Buscar

Cmc.CRISES. INTRODUÇÃO E EURO E EUA E BRASIL..pptx

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Provocações iniciais...
“Especulador é um empreendedor que não atua num ramo regular. (...) Ingressa em qualquer ramo quando antevê nele uma probabilidade de lucro maior do que a usual e sai quando prevê que os lucros tendem a retornar ao nível dos demais ramos.” Adam Smith, 1776 (A riqueza das Nações).
“O objetivo primordial do investimento é a preservação do capital, enquanto o objetivo supremo da especulação é o aumento da fortuna”. 
Fred Schwed (especulador falido em 1929)
“Especulação é o nome dado a um investimento fracassado e investimento é o nome dado a uma especulação bem sucedida”. 
Jargão popular
Livre transferência de propriedade, empréstimos com juros, cambistas, trocas de dinheiro por meio de ordens de pagamento, crédito e seguro para navios e propriedades. Cultura da acumulação e prática do jogo. Especulador chamado “grego”;
Criação da moeda fiduciária;
Interrupção das transações, volta ao escambo, proibição dos juros, Estado (feudos + Igreja) fornecia alimentos e a acumulação era proibida. 
Cidades-estado italianas começam a emitir títulos negociáveis do governo, lei contra boatos que derrubassem o preço de tais títulos (1351), lei contra a venda futura de títulos do governo (1390) e contra transações baseadas em informações privilegiadas.
Criação das partidas dobradas, grandes feiras da Europa Setentrional usufruem de isenção às restrições medievais sobre o comércio e as finanças.
Roma Antiga
 ( Século II a.C. ): 
Roma Antiga
(Século III d.C.): 
Idade Média
( Século X ):
Itália
(Século XIII e XIV): 
 Idade Moderna
(Século XV): 
Fatos históricos…
Guerras santas, Amsterdã recebe refugiados protestantes e judeus em fuga, milagre econômico holandês (transações bancárias, empresas de fundo acionário, letras de câmbio, mercados de ações, futuros, de opções, alavancagem financeira); 
Holanda
 (1590): 
Na cidade de Bugres, vizinha à Antuérpia, surge a primeira Bolsa de Valores no local onde se reuniam os comerciantes: o Hotel des Bourses;
Bélgica 
(Século. XVI):
A Companhia Unida das Índias Orientais é a primeira empresa de capital aberto legalmente reconhecida pelo governo;
1602:
Mania das tulipas holandesas, primeira bolha especulativa (preços sobem de 20 a 250 florins entre o inverno e a primavera*4 Meses*); 
 1630: 
Revolução Financeira (holandês Guilherme de Orange no poder), dívida nacional, criação do Banco da Inglaterra (1694) para circular moeda, colocar e transferir títulos do governo; 
Inglaterra
(1690):
Fatos históricos…
Mania dos canais de carvão;
Inglaterra
1767:
Criação da NYSE (comércio de ouro, de ações de ferrovias);
Estados Unidos Da América,1792: 
Mania de mineração na América do Sul;
1822: 
Mania das ferrovias;
1840:
Surgimento na Bolsa de Arroz de Osaka dos primeiros contratos para entrega futura;
Japão
 1730: 
Lançamento da Sun Fire, a primeira cia. de seguros;
1710: 
Criação da CBOT, pioneira no desenvolvimento dos contratos futuros na América;
1848:
Criação da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP) – a Bolsinha – que negociava contratos agrícolas apenas no spot.
1917:
Fatos históricos…
Criação da Bolsa Brasileira de Futuros (BBF), no RJ;
1983: 
Com a inflação sob controle, Paul Volker reduz a taxa de juros americana e o mercado acionário entra em alta, surgem as aquisições alavancadas (LBO) e o mercado de junk bonds (títulos de empresas com crédito baixo e pagando altas taxas); 
1982:
Revolução dos derivativos (Black-Scholes) pela ausência de âncoras, liberalismo econômico, instabilidade econômica e inflação crescente;
1973: 
Fim do acordo de Bretton-Woods (1945) por Richard Nixon (incapaz de lidar com déficits comerciais e estruturais e com a inflexibilidade das moedas);
1971: 
Teoria de mercados eficientes (Eugene Fama e Lucas) e em equilíbrio e liberalismo econômico (Milton Friedman);
1970:
Crash da NYSE (confiança no FED, nos alunos da recém criada Harvard Business School e no boom da indústria automobilística de Detroit/Fordismo);
1929: 
Mania dos automóveis e criação do FED;
1920:
Fatos históricos…
Primeiro Acordo da Basiléia, restringindo a criação de moeda escritural via restrição à alavancagem dos bancos (capital igual a pelo menos 8% dos ativos ponderados pelo risco) e instituição dos modelos de controle de risco;
1988:
Crescimento vertiginoso do mercado acionário americano, baixas taxas de juros (exuberância irracional de Greenspan);
Década de 90:
Estouro da bolha imobiliária japonesa, quebra dos grandes conglomerados financeiros (keiretsu) com participações acionárias cruzadas;
Final da Década de 80:
Crash da NYSE (déficit americano, dólar se desvalorizando frente ao iene pelo Acordo de Plaza + efeito correção deflagrado por ordens automáticas de venda); 
Outubro de 1987:
Criação da Bolsa Mercantil & Futuros (BM&F), que, em 1991, se une à BMSP, dando origem à Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F);
1986:
Surgimento do VaR (Value-at-risk) para controle de riscos;
1993:
Fatos históricos…
7
Escândalos contábeis envolvendo empresas como Enron, WorldCom, entre outras;
2001:
Estouro da bolha da Nova Economia; maxidesvalorização do Real;
1999:
Moratória russa e quebra do LTCM (hedge fund) comandado por pessoas influentes como Robert Merton, Nobel de Economia em 1997 por seu trabalho sobre riscos;
1998:
Crise asiática (início com a flutuação do Bath, a moeda tailandesa, seguida de desvalorizações subsequentes na Malásia, Indonésia, Filipinas e Coréia do Sul, queda substancial nos preços de ativos em seus mercados acionários, fortes saídas de capital, com correspondente redução das reservas internacionais). ;
1997:
Quebra do Barings (‘Banco da Rainha’) por perdas de US$ 1,3 bilhão em transações efetuadas por Nick Leeson no mercado japonês;
1995:
Fatos históricos…
Conclusão: As CRISES fazem parte da essência do capitalismo! 
“Dessa vez é diferente!” não existe, trata-se sempre de mais do mesmo. 
Na ótica capitalista, crises são mecanismos de ajustes necessários para uma economia renovada. 
IPO da BM&F-Bovespa em maio e ano da crise nos EUA e Zona do Euro.
2008:
Ibovespa atinge 100% de valorização ao ano; em 2007, acontece o boom de IPOs no Brasil
2003:
Crise Argentina ("corralito” imposto pelo governo de Fernando de la Rúa, comandado por Domingo Cavallo em dezembro de 2001 para evitar a retirada de depósitos em contas correntes e poupanças. Para tanto, congelaram-se os depósitos dos poupadores e estabeleceram-se limites semanais para a retirada de fundos;
2002:
Fatos históricos…
Mercado financeiro ainda assim?
Mercados de Fatores de Produção
Mercado Financeiro (Banco Central e Bancos Comerciais) 
Famílias
Empresas
Mercados de Bens e Serviços
Governo
$ Renda
$ Poupança Privada
$ Impostos
$ Consumo
$ Remuneração Fatores
$ Receita das Empresas
$ Despesa 
do Governo
$ Investimento
$ Fundos para financiamento do déficit público
Fluxo Circular Da Renda na Economia
10
Economia Aberta
Economias importando e exportando bens e serviços. Em adição ao fluxo real e monetário, numa economia em que a poupança doméstica não é suficiente para financiar o investimento e o déficit público, a intermediação financeira promoverá também a importação de poupança externa.
Economia Aberta e Moeda
i. Escambo: troca direta de mercadorias, sem intervenção de instrumento monetário. Problemas: custo de manter ativos reais, dificuldade de especialização e divisão do trabalho, perda de eficiência alocativa.
ii. Introdução da moeda: conjunto de ativos financeiros de uma economia que os agentes utilizam em suas transações. 
Moeda: 
Facilitador das transações entre agentes no mercado de bens/serviços (meio de troca, unidade de conta, reserva de valor). Sua introdução na economia ocorre em estágios:
11
O que é a moeda afinal?
Moeda-Mercadoria:
Mercantilismo 
Intermediária nas trocas. Representada por animais (bois, cavalos, porcos), vegetais (tabaco, arroz) e minerais (sal, conchas) que,
em determinados momentos e lugares, tinham aceitação geral como meio de troca e pagamento.
Moeda-Papel: 
Mercadores Chineses e Atualmente 
Dadas as dificuldades de se transacionar moedas metálicas, os ourives passaram a depositá-las em instituições confiáveis, recebendo em troca certificados de depósitos, com a promessa de devolução da quantia depositada. Esse bilhete era conversível em ouro e deu origem ao papel moeda. Origem da moeda ‘fiduciária’ com lastro em metal nobre.
Moeda-Metálica:
Metalismo 
Cunhada em metal com formato circular. Os metais foram escolhidos como moedas por apresentarem as seguintes características: valor intrínseco, dureza, raridade relativa, identidade, facilidade de reconhecimento, ponto de fusão elevado. Dificuldades: grande número de moedas e seu peso; morosidade na transação (precisavam ser pesadas e seu teor avaliado a cada troca).
Porto Francês
Ouro/Prata
A Moeda Escritural
Moeda-escritural: surge dos empréstimos sucessivos dos depósitos originais efetuados, gerando para os bancos uma capacidade de “criar moeda” sem lastro.
De cada $ 100 recebido como depósito, o banco só necessita deixar disponível sob a forma de encaixe técnico (moeda em espécie) cerca de 10% do valor depositado. O restante (após recolhimento de reservas compulsórias ao BC) pode ser utilizado para realizar novos empréstimos, multiplicando a capacidade de pagamento dos depósitos iniciais.
M1: moeda manual (moedas e notas) + moeda escritural (depósitos à vista)
M2: + títulos federais, estaduais e municipais em poder do público;
M3: + depósitos em poupança;
M4: + depósitos a prazo + letras de câmbio + letras hipotecárias
M5: + capacidade aquisitiva dos cartões de crédito.
Os 2 Lados da Moeda Escritural
Ao contrário de outras economias, como os EUA e a maioria dos países europeus, o sistema bancário brasileiro encontrava-se bem capitalizado por ocasião da eclosão da crise internacional de 2008 e sem exposição aos papéis lastreados em hipotecas subprime do mercado imobiliário norte-americano. 
Nos EUA e Zona do Euro, a rápida deterioração dos indicadores de solvência dos bancos motivou a adoção de medidas emergenciais de contenção da crise (para evitar corridas bancárias), mediante o uso, em grande escala, de recursos fiscais.
Já no caso do Brasil, as medidas adotadas pelo Governo e pelo BC para mitigar os efeitos da crise sobre o sistema bancário doméstico visaram, principalmente, compensar a expressiva diminuição da liquidez nos mercados financeiros, tanto no país, como no exterior e não envolveram recursos fiscais. 
Banco Central Brasileiro “Administrando” Moeda Escritural na Economia
Nesse sentido, a existência de confortável volume de depósitos compulsórios – permitiu ao BC injetar liquidez rapidamente no sistema bancário:
Crise
União Européia
€
Qual país é exportador e qual é importador?
Uma união monetária sé uma ideia ótima?
Economias diferentes podem convergir para o crescimento?
Países diferentes devem ter moedas também diferentes?
Um país agrícola tem o mesmo gasto que um país fabril?
Como é o controle de gastos?
O custo de mão de obra, ou mesmo a produção é igual nesses países?
Um Banco Central para toda região é ótimo?
A transferência fiscal é efetiva? Pegar impostos de uma região com superávit/crescimento e dar a uma região deficitária/ recessiva é a solução?
Existe cooperação tanto monetária quanto fiscal para haver convergência?
Economias parecidas podem se beneficiar de uma moeda única?
Reflexões sobre os países da União
Para participar da união européia o país tem de estar de acordo com o Tratado de Maastricht(1992) ,este possuindo quatro pilares fundamentais de convergência econômica: 
Limite de Inflação: Não pode ser maior que 1,5%, comparando os 3 estados com menor inflação.
O rendimento longo prazo,sem inflação,não deve ser maior que 2% em comparação aos três estados com menor inflação.
Todos devem ter a mesma moeda e participar do sistema monetário europeu-S.M.E
Déficit não pode se maior que 3% ao final do ano.(Impostos arrecadados – dívidas com outros países)
Dívida pública não pode ser maior que 60% do PIB.
Inicialmente
Inicialmente
 Nem todos os países participam da Euro Zona(Países que possuem a moeda Euro) “Ex.Inglaterra, Hungria,Romênia...” e nem todos participam da União Européia(conformação de um mercado comum, assegurando assim a livre circulação de serviços, bens, capitais e pessoas) “Ex.Croácia, Dinamarca,Noruega...”
A união monetária existe para reduzir/acabar com os custos de transação cambial. Ex: Uma fábrica de energia na Alemanha não teria custo de transação em vender a energia para Portugal.
Apenas um Banco Central efetivando a política monetária para todos do bloco europeu.
Conjuntura
Desequilíbrios nas contas externas e dos governos locais
 Alguns países como os chamados PIIGS – Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha/Spain em Inglês
Geração de dívida pública para financiamento do Governo
Endividamento/PIB ultrapassou o limite de 60%, e um déficit de 3% a.a, estabelecido no Tratado de Maastricht, que criou a União Europeia e lançou as bases para a Zona do Euro.
Desconfiança dos investidores e a fuga de capital
Os países teriam dificuldade para honrar suas dívidas, levando temor aos investidores de possuir títulos públicos, bem como títulos e ações de empresas européias. Dinheiro circulando sem a variação de destino.
Cascata
O Banco Central para de financiar os PIIGS, começando com medidas de austeridade(Influenciado pela Alemanha e países com superávits).
A economia nos PIIGS engessa,não havendo capital público circulando.
 Problema:os países em dívida, não reduzem seu gasto fiscal.
 A Alemanha afirma que só irá repassar os impostos de seus cidadãos se houver redução de benefícios sociais nos PIIGS que são chamadas de medidas de Austeridade.
 Problema: as pessoas nos PIIGS estão sem renda e o desemprego aumenta.
 Problema: sem a dinâmica econômica funcionando, o governo não consegue arrecadar impostos para se “auto financiar”.
Bancos/Empréstimos
População/Benefícios
Comércio/Transações
Governo/Arrecadação
Medidas de Austeridade
As medidas de austeridade foram consideradas como uma forma de diminuir o déficit, mas aumentou a desigualdade que existe entre países com superávits fiscais e os com déficits fiscais.Ou seja, os PIIGS acumulam déficits sem nenhuma forma de ajuste.
Dificuldade maior em honrar dívidas
Ciclo no momento Recessivo
Conjuntura
 anual corrente
Exportação (-) Importação
Balanço
Débito da Grécia comparado com o débito
 médio da Zona do Euro-(%)
Em fevereiro de 2010, uma reportagem do The New York Times revelou que a Grécia teria fechado acordos com o banco Goldman Sachs com o objetivo de esconder parte de sua dívida pública, desencadeando uma onda de desconfiança nos mercados. 
Neste momento o débito em poucos meses, sobe 16% na Grécia.
O débito da Zona do Euro não tem tanta elevação, pois a média diminui o impacto na percentagem.
Medidas de contenção
Medidas de reação de Governos (B.C.E) e (PIIGS)
Consequência negativa
Empréstimos e aumento dos gastos públicos nas economias dos países mais afetados,tentando evitar:
 Uma corrida dos investidores ao sistema financeiro.
Aumento dos déficits soberanos dos governos, aumentando ainda mais a diferença para o superávit.
Aporte de capital pelo Banco Central Europeu.
Medidas de Austeridade Fiscal, nos países “irresponsáveis” que mesmo com dificuldade continuaram com os gastos fiscais.
Tentativa de reestruturação das economias e evitar maxidesvalorização da moeda Euro(€).
Medidas de contenção
Desdobramentos sobre a inflação
A economia do bloco paralisa, isso é visto na inflação e demais índices...
Desdobramentos sobre o desemprego
O índice de desemprego cresce, chegando ao índice de 25% na Espanha.
Fases
Fase Financeira
(Mar/2008 a Dez/2008)
Foi colocadoadisposição US$
2,5trilhões de dólares às instituições financeirasa fimde aumentar aliquideze reduzir o efeito “Manada”.
FaseEconômica
(Dez/2008 aFev/2010)
Conter a recessão econômica com recursos temporários e políticas orçamentárias expansionistas
FaseOrçamental
(Fev/2010 aos Dias Atuais)
Foco na estabilidadeeconômica(estabilidade fiscal) daZonado Euroe do Euroviaconsolidação orçamentária em toda a União controlando as dívidas públicas.
Fontes: http://www.eesc.europa.eu/resources/docs/qe-31-12-351-pt-c.pdf
 http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/crise-financeira/guia1.html
Ocorrido
A inflação na zona do euro está em 0,5% a.a, bem abaixo da meta de médio prazo do BCE (pouco menor 2% a.a) e o desemprego está elevado (estagnação).
Para evitar um círculo vicioso, Governo pensa em medidas não convencionais, oferta primária de títulos públicos (arrecadação) e compra de títulos privados (gasto) para melhorar o perfil da dívida (quantitative easing).
 Consequências vistas 
Vigor econômico e os capitais migrando da Europa para o resto do mundo, aumentando a dificuldade em atrair capital para crescer.
Fortalecimento do dólar e das moedas dos países emergentes(Desvalorização cambial)
Fortalecimento da Economia Alemã, que tem sua conta governamental superavitária e uma produtividade superior aos demais países.
Aumento da descoordenação política sobre gastos para superar os problemas internos.
Dificuldade em superar a falta de flexibilidade de mão de obra e capital, engessando ainda mais o país sem credibilidade e alto risco .
Reflexões finais
Ocorreu uma união monetária, mas ela será válida sem uma convergência de gastos(fiscal)?
A Zona do Euro com a mesma moeda altera as desigualdades extremas entre países?
Há possibilidade de países superavitários deslocarem seu superávit para países deficitários(sem o problema político)?
Poderia ocorrer uma união fiscal(gastos),mesmo com nacionalidades diferentes? 
Se estas respostas não forem respondidas de forma efetiva, o pacto europeu poderá se quebrar e a união européia se enfraquecer perante outros blocos.
Crise
 Estados Unidos Da América
Crise Estados Unidos
Conjuntura
Instituições financeiras emprestaram dinheiro a quem não tinha condição de honrar seus compromissos (subprimers).
Ocorreram constantes refinanciamentos de hipotecas (taxas de juros baixas pela enxurrada de liquidez vinda da China) num cenário de preços descolados dos valores reais (bolha imobiliária).
 Ao explodir, a bolha levou ao ‘enxugamento’ da liquidez, quebra de instituições financeiras (Lehman Brothers) e intervenção governamental para evitar o colapso do sistema financeiro e a uma recessão mais aguda
Crise Estados Unidos
Podemos falar que a expansão do credito financiou a bolha imobiliária, visto que a grande procura elevou o preço dos imóveis e posteriormente a taxa de juros começou a elevar diminuindo a procura e derrubando o preço dos imóveis.
Crise Estados Unidos
Crise de 2008
Aumento da garantia sobre depósitos privados e bancários; 
Compra de títulos de hipoteca; 
Injeção de capital; 
Opções de compra de ativos de valor incerto.
Instrumentos financeiros em resposta à crise:
Redução de tributos;
Aumento de subsídios; 
Aumento / Antecipação de investimentos em infraestrutura;
Aumento de programas sociais.
Políticas e ações do governo em resposta à crise
Fonte: https://www.econstor.eu/dspace/bitstream/10419/90976/1/616158580.pdf
Crise Estados Unidos
Desdobramentos
Ao injetar recursos em bancos e empresas, o governo aumentou seus gastos, em um momento em que a economia mundial seguia encolhendo. 
O resultado não poderia ser outro: aprofundamento do déficit público. 
Crise Estados Unidos
Desdobramentos
O déficit público americano já vinha crescendo desde os anos 2000, quando o governo republicano de George W. Bush autorizou gastos exorbitantes com a guerra do Iraque (2003) e houve perdas consideráveis causadas pelo furacão Katrina (2005). 
Somado a esses gastos, houve a injeção de trilhões de US$ nos bancos e empresas em 2008, que levou ao limite o endividamento público do país e à ameaça de calote.
Crise Estados Unidos
Desdobramentos
Para piorar o cenário, os números do PIB americano apontavam para desaceleração da economia, que ainda enfrentava altos índices de desemprego.
Inflação
Desemprego
Crise Estados Unidos
Desdobramentos
Crise Americana
Para se recuperar da crise, os Estados Unidos mantiveram os juros baixo e injetaram dinheiro na economia, a política conhecida como quantitative easing 
Depois de seis anos e de 3,5 trilhões de dólares investidos nessa operação, o Fed concluiu que a missão foi cumprida e que é chegada a hora de parar de injetar dinheiro. Tomando a atual cautela dos investidores como termômetro, parece haver consenso de que a decisão veio em boa hora.  
No ano passado, o PIB expandiu 1,9%, e a previsão para este ano é que o consumo e o investimento elevem o crescimento para cerca de 3%. A atividade industrial está, depois de altos e baixos, numa trajetória ascendente.
As famílias conseguiram renegociar suas hipotecas e o endividamento voltou ao nível médio dos últimos 20 anos. No começo deste mês, o censo americano divulgou que, em 2013, a renda dos domicílios cresceu 0,3%.
Crise Americana
E o Brasil?
E o Brasil?
Cenário desafiador
Governo adotou medidas de estímulo à economia, como:
Redução de impostos (IPI);
Expansão do crédito; 
Expansão da renda.
Grande beneficiário da migração dos capitais desconfiados e cautelosos que saíram das economias desenvolvidas durante a crise
crise americana e europeia a economia passava por um momento de incerteza e problemas financeiros, logo o Brasil se beneficiou atraindo novos capitais. Medidas que foram adotadas para estimular a economia, ou seja, para tentar sofre com a crise. Como sabemos, o PIB é determinado pela soma de y= c+i+g+x-m, obviamente que com a crise as exportações líquidas caíriam podendo provocar uma queda no PIB, assim o Governo adotou algumas medidas para a economia brasileira não “sofrer” tanto com a crise. Como investimento privado é algo de longo prazo para se concretizar, a medida de imediato foi aumentar gastos do governo e também aumentar o consumo. Para conseguir aumentar o consumo o governo reduziu impostos, como por exemplo de automóveis e produtos de linha branca (eletrodomésticos) e também expandindo as formas de crédito, aumentando os empréstimos e consequentemente aumentando a renda.
45
E o Brasil?
Cenário desafiador
Para o BC, a economia brasileira não deveria ser afetada pela crise, uma vez que 82% do PIB brasileiro era obtido pelas atividades de empresas e consumo de famílias e governo no mercado doméstico.
Gráfico de PIB nominal, ou seja, considerando a inflação, logo obviamente que sempre ocorrerá crescimento. O Brasil sofreu uma queda no seu PIB real no ano de 2009, após a crise, porém quando comparado com outros países a queda não foi tão elevada. Porque 82% do PIB era obtido através do consumo, isto é, concentrado no mercado doméstico. Por isso, foram adotadas tais medidas para aumentar o consumo. 
46
E o Brasil?
Cenário desafiador
Umas das medida adotadas pelo governo foi manter a inflação mais alta e consequentemente diminuindo a taxa de desemprego. O tradeoff entre inflação e desemprego. Então com a inflação e taxas de juros altos a taxa de desemprego vem seguindo em baixa, por volta de 5%. Porém as pesquisas só captam taxa de desemprego aberto, isto é, pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores e não exerceram nenhum tipo de atividade nos sete dias anteriores à pesquisa e não considera subemprego e nem desemprego oculto. Além disso, pesquisas mostram que a maioria das pessoas recebem um baixo salário e também o alto nível de emprego informal. Este ano, dadas as eleições, o governo prefere aumentar a inflação e diminuir a taxa de desemprego dado a resposta do eleitor, que aceita melhor uma inflação mais alta do
que o desemprego. 
47
Brasil (in)sustentável?
Fonte: Banco Central
Taxa básica da economia- governo induz consumo da população e liquidez da economia, através da taxa de juros. 
48
E o Brasil?
Cenário desafiador
Fonte: IBGE
Indice de preços ao consumidor- tem a finalidade de medir a inflação de produtos vendidos a varejo, referentes ao consumo das famílias. É utilizado para acompanhar com as metas de inflação impostas pelo BC. 
Detalhe para o inicio do ano de 2012 que mudou o calculo do IPCA que passou a ser calculado com base nos valores de despesas obtidas na POF. 
49
E o Brasil?
Cenário desafiador
Fonte: Ministério do Desenvolvimento
Queda em 2009. principal produto commodites, principais importadores países da américa do sul e EUA. 2014 déficit na BC, problema no BP. 
50
E o Brasil?
Cenário desafiador
- Segundo o FMI, a projeção de crescimento da economia brasileira que, em abril deste ano era 1,8%a.a., hoje está 0,3%a.a.
- Essas idas e vindas, entretanto, deixam o câmbio instável, sendo provável que a taxa RS$/US$ feche o ano a 2,45 ,sendo para o fim de 2015, a expectativa de 2,55.
A política expansionista tornou-se insustentável?
fonte: ipeadata
O Índice de Confiança do Consumidor indica a sensação do consumidor em relação à sua situação econômica pessoal e do país no curto e médio prazo, o que impacta diretamente no seu comportamento atual de consumo. O índice também levanta outros dados de interesse como a intenção de compra de bens duráveis (carro e casa), a evolução dos preços e a capacidade de economizar vs. gastos. O ICC é mensurado mensalmente.   Os indicadores têm como referência o valor 100. Assim, quanto mais acima deste valor estiver o indicador, mais positiva é a percepção da população. No período pós crise, 2009, teve uma queda relevante e este ano com o ano das eleições e dada a situação atual do país de incertezas o índice vem caindo. 
51
Brasil (in)sustentável?
Pior: o Brasil deve crescer menos que os EUA em 2014, 2015 e 2016. 
O Brasil começou o ano muito bem, com IED (Investimento Estrangeiro Direto) de US$ 5 bilhões em janeiro, superior aos US$ 3,7 bilhões de janeiro do ano passado. Grande parte dessa entrada recorde de capitais é resultado de uma taxa de juros mais elevada, difícil de ser observada hoje no mundo.
Ao primeiro sinal de retomada da economia americana, houve saída de capital do Brasil, rumo ao mercado desenvolvido, que acabou por desvalorizar o real frente ao dólar. 
Com a recuperação a americana, começou ocorrer saída de capitais do Brasil. Além disso, o momento de incerteza no país, ano de eleições, também provocaram o aumento da taxa de cambio (isto é, desvalorização da moeda) e consequentemente a saída dos capitais causando problemas no BP do país. 
52
Brasil (in)sustentável?
INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO (IED)
Queda com a desaceleração do país neste ano, incertezas e queda brusca no ano de 2009 após a crise. 
53
Brasil (in)sustentável?
Apesar de elevado, em 2013 o IED não foi capaz de cobrir o rombo recorde das contas externas. Isso não acontecia desde 2011. 
Foi a primeira vez desde 2002, que a agência de classificação de risco Standard &Poor's cortou a nota do Brasil para "BBB-", ante "BBB", e mudou a perspectiva para o rating de negativa para estável, em um baque para o governo, cujos esforços para gerar maior crescimento econômico levaram a uma deterioração das finanças do país, que ainda mantém o país com grau de investimento, mas é o último degrau para perder esse posto.
A saída de capitais esta ocorrendo justamente pela queda da classificação do Brasil na perspectiva de rating, que é a classificação de risco, caindo de BBB + para BBB-. Dada as mudanças e incertezas na época das eleições. 
54
Brasil (in)sustentável?
Relatório divulgado segundo a ONU em 2014 mostrou que o Brasil passou de 5º maior receptor desses recursos, em 2012, para o 7º lugar, em 2013. Rússia e Canadá ultrapassaram o País, que recebeu US$64 bilhões em 2013 ante US$65,3bi no ano anterior.
Em 2014 o descompasso deve ser maior já que os resultados no setor de petróleo e gás não devem se repetir (dinheiro para o pré-sal recebido em 2013, que evitou queda maior do IED). 
Economias em desenvolvimento em processo de desaceleração, única saída investimento publico. Saída de capitais do país. 
55
Análise Setorial
 
 Imobiliárioe Construção Civil
 
 
  
O setor de construção civil não é tão sensível à conjuntura de curto prazo. As obras que estão sendo executadas hoje foram decididas em 2007, quando o cenário de crescimento era mais favorável. Para oSinduscon, o PIB da construção civil deve crescer de 1% a 1,5% em 2014, estimativa que deve se repetir no próximo ano.
 
 Indústria Geral
 
 
Para empresários da indústria, investimentos só voltam em 2016, A expectativa é de melhora no segundo semestre de 2015, mas crescimento mesmo só vir no ano seguinte. Com a confiança em baixa, o empresariado manterá o pé no freio até receber um sinal firme de mudança por parte do governo.
 
 Energia 
 
 
O setor de energia elétrica enfrenta um grande desafio em 2014, fruto de uma situação conjuntural extremamente desfavorável do ponto de vista hidrológico (falta de chuvas), e preços da energia no mercado de curto prazo em valores estratosféricos [o mercado de curto prazo também é chamado de livre, onde a compra de energia é negociada caso a caso
 
 Petróleoe gás
  
  
 
A expectativa do setorépessimista. Dados osescândalos envolvendo aPetrobras,suas ações estão em queda na bolsa. Consequentemente afetando também a indústria naval, por ser cliente única dos grandes estaleiros.
Construção civil- setor favorável, visto que com as eleições não ocorreram cortes do governo com politicas sociais, como por exemplo “Minha Casa, Minha vida”.
Indústria geral- ambiente pessimista. Os investimentos só voltam em 2016, alta taxas de juros, impossibilitando os investimentos. 
Energia- problemas de mal planejamento do governo, visto que haveria problemas com energia elétrica, onde a matriz energética é fundamentalmente em hidrelétricas. PROBLEMA COM AS CHUVAS.
Petróleo- escândalo da Petrobras
56
Análise Setorial
 Crédito
 Apesar do crescimento, a evolução do saldo total de crédito este ano é cerca de quatro pontos percentuais abaixo do mesmo período acumulado até Setembro de 2013, fortemente influenciado pela desaceleração do saldo de financiamento do BNDES e queda pela procura de veículos. Com o desfavorável ambiente para consumo, as famílias tendem à cautela com relação a empréstimos e financiamentos devido aos juros mais altos.
 
 Siderurgia
  
 Aqueda do preço do minério, o aumento de estoque na indústria automobilística, e a tendência de gradativodesaceleraçãoda China não estão contribuindo para investimentos no setor.
 
Setor agrícola
 
 Segundo a CEPEA, as exportações do agronegócio devem cair no acumulado de 2014. O maior peso negativo vem do setor sucroalcooleiro.
  Comércio e Varejo
 Com o recente aumento da taxa juros, frente a uma inflação acima da meta, aliado a um endividamento geral e um Índice de Confiança do Consumidor apresentando queda desde 2013, o setor de consumo provavelmente diminuirá sua força nos próximos meses.
Crédito- desaceleração do crédito, puxado pelo BNDES e queda de procura de veículos. (diferente do momento de crise) incertezas quanto a empréstimos e financiamentos, onde juros estão mais altos. 
Siderurgia- queda no preço do minério
Agrícola- exportações devem cair. 
Comércio e varejo- aumento dos juros, queda no índice de confiança do consumidor e também aumento do endividamento, o setor tem projeções para uma queda. 
57
Concluindo
Algumas dicas para estar preparado:
Faça como sua avó ensinou: nunca gaste mais do que a renda disponível com um nível mínimo de incerteza (fluxo atual e futuro);
Faça como Markowitz (1952) ensinou: nunca coloque todos os ovos numa só cesta, diversifique!
Faça como Warren Buffet ensinou: só invista naquilo
que você realmente conhece e acompanhe de perto seus investimentos.
CRISE É COMO GRIPE: NÃO É POSSÍVEL EVITAR, ENTÃO PREPARE-SE PARA UMA!
58
Por fim, a economia é a ciência de “cuidar da casa”. Se cada um cuidar da sua, o coletivo deverá se sair um pouco melhor!
Ex-Primeira Ministra Inglesa e filha de dono de quitanda.*1925-2013*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando