
salas de cirurgia reduziram o tempo de espera no hospital, bem como 
o lapso entre o agendamento das intervenções médicas e a efetiva 
realização dos procedimentos.
24
REDUZINDO O TEMPO DE ESPERA
 » Disparo de alertas por SMS aos pacientes na véspera de suas 
consultas ou exames, a fim de reduzir o percentual de faltas;
 » Organização de campanhas de estímulo à medicina preventiva, 
já que a falta da cultura da prevenção sufoca as emergências 
dos prontos socorros privados e públicos do país;
 » Implementação de sistemas de gerenciamento hospitalar 
que possam calcular e distribuir automaticamente os 
profissionais em relação à demanda, bem como otimizar o 
uso das salas e dos equipamentos;
 » Prontuário eletrônico para agilizar diagnósticos e prescrições;
 » Uso de soluções de análise preditiva para antever eclosões de 
epidemias e garantir maior assertividade na montagem dos 
plantões.
No pronto socorro do hospital, os efeitos das soluções de TI em saúde também se fizeram presentes. Com o prontuário eletrônico, enquanto o 
médico realiza a prescrição, o sistema identifica eventuais interações medicamentosas, alergias, dosagens ou frequências atípicas, bem como 
encaminha automaticamente os pedidos de materiais e medicamentos para o estoque e a farmácia, monta os mapas de dietas no serviço 
de nutrição e dietética, agenda exames no centro de diagnóstico, entre outras medidas automatizadas. Tudo isso se traduziu em redução da 
sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde, mais tempo disponível para que se dediquem integralmente ao cuidado dos pacientes e uma 
menor espera para cada novo paciente chamado na recepção — em função da maior rotatividade.
Há ainda algumas ações que colaborarão, direta ou indiretamente, para reduzir as filas de espera nos hospitais:
Otimizando o 
agendamento
26
OTIMIZANDO O AGENDAMENTO
Não só o tempo de espera como muitos outros gargalos 
relacionados ao fluxo de atendimento podem ser 
amenizados ou mesmo resolvidos por meio do investimento 
em uma tecnologia que permita o agendamento integrado 
e organizado com a rotina de médicos e pacientes, além 
de toda a estrutura digital do hospital. Está lembrado 
que citamos, no início deste e-book, o sistema de 
agendamento precário de muitos hospitais brasileiros, 
que marcam diversos pacientes dentro da mesma 
faixa de horário, fazendo com que haja longas esperas 
para consultas eletivas, mesmo com o agendamento 
prévio feito eletronicamente? Pois há ainda casos 
piores de hospitais privados nacionais que ainda fazem 
marcações de consultas apenas de forma presencial!
Não tem como escapar: um hospital de qualidade começa com um 
sistema de agendamento de qualidade. 
Um sistema de gestão de ponta é provido de módulos de agendamento 
eletrônico, em que o cronograma de pacientes é montado com base em 
estatísticas de duração das consultas, gerando diversos benefícios à 
logística do hospital, tais como:
 » Reduzir as filas nas recepções e nos corredores hospitalares;
 » Reduzir a filas nas emergências, uma vez que a rapidez na consulta 
com o especialista estimula muitos pacientes a aguardarem o contato 
com o médico específico para sua enfermidade;
 » Humanizar o atendimento ao paciente;
 » Reduzir as taxas de absenteísmo nas consultas e nos exames pela 
otimização do workflow hospitalar, proporcionando mais agilidade e 
eficiência ao atendimento.
Conclusão
28
CONCLUSÃO
A gestão hospitalar está intimamente atrelada à alta 
complexidade, com uma infinidade de regulamentações que 
limita mudanças no setor, custos crescentes e a formação 
de um paciente cada vez mais exigente e consciente de 
seus direitos. Nesse cenário, é possível presumir que as 
organizações de sucesso na área da saúde serão as que 
conseguirem desenvolver a habilidade de mensurar sua 
performance e mudar sua trajetória de acordo com as 
mudanças no ambiente, em tempo real. Para competir, 
é preciso que o hospital seja ágil e flexível para lidar com 
cenários turbulentos, o que exige capacitação permanente 
de gestores e profissionais da saúde, bem como soluções de 
Tecnologia da Informação que consigam otimizar questões 
como gerenciamento de leitos, distribuição exata da 
demanda em relação ao corpo de profissionais disponíveis, 
previsão de fluxo no pronto socorro e muito mais.
29
CONCLUSÃO
Soluções de TI na gestão hospitalar provocam 
transformações globais na instituição, em 
seus aspectos administrativos e financeiros 
(faturamento, folha de pagamentos, 
gerenciamento de custos e SAC), bem como em 
questões estratégicas (capacidade de análise 
de informações, gestão de indicadores de 
desempenho, integração entre áreas e unidades) 
e clínicas (construção de um histórico médico de 
cada paciente, protocolos clínicos à disposição dos 
profissionais, radiologia e exames por imagem 
mais modernos e disponíveis em nuvem e assim 
por diante). Quem pensa em eficiência deve pautar 
o redesenho de seus processos internos a partir da 
mudança em sua infraestrutura de TI, o que, em 
tempos de cloud computing, pode ser feito a baixo 
custo, por meio de soluções clínicas baseadas no 
modelo software como serviço (SaaS).
Essa é a nova realidade: gestão integrada que 
entrega produtividade e produtividade que 
entrega maior faturamento. E é claro que o 
faturamento fortalece o caixa da instituição 
para investir em capacitação e melhoria na 
infraestrutura do hospital. É o movimento cíclico 
dos vencedores! 
Recepção, emergência, centro cirúrgico, enfermaria, 
setor de diagnóstico por imagem e radiologia 
são alguns dos braços de um hospital que devem 
estar plenamente integrados, municiados de 
sistemas inteligentes, que absorvam tarefas 
administrativas, deixando seu capital humano 
apenas com as tarefas de cunho técnico. É assim 
que outras nações aprenderam a prestar um serviço 
de assistência à saúde de excelência. E seu hospital, 
que caminho vem seguindo?
A MV é líder no mercado brasileiro de sistemas de gestão de saúde. Tendo 
como principal atividade o desenvolvimento de softwares, complementado por 
serviços de consultoria, a empresa fornece soluções que atendem a hospitais, 
operadoras de planos de saúde, centros de medicina diagnóstica e toda a 
rede de saúde pública, incluindo a gestão de unidades, atenção primária, 
complexo regulador, assistência farmacêutica e transporte sanitário. Mais de 
1.000 instituições, 100 mil médicos usuários e 275 mil profissionais usuáriosjá integraram diversas soluções MV aos seus cotidianos para responder com 
eficiência, agilidade, precisão e segurança a todas as necessidades de gestão 
da informação na saúde. Outras informações no www.mv.com.br.

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