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Sumário 1. Sapatas .................................................................................................................. 3 1.2. Laudo de sondagem .............................................................................................. 3 1.3. Tensão admissível do solo .................................................................................... 4 1.4. Sapata isolada ....................................................................................................... 4 1.4.1. Consideração do pilar ....................................................................................... 4 1.4.2. Dimensionamento da base ................................................................................ 4 1.4.3. Dimensão (B) da sapata .................................................................................... 5 1.4.4. Dimensão (A) da sapata .................................................................................... 5 1.4.5. Altura da sapata ................................................................................................ 5 1.4.6. Altura (H) da sapata: ......................................................................................... 6 1.5. Sapata de divisa .................................................................................................... 6 1.5.1. Consideração do pilar ....................................................................................... 7 1.5.2. Excentricidade: ................................................................................................. 7 1.5.3. Comprimento da sapata: ................................................................................... 7 1.5.4. Largura da sapata: ............................................................................................. 7 2. Tubulão ................................................................................................................. 8 2.1. Laudo de sondagem .............................................................................................. 8 2.2. Tensão admissível do solo .................................................................................... 9 2.3. Tubulão circular:................................................................................................... 9 2.3.1. Consideração do pilar ..................................................................................... 10 2.3.2. Dimensionamento da base .............................................................................. 10 2.3.3. Diâmetro da base ............................................................................................ 10 2.3.4. Área do fuste ................................................................................................... 11 2.3.5. Diâmetro calculado do fuste ........................................................................... 11 2.4. Tubulão de falsa elipse ....................................................................................... 11 Dimensionamento de Fundações 2 2.4.1. Consideração do pilar ..................................................................................... 11 2.4.2. Dimensionamento da base .............................................................................. 11 2.4.3. Diâmetro da base ............................................................................................ 12 2.4.4. Área do fuste ................................................................................................... 12 2.4.5. Diâmetro calculado do fuste ........................................................................... 12 3. Estacas ................................................................................................................ 13 3.1. Laudo de sondagem ............................................................................................ 13 3.2. Dimensionamento de estacas .............................................................................. 14 3.2.1. Isoladas ........................................................................................................... 14 3.2.2. De divisa ......................................................................................................... 14 Dimensionamento de Fundações 3 1. Sapatas São considerados fundações superficiais de concreto que busca reter as tensões de tração pela armadura e não pelo concreto, pode possuir uma espessura constante ou variável, com base quadrada, trapezoidal ou retangular. 1.2. Laudo de sondagem Sendo a área de projeção aproximada de 200 m², basta apenas um furo para sondagem, sendo obtido este: Figura 1: Laudo de sondagem. Sendo considerado um Nspt de 19. Dimensionamento de Fundações 4 1.3. Tensão admissível do solo Com os dados obtidos pelo laudo, buscou-se obter a tensão admissível para o solo pelo método de Melo, usando a profundidade mínima de 3 metros. σa = 0,1. (√Nspt − 1 ) σa = 0,1. (√19 − 1) = σa = 0,3358 MPa σa = 335,8 KPa 1.4. Sapata isolada Esta é basicamente a mais comum das fundações, transmitindo as ações para o solo de um único pilar. 1.4.1. Consideração do pilar A sapata foi dimensionada para resistir a maior carga aplicada aos pilares do edifício, neste caso o pilar 6 da edificação, com uma força vertical (FV) de 1322 KN, tensão admissível (ϭadm) de 335,8 KPa, coesão (C’) de 100 KN/m², ângulo de atrito interno igual a 0, com a0 igual a 0,5 e b0 igual 0,15 conhecidos através do pilar, fck de 14 Mpa. 1.4.2. Dimensionamento da base Figura 2: Visualização da base da sapata. Dimensionamento de Fundações 5 A = 1,05. FV σadm Onde: σadm = Tensão Admissível (KN/m²) Fv = Força vertical (KN) 1,05 = Coeficiente de segurança, majoração da carga. Logo: A = 1,05. 1322 335,8 A = 4,13 m² 1.4.3. Dimensão (B) da sapata B = ((−(a0 − b0)) + (((a0 − b0)2) − 4.1. (√A) 2 B = ((−(0,5 − 0,15)) + (((0,5 − 0,15)^2) − (4.1. (√4,13))/2 B = 1,87 m 1.4.4. Dimensão (A) da sapata A = B + 0,3 A = 1,87 + 0,3 A = 2,17 m σsa = 0,85. (fck/1,96) σsa = 0,85. (14/1,96) σsa = 6,07 MPa 1.4.5. Altura da sapata Para carga: D (carga) = 1,44. (√((P. 0,001)/σsa)) D (carga) = 1,44. (√((1388.0,001)/6,07)) D (carga) = 0,69 m Dimensionamento de Fundações 6 Para A e a0: D (A e a0) = ((A − a0)/4) D (A e a0) = ((2,17 − 0,5)/4) D (A e a0) = 0,42 m Para B e b0: D (carga) = ((B − b0)/4) D (carga) = ((1,87 − 0,15)/4) D (carga) = 0,43 m Altura (D) adotada: Adota-se a maior altura de sapata, logo usa-se D = 0,69 m. 1.4.6. Altura (H) da sapata: H = D(adotado) 3 H = 0,69 3 H = 0,23 m Sendo assim caso, D (adotado) + 0,05 < (A − a0)/3, teremos sapata flexível. Logo verifica-se que: 0,69 + 0,05 < (2,17 − 0,5)/3 0,74 < 0,56 A comparação é falsa, logo teremos sapata rígida, com a altura total de sapata igual a: Altura total = D (adotado) + 0,05 Altura total = 0,69 + 0,05 Altura total = 0,74 m 1.5. Sapata de divisa As sapatas de divisa não possuem seu centro de gravidade coincidindo com o centro de gravidade da sapata, sendo assim, excêntrica ao pilar. Logo, utilizam-se vigas que equilibram o momento causado pela excentricidade, ou seja, a viga é imprescindível para o centro de gravidade da sapata Dimensionamento de Fundações 7 de divisa, e ao mesmo tempo resiste aos momentos fletores produzidos pela excentricidade da carga do pilar. 1.5.1. Consideração do pilar A sapata foi dimensionadapara resistir a carga aplicada aos pilares laterais do edifício, neste caso o pilar 5 da edificação que se liga diretamente ao pilar 1 com 3,3 metros de comprimento, com uma força vertical (FV) de 412,96 KN e 225,48 KN, respectivamente, tensão admissível (ϭadm) de 335,8 KPa, com dimensões de 19 cm x 40 cm, e como o centro de gravidade da divisa e diferente do centro de gravidade do pilar atribuísse um acréscimo de carga para a força vertical do pilar 1 de 16,9%. 1.5.2. Excentricidade: e = ((δP. 0,01). 3,3)/(1 + δP. 0,01) e = ((16,9.0,01). 3,3)/(1 + 16,9.0,01) e = 0,48 m 1.5.3. Comprimento da sapata: B = (2. e + b) B = (2.0,48 + 0,19) B = 1,15 ≡ 1,2 m 1.5.4. Largura da sapata: L = ((1 + 0,01. δP). 1.4. FV5)/(σadm. B) L = ((1 + 0,01.16,9). 1.4.412,96)/(335,8.1,14) L = 1,76 ≡ 1,8 m L/B = 1,76/1,14 = 1,54 RA = 1,4FV5(1 + 0,01. δP) RA = 1,4.412,96(1 + 0,01.16,9) RA′ = 675,85 RA" = 1,4. FV5(l/(l − e)) Dimensionamento de Fundações 8 RA" = 1,4.412,96(3,3/(3,3 − 0,48)) RA" = 675,85 σaplicada = (1,1.1,4FV5)/(B. L) σaplicada = (1,1.1,4.412,96)/(1,2.1,8) σaplicada = 294 KPa 2. Tubulão É um elemento de fundação profunda, cilíndrico, no qual necessita da descida de um operário, pode ser feito à céu aberto ou ar comprimido (pneumático), tendo ou não base alargada. 2.1. Laudo de sondagem Para este exemplo utilizou-se o mesmo laudo das sapatas, com apenas um furo, visto que a NBR 8036/1983 exige apenas um furo para áreas de projeções até 200 m², como pode ser visto: Dimensionamento de Fundações 9 Figura 3: Laudo de sondagem. Sendo considerado um Nspt de 19. 2.2. Tensão admissível do solo Com os dados obtidos pelo laudo, buscou-se obter a tensão admissível para o solo pelo método de Melo, usando a profundidade mínima de 3 metros. σa = 0,1. (√Nspt − 1 ) σa = 0,1. (√19 − 1) = σa = 0,3358 MPa σa = 335,8 KPa 2.3. Tubulão circular: Dimensionamento de Fundações 10 2.3.1. Consideração do pilar A sapata foi dimensionada para resistir a maior carga aplicada aos pilares do edifício, neste caso o pilar 6 da edificação, com uma força vertical (FV) de 1322 KN, tensão admissível (ϭadm) de 335,8 KPa, coesão (C’) de 100 KN/m², ângulo de atrito interno igual a 0, com a0 igual a 0,5 e b0 igual 0,15 conhecidos através do pilar, fck de 20 Mpa (20000 KN/m²). 2.3.2. Dimensionamento da base A = 1,05. FV σadm Onde: σadm = Tensão Admissível (KN/m²) Fv = Força vertical (KN) 1,05 = Coeficiente de segurança, majoração da carga. Logo: A = 1,05. 1322 335,8 A = 4,13 m² 2.3.3. Diâmetro da base Figura 4: Seção circular do tubulão. D = 2. √(A/π) D = 2. √(4,13/π) Dimensionamento de Fundações 11 D = 2,29 m 2.3.4. Área do fuste Af = ((1,4.1,6. FV. 1,05)/(0,85. fck)) Af = ((1,4.1,6.1322.1,05)/(0,85.20000)) Af = 0,18 m² 2.3.5. Diâmetro calculado do fuste Df = 2. √(Af/π) Df = 2. √(0,18/π) Df = 0,48 m ≡ 0,7 m Entretanto, como Df < 0,7, devemos adotar o diâmetro do fuste como 0,7 m. Altura da base: h (base) = 0,2 + ( D − Df 2 ) . 1,7321 h (base) = 0,2 + ( 2,29 − 0,7 2 ) . 1,7321 h (base) = 1,58 m 2.4. Tubulão de falsa elipse 2.4.1. Consideração do pilar A sapata foi dimensionada para resistir a maior carga aplicada aos pilares do edifício, neste caso o pilar 6 da edificação, com uma força vertical (FV) de 1322 KN, tensão admissível (ϭadm) de 335,8 KPa, coesão (C’) de 100 KN/m², ângulo de atrito interno igual a 0, fck de 20 Mpa (20000 KN/m²), considerando x = 0,7, a = 1,4 e b = 0,7. 2.4.2. Dimensionamento da base A = 1,05. FV σadm Dimensionamento de Fundações 12 Onde: σadm = Tensão Admissível (KN/m²) Fv = Força vertical (KN) 1,05 = Coeficiente de segurança, majoração da carga. Logo: A = 1,05. 1322 335,8 A = 4,13 m² 2.4.3. Diâmetro da base Figura 5: Projeção de um tubulão de falsa elipse. D = b. x + π ∗ b² 4 D = 0,7.0,7 + π ∗ 0,7² 4 D = 0,7.0,7 + π ∗ 0,7² 4 D = 0,87 m 2.4.4. Área do fuste Af = ((1,5.1,6. FV. 1,05)/(0,85. fck)) Af = ((1,5.1,6.1322.1,05)/(0,85.20000)) Af = 0,2 m² 2.4.5. Diâmetro calculado do fuste Df = 2. √(Af/π) Df = 2. √(0,18/π) Df = 0,5 m ≡ 0,7 m Dimensionamento de Fundações 13 Entretanto, como Df < 0,7, devemos adotar o diâmetro do fuste como 0,7 m. Altura da base: h (base) = 0,866 ∗ (a − Df) h (base) = 0,866 ∗ (1,4 − 0,7) h (base) = 0,61 m 3. Estacas O dimensionamento da fundação foi feita com base no método Aoki Veloso. 3.1. Laudo de sondagem Foi utilizado o seguinte laudo de sondagem para definição da tensão admissível do solo. Figura 6: Laudo de sondagem. Em seguida definiu-se a cota de 8 m para assentamento da ponta das estacas. Dimensionamento de Fundações 14 σ = 0,1 ∗ (√NSPT − 1 ) σ = 0,1 ∗ (√59 − 1 ) σ = 0,6681 MPa = 668,1 KPa Com a análise do solo utilizou-se a estaca de concreto por suporta carga de 200 á 1500 kN, e pelo terreno ser favorável a recomendação exigida. Foi utilizada estacas pré-moldadas de concreto, com seção de fuste circular e diâmetro de 60 cm, comprimento da estaca de 8 m e uma capacidade de carga de 1500 KN. Dimensionou- se o pilar P6 que possuí uma carga de 1322,33 KN para o exemplo de estaca isolada. 3.2. Dimensionamento de estacas 3.2.1. Isoladas Ao escolher a estaca, realizou-se o cálculo para obter o número mínimo de estacas para cada bloco, através da seguinte fórmula: N° de estacas = 1,05. P C. e KN KN Onde: P = Carregamento do Pilar (KN); C.e = Carga da Estaca (KN) P = 1322,33 KN ; C.e = 1500 KN N° de estacas = 1,05.1322,33 1500 KN KN N° de estacas = 0,9256 KN 3.2.2. De divisa Adotaram-se estacas pré-moldadas de concreto de diâmetro de 60 cm devido ao comprimento da estaca de 8 m e uma capacidade de carga de 1500 KN. Foi dimensionado o pilar P2 que possuí uma carga de 300,68 KN e o pilar P6 que possui carga 944,52. Dimensionamento de Fundações 15 Estimativa do número de estacas N° de estacas = 1,05. P C. e KN KN N° de estacas = 1,05.300,68 1500 KN KN N° de estacas = 0,21048 3.2.2.1. Excentricidade e = a − divisa − b 2 d′ = (d + a 2 ) − e − b 2 Onde; e = excentricidade a = centro da estaca até a borda b = lado menor pilar d = distância entre estacas d’ = nova distância entre estacas a = 50 cm ; b = 15 cm ; d = 150 cm ; divisa = 25 cm e = 50 − 25 − 15 2 e = 17,5 cm d′ = (150 + 50 2 ) − 17,5 − 15 2 d′ = 150cm 3.2.2.2. Acréscimo de carga ∆P = P1. e d Onde; ∆P = Variação de carga nos pilares; ∆P = 300,68.17,5 150 ∆P = 35,07 Dimensionamento de Fundações 16 3.2.2.3. Número de estacas considerando ∆p n1 = 1,05. (P1 + ∆P) Ce n2 = 1,05. (P1 − ∆P 2 ) Ce n1 = 1,05. (300,68 + 35,07) 1500 n1 = 0,2350 n2 = 1,05. (300,68 − 35,07 2 ) 1500 n2 = 0.198
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