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GESTÃO DA QUALIDADE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR Um produto/serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de modo confiável, acessível, seguro e no tempo certo às necessidades do cliente. É definida de forma individual, personalizada, dentro dos padrões de quem a define; É uma opção racional de quem reconhece no cliente o comando. A evolução da qualidade consiste em: ESTRUTURA: recursos físicos, humanos, materiais e financeiros necessários para a assistência médica. Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de- obra qualificada obra qualificada. PROCESSO: atividades envolvendo profissionais de saúde e pacientes, com base em padrões aceitos. A análise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ou administrativo. RESULTADO: produto final da assistência prestada, considerando saúde, satisfação de padrões e de expectativas. AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE As sete ferramentas da qualidade são metodologias e técnicas utilizadas para identificação e priorização de problemas, elaboração e implementação de soluções e verificação de resultados. Assim como um médico tem suas ferramentas cirúrgicas, o engenheiro seus instrumentos de trabalho, os gestores de empresas também possuem seu arsenal. A denominação tem origem no Japão pós-guerra, inspirada pelas famosas sete armas de Benkei. Possivelmente foi introduzida por Kaoru Ishikawa, influenciado por uma série de palestras em que W. Edwards Deming tinha apresentado para engenheiros e cientistas japoneses em 1950. Naquela época, as empresas que tinham se empenhado em treinar seus trabalhadores em controle de qualidade estatístico, perceberam que a complexidade do conteúdo intimidava a grande maioria dos trabalhadores. Desta forma, reduziram este nível para que o foco do treinamento fosse principalmente nos métodos mais simples que satisfaziam suficientemente a maior parte dos problemas com relação à qualidade. https://blogdaqualidade.com.br/garantia-da-qualidade-ou-controle-de-qualidade/ As sete ferramentas da qualidade são: 1. Histograma 2. Diagrama de Pareto 3. Diagrama de Ishikawa 4. Carta de Controle 5. Fluxograma de processos 6. Diagrama de dispersão 7. Folha de verificação O Histograma é uma ferramenta gráfica que auxilia na verificação de frequência de dados que tem por objetivo identificar como determinada amostra está distribuída. Também conhecido como Gráfico de Distribuição de Frequências, o histograma é representado por um gráfico de barras e a sua visualização auxilia na compreensão de casos. O Diagrama de Pareto é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar a relação causa e consequência/efeito. Sua análise auxilia na identificação dos principais problemas que afetam uma organização e seus processos. O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta útil para identificar as causas- raízes de um determinado problema. Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe devido ao seu formato semelhante a espinha de um peixe, o diagrama de Ishikawa é uma ótima alternativa para estudar com profundidade as causas de um efeito negativo, levantando todas as possíveis variáveis que influenciam o resultado não esperado. A Carta de Controle é uma ferramenta gráfica que pode auxiliar visualmente no acompanhamento dos processos e suas possíveis variabilidades. A carta de controle, também conhecido como gráfico de controle, é uma ótima opção para identificar estatisticamente os desvios ou alterações não esperadas que podem ocorrer em determinada etapa de um processo. O fluxograma de processos é uma representação gráfica que descreve os passos e etapas sequenciais de um determinado processo. O fluxograma de processos pode ser útil no momento de desenhar os processos e indicar visualmente: O Diagrama de Dispersão é uma ferramenta utilizada para identificar a correlação entre variáveis. O Diagrama de Dispersão, também conhecido por Gráfico de Dispersão ou de Correlação, é ótimo para quem busca entender se uma relação de causa e efeito realmente faz sentido. A folha de verificação é uma lista de itens que foi previamente estabelecida para certificar as condições de um serviço, produto, processo ou qualquer outra tarefa. A lista de verificação, também conhecido como Checklist, auxilia no momento de atestar que todas as etapas ou itens da lista foram devidamente cumpridas de acordo com o programado. https://certificacaoiso.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/#histograma https://certificacaoiso.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/#diagrama-de-pareto https://certificacaoiso.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/#diagrama-de-ishikawa https://certificacaoiso.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/#carta-de-controle https://certificacaoiso.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/#fluxograma-de-processos https://certificacaoiso.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/#diagrama-de-dispersao https://certificacaoiso.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/#folha-de-verificacao https://certificacaoiso.com.br/analise-de-causa-raiz/ https://certificacaoiso.com.br/analise-de-causa-raiz/ https://certificacaoiso.com.br/o-que-e-fluxograma-de-processos/ https://certificacaoiso.com.br/processos-como-classifica-los/ https://certificacaoiso.com.br/o-que-e-e-para-que-serve-um-checklist/ Analisando o contexto histórico, estamos vivendo um novo momento de muitas mudanças. Não é uma guerra civil, mas uma situação grave de crise envolvendo a saúde pública mundial. Estamos no momento certo para retomar as ferramentas da qualidade, pois elas objetivam simplificar e facilitar a resolução de problemas e aperfeiçoar o controle e gestão da qualidade. E as organizações dos mais diversos segmentos, neste momento de pandemia, deverão se preocupar em capacitar pessoas para o uso das ferramentas da qualidade. O gestor pode utilizar tanto uma das ferramentas da qualidade como todas elas. O importante é que seja feito uma análise aprofundada para não elaborar algo sem sentido e que gere mais um trabalho que acabe com o tempo do seu dia. A utilização de alguma das sete ferramentas da qualidade sem uma análise prévia é prejudicial ao seu negócio. Um dos maiores problemas é utilizar algo que não faça sentido para a organização. Isto pode ocasionar retrabalhos, gastos de energia e tempo e desmotivação de quem fez. ACREDITAÇÃO HOSPITALAR Trata-se de um processo tanto de auto avaliação quanto de avaliação externa, realizado por referências na área, isto é, gestores ou médicos especializados em gestão hospitalizar. Sua finalidade é avaliar as organizações de saúde com a maior precisão possível, mensurando o seu desempenho em relação às expectativas dos pacientes, investidores e agências reguladoras. Para isso, todos os processos administrativos e técnicos são comparados aos padrões de excelência internacional. Se aprovados, recebem um certificado que confere grande reputação, se forem reprovados, recebem uma série de dicas para atingir melhores resultados. Essa é uma forma de certificação de qualidade específica para os hospitais (como a avaliação ISO), que confere grande confiabilidade a empresas de outros ramos. Por isso mesmo, 88% de todos os hospitais americanos já se submeteram a algum tipo de acreditação. Quais são os propósitos da acreditação? São várias as dimensões que podem ser analisadas durante o processo de acreditação. Entre elas, destacamos as principais a seguir: https://qualidadeparasaude.com.br/?utm_source=blogdaqualidade&utm_medium=ferramentas-da-qualidade-na-gestao https://blogdaqualidade.com.br/gestao-de-crise/ https://blogdaqualidade.com.br/gestao-de-crise/ https://certificacaoiso.com.br/ferramentas-para-gestao-de-riscos-em-uma-empresa/ http://www.jointcommission.org/facts_about_hospital_accreditation/ Melhorar a segurança Busca-se saber se o corpo técnico realiza procedimentos que estão de acordo com diretrizes reconhecidas nacional e internacionalmente, validadas pela comunidade científica.Isso evita diversos processos judiciais, pois mostra que os médicos estão seguindo os padrões mundiais de tratamento eficaz. Além disso, avaliam-se as medidas para evitar infecções hospitalares e erros médicos. Garantir a qualidade Acreditação também verifica se os processos de atendimento e comunicação médica são capazes de deixar o paciente satisfeito com o tratamento. Além disso, confere se as tecnologias e os treinamentos realizados são adequados. Reduzir os erros médicos A acreditação confere ainda se o hospital tem protocolos de procedimentos rígidos para os profissionais orientarem a sua conduta e evitar o erro médico. Além disso, verifica se há protocolos para correção rápida dessas intercorrências. Por meio de tudo isso, a acreditação hospitalar visa a manutenção da segurança do paciente em uma análise objetiva e independente. Melhorar a administração O processo de acreditação incentiva a organização de saúde a permanecer sempre atualizada. Para, a partir disso, estar sempre preparada para alcançar e manter resultados satisfatórios. De acordo com o manual da ONA (Organização Nacional de Acreditação), é indispensável adotar uma metodologia didática com abrangência de todos os cargos da instituição. Assim, as metas e objetivos que a empresa deseja atingir ficam mais nítidos, de modo a unificar a força de trabalho e facilitar a acreditação. Aprimorar procedimentos A acreditação também serve para auxiliar no desenvolvimento de uma logística de informações. Afinal, são infinitos dados gerados ao longo de cada processo interno de uma unidade. Com isso, é fundamental analisar criticamente cada documento registrado. Todas as evidências de melhorias ao longo desses processos estarão também evidenciadas ali por meio da acreditação. Quais são os tipos de acreditação? De modo geral, existem dois tipos de acreditação hospitalar: nacional — ocorre por empresas do próprio país-sede do hospital e, geralmente, só tem valor regional; internacional de saúde — é feita por órgãos independentes, reconhecidos internacionalmente e fiscalizados pelos mais importantes hospitais do mundo. Vale a pena analisar o cenário em que a sua instituição atua para definir se uma ou ambas são mais interessantes de se apresentar. Quanto maior o cumprimento das delegações de uma acreditação, melhor será o desempenho de sua instituição, então estar em conformidade com os dois tipos pode ser muito mais vantajoso. A acreditação hospitalar é uma das ferramentas mais importantes quando se trata de estabilizar perspectivas em um estabelecimento de saúde. Trata-se de um processo por meio do qual um órgão, ou instituição, confere a competência técnica de uma empresa para executar determinados serviços ou ministrar produtos. Com isso, garantem eficiência em meios de gestão e trazem referências seguras para que exista um processo contínuo de melhorias. A certificação, em contrapartida, consiste em um expediente por meio do qual uma terceira parte assegura por escrito que um procedimento, produto ou serviço atende aos requisitos disciplinados para ele. Para ficar mais claro, a certificação é uma forma de avaliar a conformidade, enquanto a acreditação reconhece a competência técnica para exercer as formas de avaliação da conformidade. Desse modo, é mais correto afirmar que elas são complementares. Na prática, como essa diferença pode ser aplicada? Quando uma empresa conquista sua certificação, isso quer dizer que ela passou por uma vistoria. Ela, por sua vez, atesta em um registro por escrito a qualidade de seus processos e sistemas de qualidade, para confirmar que eles preenchem todos os requisitos. A organização que emite o certificado é quem determina quais procedimentos são avaliados e quais ficam de fora. Já na acreditação hospitalar, há uma relação entre comunidades técnicas, científica e ambulatorial. A partir disso, seu objetivo é mais direcionado para o teor técnico. Entretanto, as leis também interferem na otimização de gestão de laboratórios. Sendo assim, os auditores têm experiência na área e conhecem procedimentos laboratoriais, ao contrário da certificação. Por fim, vale lembrar que o objetivo de avaliação também reforça a diferença entre acreditação hospitalar e certificação. Na segunda, a própria empresa tem autonomia para essa definição, e na primeira, ele é determinado pela Norma de Acreditação. LEGISLAÇÃO HOSPITALAR A Legislação do SUS é o conjunto de regulamentos e leis que determinam as formas de agir dos três segmentos ligados ao Sistema Único de Saúde. Nessa legislação há desde a definição do SUS, suas diretrizes e propósitos, até a estrutura de ação, forma de organização e condutas do Sistema. No laboratório Citomed a aplicação da legislação hospitalar funciona da seguinte forma, desde os equipamentos necessários para a realização dos procedimentos até a adequação das instalações físicas, tudo foi devidamente pensado não só para atender bem os pacientes, mas para cumprir as inúmeras regulamentações as quais os laboratórios estão sujeitos. Como sabemos que gerenciar um laboratório de análises clínicas toma bastante tempo, resolvemos facilitar as coisas para você e elaborar um post mostrando aquilo que é mais importante para compor a estrutura desse tipo de negócio, desde a escolha do local em que a empresa ficará localizada, até os equipamentos necessários e os cuidados na seleção de colaboradores do laboratório. Apesar de funcionar como uma empresa assim como em qualquer outro segmento, o laboratório, por se tratar de um negócio na área da saúde, sofre uma intensa regulação de diversos órgãos como da Agência de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde, dos órgãos de classe e da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Por causa dessas regulações, é de extrema importância que o laboratório se mantenha dentro da estrutura esperada e requerida, ou o seu funcionamento pode ser barrado por algum desses órgãos. A estrutura física de um laboratório é, sem dúvidas, um dos elementos mais importantes para o sucesso do empreendimento. Dispor de instalações adequadas para os serviços, além de ser um dos fatores que mais impactam na satisfação do usuário, também está relacionado com o cumprimento das normas e regulamentações impostas pelo poder público. Nesse sentido, existem itens que merecem a atenção dos líderes e gestores da empresa, pois são determinantes para os bons resultados do negócio e para a atuação regular. Como exemplos, podemos citar: A localização em que o laboratório de análises clínicas estará situado é muito importante para o negócio. Como o perfil dos clientes é muito diverso, é importante ser um local de fácil acesso para a grande maioria das pessoas, como zonas centrais com fácil acesso de ônibus ou carro, assim como um local com disponibilidade de estacionamento para os clientes. Outra opção também é estar localizado próximo a hospitais, assim o laboratório aproveitará o público que já se desloca para chegar ao hospital. E por ser um estabelecimento relacionado à saúde, é importante também que o local escolhido permita o funcionamento deste tipo de empresa pela prefeitura da cidade, assim como ser permitido o uso de placas de sinalização na fachada do prédio para identificação do local, e também que não esteja em nenhuma zona de risco, como por exemplo, zonas de inundação, visto que isso prejudicaria bastante o acesso dos clientes e a própria possibilidade de funcionamento do local. É importante pensar também no momento de recebimento de materiais, quando os fornecedores forem fazer as entregas dos insumos encomendados, vendo que eles precisarão de um fácil acesso ao laboratório e um local adequado para fazer o descarregamento dos materiais. Além de ter uma boa localização, o prédio onde o laboratório de análises clínicas funcionará é muito importante,visto que ele precisa ter a estrutura física necessária para suportar todas as requisições de segurança e locomoção do local. Por exemplo, o prédio precisa dispor de ambientes com espaço adequado para a recepção e para as salas de análises, assim como ter estruturas de acessibilidade em todo o espaço, como rampas de acesso e portas de tamanho adequado para cadeirantes. E por fim, também é importante ter um sistema eficiente de ventilação para todo o local. Para um laboratório de médio porte, podemos considerar uma área mínima necessária em torno de 140m², com a possibilidade de ampliação caso o desenvolvimento do negócio requisite. Para laboratórios de análises clínicas, existe a RDC nº 050, da Agência de Vigilância Sanitária, que indica o espaço mínimo de cada área para a devida prestação de atendimento nesse tipo de negócio, que são: Sala para coleta de material (3,6m²); Área para classificação e distribuição de amostras (3m²); Laboratório de hematologia, parasitologia, urinálise, imunologia, bacteriologia, microbiologia, micologia, virologia, bioquímica ou biologia molecular (14m²); Antecâmara de paramentação exclusiva (2,8m²); Laboratório de suporte à UTI (8m²); Além destes locais, o laboratório ainda precisa de alguns ambientes de apoio, que também tem um tamanho mínimo sugeridos, que são: Área para registro de pacientes (24m²); Depósito de material de limpeza (2m²); Sala de esterilização de material (4m²); Sanitários para pacientes e acompanhantes, incluindo portadores de necessidades especiais (10m²); Sanitários para funcionários (5m²); Copa (5m²); Sala da administração (15m²). Respeitar essas medidas é fundamental para o bom funcionamento do local, conseguindo assim entregar um atendimento de qualidade para os clientes que estão atendendo ao local. Quando as salas não possuem o espaço necessário, além de prejudicar a disposição dos equipamentos, também afeta o trânsito das pessoas e o trabalho dos colaboradores, que podem não conseguir oferecer um serviço de qualidade e com o devido conforto para os pacientes, causando uma má impressão destes perante ao laboratório. É de suma importância para qualquer tipo de negócio que os clientes tenham uma boa experiência de atendimento quando frequentando o local para que então indiquem ele para os conhecidos e também para que voltem ao local quando precisarem novamente dos serviços prestados pelo laboratório. Os laudos laboratoriais são importantes documentos médicos que possibilitam que as alterações na saúde ou mesmo o histórico clínico do paciente sejam registradas e, posteriormente, consultados. Em 2015, buscando garantir a autenticidade e a integridade dos laudos emitidos, foi criada a norma RDC 30, que estabeleceu o uso obrigatório da certificação digital nos processos executados em laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial. Com isso, os profissionais que emitiam laudos laboratoriais precisavam ter uma assinatura digital, manuscrita ou em formato digital, visando combater as fraudes de veracidade de forma e de conteúdo dos laudos clínicos. Em 12 de dezembro de 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou esta norma. Apesar desta revogação, a certificação digital em laboratórios de análises clínicas continua sendo uma forma de aumentar a segurança dos laudos emitidos nos estabelecimentos clínicos de todo o Brasil. A garantia da qualidade dos exames realizados segue a legislação específica desde 2005, referenciada pela RDC nº 302/2005. Nessa legislação da Anvisa, o controle interno de qualidade passa a ser obrigatório dentro de laboratórios, assegurando que resultados sejam emitidos em conformidade com padrões de segurança para auxiliar no diagnóstico, no prognóstico e no tratamento dos usuários. É por meio da RDC nº 302/2005 que agentes sanitários municipais e estaduais conferem aos laboratórios clínicos a liberação de atuação, visando as condições mínimas para funcionamento e prestação dos serviços oferecidos. A norma é um regulamento técnico que aborda as atividades diárias dos laboratórios, desde a coleta de material até a emissão de laudos clínicos. Além disso, conta com uma série de recomendações nas mais diversas áreas do laboratório, como Biossegurança, Recursos Humanos e Organização. Com a RDC 302/2005, laboratórios deverão, obrigatoriamente, realizar o controle interno da qualidade. Para muitos médicos, biomédicos e farmacêuticos, ter o próprio laboratório de análises clínicas indica a oportunidade de ser dono do próprio negócio e de conquistar a tão sonhada independência financeira. Contudo, o segmento de laboratórios está cada vez mais competitivo e desafiador, exigindo que mais investimentos e atualizações tecnológicas sejam realizadas e, consequentemente, diante de um cenário econômico nada favorável, tais fatores acabam se tornando entraves na realização de ter o próprio laboratório clínico. Mas o grande problema do setor está na intensa regulamentação de normas emitidas pelo Ministério da Saúde, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelas Secretarias Estaduais de Saúde, pelos órgãos de classe e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o que acaba prejudicando um cumprimento efetivo e colocando muitos laboratórios em funcionamento irregular em relação à legislação. https://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/gestao/4-dicas-imperdiveis-para-fidelizar-clientes-no-laboratorio/ https://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/gestao/4-dicas-imperdiveis-para-fidelizar-clientes-no-laboratorio/ GESTÃO HOSPITALAR INTERDISCIPLINAR O papel do gestor hospitalar (que muitas vezes é chamado de administrador hospitalar) consiste basicamente em gerenciar instituições de saúde. Se a explicação pareceu vaga demais, basta pensar que ele será o responsável por coordenar, delegar e estudar as tarefas que acontecem dentro de um hospital ou clínica: detalhes como o desempenho da equipe, a satisfação dos pacientes e os recursos financeiros passam por ele. Pensando a nível histórico, instituições de saúde sempre foram administradas por profissionais de áreas diferentes, tudo porque não eram reconhecidas como empresas. Alguns autores chamam atenção, por exemplo, para o fato de que nunca houve um desenvolvimento preciso das técnicas de gestão. Em meio a estrutura física e a correria do dia a dia, era comum que as decisões fossem tomadas “no olho”, sem muita pesquisa. Há alguns anos, o cargo costumava ser exercido por médicos e enfermeiros que “faziam de tudo” e acabavam por suprir um espaço dentro das instituições. Com o tempo, porém, percebeu-se que pessoas formadas em outras áreas não tinham conhecimentos tão voltados para práticas administrativas. E foi assim que o trabalho de gestor hospitalar surgiu: como uma tentativa de formalizar uma função multidisciplinar, mas com alto nível de capacitação técnica para o funcionamento da organização. Mas como assim as novas tecnologias são um desafio para a gestão hospitalar? Acredite, elas são. Em primeiro lugar, o desafio está em saber utilizá-las no dia a dia sem que substituam os funcionários, já que isso pode tornar a equipe refém dos equipamentos. Saber utilizá-las na dose certa, alinhando ao trabalho já realizado, é muito mais interessante que comprar um software e deixar que ele resolva um gargalo da empresa. As organizações hospitalares têm sofrido grandes transformações ao longo das últimas décadas impulsionadas pelas transformações tecnológicas, avanços na ciência e na forma de conceber a saúde pelos órgãos públicos e privados. Nessas organizações, a dinâmica da gestão está presente de forma similar a qualquer outra organização. Constitui-se de um grupo de especialista (médicos e enfermeiros), responsáveis por decisões relacionadas a dimensão administrativa no uso de recursos.A tendência é que o foco da decisão esteja orientado pela lógica de sua formação profissional e são detentoras de poder tanto em função de seu conhecimento específico, como pelo ambiente de urgência e risco, e ainda pela legitimidade diante da equipe construída pela convivência em situações limite. O corpo gerencial possui funções relacionadas a processos de adesão dos colaboradores e ações de controle e direcionamento das atividades diárias. Dessa forma, as estruturas organizacionais dos hospitais possuem suas peculiaridades que definem campos de poder trazendo desafios para a gestão dessas organizações (Vendemiattiet al., 2010). A liderança, nesse ambiente, pode ser analisada sob a perspectiva de Davel &Machado (2001), que situa a mesma na relação entre líderes e liderados movida pelo poder, cognição e emoção. O atendimento das demandas da organização e ao mesmo tempo, contemplados os interesses dos liderados, gera processos de identificação dos liderados com a organização. Nessa perspectiva o líder é aceito em meio a essa negociação para atender os desejos individuais e os objetivos organizacionais. Com o objetivo de aumentar a eficácia e a qualidade relacionadas ao cuidado na área da saúde, existe uma constante evolução tanto tecnológica quanto científica nesse campo. Os estudos estão em contínuo progresso, mostrando que a abordagem unidirecional do paciente se mostra limitante. Assim, a equipe multidisciplinar na saúde chega para solucionar esse problema. Existem diversos fatores relacionados ao quadro clínico do paciente, sendo necessário ter uma visão integral do caso por meio da união de atuação de diversos profissionais da área da saúde. Como consequência, a presença de uma equipe multidisciplinar traz muitos benefícios. Por ter a atuação voltada para as necessidades do paciente, a equipe é capaz de cuidar daqueles com diferentes níveis de complexidade. Assim, após verificarem e diagnosticarem as necessidades que eles apresentam, os profissionais da saúde se reúnem em busca da recuperação e bem-estar de quem está sendo tratado, independentemente da gravidade. Melhores exemplos de funcionamento da multidisciplinaridade ocorrem no tratamento das doenças crônicas. Pegue como exemplo o tratamento do câncer: em casos terminais, entram em campo outros profissionais que auxiliam nos cuidados paliativos. Médicos especializados nessa área entram em campo para reduzir a dor e efeitos colaterais da medicação antineoplásica. Nutricionistas são solicitados para estabelecer uma dieta individualizada ao paciente, evitando náuseas e vômitos. Enfermeiros podem ser solicitados, inclusive em domicílio, para administração de medicação endovenosa e cuidados diários. Para que esses trabalhos funcionem, é necessário que a equipe esteja bem treinada. Por isso, hospitais e clínicas têm investido em equipes multidisciplinares permanentes com profissionais fixos. Isso facilita a comunicação entre eles e a sincronia do trabalho, que é fundamental nesses casos. Felizmente, existem vários passos já estudados para estruturar uma equipe multidisciplinar na saúde. Embora um aprofundamento teórico no assunto seja https://www.faculdadeunimed.edu.br/blog/equipe-de-cuidados-paliativos-por-que-ela-deve-ser-multidisciplinar importante para o administrador se adequar à própria realidade, alguns passos se encaixam à maioria das situações. O primeiro deles é a análise do perfil de pacientes do serviço em que se quer montar a equipe. São pacientes que necessitam de cuidado domiciliar? Qual a demanda de cada tipo de especialidade? Quais as queixas mais frequentes em relação ao cuidado anterior? Com base nas respostas para essas perguntas, o gestor compreende a tarefa que ele deve cumprir. O segundo passo é estabelecer uma estratégia a longo prazo para o funcionamento da equipe. É necessário levar em consideração em qual rede de atenção ela atuará, qual o espaço físico coberto e o fluxo de pacientes. Possibilidade de encaminhamento e internação, por exemplo, são divisores de águas num funcionamento adequado da equipe. INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, o tema Gestão de Qualidade é um assunto de grande importância no mercado de trabalho que estamos envolvidos. Abordar gestão de qualidade é falar de eficiência, melhoria no processo, planejamento e controle, enfim, uma melhoria contínua dos processos inseridos nas grandes, médias e pequenas corporações, na Saúde, não é diferente. A gestão de qualidade deve ser discutida com ênfase e de forma consciente, pois é através da gestão de qualidade que a instituição consegue minimizar erros, melhorar o controle, dentre outros benefícios, e consequentemente, oferecer um melhor serviço a seus e planejar e controlar a qualidade se destaca no mercado. É um diferencial que a instituição busca para uma constante melhoria da gestão em Saúde. Melhoria que pode ser comprovada por certificações que garantem a qualidade dos processos impostos nos serviços prestados por essa instituição. Atualmente, qualidade não significa apenas o controle dos processos, ou o uso de ferramentas e metodologias de gestão. De maneira mais ampla, gestão de qualidade significa o modelo de gestão que busca a eficiência e a eficácia na organização. No ambiente da Saúde, um hospital que consegue planejar e controlar a qualidade se destaca no mercado. É um diferencial que a instituição busca para uma constante melhoria da gestão em Saúde. Melhoria que pode ser comprovada por certificações que garantem a qualidade dos processos impostos nos serviços prestados por essa instituição. Vivemos uma época em que procuramos referências sobre praticamente todos os serviços que iremos usufruir ou contratar. Checamos se o restaurante é bem recomendado pelos clientes, se o hotel recebeu uma avaliação positiva dos hóspedes, buscamos referências das pessoas que vamos empregar. Quando nos deparamos com a necessidade de escolha de uma instituição de saúde, opiniões e referências de pessoas próximas, como familiares ou amigos, acabam balizando nossas percepções mais do que outros índices. Falar de qualidade pode ser muito simples e objetivo em alguns setores, mas na saúde é um tema capaz de gerar controvérsias e discussões, pois a percepção de cada pessoa varia de acordo com a necessidade, entendimento e experiência de cada um. Atualmente, ainda que haja maneiras formais de certificar a qualidade das instituições de saúde, como por meio da Acreditação Hospitalar, apenas cerca de 5% (350) dos mais de 6 mil hospitais brasileiros possuem algum tipo de certificação neste sentido, segundo dado publicado na Folha de São Paulo em agosto deste ano. A melhoria constante dos serviços é um fator a ser perseguido por empresas que buscam atender seus clientes com total satisfação no ramo clínico e hospitalar não é diferente. Para tanto, é fundamental o controle rigoroso de processos, o que só pode ser alcançado com uma boa gestão de qualidade na saúde. Uma gestão de qualidade é imprescindível às instituições que desejam se destacar frente às rápidas mudanças no setor da saúde. Isso porque um trabalho pautado pela excelência resulta em procedimentos mais eficazes, além de estimular atitudes diferenciadas e a interação com o mercado e o público interno e externo. http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/gestao-de-riscos-entenda-mais-informacoes-sobre-esse-assunto Resumo A área de saúde brasileira, especificamente a dos hospitais privados e públicos, é comumente caracterizada pelo seu conservadorismo no modelo processual e no controle do fluxo de trabalho. As consequências dessa estrutura são refletidas na qualidade do serviço prestado à comunidade e na gestão do estabelecimento de saúde, causando transtornos financeiros eoperacionais. Porém, nos últimos anos, foram notadas mudanças visando a modernização das estratégias gerenciais dos hospitais, buscando a excelência de qualidade e aprimoramento da representatividade de mercado. Para tanto, diferentes estratégias e metodologias têm sido estudadas para o aprimoramento administrativo dos estabelecimentos de saúde. REFERÊNCIAS Bibliográfica Albrecht, K. Revolução dos Serviços. 4 ed. São Paulo: Livraria Pioneira, 1994. Alencar, F. M. R. Mapeando o Modelo Organizacional em Especificações Precisas, 1999. Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Avaliação em Serviços de Saúde: Indicadores. Internet: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/avalia/index.htm consultado em junho/2005. SEIXAS, Maria Auxiliadora Souza; MELO, Hermes Teixeira de. Desafios do administrador. Revista Gestão e Planejamento, Salvador, v.5 n. 9, p.16-20, 2004. CONCLUSÃO Com base na atual situação do mercado de saúde, tendo em vista os argumentos apresentados ao longo deste trabalho, temos um serviço que vem se ampliando não só pela tecnologia da medicina como também pelas mudanças de valores dos clientes assistidos. Chegamos à conclusão de que, apesar das dificuldades em encontrarmos na literatura dados de evidência, podemos dizer que a Qualidade do Serviço traz uma interferência na Gestão Hospitalar, partindo do contexto de que o gerenciamento deve estar atento a manter o atendimento, de maneira a garantir o seu espaço no mercado competitivo e poder assistir o cliente, buscando satisfazer às suas necessidades. Concluímos também que a importância da qualidade do serviço como vantagem na gestão hospitalar se destaca pelo fato de o conceito de “Qualidade” mostrar que é importante na sua forma de atuação através dos processos que estão sendo utilizados mundialmente, garantindo seus serviços de saúde por meio da acreditação. Fortalecer o processo de qualidade em saúde significa aproximar as áreas técnicas e estratégicas para melhorar o atendimento ao paciente. As instituições devem deixar de ser entendidas apenas como locais de prevenção e assistência aos pacientes e começarem a ser vistas como organizações que necessitam de gerenciamento e foco no paciente. A gestão, a qualidade e a saúde associadas podem melhorar e revolucionar sistemas afim de promover mudanças, mobilizar caminhos, convocar protagonistas e detectar paisagem interativa e móvel de indivíduos. Importante considerar a inter-relação destas várias linhas a preocupação com o desenvolvimento de métodos e condutas que compartilhados num permanente aprendera aprender. Espera-se que a presente revisão de literatura possa, de forma direta, apoiar outros pesquisadores do tema, engrandecendo desta forma este tema na literatura nacional e oportunizando sua aplicação prática em serviços de informação. Além de ampliar a compreensão dos significados de muitos conceitos, bem como suas possibilidades de aplicação na saúde. Não tratando a saúde como questão estritamente biológica, individual e curativa, isenta de relações com seus modos específicos de trabalhar e viver. Nesta fase difícil em que se encontram os serviços de saúde em todo o mundo, principalmente em países emergentes, a implantação de programas reveste-se de grande importância à medida que proporcionará uma diminuição nos índices de custos e morbimortalidade, atingindo uma maior parcela da população com maior satisfação e provedores de cuidados.
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