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CCJ0035-WL-D-AMMA-12-Petição Inicial e Emenda ou Indeferimento

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I.
Aula 12 – CAUSA DE PEDIR.
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Conteúdo Programático desta aula
Causa de pedir. Conceito. Classificação em 
causa de pedir remota e próxima. Teoria 
da substanciação.
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
CAUSA DE PEDIR.
Como já visto anteriormente, a petição inicial é o ato formal do 
autor que introduz a causa em juízo. Nela, em essência, está 
descrito o pedido do autor e seus fundamentos e sobre esse 
pedido incidirá a prestação jurisdicional. Ela até pode ser 
apresentada oralmente, apesar de necessariamente ter que ser 
reduzida a termo como acontece, por exemplo, no Juizado 
Especial (art. 14, Lei nº 9.099/95).
Como qualquer ato processual, a petição inicial deve observar alguns 
requisitos que estão previstos no art. 282 do CPC. Além de constar 
o endereçamento a um órgão do Poder Judiciário, há a 
necessidade, também, de declinar o nome completo, endereço e 
profissão das partes, bem como o estado civil. Aliás, o estado civil 
é importante para verificar se há ou não caso de litisconsórcio 
necessário.
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Um dos incisos mais complexos deste dispositivo é o que dispõe que a 
parte deve informar, na exordial, os fatos e fundamentos jurídicos do 
pedido, ou seja, a causa de pedir. A causa de pedir pode ser “próxima” 
ou “remota”. Na doutrina, contudo, existe divergência sobre o que vem 
a ser “causa de pedir próxima” e “causa de pedir remota”. Autores como 
Fredie Didier Júnior e Humberto Theodoro Júnior explicam que a 
primeira corresponde ao fundamento jurídico ao passo em que a segunda 
é composta pelos fatos. No entanto, outros doutrinadores como 
Alexandre Freitas Câmara defendem exatamente o oposto. Não há 
realmente um consenso e esta divergência se apresente apenas no plano 
terminológico, sem relevar graves conseqüências jurídicas. 
De todo modo, é certo que deve ser informado na petição inicial tanto os 
fatos como os fundamentos jurídicos do pedido, o que acaba sendo um 
indicativo de que adotamos a teoria da substanciação em detrimento da 
teoria da individuação, que é adotada em outros países.
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Sobre a teoria da substanciação, esclarece Vicente Greco Filho que o
CPC: “ao exigir a descrição do fato e o fundamento jurídico do pedido,
filiou-se a chamada teoria da substanciação quanto à causa de pedir. A
decisão judicial julgará procedente, ou não, o pedido, em face de uma
situação descrita e como descrita. Essa teoria da substanciação se
contrapõe a teoria da individuação, segundo a qual bastaria a indicação
de um fundamento legal para o pedido (p. ex.: ‘ sou credor, logo
peço...’). Na teoria da substanciação, adotada por nossa lei, a petição
inicial define a causa, de modo que fundamento jurídico não descrito
não pode ser levado em consideração... se o autor tiver outro
fundamento jurídico para o pedido e deixou de apresentá-lo na inicial,
somente em ação própria poderá fazê-lo” (GRECO FILHO, Vicente.
Direito processual civil brasileiro, 1º Volume. São Paulo: Saraiva, 1999,
p. 98).
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
O tema, porém, vem merecendo uma releitura por parte de alguns
doutrinadores. José Rogério Cruz e Tucci, por exemplo, em excelente
obra denominada “a causa de pedir no processo civil brasileiro”, da
Editora RT, defende a idéia que o Brasil alberga as duas teorias
concomitantemente, dependendo tão somente do momento processual.
É que, na linha de raciocínio deste autor, em certos dispositivos o
legislador optou por dar uma solução prática prestigiando a relação
jurídica afirmada em detrimento da análise fática. É o que ocorre, por
exemplo, no art. 474 do CPC, que cuida da eficácia preclusiva da coisa
julgada material. É que, segundo este artigo, uma vez ocorrendo o
transito em julgado da sentença, as partes ficariam impedidas de
suscitar quaisquer questões fáticas ou fundamentos que poderiam ter
sido levantados durante o transcorrer do processo. Assim, a ênfase acaba
sendo dada no enfrentamento do fundamento jurídico, que abrangeria
reflexamente os fundamentos fáticos que não foram discutidos.
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1ª Questão.
Murilo pretende propor uma demanda visando a rescisão de um contrato 
que celebrou com uma empresa do setor da construção civil. Pelo 
referido contrato, a empresa CASA BOA deveria construir um chalé em 
Itaipava, onde o Murilo tem um terreno legalizado e pronto para 
construção. Ocorre que a empresa não cumpriu o acordado e já se 
passaram mais de 8 meses e Murilo não quer mais manter o negócio 
firmado, apesar de já ter quitado o pagamento integral cobrado. 
INDAGA-SE
a) Qual a causa de pedir remota e próxima ?
b) O que é a teroria da substanciação?
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
2a Questão. 
Em ação de indenização por ato ilícito, a causa de pedir remota é:
a) o direito de ser indenizado.
b) a obrigação do réu reparar o dano.
c) o fato jurídico danoso.
d) a existência de dolo.
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NOME DA DISCIPLINA
E chegamos ao fim da aula... 
Dica de livro: HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Teoria 
Geral do Processo. 1ª Ed. Niterói: Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br

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