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CCJ0035-WL-A-PP-Processo Civil I - Competência - Rodrigo Duarte

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� INCLUDEPICTURE "http://www.allpresscom.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/01/Logo-Estacio-jpg.jpg" \* MERGEFORMATINET ���
Processo Civil I – Prof. Rodrigo Duarte
COMPETÊNCIA
1 – Conceito
É o aptidão de exercer a jurisdição nos limites estabelecidos por lei, ou seja, é o limite da jurisdição.
Jurisdição – Una (poder de julgar) X Competência (aptidão para julgar)
Pressuposto processual de validade.
O que irá definir a competência? O PEDIDO!
A competência visa atender o princípio do Juiz Natural, subdividido no princípio da Tipicidade e no princípio da Indisponibilidade da Competência.
Momento em que a competência é determinada:
- Propositura da Ação
				a) Distribuição;
				b) Despacho Inicial.
Obs: Proposta a ação, a competência não pode mais ser alterada (Perpetuação da Jurisdição), salvo:
a) Supressão do órgão Judiciário (ex: Desmembramento de uma Vara do Idoso, Infância e Juventude); 
b) Alteração superveniente da competência em razão da matéria.
2 - CLASSIFICAÇÃO
1) Absoluta X Relativa
	ABSOLUTA
	RELATIVA
	Interesse Público
	Interesse Particular
	Alegar em qualquer tempo
	Prazo: 15 dias (exceção)
	Ex-ofício
	Alegada pelo Réu
	PESSOA / MATÉRIA
	VALOR / TERRITÓRIO
Critérios:
Objetivo: 
Esse critério focaliza os elementos da demanda (causa de pedir, partes e pedido) para determinar a competência, respectivamente, em razão da matéria, em razão da pessoa ou em razão do valor de causa.
- Valor da causa (objetivo)
Estabelecida pelas normas de organização judiciária.
Art. 91. Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos nesse código.
Obs: Juizados Federais (exceção)
- Matéria (objetivo)
Estabelecida pelas normas de organização judiciária (art. 91, CPC)
- Função/Hierarquia
O critério funcional distribui a competência de acordo com a repartição das funções desempenhadas pelos órgãos jurisdicionais dentro de um mesmo processo. Em regra as demandas devem ser propostas perante um juízo monocrático, cabendo os recursos contra suas decisões para o tribunal competente. Há demandas que são conhecidas, no entanto, originariamente pelos tribunais – Ex: Ação rescisória.
Art. 93. Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada neste código.
Ex: Art. 102, CF – STF; Art. 105, CF – STJ; Art. 108, CF – TRF’s; Art. 109, CF – JF.
- Território
Dividido em circunscrições judiciárias: COMARCAS; SECÇÕES JUDICIÁRIAS; VARAS DO TRABALHO e etc.
Regra geral estabelecida pelo CPC: FORO GERAL
Regra Especial: FOROS ESPECIAIS
Foro Geral: Domicílio do Réu.
Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.
§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
§ 2º Sendo Incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.
§ 3º Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
§ 4º Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
2) Foro X Juízo
Competência de Foro – verificar a comarca (regulada pelo CPC)
Competência do Juízo – verificar a vara competente (regulada pelas normas de organização judiciária)
3) Originária X Derivada
Competência Originária – É atribuída diretamente para o conhecimento da causa (juízo monocrático ou colegiado)
Competência Derivada – Atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever uma decisão (competência recursal)
3 - COMPETÊNCIA INTERNACIONAL
Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:
I – o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III – a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil.
Parágrafo único – Para fim do disposto no n. I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal.
Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I – conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II – proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.
Art. 90. A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhes são conexas.
Sentença Estrangeira no Brasil: INEFICAZ (regra)
Exceção – A sentença estrangeira só terá eficácia no Brasil se for homologada pelo STJ (Presidente do STJ) 
Local para executar a sentença estrangeira? R. Justiça Federal (1º grau)
a) Competência Concorrente/cumulativa (art. 88, CPC)
b) Competência Exclusiva (art. 89, CPC)
4 - MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA
- Só nos casos de competência relativa.
Pode ocorrer em virtude da CONEXÃO, CONTINÊNCIA ou por ELEIÇÃO DE FORO.
CONEXÃO: É o nexo de semelhança entre duas ou mais causas ou ações. Ocorre a conexão quando há identidade entre a causa de pedir ou pedido (imediato e mediato)
CONTINÊNCIA: Para que se dê a continência entre duas ou mais ações tem que haver as mesmas partes e a mesma causa de pedir. O que difere é o pedido que, em uma delas, é mais amplo, abarcando os pedidos formulados nas outras ações.
Reunião das causas: Havendo conexão entre duas ou mais causas, o juiz PODE ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente. (Faculdade)
Súmula 235, STJ – “A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado”.
A reunião pode se dar de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.
Juízes com a mesma competência territorial: Competente será aquele que primeiro despachou (art. 106, CPC) – Prevento.
Juízes com a competência territorial distinta: Será prevento aquele que primeiro determinou a citação válida (art. 219, CPC).
FORO DE ELEIÇÃO: É aquele eleito pelas partes para dirimir eventuais conflitos oriundos dos mais diversos atos da vida civil (art. 111, CPC). Foro de eleição X Foro contratual – serve no direito brasileiro como critério territorial de competência. Havendo foro de eleição, esse prevalece sobre o foro contratual.
Obs: Contrato de adesão (nulidade que pode ser declarada de ofício pelo magistrado)
DECLARAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
A incompetência poderá ser resolvida pela:
Exceção de incompetência relativa;
Arguição ou declaração de incompetência absoluta (devendo alegar na primeira oportunidade);
Conflito de competência.
- Positivo: Quando dois ou mais juízes se declaram competentes.
- Negativo: Quando dois ou mais juízes se declaram incompetentes.
Poderá ser levantado por qualquer das partes, MP ou pelo próprio juiz.
MP e as partes: Suscitará por meio de petição, perante o presidente do Tribunal.
Juiz: Por meio de ofício, perante o presidente do Tribunal.

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